quinta-feira, 21 de março de 2019

De 4.000 a 5.000 sacerdotes celebram, atualmente, a Missa Tradicional em todo o mundo


Tradução de Airton Vieira – Se trata, por suposto, tão somente de uma estimativa feita por Christian Marquant para a associação litúrgica francesa “Paix liturgique”.
Esta cifra abarca os seguintes subgrupos:
1.      Cerca de 760 sacerdotes pertencentes à Fraternidade de São Pio X (FSPX) e a comunidades religiosas vinculadas.

domingo, 17 de março de 2019

O caso de Pell e as finanças vaticanas




Nota do tradutor: fiz uma pequena pausa em meu jejum (internético) quaresmal para traduzir esta matéria: questão de justiça, caridade e amor à verdade. Rezemos por mais este mártir de nossos tempos obscuros, e sujos.

Tradução de Airton Vieira – O caso do cardeal George Pell, prefeito de Economia da Santa Sé até uns dias, tem desconcertado muita gente. Condenado na Austrália em 27 de fevereiro passado por abusos sexuais supostamente perpetrados há duas décadas, o cardeal permanece na prisão, até hoje à espera de apelação, plenamente isolado durante 23 horas ao dia e sem possibilidade de celebrar missa.
Por que digo que ‘tem desconcertado muita gente’? Porque as acusações vertidas contra ele são inverossímeis. Há algo estranho em todo o processo, algo que não encaixa. Assim o entende, por exemplo, o prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal Gerard Müller: ‘As acusações contra ele são absolutamente incríveis, impossíveis. Carecem de provas; estão contra toda evidência’.
Esta opinião do cardeal Müller, relegado por Francisco a um segundo plano, é compartilhada por alguém que hoje goza de grande influência no Vaticano, um membro do famoso G9. Em um encontro, há uns meses, um importantíssimo cardeal, muito próximo ao Papa Francisco, me transmitiu suas suspeitas sobre o caso: segundo ele se poderia tratar de um ardil da máfia vaticana para frustrar as reformas econômicas que Pell estava impulsando eficazmente em seu cargo.
Me refiro a esta questão em InfoVaticana: “Pell y las malditas finanças vaticanas”
O passado, infelizmente, reforça o fundamento das suspeitas sobre o processo ao cardeal. Muitas das pessoas que procuraram sanear as finanças vaticanas tem sofrido a mesma sorte. Por um motivo ou outro, seu empenho se viu frustrado.
Pensemos em Gotti Tedeschi, Vallejo-Balda e Libero Milone. O primeiro foi destituído em 2012 sem o beneplácito de Bento XVI – a quem, entretanto, atribuíram a decisão de destituí-lo –; o segundo foi submetido a uma feroz caçada, prisão incluída, e o terceiro foi ameaçado pelo establishment vaticano até que o empurraram a se demitir.
Poderíamos sustentar que tudo é fruto de uma terrível casualidade, que todas estas pessoas que trataram de purgar as finanças da Santa Sé, os quatro com extraordinária eficácia em seu campo, segundo todas as fontes, compartilham uma irreprimível tendência ao vício. O problema é que, para sustentar isto, faz falta muito mais fé, visto com perspectiva como vão decaindo as acusações contra Gotti Tedeschi ou Vallejo Balda, que para sustentar que há uma série de pessoas às que não convém a transparência das contas vaticanas (e que atuam em consequência).
Minha conclusão é a que já expus em InfoVaticana. Tudo aponta a que, por trás do processo contra Pell, há exatamente o mesmo que por trás da demissão forçosa de Milone, a surrealista destituição de Gotti Tedeschi da que o Papa se inteirou pela televisão, e a perseguição contra Vallejo Balda: o intento de manter intacta a atual opacidade e putrefação das finanças vaticanas.
Um forte abraço
Gabriel Ariza Rossy


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sexta-feira, 1 de março de 2019

APOCALYPSE: NOW OR NWO? THAT [STILL] IS THE QUESTION!

Por Airton Vieira*




... é um ponto no tempo onde as pessoas precisam fazer uma ruptura dura, de algumas dessas ferramentas...

O trecho acima foi extraído do vídeo indicado ao final, que fala sobre como já estamos enredados na tarrafa da tecnologia infernal, que dos singelos jornais e periódicos chegou ao 5G, essa coisa com nome de monstro tipo Godzilla. O vídeo traduz muito do que muitos de nós estamos não só vivenciando, o que é evidente, mas percebendo e sentindo [e nisso concordes], embora permitindo-nos enredar por este moderno monstro, ou vício. É que o vício, segundo o Alexander Pope, é “um monstro de aspecto tão horrível que basta vê-lo para detestá-lo. Mas olhá-lo por demais acostuma-nos com seu rosto. Tolerado inicialmente, em seguida nos dá pena, por fim se o abraça”.

E é onde estamos com o monstro da tecnologia, isso, quem a ele tem acesso e está, como eu ou quem me lê, em seu raio de alcance.

E raio de alcance lembra Santo Agostinho, para quem o diabo é um cão raivoso, no entanto atado à corrente, e que por isso morde só quem a ultrapassa. Mas, raios!, é justo como estamos: já bem mordidos, de curiosos e futriqueiros que somos..., que digo?, devorados!, porque o diabo é também leão que ruge buscando a quem devorar. E como tem devorado...

Há coisa pior, porém, e é determinado tipo de masoquismo romântico já entranhado. 

Estraçalhados que vamos ficando, sentimos prazer não ao modo de S. Inácio, que quis ser trigo de Deus[1]. Gostamos de oferecer nosso abraço amigo, ao inimigo. Dar a vida a quem nos quer mortos, eternamente. Morrendo antes de morrer, mortos vivos como os zumbis, ou as crianças desta ilustração, anos luz distantes e dissociados da dignidade com que nos dotou o Criador, que nos fez “... pouco inferior aos anjos...” (Sl VIII). Desta dignidade já nem sombra...