quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Pedofilia na Igreja está vinculada à homossexualidade, diz o ex-reitor do seminário


Lima, 23 Jan. 18 / 02:00 pm (ACI).- O Pe. Carlos Rosell, teólogo e ex-reitor do Seminário Santo Toríbio de Mogrovejo da Arquidiocese de Lima (Peru), assegurou que "todos os casos pedofilia" na Igreja ocorreram devido ao "comportamento homossexual".
Em declarações a Radio ‘Exitosa’, o sacerdote peruano e doutor em teologia, atualmente reitor da Universidade Católica de San José, indicou que "todos os casos de pedofilia, que é um pecado gravíssimo, sujaram o rosto da Igreja, ocorreram devido comportamentos homossexuais".
O Pe. Rosell recordou que durante cinco anos foi reitor do Seminário Santo Toríbio de Mogrovejo, "e digo uma coisa claramente: é proibido que uma pessoa com tendências homossexuais seja ordenada sacerdote".


"Não é discriminação, é necessário distinguir entre a pessoa homossexual e as relações homossexuais", explicou.
“A pessoa merece ser respeitada e a Igreja assinala claramente em sua doutrina. A pessoa homossexual é uma pessoa, criada a imagem e semelhança de Deus, custou o sangue de Cristo, devemos respeitar a pessoa”, recordou.
Entretanto, acrescentou: "as relações homossexuais são desordenadas, não naturais, imorais, e ao dizer isso, não significa que sou homofóbico".
“Quando uma pessoa afirma isso, imediatamente é rotulada de medieval, fanática, retrógrada. Não, se deve afirmar claramente: as relações homossexuais são desordenadas”, insistiu.
O sacerdote sublinhou: “Não se pode permitir que uma pessoa com orientação homossexual seja ordenada sacerdote, por isso é importante cuidar da formação".
Em dezembro de 2016, a Congregação para o Clero da Santa Sé publicou o documento “O Dom da vocação presbiteral. Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis”, que determina, entre outras questões, que “a Igreja, embora respeitando profundamente as pessoas em questão, não pode admitir ao Seminário e às Ordens Sagradas aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicadas ou apoiam a chamada cultura gay”.
Em 2010, o então Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, assegurou que “muitos psicólogos e muitos psiquiatras demonstraram que não há relação entre celibato e pedofilia, mas muitos outros demonstraram que há uma relação entre homossexualidade e pedofilia. Há muitos documentos de psicólogos a respeito”.

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