Tradicionalistas criticam o Papa Francisco por lavar os pés de mulheres.

Alguns alarmes dispararam imediatamente após a sua eleição, quando o Papa Francisco foi apresentado ao mundo com cruz de ferro e vestimentas extremamente simples. Tradicionalistas católicos estremeceram.

Além disso, o "currículo" do Papa  causou críticas dos argentinos que assistem a Missa Tridentina. "O Horror", resumiu um jornalista sul-americano em uma análise publicada no site tradicionalista Rorate Coeli: "De todos os candidatos impensável Jorge Mario Bergoglio é talvez o pior. Não porque professa doutrinas abertamente contrárias à fé e à moral, mas porque, a julgar por seu trabalho como Arcebispo de Buenos Aires, a fé e a moral parecer irrelevante para ele. "

Acima de tudo, o novo papa foi descrito como um inimigo da missa tradicional, que é recitada em latim, e teria impedido sua arquidiocese para colocar em prática o Motu Proprio "Summorum Pontificum", com a qual Bento XVI permitiu Missa Tridentina como "forma extraordinária" do Rito Romano.

Mas a inconformação explodiu logo depois de ontem à tarde o Papa Francisco de lavar e beijar os pés de duas meninas ( uma mulçumana) durante a liturgia Quinta-feira Santa, que realizada no instituto penal Casal del Marmo.

Papa Francisco foi acusado de dar um mau exemplo e quebrar a lei da Igreja, o site "Rorate Caeli" imediatamente declarou que a "reforma da reforma", que muitos esperavam de Bento XVI, acabou.

Ed Peters, um canonista e bem conhecido blogueiro nos Estados Unidos, acusou o Papa de "violar qualquer direção divina", mas, acima de tudo, para "dar um exemplo discutível, ignorando a lei divina."

Em 1988, a Congregação para o Culto Divino ea Disciplina dos Sacramentos emitiu a Carta Circular "Paschales Solemnitatis" na observância da Páscoa. Nesse texto lemos que o lava-pés deve envolver apenas os homens escolhidos. O latim orignial, "viri seletiva" não deixa dúvidas.

Nos Estados Unidos, a Conferência Episcopal decretou uma prática ano anterior, para também incluir as mulheres na cerimônia, mas isso é não previsto nos livros litúrgicos. Eles tinham a intenção de enfatizar o lado serviço da caridade de forma compreensível para acentuar o comando evangélico do Senhor, que veio para servir e não para ser servido.

A questão surgiu novamente em 2005, quando o arcebispo de Boston, cardeal Sean O'Malley desencadeou controvérsias com seu desejo de abrir o rito também a mulheres. Naquela época, a Congregação para o Culto Divino, disse que, se ele guisse a liturgia, o lava pés é só para homens e o bispo local, poderia ser livre para decidir se há a necessidade pastoral na diocese.

Até esta "quebra" humilde de Francisco. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse à Associated Press que: “numa grande celebração solene seria lógico  lavar os pés apenas de homens, porque comemora a Última Ceia de Jesus com os apóstolos, mas em uma comunidade pequena e também composta por mulheres  como o Casal del Marmo, teria sido inadequado excluir as mulheres.

Comentários: Como bem disse o porta voz do vaticano, o lava pés foi o ato praticado por Nosso Senhor nos Apóstolos, todos homens. Esse ato sempre foi relembrado pela tradição católica ao longo dos séculos. Mas, como bem foi lembrado no texto, essa é a vontade divina, e nesse tempo de Igreja adaptada ao mundo como quis o Concílio Vaticano II, nada doutrinal interessa mais, tudo é banal, o que importa é a inovação.

Além de mulher no lugar de homens, uma ainda mulçumana, que nega Nosso Senhor, a Trindade, e a própria Páscoa. E com o passar do tempo vamos vendo a mentalidade igualitarista e revolucionária acabando com a identidade católica, colocando no mesmo patamar mulheres e homens, verdadeira e falsa religião, como se todas dividissem o mesmo credo. Grave escândalo público para a fé vinda justamente do primeiro que tem obrigação de defendê-la. A imprensa secular anticatólica que defende o sincretismo maçônico, deve está rindo às quedas com a mundanização da Igreja.

Fonte: Vatican insider