quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Festa da Sagrada Família


O humilde aprendiz de Nazaré

é, apesar de tudo, rei do Céu e

 da Terra; uma coroa invisível

cinge a sua fronte divina.





I domingo após a Epifania

Festa da Sagrada Família


Concedidas a certas dioceses por Leão XIII, em 1893, e estendida à Igreja universal por Bento XV, em 1921 a Festa da Sagrada Família ocupou o lugar do domingo dentro da oitava da Epifania, cuja missa se transfere para o primeiro dia livre da semana. Jesus, Maria e José, na humilde casa de Nazaré! A santidade mais elevada nas condições de vida mais simples. Entre os acontecimentos que marcaram o nascimento do Salvador e o começo da sua vida pública, quis a Santa Igreja lembrar, todos os anos, este nobre exemplo, em que as famílias autenticamente cristãs, nunca deixarão de se inspirar, como modelo de santificação pela prática das virtudes familiares.


Em tempos de sociedades apóstatas, onde a família é atacada por leis divorcistas e favoráveis ao pseudocasamento homossexual, como se o Estado tivesse alguma autoridade para decidir esse assunto, é sempre bom lembrar: A união matrimonial não é obra ou invenção do homem: o próprio Deus autor supremo da natureza, desde o princípio, com esta união, estabeleceu a propagação do gênero humano e a constituição da família; e na lei da graça, a quis enobrecer a constituição da família, imprimindo-lhe o selo divino do sacramento. Por isso o matrimônio cristão é um ato essencialmente sagrado e religioso, cujo ordenamento pertence naturalmente ao poder religioso, não por delegação do Estado, mas por mandato do Fundador divino do cristianismo e autor dos sacramentos. Com efeito, em primeiro lugar, foi estabelecido para a sociedade conjugal uma finalidade mais nobre e mais alta do que antes; na realidade, ela não devia só propagar o gênero humano, mas gerar filhos para a Igreja “concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Ef 2,19); isto é, “para que fosse criado e educado um povo ao culto e á religião de Cristo, verdadeiro Deus e nosso Salvador”.

Missal Romano Quotidiano – Dom Gaspar Lefebvre e os Monges beneditinos de Santo André.

Documentos: Ci Siamo Grandemente; Arcanum Divinae Sapientiae – Leão XIII.















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