quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Novamente Francisco iguala todas as religiões






Refere-se igualmente aos católicos, cristãos ortodoxos e muçulmanos
 
Novamente, Francisco afirmou  que todas as religiões são caminhos de salvação, e morrer por uma falsa fé pode ser considerado um ato de "martírio" no sentido católico. Este discurso, que se refere, em particular, para os católicos, expressa, no entanto, um falso conceito; o de “martírio ecuménido.” Ou seja, é um mártir, no sentido próprio, qualquer pessoa que morra em defesa de qualquer crença religiosa sem que seja a fé católica.

Aqui contada por Francisco em sua viagem à Albânia, conforme relatado pelo Serviço de Informação do Vaticano em 21 de setembro de 2014:


Francisco recordando “décadas de sofrimento atroz e dura perseguição dos católicos, ortodoxos e muçulmanos, disse: Pode-se dizer que a Albânia tem sido uma terra de mártires, muitos bispos, sacerdotes, religiosos, ministros leigos fiéis de outras religiões pagaram com a vida a sua fidelidade. Não faltaram de provas  de grande valor e coerência na confissão de fé. Foram muitos cristãos que não se dobraram diante da ameaça, mas mantiveram-se sem hesitação no caminho escolhido!  Me acerco espiritualmente  àquele  muro do  cemitério Escútari, símbolo local do martírio de católicos, onde foram fuzilados, e com emoção  ofereci  flores e orações. O Senhor  está  ao vosso lado, queridos irmãos e irmãs, para sustentar-lhes; Ele tem guiado e confortado, e tem os levado sobre asas de águias, como o fez no antigo Israel. A águia representada na bandeira do seu país, convida-o para ter esperança, para sempre colocar a sua confiança em Deus, que nunca decepciona, mas que está sempre ao nosso lado, especialmente em tempos difíceis”.

Nós prontamente publicamos  um texto de São Tomás de Aquino, da Summa Teologica, que aborda a questão do martírio concluindo o seguinte:

Como vimos (Obj.2 a  4), “mártires” é o mesmo que “ testemunhas”, isto é,  com seus padecimentos físicos atestam  a verdade até a morte, e não qualquer verdade, mas as que se ajustam à  verdadeira piedade (Tito 1.1), que se manifesta  a nós por Cristo. Assim, os mártires de Cristo são testemunhas da sua  verdade. Mas é a verdade da fé, que é, portanto,  a causa de todos os martírios. Mas a verdade da fé não é apenas a crença do coração, mas também a confissão exterior, que se manifesta não só por palavras da fé confessa, mas também por obras que se demonstra a posse dessa  , de acordo com o texto : eu, pelas minhas obras mostrarei a fé. Nesse sentido que São Paulo (Tito 1:16) a propósito de alguns: Alardam em conhecer a  Deus, mas pelas suas obras O negam. Portanto, as obras de todas as virtudes, a que se refere a Deus, são manifestações da , através da qual nos é mostrado que Deus requer  estas obras e nos recompensa por elas . E a este respeito pode ser  causa de martírio. É por isso que a Igreja celebra o martírio de São João Batista, que foi morto não por defender a fé, mas por repreender o  adultério.

São  Tomás se refere ao martírio de São João  Batista como exemplo de morte pela defesa da moral como obra da Fé. Mártir, São João morre repreendendo um adúltero poderos que pôde matá-lo.  Um caso que deve ser considerado no próximo Sínodo da Família.

2 comentários:

  1. É pura interpretação do autor atribuir a propria interpretação ao Papa.Isso é levantar falso testemunho acerca da fé. Nas mãos do Papa está toda a Doutrina Católica. É de uma extrema presunção espalhar esta falácia para que todos pensem que Francisco é o antiCristo. Voce tem que ter mais responsabilidade com suas palavras! Além de julgar o papa atribui-lhe sentidos claramente falsos <> está tambem julgando no lugar de Deus os cristãos na Albania. Há formas de salvação fora da Igreja catolica conhecidas somente por Deus, mas de fato não há salvação fora do Corpo de Cristo. Que eu saiba o Papa está se referindo a mártires cristãos, aqueles que morrem por Ele. Não entendo o motivo da interpretação deturpada. Devemos acreditar na misericórdia de Deus sobre as formas de salvação dentro de sua justiça.

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    1. Prezado (a)

      O texto não é uma interpretação minha nem de ninguém, é um fato lamentável para a fé católica praticado pelo primeiro que deveria defender, o fato ocorreu e o texto apenas é uma narração, não invenção, porém, foi sua pessoa quem interpretou isso como uma tentativa do blog fazer o leitor pensar que o Papa é o anticristo, isso sim, é uma interpretação sua e uma calúnia.
      A matéria fala de apenas mais um contratestemunho de Francisco que corrompe totalmente a fé católica. Quem julga não existir salvação fora da Igreja não sou eu e sim a própria doutrina católica, pois, para nos salvar, precisamos estarmos unidos a Nosso Senhor e essa união só acontece através dos sacramentos por Ele instituídos e pela Igreja (seu corpo místico) administrados. Fora essa regra só pode ocorrer salvação fora da Igreja, entre pessoas que não tem nenhum meio de conhecer essa verdade mas que siga retamente a lei natural, aquela que está inscrita no coração de todos os homens, seguindo a lei natural a pessoa não se liga fisicamente à Igreja, mas, de forma espiritual.

      veremos algumas afirmações dogmáticas da Igreja e de alguns Papas sobre a salvação:

      Credo de Santo Atanásio (séc. IV), oficial da Igreja Católica: ” Todo aquele queira se salvar, antes de tudo é preciso que mantenha a fé católica; e aquele que não a guardar íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá para sempre (…) está é a fé católica e aquele que não crer fiel e firmemente, não poderá se salvar”.

      Papa Inocêncio III (1198-1216): “De coração cremos e com a boca confessamos uma só Igreja, que não de hereges, só a Santa, Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que ninguém se salva”.

      IV Concílio de Latrão(1215), infalível, Canon I: “…Há apenas uma Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente ninguém é salvo…”. Canon III: “Nós excomungamos e anatematizamos toda heresia erguida contra a santa, ortodoxa e Católica fé sobre a qual nós, acima, explanamos…”.

      Papa Bonifácio VIII (1294-1303): “Por apego da fé, estamos obrigados a crer e manter que há uma só e Santa Igreja Católica e a mesma apostólica e nós firmemente cremos e simplemente a confessamos e fora dela não há salvação nem perdão dos pecados (…) Romano Pontífice, o declaramos, o decidimos, definimos e pronunciamos como de toda necessidade de salvação para toda criatura humana.

      Concílio de Florença (1438-1445): “Firmemente crê, professa e predica que ninguém que não esteja dentro da Igreja Católica, não somente os pagãos, mas também, judeus, os hereges e os cismáticos, não poderão participar da vida eterna e irão para o fogo eterno que está preparado para o diabo e seus anjos, a não ser que antes de sua morte se unirem a Ela(…).

      Eis aí um pouco de doutrina para que enxergue que Francisco escandaliza publicamente a fé imutável, assim sendo, veremos o que alguns santos fala de como nos proceder quando o Papa trai a doutrina:

      SÃO ROBERTO BELARMINO: “... Assim como é lícito resistir ao Pontífice que agride o corpo, assim também é lícito resistir ao que agride as almas, ou que perturba a ordem civil, ou, sobretudo, aquele que tentasse destruir a Igreja. Digo que é lícito resistir-lhe não fazendo o que ordena e impedindo a execução de sua vontade” (De Romano Pontifice, Lib. II c. 29).

      SÃO TOMÁS DE AQUINO: “Havendo perigo próximo para a Fé, os prelados devem ser arguidos, até mesmo publicamente, pelos súditos” (Sum. Teol. II-II, XXXIII, 4, ad 2).

      PAPA INOCÊNCIO III: “Somente pelo pecado que cometesse em matéria de fé, poderia eu ser julgado pela Igreja” (“Sermo IV in cons . Pont.” P.L 217, 670).

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