quarta-feira, 15 de março de 2017

Neocatecumenal: uma seita judaizante

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Um dos sintomas mais inquietantes da protestação geral que é verificado no seio da igreja católica a partir do pontificado de João XXIII é dado pela extraordinária difusão do caminho neocatecumenal, que muitos membros da hierarquia celebram como ideal intérprete dos Impulsos inovadores promovidos pelo Concilio Vaticano II.

Declarando fazer alcançar o redescobrimento da vocação batismal a seus próprios adeptos, o movimento fundado por Kiko Arguello e Carmen Hernández, seguro pelo decisivo apoio e das reiteradas aprovações dos Padres pós-conciliares, consideram-se mesmo  representantes privilegiados de uma Nova “Igreja”, febrilmente propensa a libertar da tutela opressiva de estruturas hierárquicas e de princípios dogmáticos hostis à espontânea efervescência carismática, anunciadora de uma religiosidade mais vital e positiva.



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Com base de umas histórias, presunçosamente derivadas de uma “cultura” teológica aproximativa e superficial, os neocatecumenais se erigem como pregadores de uma pseudo-evangelização que, desvinculando o evento da Ressurreição do caráter essencialmente expiatório da Redenção obrada por Nosso Senhor Jesus Cristo, priva a Liturgia de sua conotação sacrificial para reduzi-la a um convite profano dominado pela descomposta sentimentalidade de uma assembleia que nega também o valor do sacerdócio.

Com inqualificável desconsideração, se intenta destruir o fundamento sobrenatural da Liturgia, centrado no dogma da Transubstanciação, em nome dos pretensos “carismas” de personagens que beberam nas fontes envenenadas do pior protestantismo e foram rapidamente assumidos como líderes do neomodernismo que , há demasiados anos devasta a vida da igreja.

É doloroso constatar como a aberrante e diabólica dessacralização da Missa foi um objeto de complacente apreciação por parte de não poucos Pastores, para o entrelaçamento das estridentes sonoridades e os ridículos bailes que servem de marco para as sacrílegas cerimônias neocatecumenais tem parecido uma alternativa válida para a divina grandeza do Rito; Mas, ainda que semelhante falsificação da Fé possa suscitar indignação e tristeza, é menos surpreendente se pensar na sutil obra de destruição perpetrada há décadas contra a Tradição e culminadas em escandalosas revalorizações da pseudo-teologia de Lutero.

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Apesar da persistente heterodoxia que prejudica uma reta formação espiritual dos crentes, não tem recebido atenção  alguma nem as argumentadas denúncias relativas aos abusos litúrgicos cometidos pelos neocatecumenais (sacrilégios eucarísticos, desvalorização do sacramento da penitência em favor de “confissões públicas” tirar proveito através de pressão psicológica, etc.) nem as pontualizações teológicas propostas por valentes sacerdotes como o padre Enrico Zoffoli, que se manifestou autorizadamente contra as explícitas tendências heréticas do caminho de Kiko e Carmen.

A raiz das anotações críticas expressas por mons. Landucci em um artigo publicado em sì sì no no em 31 de janeiro de 1983, o citado autor, fazendo uso amplamente do texto “secreto” das catequeses redigidas por pelos “chefes carismáticos” para deformar e desviar as mentes de seus sequazes, demostrou que os neocatecumenais  retomam a teses luterana do “servo arbítrio”, o qual, como é conhecido, afirma que a natureza humana está toda a corrompida pelo pecado dos primeiros pais e não possui a capacidade de cooperar ativamente com a graça divina na atuação de seu próprio fim último.


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É evidente que o consenso explícito  tributado por Papas e Bispos aos agentes da subversão eclesiástica equivale a uma desaprovação objetiva do Magistério, culpadamente ocultado pelo descaramento sectário de grupos heréticos alinhados, por mentalidade, ao judaísmo e à maçonaria.


A boa fé de quem está em semelhantes grupos sem saber sua periculosidade não é razão suficiente para os católicos fiéis a Tradição fugir do dever de desmascarar a grande apostasia carismática e neocatecumenal, que tende a configurar-se como um cisma “legalmente” dirigido e encoberto pelos vértices da Igreja.


Fonte: Adelante la Fé - Neocatecumenales: Una secta judaizante

7 comentários:

  1. Isso é ridículo, não devemos comentar o que não conhecemos a fundo. É fácil criticar o que se houve dizer. Sou catecumeno a mais de 12 anos e o que vi nesse tempo foram milagres que antes não conseguia enxergar. O Caminho me ensinou a valorizar a comunhão, exergar ali a verdadeira imagem do Cristo ressuscitado. Me aproximou do sacramento da reconciliação, me ensinou a me confessar frequentemente, e nunca foi em público conforme citado no texto. Os ensinamentos são públicos, o estatuto do Caminho é público. Dizer que o Caminho nega a importância do sacerdócio? Pelo contrário, o nos ensina a rezar por nossos sacerdotes, a nos colocar a disposição da Igreja em tudo, sem questionamentos. Quantas vocações sacerdotais brotam dentro das comunidades. Sacerdotes estes que são enviados pela Igreja a todos cantos mais remotos do planeta, missionários dispostos a dar a vida por Cristo. Rezo a Deus que vos dê dicernimento para estudar e tentar entender o que não aceitam. O outro é Cristo.

    A paz.

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    1. 12 anos nisso?! Espero em Deus que você ainda consiga sair fora. Onde já se viu um movimento que estrangula a liturgia, dentro da Igreja?! Satanás é ousado, afronta a Igreja de dentro para fora. Mas Jesus disse claramente que contra Sua Igreja as portas do inferno não prevalecerão! Acorda, tu que dormes!

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    2. Eu tinha tanto para contar do Caminho. Eu estive 7 anos e sofri tantos horrores. Agora como Franciscana sou livre para caminhar e estar sempre em Missão

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    3. Prezada Susana,

      Paz e bem!!
      Fico muito feliz a senhora ter percebido a loucura e ter saído desta seita. fique à vontade para dividir sua experiência nesse local, pode ser que ajude e encorage outras pessoas.

      Durval Cardoso!!

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  2. Se é aprovado pelo Papa, devemos então deixar de acatar o que a Santa Sé aprova pra seguir um bloguezinho baseado na opinião de uma pessoa sem base alguma... ta certo!

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  3. Satanás é ousado, afronta a Igreja pelo lado de dentro...muitos fanáticos defendem esse movimento, que, ao meu ver, é uma piada! Pois sua doutrina é dum tal de Kiko, fazem culto separado (estrangulam a liturgia) fazem comunhão fora do padrão (profanação) e cheios de soberba. O inferno será pavimentado com folhas das apostilas dessa doutrina heretica. Que Deus nos livre disso, amém!

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