terça-feira, 14 de abril de 2015

Como será o Jubileu (enquanto se descobre duas novas iregularidades no conclave)?



O conclave de 2013 foi realmente um desastre. Cada dia que passa aparecem novas falhas, uma mais grave do que a outra. E os perfis de deficiência estão se tornando mais consistente.

Conhecendo bem os envolvidos, que hoje estão protegidos por uma atmosfera repressiva nesses meses.

PALAVRAS E FATOS

Atmosfera em total contradição com a repetição contínua da palavra “misericórdia” pelo Papa argentino.

Ele fala muito, obviamente na bula “Misericordeae vultus” proclamando o jubileu. Há citações muito bonitas da compaixão de Jesus para com todos e o visceral amor materno de Deus para cada um de nós.

Mas também vemos a aprovação da agenda politicamente correta. De fato há alguma ênfase nos “pecados sociais”.

Aparentemente mafiosos corruptos e racistas são os únicos que podemos julgar e condenar. Pessoas que, obviamente, nos faz bem condenar para nos sentirmos bem. É tudo muito confortável.

Domenico Cocopardo observou que no discurso de Páscoa, logo em seguida ao massacre do Quênia, Bergoglio bradou contra os “traficantes de arma”, um inimigo obscuro e indescritível, mas o papa não nomeia o inimigo evidente e visível que realizou esse massacre.

Mas em geral, Bergoglio guarda no peito crimes do Código penal, mas quase nada dos pecados normais de confissão que são deixados de lado. De fato, o papa critica aqueles que evocam a justiça da lei moral (apagada do magistério do papa argentino a noção de pecado original).


DESASTRE SUL AMERICANO

Conteúdo ainda mais “sinistro” (contra o lucro, desigualdade e finanças) serão expostos na próxima encíclica social já antecipadas nos discursos que Bergoglio fez nos centros sociais.

O Papa argentino traz de volta o clima ideológico que a Itália viveu na década de setenta, o esquerdismo da igreja latino-americana mergulhada nas diferentes correntes da Teologia da Libertação.

Não é por acaso que a Igreja há décadas caminha para o pico de ambas as deserções;  o abandono em massa de fiéis e o abismo de vocações.
O pontificado de Bergoglio é um pontificado de ruptura, até nos gestos e costumes.

OUTRA “PAPOCCHIA”

Na verdade o conclave que o elegeu já ia nessa direção. E quanto antes ele for discutido publicamente, melhor seria para todos. Até para o Papa Bergoglio,  que teria todo interesse em esclarecer.

Reconheci três violações das regras no meu livro, “Non è Francesco”, o que por si, pode chegar no que diz respeito a nulidade das eleições.

Agora pode-se adicionar  mais dois tão óbvios e que tem sido relatado por alguns leitores.

O primeiro. Entre a renúncia em 11/02/2013 e o início da sede vacante, 28/02/2015, Bento XVI  assinou o Motu Proprio “Normas nonullas” para mudar pequenas partes da Constituição que regula a eleição do Papa, a “Universi Domini Gregis”.

O artigo 37 foi assim reformulado por Ratzinger: “Eu ordeno que, a partir do momento em que a Sé Apostólica ficar legitimamente vacante, deve-se esperar 15 dias completos de ausência antes de começar o conclave; no entanto, eu deixo, para o Colégio dos Cardeais o poder de antecipar o início do conclave se estiver presentes todos os Cardeais eleitores.”

De acordo com este artigo, o Conclave era para começar após 15 de Março, pois, a vacância começou 28 de Fevereiro.

Na verdade o Conclave de 2013, foi antecipado por decisão da oitava Congregação Geral do Colégio de Cardeais, realizada na tarde de 8 de Março de 2013.
O diretor da Sala de Imprensa havia lembrado que os 115 eleitores estavam todos presentes no artigo de 9 de Março do “Avvenire”.

O diretor da Sala de Imprensa havia mencionado a presença de 115 cardeais, portanto, faltavam 2; Julius Darmaatmadja, e, por motivo diverso, Keith Michael Patrick O’Brien que, apesar de ter enviado suas justificativas, foi mantido entre os cardeais eleitores, de modo que a qualquer momento poderiam chegar à Roma mesmo depois do início do Conclave.

O mesmo “Avennire”, observou as ausências, com elas, o Colégio de Cardeais não estava completo como manda o Motu Proprio então não podia decidir a antecipação do Conclave que elegeu o Cardeal Bergoglio em 13/03/2013, já que o Conclave não poderia ter sido iniciado.

FUMO

Mas houve outra violação. É bem conhecido que na quarta votação de 13 de Março foi encontrado um cartão que continha outro, o excesso, manteve-se ligado.
Aplicando o artigo 68 da Univesi Domini Gregis foi decidido cancelar aquela votação e fazer outra subitamente.

No meu livro eu relatei que houve duas violações das normas, porque onde se aplica o artigo 69 (não anulando aquela votação, mas só aquele voto), não se poderia votar outra, pois o número máximo de votação para eleger o pontífice é de quatro ao dia.

Todavia se queria aplicar o artigo 68, se devia aplica-lo integralmente.

Na verdade ele impõe que, uma vez cancelada a votação, deve-se queimar a cédula antes de começar outra votação.

Há uma razão importante pela qual João Paulo II, na Universi Domini Gregis prescreve isto: para eliminar da Capela Sistina qualquer cédula votada de forma que a próxima votação não possa ser, nem de forma hipotética, poluída com cédula votada anteriormente. Então, deve ser queimada imediatamente.

Mas, na tarde de 13 Março houve o segundo fumo negro para quarta votação cancelada.
Mas às 19:06 houve a fumaça branca da quinta votação. Por quê? É necessário verificar se ocorreram ou não estas duas violações, pois, se houve, é causa provável de poder extinguir a eleição.

O artigo 76 da Universi Domini Gregis afirma: “Se a eleição tiver ocorrido de forma contrária ao que está na Constituição e não forem observadas as condições estabelecidas, a eleição por si só será nula e sem efeito”.

Neste campo a misericórdia não se faz. Pelo menos aqui a lei deve reinar.

Original completo: Antonio Socci – Come sara il giubileo (mentre si scoprono due nuove irregolarita del conclave)


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