quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Laura Raventós, especialista fala sobre marxismo cultural


O marxismo é uma peçonha diabólica, veneno letal, abrasivo e dissolvente que aniquila as entranhas e os fundamentos da Cidade de Deus. É uma antecipação do inferno, ressonância satânica do não redimido “não servirei” de Lúcifer, bramido desesperado que retumba sinistro nos tímpanos da eternidade.


É uma das ideologias mais perniciosas para corromper e depravar no homem. Ele semeou a barbárie no campo da história com milhões de mortos e sacrilégios. Tem proporcionado um prejuízo incalculável à cristandade, minando suas raízes frondosas e arrastando um número incontável de almas ao inferno. Sopro de gelo que secou as flores da inocência, da pureza e da virtude.


A Rússia espalhou os seus erros por todo o mundo graças ao demônio ter espalhado o joio do liberalismo nos Estados outrora católicos. Hoje em dia este vírus, acolhido em democracias liberais, segue impondo sutilmente suas ideias mefíticas através de que se conhece como marxismo cultural.
Entrevistas a uma especialista no tema Laura Raventós i Vilarnau, jovem andorrana especialista em Hispanismo e Tradicionalismo Católico, principalmente enfocado a população anglófona, como Reino Unido e Estados Unidos. 





Que se entende por marxismo cultural?


A expressão clássica do marxismo tem sido a economia, que é a posta em marcha do aparato econômico socialista, seguindo as ideias de Marx e posteriores ideológicos criminosos como Lênin e Mao. Ao colapsar este modelo na maioria dos países a nos fins do Século XX, o marxismo foi transformado e de forma solapada, tem envenenado a cultura no mundo inteiro e com muito mais violência contra ocidente cristão. É solapado pois muito poucos o reconhece como marxismo, mas é tão ou mais violento e daninho do que a ideologia clássica com enfoque econômico. O Marxismo Cultural é a posta em marcha e vitória da ideologia liberal e judaico-maçônica sobre a sociedade.


Quem está por trás e que propósitos perseguem?


Em primeira instância o sionismo internacional (que é oficialmente chamado assim desde o século XIX), que, aliado com os seus fantoches, particularmente a Maçonaria, buscam eliminar Cristo da sociedade. Assim eles se propuseram desde que assassinaram vilmente Nosso Senhor, mas, mais recentemente, no século XVIII, com o seu primeiro grande triunfo: a Revolução Francesa, seguido do colapso das monarquias católicas, o triunfo do liberalismo (com as suas duas expressões econômicas, capitalista e comunista) no mundo, e se isso não fosse suficiente, no século XX, o desastroso Concílio Vaticano II e a subsequente destruição do mundo católico. O objetivo é, portanto, remover a Cristo, e assim levar muitas almas para a perdição eterna para o benefício de seu “deus”, o demônio.


Quais são as suas principais manifestações em fatos concretos?


A principal manifestação, pelo menos no Ocidente, tem sido a promulgação de leis ou correntes culturais que buscam que nossa religião seja vista como algo privado que não deve pertencer a vida pública. A heresia da separação Igreja-Estado, uma vez condenado pelo Papa Pio IX, é agora uma realidade nos países em praticamente todos os países antigamente católicos como a Espanha. Na verdade, hoje oficialmente católicos só sobreviveram Argentina, Costa Rica e microestados europeus, mas todos apenas simbolicamente, um arcaísmo legal, pois eles também foram consumidos pelo liberalismo e modernismo que prevalece em nossos tempos. Esta é a principal manifestação, o abandono da fé, é a porta que se abre para o resto das abominações: o relativismo, a proliferação de seitas, a sodomia, o aborto, o feminismo, a revolução sexual, e incontáveis ideias e comportamentos que procuram  perverter a sociedade e fazer que o homem esqueça da sua principal finalidade: servir a Deus. Curiosamente, a Santíssima Virgem em Fátima avisou que muitos seriam condenados pelos pecados associados à carne e esses são os pecados exaltados e promovidos pelo marxismo cultural, porque mais facilmente destroem e corrompem a alma e mente.


Por que tem sido tão bem aceitos nas sociedades liberais ocidentais?


Porque é uma ideologia relativista, onde a verdade não é universal e absoluta, mas depende de cada pessoa e do tempo. É uma verdade confortável, onde não há pecado ou inferno, apenas prazeres. Isso gera o “paraíso na terra” que promove o marxismo, e de fato orgulhosamente proclamam em seu hino “A Internacional” - é um lugar onde todos tem razão ninguém está errado  nem deve ser julgado. Uma igualdade que não é baseada em ciência ou lógica, se não numa deformidade mental, porque isso é o liberalismo, uma doença mental que corrói as pobres mentes das massas mal formadas e mal orientadas. Como ovelhas sem pastor ... e é verdade, pois, onde andam os pastores?


Como os pais podem livrar seus filhos do veneno do marxismo cultural?


Às crianças devem ser ensinados fortes fundamentos católicos, para que cresçam tendo as ferramentas para detectar e esmagar a heresia. Isso só pode ser alcançado com os pais de famílias bem educados e participantes de grupos católicos tradicionais, onde, entre outras coisas, a Missa de sempre (Latim) e se ensine a verdadeira doutrina. É o único caminho. Além disso, de acordo com as possibilidades, deve manter-se longe quanto possível do sistema de educação liberal, utilizando alternativas como o ensino à distância ou em casa.


De que outras frentes se pode combater?


Já deu o melhor conselho o Papa São Pio X: “Em vão construirão igrejas, formará missões e construirão escolas; todas vossas obras, todos os vossos esforços serão destruídos se não souberes manejar ao mesmo tempo as armas ofensivas e defensivas de uma imprensa católica, leal e sincera”- e é isso que está faltando hoje em dia, uma verdadeira imprensa católica, exceto alguns. Mas faz falta mais e maior difusão e de forma agressiva e clara e menos politicamente correta. Os liberais têm conseguido graças ao seu aparato midiático de propaganda e devemos fazer o mesmo. Esse é o principal conselho, também nos afastarmos da peste dos erros da igreja conciliar e se aproximar da Roma Eterna, recuperando a Tradição Católica e a sã doutrina.


Por que há covardia em muitos católicos tradicionais que não reagem ao que está acontecendo?


Há covardia principalmente por duas razões. Alguns temem as consequências sociais, como ter problemas no trabalho ou relações pessoais com os amigos ou a família. Outros temem o confronto com a hierarquia supostamente Católica.  Assim, muitos em privado criticam o mal, mas em público fecham os olhos a fim de manterem seu confortável status quo. É uma atitude muito grave, que se não retificar, será sua própria condenação. Lembre-se da Sagrada Escritura em Apocalipse: “porque és morno, e não és frio nem quente, te vomitarei da minha boca.” E o mais grave é que não se trata de casos isolados, se não a maioria, mesmo nos círculos supostamente mais tradicionalistas.


Em que princípios sólidos são baseados para ter tais ideias claras?


Eu tive o privilégio de ter nascido em uma casa católica onde meus pais me ensinaram os princípios da fé, mas eu queria ir mais longe e me instruir especialmente em questões que dizem respeito à salvação das almas, incluindo a minha. Graças a muitos bons e santos sacerdotes e outros letrados de fé sólida, e apoiada com a minha formação acadêmica deu para mergulhar em questões de filosofia e doutrina católica, a leitura e compreensão dos grandes santos como São Tomás de Aquino e Santo Agostinho, e outros mais recente como São Pio X, que eu considero meus professores por excelência.

Fonte: adelante La Fé: Laura Raventós, reportera tradicionalista, profundiza en La maldad del marxismo cultural




Nenhum comentário:

Postar um comentário