sábado, 4 de junho de 2016

Festa do Sagrado Coração de Jesus

Em Vós repousa a nossa confiança, Coração sacratíssimo
 de Jesus, aberto pela lança do centurião, fonte inesgotável
de vida, de onde brotam, como outrora da rocha de Moisés,
a água do batismo e o sangue da Eucaristia, donde nasce
a Igreja, esposa e mãe.




SEXTA FEIRA A SEGUIR AO 2º DOMINGO DE PENTECOSTES

 O Calvinismo no século XVI e o jansenismo no XVII, pregaram um cristianismo desfigurado. Em vez do amor universal de Deus, que entrega o seu Filho para salvação dos homens, semearam o temor e a angústia, resultantes do pensamento duma exclusão inexorável, a aplicar uma grande parte da humanidade.

A Igreja contrapõe sempre a estas afirmações, o amor infinito do Salvador, que morre na cruz pelos homens. A instituição da festa do Sagrado Coração de Jesus contribuiu para criar rapidamente entre os fiéis uma poderosa corrente de devoção, que, desde então, grandemente se tem desenvolvido. Foi São João Eudes o primeiro a compor um ofício e missa em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Mas só depois da aparição de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria, em 1675, a festa foi instituída. Pio IX estendeu-a em 1856, à Igreja universal e Pio XI, em 1928 elevou-a à categoria de festa de 1ª  classe, com oitava, em virtude das medidas gerais de simplificação.

“Eis o Coração que tanto amou os homens”, dissera Nosso Senhor, Os textos da missa evocam admiravelmente a profundeza e extensão do amor do Salvador. Na epístola é São Paulo que irrompe num hino de ação de graças pelos esplendores do plano divino, de dimensões infinitas. No evangelho temos o próprio símbolo do amor de Jesus – a lançada no Coração, donde brota a água (batismo) e o sangue (Eucaristia).

A BÍBLIA E A LITURGIA DESSE DIA

 Sobre o amor salvifico de Cristo, princípio de nossa Redenção: João 10,2-18; 15, 9-13 – Romanos 8,35-39 – II coríntios 5, 14-15 – Gálatas 2, 20 Efésios 3, 8-19; 5,2-25 – I João 4, 7-21.
Leia-se o hino do amor divino que é o Cântico dos Cânticos, cuja leitura é aconselhada para a noite a festa do Corpo de Cristo. Ver também a septuagésima (Deus da a graça a quem quer) e o 15º Domingo depois de Pentecoste (a ternura divina).

Sobre o sangue e a água que jorrou do Coração de Cristo: I João 5,6-8.

Missal Romano Quotidiano – Dom Gaspar Lefebvre e os monges beneditinos de Santo André.






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