tag:blogger.com,1999:blog-32562562861424793762024-03-19T02:46:36.334-03:00Roma de SempreRoma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.comBlogger947125tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-3362286368564206662024-03-13T21:10:00.001-03:002024-03-13T21:10:05.952-03:00Os sete pecados capitais: (7) Inveja<p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj4Lhv2Nj72AItgUpqC5411N2gBPgcv2evL8DOT2ljy9Av_Ne0EVGW9Y8EeFYX45GyKX4uZJYn2rf2flHTNvJZArrgG1oNMXbRkhb4sytBBT8bWPLBr3CwQsJ1ratsv7SRRWB9zBjAa04QR_x1hEXoG52zHDySHAnVWEqdvTAvrPWpbebB8CzQMSWWaPSnr" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="412" data-original-width="326" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj4Lhv2Nj72AItgUpqC5411N2gBPgcv2evL8DOT2ljy9Av_Ne0EVGW9Y8EeFYX45GyKX4uZJYn2rf2flHTNvJZArrgG1oNMXbRkhb4sytBBT8bWPLBr3CwQsJ1ratsv7SRRWB9zBjAa04QR_x1hEXoG52zHDySHAnVWEqdvTAvrPWpbebB8CzQMSWWaPSnr" width="190" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Leviatã, demônio da inveja</td></tr></tbody></table><br /><br />Baseada na Suma Teológica, porém, cortamos as objeções antes das respostas e colocamos diretamente as respostas em forma de texto direto.</p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Artigo
1. Se a inveja é uma espécie de tristeza?<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Damasceno chama
a inveja de uma espécie de tristeza e diz que “ <i>a inveja é a tristeza pelo bem de outrem</i> ”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Eu respondo que
o objeto da tristeza de um homem é o seu próprio mal. Agora pode acontecer que
o bem de outra pessoa seja apreendido como o próprio mal de alguém e, dessa
forma, a tristeza pode estar relacionada ao bem de outra pessoa. Mas isto
acontece de duas maneiras: primeiro, quando um homem lamenta o bem de outro, na
medida em que isso ameaça ser uma ocasião de dano para si mesmo, como quando um
homem lamenta a prosperidade do seu inimigo, por medo de que ele possa
prejudicá-lo com algum dano: nesse caso a tristeza não é inveja , mas sim um
efeito do medo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Em segundo
lugar, o bem de outra pessoa pode ser considerado como sendo o seu próprio mal,
na medida em que conduz à diminuição do seu próprio bem, nome ou excelência. É
desta forma que a inveja lamenta o bem do outro: e consequentemente os homens
têm inveja daqueles bens em que consiste um bom nome, e sobre os quais os
homens gostam de ser honrados e estimados.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Visto que a
inveja tem a ver com o bom nome de outra pessoa, na medida em que diminui o bom
nome que um homem deseja ter, segue-se que um homem tem inveja apenas daqueles
a quem deseja rivalizar ou superar em reputação.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Mas isto não se
aplica a pessoas que estão muito distantes umas das outras: pois nenhum homem,
a menos que esteja fora de si, se esforça para rivalizar ou superar em
reputação aqueles que estão muito acima dele. Assim, um plebeu não inveja o
rei, nem o rei inveja um plebeu a quem ele está muito acima. Portanto, um homem
não inveja aqueles que estão muito distantes dele, seja no lugar, no tempo ou
na posição, mas aqueles que estão perto dele e a quem ele se esforça para
rivalizar ou superar. Pois é contra a nossa vontade que estes tenham melhor
reputação do que a nossa, e isso dá origem à tristeza. Por outro lado, a
semelhança causa prazer na medida em que está de acordo com a vontade.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Um homem não
busca o domínio em assuntos em que é muito deficiente; para que não inveje quem
o supera em tais assuntos, a menos que o supere aos poucos, pois então lhe
parece que isso não está além dele, e por isso ele se esforça; portanto, se o
seu esforço fracassa porque a reputação do outro supera a sua, ele sofre. Por
isso é que aqueles que gostam de ser homenageados são mais invejosos; e da
mesma maneira os tímidos são invejosos, porque todas as coisas são grandes para
eles, e qualquer que seja o bem que possa acontecer a outro, eles consideram
que eles próprios foram superados em algo grande. Por isso está escrito (Jó 5:2
): “A inveja mata o pequenino”, e Gregório diz) que “<i>só podemos invejar aqueles que consideramos melhores em alguns aspectos
do que nós</i>”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A lembrança de
bens passados, na medida em que os tivemos, causa prazer; na medida em que os
perdemos, causa tristeza; e na medida em que outros os possuem, causa inveja,
porque isso, acima de tudo, parece menosprezar a nossa reputação. Daí o
Filósofo dizer que os velhos invejam os jovens, e aqueles que gastaram muito
para conseguir alguma coisa, invejam aqueles que conseguiram gastando pouco,
porque lamentam ter perdido seus bens, e que outros adquiriram bens.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Artigo
2. Se a inveja é pecado?<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Está escrito (
Gálatas 5:26 ): “<i>Não fiquemos desejosos
de vanglória, provocando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros</i>”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Eu respondo
que, como afirmado acima ( Artigo 1 ), a inveja é a tristeza pelo bem de outra
pessoa . Agora, essa tristeza pode surgir de quatro maneiras. Primeiro, quando
um homem sofre pelo bem de outro, por medo de que isso possa causar danos a si
mesmo ou a alguns outros bens. Esta tristeza não é inveja, como foi dito acima
( Artigo 1 ), e pode ser isenta de pecado . Daí Gregório diz: “<i>Muitas vezes acontece que sem que a caridade
se perca, tanto a destruição de um inimigo nos alegra, como novamente a sua
glória, sem nenhum pecado de inveja, nos entristece, pois, quando ele cai,
acreditamos que alguns são merecidamente estabelecidos e, quando ele prosperar,
tememos que muitos sofram injustamente</i>”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Em segundo
lugar, podemos lamentar o bem de outra pessoa, não porque ele o tenha, mas
porque o bem que ele tem, nós não o temos: e isso, propriamente falando, é
zelo, como diz o Filósofo. E se esse zelo for sobre bens virtuosos, é louvável,
de acordo com 1 Coríntios 14:1: “<i>Sede
zelosos dos dons espirituais</i> ”: enquanto, se for sobre bens temporais, pode
ser pecaminoso ou sem pecado. Terceiro, alguém pode lamentar o bem de outra
pessoa, porque aquele que possui esse bem é indigno dele. Uma tristeza como
essa não pode ser ocasionada por bens virtuosos, que tornam um homem justo,
mas, como afirma o Filósofo, diz respeito às riquezas e às coisas que podem ser
atribuídas aos dignos e aos indignos; e ele chama essa tristeza de nêmesis [O
equivalente mais próximo é “indignação”. O uso da palavra “nêmesis” para
significar “vingança” não representa o original grego], dizendo que pertence à
boa moral. Mas ele diz isso porque considerou os bens temporais em si mesmos,
na medida em que podem parecer grandes para aqueles que não olham para os bens
eternos: ao passo que, de acordo com o ensinamento da fé, os bens temporais que
cabem àqueles que são indignos, são tão dispostos de acordo com a justa
ordenação de Deus, seja para a correção desses homens, seja para sua
condenação, e tais bens não são nada em comparação com os bens vindouros, que
são preparados para os homens bons. Portanto, tristeza desse tipo é proibida
nas Escrituras Sagradas, de acordo com o Salmo 36:1: "<i>Não sejas emulário dos malfeitores, nem inveje os que praticam a iniquidade</i>
", e em outros lugares (Salmo 72:2-3): "<i>Meus passos foram bons. Quase escorreguei, pois tive inveja dos ímpios,
quando vi a prosperidade dos pecadores</i>: 'porque tive zelo por ocasião dos
ímpios, vendo a prosperidade dos pecadores']." Em quarto lugar, lamentamos
o bem de um homem, na medida em que o seu bem supera o nosso; isso é inveja
propriamente dito, e é sempre pecaminoso, como também afirma o Filósofo, porque
fazê-lo é lamentar o que deveria nos alegrar, viz. sobre o bem do nosso vizinho.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A inveja denota
o zelo com que devemos nos esforçar para progredir com aqueles que são melhores
do que nós.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> A inveja difere do zelo, como foi dito acima.
Portanto, um certo zelo pode ser bom, enquanto a inveja é sempre má.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Artigo
3. Se a inveja é pecado mortal?<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Está escrito (
Jó 5:2 ): “<i>A inveja mata o pequenino</i>”.
Ora, nada mata espiritualmente, exceto o pecado mortal. Portanto a inveja é um
pecado mortal.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Eu respondo que
a inveja é um pecado mortal, no que diz respeito ao seu gênero. Pois o gênero
de um pecado é tirado de seu objeto; e a inveja segundo o aspecto de seu objeto
é contrária à caridade, de onde a alma deriva sua vida espiritual, conforme 1
João 3:14: “<i>Sabemos que já passamos da
morte para a vida, porque amamos os irmãos</i>”. Ora, o objeto tanto da
caridade como da inveja é o bem do próximo, mas por movimentos contrários,
visto que a caridade se alegra com o bem do próximo, enquanto a inveja se
lamenta por ele, como foi dito acima ( Artigo 1 ). Portanto, é evidente que a
inveja é um pecado mortal em relação ao seu gênero.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">No entanto,
como afirmado acima, em todo tipo de pecado mortal encontramos certos
movimentos imperfeitos na sensualidade, que são pecados veniais : tais são os
primeiros movimentos da concupiscência , no gênero do adultério , e o primeiro
movimento da ira , no gênero do assassinato , e assim no gênero da inveja
encontramos às vezes até nos homens perfeitos certos primeiros movimentos, que
são pecados veniais .<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O movimento da
inveja, enquanto paixão da sensualidade, é uma coisa imperfeita no gênero dos
atos humanos, cujo princípio é a razão, de modo que a inveja desse tipo não é pecado
mortal. O mesmo se aplica à inveja das crianças que não têm o uso da razão.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Segundo o
Filósofo a inveja é contrária tanto à nêmesis quanto à piedade, mas por razões
diferentes. Pois é diretamente contrário à piedade, sendo seus objetivos
principais contrários um ao outro, uma vez que o invejoso sofre pelo bem do
próximo, enquanto o homem misericordioso sofre pelo mal do próximo, de modo que
o invejoso não tem piedade. Por outro lado, a inveja é contrária à nêmesis por
parte do homem cujo bem entristece o invejoso, pois a nêmesis é a tristeza pelo
bem dos indignos de acordo com o Salmo 72:3 : "<i>Eu tinha inveja dos ímpios , quando eu vi a prosperidade dos pecadores</i>,
enquanto os invejosos lamentam o bem daqueles que o merecem. Portanto, é claro
que a primeira contrariedade é mais direta que a segunda. Ora, a piedade é uma
virtude e um efeito próprio da caridade: de modo que a inveja é contrária à
piedade e à caridade.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Artigo
4. Se a inveja é um vício capital?<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Permanece a
autoridade de Gregório que afirma que a inveja é um pecado capital e atribui as
referidas filhas a isso.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Assim como a
preguiça é a tristeza por um bem espiritual divino, a inveja é a tristeza pelo
bem do próximo. Ora, foi afirmado acima que a preguiça é um vício capital
porque incita o homem a fazer certas coisas com o propósito de evitar a
tristeza ou de satisfazer suas demandas. Portanto, a inveja é considerada um
vício capital pela mesma razão.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Como diz
Gregório "<i>os vícios capitais são tão
intimamente relacionados entre si que um surge do outro. Pois o primeiro fruto
do orgulho é a vanglória, que, ao corromper a mente, gera inveja, pois enquanto
anseia pelo poder vazio de um nome, lamenta por medo de que outro adquira esse
poder</i>." Consequentemente, a noção de um vício capital não exclui a sua
origem em outro vício, mas exige que tenha alguma razão principal para ser ele
próprio a origem de vários tipos de pecado. No entanto, talvez seja porque a
inveja surge manifestamente da vanglória, que não é considerada um pecado
capital.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Da passagem
citada não se segue que a inveja seja o maior dos pecados, mas que quando o
diabo nos tenta à inveja, ele está nos seduzindo para aquilo que tem seu lugar
principal em seu coração, pois como citado mais adiante na mesma passagem, “<i>pela inveja do diabo, a morte entrou no
mundo</i>” ( Sabedoria 2:24 ).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Existe, no
entanto, uma espécie de inveja que é considerada um dos pecados mais graves, a
saber. A inveja do bem espiritual do outro, inveja essa que é uma tristeza pelo
aumento da graça de Deus, e não apenas pelo bem do próximo. Portanto, é
considerado um pecado contra o Espírito Santo, porque assim o homem inveja, por
assim dizer, o próprio Espírito Santo, que é glorificado em Suas obras.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O número de
filhas da inveja pode ser entendido porque na luta suscitada pela inveja há
algo no início, algo no meio e algo no termo. O começo é que um homem se
esforça para diminuir a reputação de outro. O meio consiste no fato de que
quando um homem pretende difamar outro, ou ele é capaz de fazê-lo, e então
temos “ alegria com o infortúnio do outro”, ou ele é incapaz, e então temos
“tristeza com a prosperidade do outro”. O termo é o próprio ódio, porque assim
como o bem que deleita causa o amor, a tristeza também causa o ódio, como
afirmado acima. A tristeza pela prosperidade de outra pessoa é, em certo
sentido, o mesmo que a inveja, quando, um homem sofre pela prosperidade de
outra pessoa na medida em que isso dá a este último um bom nome, mas por outro
lado, é filha da inveja, na medida em que o invejoso vê seu próximo prosperar
apesar de seus esforços para evitá-lo. Por outro lado, “a <i>alegria pelo infortúnio do outro</i>” não é diretamente o mesmo que
inveja, mas é o resultado dela, porque a tristeza pelo bem do próximo que é a
inveja, dá origem à alegria pelo seu mal.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Fonte:
New advent - envy<o:p></o:p></span></b></p><p>
<br /></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-29169257463045489422024-03-09T16:39:00.004-03:002024-03-09T16:39:38.281-03:00Os sete pecados capitais: (6) Preguiça<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgzO_dukEkgSg62SbL18NcS2tzhojupejSDojUZ2KSrwg0awbIyrpTZbooHUhju3FXysb1JDz9tgwb0ChsHqLSneEDROSRYRbAJIImkeP61vMb9d_tLfko3s82wWIl-92mnKgYeUyBFuJwoY9QBN2KMv1ZJCnsoNFF7uFSDPjDtmf_s9qQO3-LyGvGEH8q8" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="253" data-original-width="220" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgzO_dukEkgSg62SbL18NcS2tzhojupejSDojUZ2KSrwg0awbIyrpTZbooHUhju3FXysb1JDz9tgwb0ChsHqLSneEDROSRYRbAJIImkeP61vMb9d_tLfko3s82wWIl-92mnKgYeUyBFuJwoY9QBN2KMv1ZJCnsoNFF7uFSDPjDtmf_s9qQO3-LyGvGEH8q8" width="209" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Belfegor, demônio da preguiça</div><br /><p></p><p><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Em geral significa aversão ao trabalho ou esforço. Como
vício capital ou mortal, São Tomás chama isso de tristeza diante de algum bem
espiritual que se deve. Padre Rickaby traduz apropriadamente seu equivalente
latino acedia (gr. akedia ) dizendo que significa o sentimento de indiferença.
Um homem percebe que a prática da virtude está cercada de dificuldades e
irritações sob as restrições impostas pelo serviço de Deus. O caminho estreito
se estende cansadamente diante dele e sua alma fica lenta e entorpecida ao
pensar na dolorosa jornada da vida. A ideia de uma vida correta não inspira
alegria, mas repulsa, devido ao seu trabalho. Esta é a noção comumente obtida
e, neste sentido, a preguiça não é um vício específico de acordo com o
ensinamento de São Tomás, mas sim uma circunstância de todos os vícios.
Normalmente não terá a malícia do pecado mortal, a menos, é claro, que o
concebamos como sendo tão absoluto que, por causa dele, alguém esteja disposto
a desafiar alguma obrigação séria.</span></p><p><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span><p></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">São Tomás completa sua definição de preguiça dizendo que é
o torpor diante do bem espiritual que é o bem divino. Em outras palavras, um
homem fica então formalmente angustiado com a perspectiva do que ele deve fazer
para que Deus realize ou mantenha intacta a sua amizade com Deus. Neste
sentido, a preguiça se opõe diretamente à caridade. É então um pecado mortal, a
menos que falte ao ato total advertência ou pleno consentimento da vontade. O
problema associado à manutenção do habitar de Deus pela caridade desperta tédio
em tal pessoa. Ele viola, portanto, expressamente o primeiro e o maior dos
mandamentos: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua
alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças”. (Marcos 12:30
).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Fonte:
New Advent - Sloth<o:p></o:p></span></b></p><br /><p></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-37357956750642776402024-03-01T20:42:00.003-03:002024-03-01T20:42:56.124-03:00Os sete pecados capitais: (5) Gula<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiH0CAQIGvrCyBrNtcZdZdp34PD6NRKl4q6k3WnJzUd7gVQErT9Nz4LvlVUmfxrEfFl0jh-7HQB0t3KRECFIQuuLtCCzfzT_8VXGm8c5SJXUzb2fScuOKxYENr9x0RBt4WBnCMiBplD1O58bWNQqg8bWi7AQ4ahFioVQDRblVt5Y0vh8fiyiIhH3ht4FpXC" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="266" data-original-width="190" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiH0CAQIGvrCyBrNtcZdZdp34PD6NRKl4q6k3WnJzUd7gVQErT9Nz4LvlVUmfxrEfFl0jh-7HQB0t3KRECFIQuuLtCCzfzT_8VXGm8c5SJXUzb2fScuOKxYENr9x0RBt4WBnCMiBplD1O58bWNQqg8bWi7AQ4ahFioVQDRblVt5Y0vh8fiyiIhH3ht4FpXC" width="171" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Belzebu, demônio da gula</div><br /><p></p><div><br /></div><div><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A indulgência excessiva com comida e bebida. A deformidade
moral discernível neste vício reside no seu desafio à ordem postulada pela
razão, que prescreve a necessidade como medida de indulgência em comer e beber.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">É evidente que aquele que usa comida ou bebida de modo a
prejudicar a sua saúde ou prejudicar o funcionamento mental necessário para o
desempenho dos seus deveres, é culpado do pecado da gula. É incontestável que
comer ou beber pelo mero prazer da experiência, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">e exclusivamente por isso</b>, é igualmente cometer o pecado da gula.
Tal temperamento da alma é equivalentemente ao fechamento direto e positivo
daquela referência ao nosso fim último que deve ser encontrada, pelo menos
implicitamente, em todas as nossas ações. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Ao mesmo tempo, deve-se notar que não há obrigação de ter
prévia e explicitamente diante de alguém um motivo que relacione imediatamente
nossas ações com Deus. Basta que tal intenção esteja implícita na apreensão da
coisa como lícita, com a consequente submissão virtual ao Deus Todo-Poderoso. A
gula é em geral um pecado venial na medida em que é uma indulgência indevida em
algo que em si não é bom nem mau. É claro que é óbvio que uma estimativa diferente
teria que ser dada a alguém tão apegado aos prazeres da mesa que vive
absolutamente e sem qualificação apenas para comer e beber, tão preocupado que
seja um dos que são descritos pelo o apóstolo São Paulo, “cujo deus é o ventre”
(Filipenses 3:19). Tal pessoa seria culpada de pecado mortal. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Da mesma forma, uma pessoa que, por excessos no comer e no
beber, tivesse prejudicado gravemente a sua saúde, ou se incapacitando para
deveres para os quais tem uma grave obrigação, seria justamente acusada de
pecado mortal. São João da Cruz, em sua obra “A Noite Escura da Alma” disseca o
que chama de gula espiritual. Ele explica que é a disposição daqueles que, na
oração e em outros atos religiosos, estão sempre em busca da doçura sensível;
são aqueles que “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">sentirão e provarão Deus, como se Ele lhes fosse palpável e acessível,
não só na comunhão, mas em todos os seus outros atos de devoção</i></b>”. Isso
ele declara ser uma imperfeição muito grande e produtora de grandes males.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Fonte: New Advent: Gluttony</span></p><br /></div>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-39993299153865878282024-02-22T21:12:00.003-03:002024-02-22T21:12:40.037-03:00Os sete pecados capitais: (4) Ira<p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiNBGcyFIsoApJiDlz9HHZPX0-BmpxzC55oKwaeUXi273-TQmblQ9BrgakYbhMgfJHOSv44fEBYoH4gWeu3caaGM5-FjkcDVYNIogi7fjDhEbuTN77Xy-gJx32fhimbX39Krb913xwDIpgZf2pxTDJtNOPsdeNP1EiGK5bvj03l60etNc0JikO6wqN_nx8r" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="216" data-original-width="213" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiNBGcyFIsoApJiDlz9HHZPX0-BmpxzC55oKwaeUXi273-TQmblQ9BrgakYbhMgfJHOSv44fEBYoH4gWeu3caaGM5-FjkcDVYNIogi7fjDhEbuTN77Xy-gJx32fhimbX39Krb913xwDIpgZf2pxTDJtNOPsdeNP1EiGK5bvj03l60etNc0JikO6wqN_nx8r" width="237" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Azazel, demônio da Ira</td></tr></tbody></table><br /><br /></p><p class="MsoNormal"><b><i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não
vos vingueis uns dos outros, caríssimos, mas deixai agir a ira de Deus, porque
está escrito: A mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor.</span></i></b>
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">(Romanos
12, 19)</span></b><b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O desejo de vingança. A sua classificação ética depende da
qualidade da vingança e da quantidade da paixão. Quando estas estão em
conformidade com as prescrições da razão equilibrada, a raiva não é pecado. É
antes algo louvável e justificável com o devido zelo. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">OBS: quando somos agredidos de forma verbal ou fisicamente
ou sofremos alguma injustiça, buscar a reparação do dano sofrido é justo e a
raiva sentida está de acordo com a justiça e a razão.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Torna-se pecaminoso quando se procura vingar-se de alguém
que não a mereceu, ou em maior medida do que foi merecido, ou em conflito com
as disposições da lei, ou por um motivo impróprio. O pecado é então, em um
sentido geral, mortal por ser oposto à justiça e à caridade. Pode, no entanto,
ser venial porque a punição pretendida é apenas insignificante ou por falta de
plena deliberação. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Da mesma forma, a raiva é pecaminosa quando há uma
veemência indevida na própria paixão, seja interna ou externamente. Normalmente
é considerado pecado venial, a menos que o excesso seja tão grande que
contrarie seriamente o amor de Deus ou do próximo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“<i>Aquele que diz estar na luz, e odeia seu
irmão, jaz ainda nas trevas.”</i> (I São João 2, 9)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">New
advent – Anger (a “obs” é nossa)<o:p></o:p></span></b></p><p>
<br /></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-75325705852971166612024-02-18T16:34:00.007-03:002024-02-22T21:13:52.674-03:00Os sete pecados capitais: (3) Luxúria<p> </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi43TQQM_WyJeEd9ZobzhqGyIP3nxYe87gUwdLTPJKZ1B4-863to21anZpYDBfne55bkFstTB4GPTcVm1emf0AB9Otg0ydsgBfIN6bJtzZREVdFIxIMGj4xtxq2ttTcUzfSF2-n9GXujBFKVHQSXSvOThTZOMjeikxkuWu54xDfzsOTPai11Y92wJFT31Jr" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="500" data-original-width="407" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi43TQQM_WyJeEd9ZobzhqGyIP3nxYe87gUwdLTPJKZ1B4-863to21anZpYDBfne55bkFstTB4GPTcVm1emf0AB9Otg0ydsgBfIN6bJtzZREVdFIxIMGj4xtxq2ttTcUzfSF2-n9GXujBFKVHQSXSvOThTZOMjeikxkuWu54xDfzsOTPai11Y92wJFT31Jr" width="195" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Asmodeus, demônio da Luxúria</td></tr></tbody></table><br /><p></p><p><br /></p><p></p><p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">O desejo
excessivo do prazer carnal que é experimentado nos órgãos sexuais humanos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">A ilicitude da
luxúria é redutível a isto: que a satisfação venérea é procurada fora do
casamento ou, pelo menos, de uma maneira que é contrária às leis que regem as
relações conjugais (as práticas sexuais só são lícitas se ocorrerem atendendo
três requisitos: um homem e uma mulher após o sacramento do matrimônio,
fidelidade conjugal e aberta a geração de filhos). Cada uma dessas práticas
pecaminosas é um pecado mortal, desde que, é claro, seja voluntária em si mesma
e totalmente deliberada. Este é o testemunho de São Paulo na Epístola aos
Gálatas, 5:19-21.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">"<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ora, são manifestas as obras da carne, que
são a prostituição, a impureza, a imodéstia, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u>luxúria</u></b>,... Das quais eu vos predisse, como já vos predisse,
que aqueles que praticam tais coisas não alcançarão o reino de Deus </i>."<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> <span></span></o:p></span></p><a name='more'></a><p></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">Além disso, se
for verdade que a gravidade das ofensas pode ser medida pelo dano que causam ao
indivíduo ou à comunidade, não pode haver dúvida de que a luxúria tem, a este
respeito, uma gravidade própria. A impureza tem a distinção maligna de que,
sempre que há uma entrega consciente direta a qualquer uma de suas fases, a
culpa incorrida é sempre grave. Este julgamento, contudo, precisa de ser
modificado quando se trata de alguma gratificação impura pela qual uma pessoa é
responsável, não imediatamente, mas porque ela colocou a sua causa, e com a
qual não consentiu deliberadamente. O ato pode então ser apenas venialmente
pecaminoso. Para a determinação da extensão de sua maldade, muito dependerá do
perigo próximo apreendido de ceder por parte do agente, bem como da capacidade
conhecida da coisa feita de provocar prazer venéreo. Este ensinamento aplica-se
tanto aos pecados externos como aos internos: “Qualquer que olhar para uma
mulher para a cobiçar, já cometeu adultério com ela no seu coração” (Mateus
5:28). Qualquer que seja a situação quanto à extensão da obrigação sob a qual
alguém se encontra de abster-se, em certas circunstâncias, de ações cujo
resultado líquido é excitar as paixões, os moralistas estão de acordo quanto ao
conselho que dão. Todos eles enfatizam os perigos da situação e apontam os
perigos práticos de uma falha na abstenção. Não importa que não haja, como
supomos, uma intenção pecaminosa inicial. A mais pura prudência e o mais
rudimentar autoconhecimento exigem igualmente a abstinência, sempre que
possível, de coisas que, embora não sejam gravemente ruins em si mesmas, ainda
assim acendem facilmente o fogo profano que pode estar latente, mas não está
extinto.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">OBS: Diante dessa situação, é preciso
renunciar as músicas sensuais que causa excitação e leva a alma a um espírito
de impureza como samba, axé forró, funk ou qualquer música que gere danças onde
homens e mulheres fiquem não só com o corpo mas também seus órgãos sexuais se
esfregando um no outro, ou os movimentos tenham insinuações sexualmente
provocativas. As roupas sesuais usadas principalmente por mulheres sempre
deixando partes sensuais do corpo à mostra ou desenhado, desperta o espírito de
cobiça nos homens levando-os à perdição e, por consequência, a própria mulher.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">A luxúria é
considerada um pecado capital. A razão é óbvia. O prazer que este vício tem
como objeto é ao mesmo tempo tão atraente e conatural à natureza humana que
aguça intensamente o desejo de um homem, e assim o leva a cometer muitas outras
desordens na sua busca. Os teólogos normalmente distinguem várias formas de
luxúria na medida em que é um pecado externo consumado, por exemplo,
fornicação, adultério, incesto, estupro, rapto, consumo de pornografia e
sodomia (práticas homossexuais). Cada um deles tem a sua própria malícia
específica – um fato a ter em mente para fins de salvaguarda da integridade da
confissão sacramental.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">Fonte: New advent (com adaptações): Lust<o:p></o:p></span></b></p><br /><p></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-46731583858858221902024-02-11T12:43:00.001-03:002024-02-22T21:21:31.901-03:00Os sete pecados capitais: (2) Avareza<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhP9GoRP5M4WZHuHkqcJC7BTB7IwvwzFf4-0a1YJ1a9J6FDTUoiHVn_1SNfF5pQcnVkwn2m0ZFaRFO-a7mG4TBdKeYVzSgjG_NBiXJ8p_9WnXPYnFkSkiFeuXXpKQGLJMH3Rgk--MBRue89zKb3ImhSGk1e34i02wURgja_hJh2qdq9DbXKkRN62QSlMUfy" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="420" data-original-width="367" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhP9GoRP5M4WZHuHkqcJC7BTB7IwvwzFf4-0a1YJ1a9J6FDTUoiHVn_1SNfF5pQcnVkwn2m0ZFaRFO-a7mG4TBdKeYVzSgjG_NBiXJ8p_9WnXPYnFkSkiFeuXXpKQGLJMH3Rgk--MBRue89zKb3ImhSGk1e34i02wURgja_hJh2qdq9DbXKkRN62QSlMUfy" width="210" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Mamom, demônio da avareza</div><br /><p></p><p class="MsoNormal"><i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Porque
a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se
desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições".<b> </b></span></i><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">(I
Timóteo 6, 10)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></p><p><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Avareza (do latim </span><i style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">avarus</i><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">, "ganancioso") é o amor desmedido pelas riquezas.
A sua malícia especial, em termos gerais, reside no facto de fazer da obtenção
e conservação de dinheiro, posses e coisas do género, um propósito em si mesmo
para o qual viver. Não vê que estas coisas sejam valiosas apenas como
instrumentos para a condução de uma vida racional e harmoniosa, tendo em devida
conta, é claro, a condição social especial em que alguém está colocado. </span></p><p><span></span></p><a name='more'></a><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">É
chamado de vício capital porque tem por objeto aquilo por cujo ganho ou posse
são cometidos muitos outros pecados. É mais temível porque muitas vezes se
disfarça de virtude ou se insinua sob o pretexto de fazer uma provisão decente
para o futuro. Na medida em que a avareza é um incentivo à injustiça na
aquisição e retenção de riqueza, é frequentemente um pecado grave. Em si,
porém, e na medida em que implica simplesmente um desejo excessivo ou prazer
pelas riquezas, geralmente não é um pecado mortal.</span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"> </span></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><b><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Fonte: New advent - Avarice</span></b><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></p><p><br /></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-2223188586556623322024-02-09T21:58:00.023-03:002024-02-22T21:43:59.771-03:00Os sete pecados capitais: (1) Orgulho<p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiBWWWRsv0ovXI2oWP5dAuTKfls8hTZya2ZMgBbz73hDGP4kGesPmjf780Y9H22FBfuPfpjUKXM-96TAnJvJtZRYsu91xK95HHxXVdY_7GmkPf-RVEaeY0wMlCyO0WPleGgGj--1U3dd5l8qBGN7tKbK9EZdJOIpz-THA95L_rC0dj1lO0Q29oeRh8Na-5l" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="442" data-original-width="388" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiBWWWRsv0ovXI2oWP5dAuTKfls8hTZya2ZMgBbz73hDGP4kGesPmjf780Y9H22FBfuPfpjUKXM-96TAnJvJtZRYsu91xK95HHxXVdY_7GmkPf-RVEaeY0wMlCyO0WPleGgGj--1U3dd5l8qBGN7tKbK9EZdJOIpz-THA95L_rC0dj1lO0Q29oeRh8Na-5l" width="211" /></a></div>Lúcifer, demônio do orgulho<br /><br /></div>"<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: google_sansregular, Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 16px;"><i>pois seu coração se afasta daquele que o criou, porque o princípio de todo pecado é o orgulho; aquele que nele se compraz será coberto de maldições, e acabará sendo por elas derrubado"</i>.</span><span style="background-color: white; font-family: google_sansregular, Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 16px;">(</span><span style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: google_sansregular, Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 16px; font-weight: 700;">Eclesiástico 10, 15</span><span style="background-color: white; font-family: google_sansregular, Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: 16px;">)</span><br /><br /><p></p><p>Orgulho é o amor excessivo pela própria excelência. Geralmente é considerado um dos sete pecados capitais . São Tomás , porém, endossando ao ensinamento de São Gregório, coloca-o como cabeça de todos os vícios, e, ao dar-lhe essa preeminência, ele o considera no sentido mais formal e completo. Ele entende que é aquele estado de espírito em que um homem, através do amor ao seu próprio valor, visa retirar-se da sujeição ao Deus Todo-Poderoso e despreza as ordens dos superiores. É uma espécie de desprezo por Deus e por aqueles que carregam sua comissão. Considerado desta forma, é claro que é um pecado mortal do tipo mais hediondo. Na verdade, São Tomás classifica-o, neste sentido, como um dos pecados mais negros . Com isso a criatura se recusa a permanecer dentro de sua órbita essencial; ele vira as costas para Deus , não por fraqueza ou ignorância , mas apenas porque em sua auto exaltação ele está decidido a não se submeter. Sua atitude tem algo satânico e provavelmente não é verificada com frequência em seres humanos . </p><p></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span face="Arial, sans-serif"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif">Um tipo de orgulho menos atroz é aquele que implica que alguém se valorize indevidamente e sem garantia suficiente, sem, no entanto, qualquer disposição para rejeitar o domínio do Criador. Isso pode acontecer, de acordo com São Gregório , ou porque um homem se considera a fonte das vantagens que pode discernir em si mesmo, ou porque, embora admita que Deus as concedeu, ele considera que isso foi em resposta à sua vontade, méritos próprios, ou porque atribui a si mesmo dons que não possui; ou, finalmente, porque mesmo quando estes são reais, ele injustificadamente parece ser colocado à frente dos outros. </span></p><p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif">Os dois últimos casos, de um modo geral, não são considerados pecados graves, entretanto, sempre que a arrogância de um homem é ocasião de grande dano a outro, como, por exemplo, o fato de ele assumir os deveres de um médico sem o conhecimento necessário . O mesmo julgamento deve ser feito quando o orgulho deu origem a tal temperamento da alma que, na busca de seu objeto, a pessoa está pronta para qualquer coisa, até mesmo para o pecado mortal.. A vanglória, a ambição e a presunção são comumente enumeradas como vícios descendentes do orgulho, porque estão bem adaptadas para servir aos seus objetivos desordenados. Por si só, são pecados veniais , a menos que alguma consideração estranha os coloque na categoria de transgressões graves. Deve-se notar que a presunção não representa aqui o pecado contra a esperança. Significa o desejo de fazer o que excede a capacidade.</span></p><p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif"> </span></p><p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span face="Arial, sans-serif">Fonte: New advent - Pride</span></p><p class="MsoNormal"><br /></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-65189316720639269722023-12-18T21:36:00.001-03:002023-12-18T21:36:28.809-03:00A maldição veste púrpura. Bênçãos a casais do mesmo sexo?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgRc8rYZRyjuVGVo2uIANavQHl6fChQH5Gpi5RBuwjps0SgfRzKVCkouPtxgnHXhP9g46HjKvULSgz_s55pwSRvKMHIDemsA84WN1fDqTAiWpY96rc8z510K1UHzQjuFudEoPXFqshH7wSwCEVYu_lAna3xyyRKm0qRF0TbxKc0RLasknKSwxY0xvpnIRWF" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="793" data-original-width="1300" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgRc8rYZRyjuVGVo2uIANavQHl6fChQH5Gpi5RBuwjps0SgfRzKVCkouPtxgnHXhP9g46HjKvULSgz_s55pwSRvKMHIDemsA84WN1fDqTAiWpY96rc8z510K1UHzQjuFudEoPXFqshH7wSwCEVYu_lAna3xyyRKm0qRF0TbxKc0RLasknKSwxY0xvpnIRWF" width="320" /></a></div><br /><p></p><p><b>É assim que o Papa Francisco e seus malfeitores fazem a "catequese" de Natal para perdição das almas.</b></p><p><b><br /></b></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Há dias
preparei algumas histórias de Natal em homenagem ao Menino Deus, e as manobras
de altos hierarcas não têm melhor ideia do que continuar corrompendo as crianças
com diversas perversidades, por exemplo, uma das últimas passou a ser
pomposamente chamada de “ <i>Fiducia
Supplicans</i>.” , uma aberração assinada pelo Prefeito da Doutrina da Fé (?) e
aprovada por Francisco (“quem aprovou com a sua assinatura”), e que trata do
seu tão esperado plano para a “bênção a casais do mesmo sexo” com selo católico.
E está emoldurado pela expressão latina <i>Fiducia
Supplicans</i>, ou seja, suplicar confiança. Não se afastam nem um pouco da
doutrina tradicional, quando, na verdade, cospem nela, detestam-na e
suplantam-na.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O farisaísmo
eclesiástico, que, sem dúvida, aperfeiçoou até hoje a sua gestão canônica e a
gestão da falsa obediência do Vaticano II, também faz uso vantajoso dos meios
de comunicação e da parafernália produzida por alguém que caiu em desgraça.
Assim, por exemplo, durante todos estes dias um braço grosso e de púrpura nos
mostrará o seu rosto santíssimo capaz de ter condenado um cardeal que não
conseguiu tirar as mãos de algumas notas e se apoderou de algumas propriedades,
ao mesmo tempo que carregavam sob o outro braço a grande, repugnante,
diabólica, escandalosa e anticatólica podridão dos <i>Fiducia</i> <i>Supplicans</i>. Pois
a bênção que agora se propõe como boa e católica é infinitamente inferior e
satânica do que o pecado pessoal de um cardeal.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Desde o início
do texto o Prefeito deixa clara a sua verdadeira intenção: “nosso trabalho deve
favorecer, junto com a compreensão da doutrina perene da Igreja, a recepção do
ensinamento do Santo Padre”. Aqui está de alguma forma tudo: Fernández exerce
uma idolatria por Francisco, não um serviço à Igreja Católica.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Veja-se a
seguir a obscuridade de Fernández traduzida em idolatria papal, como confissão
direta de inovação: “<i>a presente
Declaração permanece firme na doutrina tradicional da Igreja sobre o casamento,
não permitindo qualquer tipo de rito litúrgico ou bênção semelhante a um rito
litúrgico que possa causar confusão. No entanto, o valor deste documento é
oferecer uma contribuição específica e inovadora ao significado pastoral das
bênçãos, que permite expandir e enriquecer a compreensão clássica das bênçãos,
estreitamente</i> <i>ligada</i>”. Coloca a
coisa do casamento como implicando que tudo está sob controle, de acordo com a
Tradição, mas introduz inovações que já são repugnantes à Tradição, mancha a
doutrina perene. Diz isso na nossa cara: “<b>contribuição
específica e inovadora</b>”. E conhecem muito bem os resultados, por isso
enganam dizendo que evitam causar confusão, porque sabem que haverá confusão,
perplexidade e, em muitos, uma reafirmação da apostasia que será falsamente
intitulada como “católica”. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Gasta-se tinta
no documento falando sobre o que é uma “bênção”, tentando agarrá-lo pelos
cabelos para inseri-lo da melhor forma possível em uma prática que
essencialmente pede uma maldição. Não se pode abençoar o que é pecaminoso, e um
casal do mesmo sexo implica, na sua objetividade! Uma rejeição da doutrina
católica, do ensinamento perene da Igreja, do ensinamento das Sagradas
Escrituras e da Tradição. Simplificando: um casal do mesmo sexo que se
apresenta como abençoado está dizendo algo como: “<i>Não dou a mínima para o que a Igreja disse sobre nós, aprove agora o
que você antes via como ruim. Abençoe-nos. O mundo os exige. Não nos importamos
com a doutrina da Tradição Católica, nos preocupamos muito com a doutrina do
mundo. Adote-se. Abençoe o que você uma vez rejeitou como mau</i>”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif;">No ponto 25 da
Fiducia anticatólica, lê-se: “</span><i style="font-family: Arial, sans-serif;">Também a
Igreja deve evitar apoiar a sua práxis pastoral na rigidez de alguns esquemas
doutrinais ou disciplinares, especialmente quando estes dão origem a um
elitismo narcisista e autoritário, onde em vez de evangelizar o que se faz é
analisar e classificar os outros, e em vez de facilitar o acesso à graça,
gasta-se energia no controle. Portanto, quando as pessoas invocam uma bênção,
não devem ser submetidas a uma análise moral exaustiva como pré-condição para
que esta seja conferida. Não se deve pedir-lhes perfeição moral prévia.</i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">” A
questão não é a rigidez da doutrina, mas se ela é boa ou má. Porque Fernández é
extremamente rígido: uma rigidez contra a Tradição baseada no fundamentalismo
modernista. A sua rigidez é tão grande que ele automaticamente surge com
epítetos para aplicar àqueles que não seguem a sua “inovação” confessada: “</span><i style="font-family: Arial, sans-serif;">elitismo narcisista e autoritário</i><span style="font-family: Arial, sans-serif;">”. É
Fernández quem cai no narcisismo, porque quer ver a si mesmo, e a quem segue e
quem o protege; ele e sua inovação que, sem ver que por ser uma novidade,
alguém com meio cérebro não ousaria chamar dois mil anos de Igreja de elitismo
narcisista. Fernández é o autoritário e tirânico, quando descreve o passado que
rejeita, confessando assim, apesar do seu pesar, que, na verdade, a sua
pregação de que segue a doutrina perene é pura conversa. E de que acesso à
graça eles falam, quando se trata de exigir a bênção de algo que é repugnante à
graça? O que Fernández faz não é caridade nem misericórdia: é ódio à verdade,
ao bem, à ordem; É um desprezo pelo ensinamento bimilenar, é, sem dúvida, a
prova cabal de que se cumpre o que dizia São Paulo: “virão tempos em que não
tolerarão a sã doutrina”.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O ponto 38 diz:
“<i>Por isso, não se deve promover nem
prever um ritual de bênção para casais em situação irregular, mas também não se
deve impedir ou proibir a proximidade da Igreja a cada situação em que surgem</i>”.
Isso é literalmente uma mentira e está
perfeitamente sincronizado com a confusão de muitos. Bem, parece que se a
inovadora bênção pecaminosa não for dada, então as portas da casa de Deus estão
fechadas. Grande engano. Ninguém fecha as portas da Casa de Deus: quem fecha as
portas é quem gostaria que elas fossem abertas de outra forma.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">É claro que não
há nem um pouquinho de Tradição Católica nas citações.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Aí vamos. Mais
um para o crédito modernista, para a celebração do inferno. Mais uma para
humilhar a Noiva de Cristo, fazendo passar por católico o que é diabólico.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Mas... que
triste! Esta será mais uma manobra de muitas que aconteceram e de muitas que
virão, que cairão no indiferentismo generalizado. Porque... o conforto, as
notícias barulhentas e os ditames do mundo não são mais importantes hoje? Não é
mais vantajoso refugiar-se na falsa prudência, na teimosa falsa obediência que
já produz náuseas, e esconder-se atrás de ações egoístas que se baseiam na
irracionalidade? Não serão mais os que libertam as suas presas contra o pecado
de um cardeal do que contra um falso amor que já está defendido até ao âmago
como amor verdadeiro?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A maldição de
Satanás chegou às mãos de alguns eclesiásticos (vários deles exaltados), pois
muitos amaldiçoarão chamando-a de bênção. A maldição se veste de púrpura. Eles
farão outra obra de Satanás, acreditando imbecilmente que abençoam. Porque
brincar de que o pecado é abençoado é amaldiçoar as almas e ajudá-las a irem para
o inferno. Bem-vindo, grande Profeta Isaías: “<i>Ai daqueles que ao mal chamam bem e ao bem, mal, que consideram as
trevas como luz e a luz como trevas!</i>” (Is. 5, 20).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Texto de<b> <span style="background: white; color: black; text-decoration-line: none;">Tomás I. González Pondal</span></b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Adelante la fe
- La maldición viste de púrpura.
¿Bendición de parejas del mismo sexo?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal">
</p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-35321280059192745162023-11-03T21:46:00.000-03:002023-11-03T21:46:00.143-03:00Outubro: ataque de Gaza seria um pretexto para a 3a guerra mundial ?<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgrw0oQyyWeBUWFdxQUnXd4yDeHme1GkahFZnQDBJra--S-tLPqRWgZMtLKMEiyWEQkYu7sYjgYlA0Sba22uG1QtnTUQuXH-joSV4PbJf_nca_BXtZ1xgL4s2Tq69lXFtXMOcz_q4dwGk32LAgLQtx9GizVuHnTQS-PTmEva3_RoxY4EQPqnU_JOygDgPHm" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="350" data-original-width="293" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgrw0oQyyWeBUWFdxQUnXd4yDeHme1GkahFZnQDBJra--S-tLPqRWgZMtLKMEiyWEQkYu7sYjgYlA0Sba22uG1QtnTUQuXH-joSV4PbJf_nca_BXtZ1xgL4s2Tq69lXFtXMOcz_q4dwGk32LAgLQtx9GizVuHnTQS-PTmEva3_RoxY4EQPqnU_JOygDgPHm" width="201" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Albert Pike</div><br /><p></p><p class="MsoNormal">Os globalistas precisam de uma guerra mundial para encobrir
o seu genocídio da COVID-19 e para impedir que Trump vença em 2024.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Carta de Albert Pike de 1871 para Giuseppe Mazzini<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal">"<i>A Terceira
Guerra Mundial deve ser fomentada aproveitando as diferenças causadas pelos
"agentes" dos "Illuminati" entre os sionistas políticos e
os líderes do mundo islâmico. A guerra deve ser conduzida de tal forma que o
Islão (o grupo muçulmano Mundo Árabe) e o sionismo político (o Estado de
Israel) destroem-se mutuamente</i>."<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal">por Henry Makow PhD<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> <span></span></o:p></p><a name='more'></a><p></p><p class="MsoNormal">A alegação de que o ataque foi uma surpresa é a maior prova
de que esta guerra foi arquitetada por Israel. Na verdade, Netanyahu chamou-lhe
um “momento Pearl Harbor”, referindo-se a outra bandeira falsa usada para
justificar a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial. Este ataque foi
projetado para desencadear a 3ª Guerra Mundial?<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">Veteranos da inteligência israelense dizem que este ataque
não foi uma surpresa. Os israelenses têm informantes em Gaza. Eles monitoram
eletronicamente. Eles deviam saber que isto estava para acontecer e decidiram
sacrificar centenas de israelitas para fins políticos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">É um clichê que os políticos iniciem guerras para efetuar
mudanças. Netanyahu precisava de uma guerra para unir uma nação gravemente
dividida pelas suas reformas judiciais. Os FEM/Rothschilds/Comunistas precisam
de uma guerra para fugir à responsabilidade pelo crescente genocídio da
COVID-19 e para deter Trump em 2024. Eles também precisam de uma distração do
fato de que o sistema bancário está falido, e a guerra na Ucrânia tem sido um
fiasco.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">O pior cenário é que os israelitas reajam de forma exagerada
e despertem a ira do mundo muçulmano, que então intervirá e cumprirá a profecia
de Albert Pike.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal">O SOFRIMENTO ISRAELITA É CAUSA DE ALEGRIA?<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal">Deveríamos distinguir entre as políticas do governo
israelita de direita e as crenças dos israelitas individuais que não têm mais
controle sobre o seu governo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Temos sido alimentados diariamente com uma dieta de abusos
israelenses contra os palestinos – colonos queimando olivais, atiradores
atirando em crianças.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"> Uma multidão
israelita invadiu a mesquita de Al Aqsa.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Penso que a maioria dos israelitas adotaria uma solução de
dois Estados se tivesse oportunidade.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Os israelitas estão a ser novamente vítimas do seu próprio
governo. Os judeus tiveram de ser enganados para invadir a Palestina pelos
sionistas que patrocinavam o antissemitismo e Hitler.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Os judeus nunca precisaram de uma “pátria judaica”. O antissemitismo
foi causado pelo judaísmo organizado. O povo do Ocidente precisava de pátrias
nacionais que foram/estão sendo destruídas pelo globalismo judaico maçônico.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">O melhor caminho seria Israel exercer contenção e
compromisso para salvar os reféns e evitar uma guerra mais ampla.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Será que uma das nações tecnologicamente mais avançadas e
geneticamente modificadas do planeta, foi de alguma forma, incapaz de detectar
e prevenir os vários ataques excessivamente grosseiros do Hamas? <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p>
</p><h1><span lang="EN-US" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">Henry
Makow - Oct 8 - Gaza Psy Op a Pretext to Start WW3?<o:p></o:p></span></h1><p><br /></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-75526825199186883482023-09-11T21:45:00.001-03:002023-09-11T21:45:11.615-03:00Vaticano II: frutos que germinarão ou frutos podres??<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhhrA2J1MFs0QC61W7j2B1G9kCTRNIlJrbxr-ZYMO3zTxmGEfKMev0qrZZr_0tmuHpr9Q6dYkxesBuiUPbxAwjqmkio4OpMmrV3jr4ynuBCmCbfVK2xLipTnClVXaae17pPsKxjQRdeeekCfHqjs9wj9Yr2n_Byk5vpIXB2_w67sQYPkO9S3NHscEcBgxrL" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="929" data-original-width="1737" height="171" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhhrA2J1MFs0QC61W7j2B1G9kCTRNIlJrbxr-ZYMO3zTxmGEfKMev0qrZZr_0tmuHpr9Q6dYkxesBuiUPbxAwjqmkio4OpMmrV3jr4ynuBCmCbfVK2xLipTnClVXaae17pPsKxjQRdeeekCfHqjs9wj9Yr2n_Byk5vpIXB2_w67sQYPkO9S3NHscEcBgxrL" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">João XXIII
queria “uma lufada de ar fresco na Igreja” e, há sessenta anos, as mentes mais
exaltadas prometeram ao mundo católico uma verdadeira “primavera”, uma
renovação inesperada que sem dúvida devolveria a esperança e a juventude à
venerável instituição. Multidões enchiam os santuários enquanto os
trabalhadores voltavam para os batistérios. Obviamente, décadas se passaram e
as promessas não foram cumpridas. Nos grandes armazéns só se sente o cheiro a fezes
de pombo e ao bolor provocado pela humidade. As igrejas ficaram desertas, os
seminários fechados e os sonhos frustrados. Com o passar do tempo, os profetas
dos bons presságios baixaram horrivelmente a cabeça e, a cada dia, escondem as
rugas, insinuando que devemos esperar mais um ano para ver um novo amanhecer
brilhar sobre a cristandade. Até há poucos anos, observadores bem informados
aventuravam-se a dizer-nos que seriam necessários cinquenta anos para colher os
frutos do famoso Concílio. Agora devemos esperar cem anos. «<i>É preciso um século para um Concílio criar
raízes. “Então temos mais quarenta anos para criar raízes</i>!”, advertiu o
Papa Francisco sem parecer desanimado. O que é verdade aqui? Devemos ser
pacientes ou a mensagem central do <i>aggiornamento</i>
já foi recebida?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> <span></span></span></p><a name='more'></a><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><b>A comparação
com o Concílio de Trento</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O grande
argumento que pede cautela aos cristãos enquanto aguardam a renovação da Igreja
depois do Vaticano II, consiste em recorrer à história do Concílio de Trento,
que durou duas décadas, de 1545 a 1563, e mobilizou as energias de cinco Papas
sucessivo. Em resposta a grande rebelião da resposta Protestante, este grande
evento do mundo católico recolocou o clero em sua missão, esclareceu a fé em
certos pontos da sã doutrina da salvação e a sagrada eucaristia, produziu um
catecismo renovado e melhorou consideravelmente a vida da Igreja. Os impactos
que teve na instituição foram tais que, no final do século XVII, os santos
ainda estavam vivos graças à inspiração da Contrarreforma para a revitalização
do cristianismo moderno.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Isso é um
atalho. Sem dúvida não havia imprensa, nem rádio, muito menos Internet no
século XVI. No entanto, os cânones e decretos do Concílio logo foram postos em
prática. Basta ver o fervor de São Carlos Borromeu para nos convencermos disso.
Assim que terminou o Concílio, pediu para ser dispensado dos mandatos romanos
para se dedicar inteiramente aos seus sacerdotes. Regressou a Milão para
multiplicar as suas viagens diocesanas, fundar um seminário e lutar por toda a
parte contra os excessos do clero mal assistido. Muitos bispos do seu tempo
imitaram este grande confessor da fé do final do século XVI. Não só nenhum
deles obstruiu os pontos doutrinários que os padres haviam especificado em
Trento, mas rapidamente adotaram as suas recomendações pastorais para
solidificar a espiritualidade católica. Um dos modelos deste episcopado
particularmente empreendedor foi São Francisco de Sales, que atravessou Saboia
durante as duas primeiras décadas do século XVII.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">No entanto, é
comum alegar que os cânones do Concílio encontraram resistência na França e
certamente nunca foram aprovados oficialmente pelos Parlamentos. A razão para
isto não foi de forma alguma a oposição doutrinária do país, mas sim o orgulho
gaulês em manter o controle temporário sobre os hospitais. Este detalhe, aliado
à preocupação dos reis de França em não incomodar os huguenotes no centro de um
país ferido pelas Guerras Religiosas, fez com que os Parlamentos permanecessem
durante muito tempo relutantes em ratificar os cânones do Concílio de Trento,
enquanto enviados papais e núncios lutaram para obter aprovação para as
decisões de Roma. Mas, na realidade, os decretos do Concílio foram adotados
pelos bispos franceses a partir da década de 1580, e muitas das novas medidas
foram adotadas pelo rei Carlos IX no Tratado de Blois em 1579 e no Édito de
Melun em 1580. Portanto, pode-se dizer que o Concílio de Trento foi aplicado em
todo o mundo a partir do século XVI, começando pela Itália e pela Espanha.
Mesmo na França gaulesa, a contrarreforma foi estabelecida nas dioceses. Os
frutos disso foram sentidos e, cinquenta anos após o encerramento das sessões,
a prática religiosa foi consideravelmente fortalecida.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><b>O Concílio foi
mal compreendido?</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">É impossível
imaginar que o Vaticano II não tenha sido implementado depois das sessões que
reuniram dois mil e quinhentos padres entre 1962 e 1965. A mobilidade dos
Bispos, que percorreram o mundo em poucas horas, e dos meios de comunicação que
informaram todo o mundo católico sobre grandes decisões facilitou muito a
penetração nas mentes. Além disso, as medidas tomadas não demoraram a chegar. O
mais emblemático deles, em relação à liturgia, foi a promulgação de um novo
missal que foi distribuído às dioceses de todo o mundo apenas cinco anos após o
encerramento do Concílio. Nesse sentido, a aplicação do Vaticano II foi tão
violenta que, a partir dessa data, os sacerdotes que se recusassem a celebrar
os sagrados mistérios segundo a forma renovada foram condenados um após outro,
a menos que fossem de idade avançada. Da mesma forma, antigos catecismos foram
proibidos para dar lugar a livros renovados. O Direito Canônico também foi
reformado. Todos os aspectos da Igreja foram afetados, desde a vestimenta
religiosa aos cantos sagrados, das relações com os Estados, ao diálogo com
outras religiões e à organização das comunidades religiosas. Em poucos anos, o
Concílio mudou a face da Igreja.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Diante das
revoltas que causaram, muitas pessoas observaram erros de transmissão. Paulo VI
confessou ter tido a sensação de que “<i>por
alguma fresta a fumaça de Satanás havia entrado no templo de Deus</i>”, durante
o desenrolar deste grande acontecimento. Num célebre discurso, Bento XVI tentou
distinguir o verdadeiro Concílio, cujos protagonistas eram os Bispos, do falso
Concílio, aquele com que os meios de comunicação fantasiaram e que, de alguma
forma, impuseram ao mundo inteiro: “É foi o Concílio dos Padres – o verdadeiro
Conselho – mas foi também o Concílio dos meios de comunicação. Foi quase um
Concílio em si, e o mundo percebeu o Concílio através deles, através dos meios
de comunicação social. Consequentemente, o Concílio imediatamente eficiente que
chegou ao povo foi o dos meios de comunicação, não o dos Padres. Porém, se o
Vaticano II foi implementado imediatamente nos seminários após o encerramento
dos debates, não foi por causa da mídia. Se os textos para reformar a liturgia
foram promulgados em tempo recorde, se a atualização da vida das congregações
religiosas foi promulgada a partir da década de 1960, foram os prelados da
cúria e os bispos diocesanos que carregaram a caneta, e não os jornalistas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">À objecção de
que o Concílio tinha sido mal interpretado e que o seu verdadeiro espírito
deveria ser conhecido, Jean Madiran refutou dizendo que, no caso do Vaticano
II, não poderia haver ambiguidade, uma vez que o legislador e o executivo eram
o mesmo órgão. Foram os Bispos Católicos que decidiram as mudanças e foram eles
que as puseram em prática. Portanto, souberam com certeza implementar o famoso
Concílio do qual foram autores e intérpretes.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><b>Descristianização
por assalto</b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Durante a época
do Concílio de Trento, a Europa cristã viveu um ressurgimento do fervor, como
analisa o historiador Alain Tallon, especialista no assunto. A partir do século
XVII, a assiduidade do clero, o ímpeto de novas congregações como os Jesuítas,
os Lazaristas, os Oratorianos e os Montfortianos, recristianizaram
verdadeiramente regiões inteiras e depois evangelizaram o mundo, enquanto
certos setores começaram a experimentar uma acentuada descristianização durante
as Guerras Religiosas. Contudo, dificilmente há qualquer ressurgimento do
fervor depois do Vaticano II. No seu livro publicado em 2018, Guillaume Cuchet
analisou o colapso da prática religiosa na França e explicou “<i>como o nosso mundo deixou de ser cristão</i>”.
Porém, para ele, o ano da ruptura foi precisamente 1965, durante o qual a
prática entrou em colapso para nunca mais voltar aos níveis anteriores. Não há
necessidade de nos prendermos a isto, a era pós-conciliar é dramática para o
catolicismo. No nosso país, as vocações estão a secar e as Igrejas da Europa
estão destinadas, mais cedo ou mais tarde, à conversão secular ou à destruição.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Com a
globalização da Igreja, os corações tentam por um momento não se deixar dominar
pela desesperança e levar em consideração as multidões que chegam do outro lado
do mundo. Agora, o hemisfério sul vem em socorro do velho continente moribundo
e o Papa já não vem dessas latitudes desiludidas. Mas tenhamos cuidado com a
miragem das promessas conciliares. Durante sessenta anos o catolicismo
latino-americano esteve em tremendo declínio. Nenhum dos seus países aumentou a
sua proporção de católicos desde o Concílio. Por exemplo, a Colômbia, que viu
aumentar 15% entre 1910 e 1970, perdeu mais uma vez o que ganhou entre 1970 e
2014. A Igreja Romana já não reivindica nem dois terços dos brasileiros, apesar
do fato de que nas vésperas do Vaticano II, quase todos eram católicos. Um país
como Honduras, onde a participação foi próxima de 100 por cento, viu esse
número cair para menos de cinquenta nos últimos anos. Evangélicos e agnósticos
tornaram-se maioria. É por isso que devemos ser cautelosos em relação ao
catolicismo latino-americano, que vive do fervor que os missionários lhe
trouxeram há séculos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Samuel Beckett
escreveu a sua obra mais famosa no início dos Gloriosos Trinta [nota do
tradutor: os trinta anos de intenso desenvolvimento econômico do pós-guerra na
Europa Ocidental], durante os quais os Padres Conciliares prometeram maravilhas
para esta terra. Certamente havia algo no ar daquela época. Depois dos anos de
guerra, os homens deste século, embriagados por um irenismo inquebrantável,
desejaram com piedosas intenções assegurar-nos o paraíso aqui na terra. Mas
todo este espírito desapareceu e os habituais defensores do Vaticano II
assemelham-se, sessenta anos depois, às personagens de Esperando Godot que, ao
longo de toda a obra, aguardam a chegada de uma personagem que nunca chega. Os
dias passam, os anos também, e os nossos amigos continuam a negar os fatos,
acreditando no florescimento de frutos que, razoavelmente, nunca germinarão.
Este não é o momento de recorrer a comparações históricas duvidosas ou a
promessas difíceis de cumprir para salvar um documento obsoleto. Sem dúvida, a
rica história da Igreja ensina-nos a adootar uma atitude mais corajosa.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Fonte: <b>Rorate Caeli</b> https://rorate-caeli.blogspot.com/2023/02/vatican-ii-still-waiting-to-be.html<o:p></o:p></span></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-2006057743536339422023-07-31T21:19:00.005-03:002023-07-31T21:19:43.226-03:00Matrimônio e divorcismo (combate histórico da Igreja)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhNi89jnggAbsRzQgcyBINeuiOHfevTIquX1WEfBSNZwOjbgObgTb1D7bpDpPXxySl7MYisUepv5Y2eTB9ifqhoupzjDz_ck_S1ku2ERm4QNJIsycDl9y7oLF_Esb6IrKWVt-R8_q21fMj0YhG2CjjUZ2oFwO-ncOBih00PBQR1TTKZUEIEeoFM-B2fLL7P" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="740" data-original-width="740" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhNi89jnggAbsRzQgcyBINeuiOHfevTIquX1WEfBSNZwOjbgObgTb1D7bpDpPXxySl7MYisUepv5Y2eTB9ifqhoupzjDz_ck_S1ku2ERm4QNJIsycDl9y7oLF_Esb6IrKWVt-R8_q21fMj0YhG2CjjUZ2oFwO-ncOBih00PBQR1TTKZUEIEeoFM-B2fLL7P" width="240" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Não existe na
história verdadeira um único caso em que a Igreja Católica tenha anulado um
casamento legitimamente contratado e consumado. As histórias falsificadas citam
destes fatos, porém são pura invenções de maldade, são calúnias, puras
invenções maldosas sem fundamentos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Não se deve
confundir <i>anulação</i> de um casamento
com <i>declaração de nulidade</i>.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Um médico,
encontrando um doente, diagnosticando-o, não anula a saúde do doente, mas
declara apenas a existência da moléstia.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Assim faz a
Igreja. Examina o fato do casamento; e como pode haver casamentos nulos por
falta de consentimento, que deve ser anterior, livre, manifestado, absoluto,
simultâneo, legítimo e atual, pode acontecer que uma destas qualidades
substanciais do consentimento faltem.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Depois de exame
rigoroso, encontrando qualquer falta essencial, a Igreja declara autenticamente
que o matrimônio não existiu, que o contrato nunca foi válido. Isso nada tem de
comum com uma ruptura do laço existente ou divórcio.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O matrimônio
entre os infiéis, mesmo consumado, é declarado nulo de pleno direito, quando um
dos cônjuges se converte, o outro ficando na infidelidade e recusando uma
coabitação pacífica.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Haveria ainda
uma declaração de nulidade, quando. Depois de um casamento entre fiéis, antes
da consumação, um dos cônjuges se consagrasse solenemente a Deus; porém tal
caso é antes teórico que prático.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Último caso: o
matrimônio não consumado, dos fiéis, pode, por motivos graves, ser declarado
nulo pela autoridade suprema da Igreja. É um poder recebido de Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Mas notemos
bem, mesmo tais exceções não são propriamente ditas uma anulação, mas sim a
manifestação de uma nulidade, ou ainda uma separação, uma espécie de desquite.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A Igreja
declara apenas que não houve sacramento do matrimônio, não tendo havido
sacramento de ambos os lados, não passa de um contrato natural, de outra parte,
o tal contrato pode, em certos casos ser anulado pela parte que recebeu o
sacramento, mas isso só pela autoridade religiosa, nunca pela civil.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Uma vez
recebido validamente o sacramento, e os esposos tendo tido união conjugal,
nenhuma autoridade religiosa nem civil, pode romper este vínculo. Nunca Roma
desliga alguém nessas condições.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Os exemplos históricos<o:p></o:p></span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> </span></b></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Temos muitos
exemplos da resistência dos papas à exigências do poder; não temos nenhum
exemplo de fraqueza ou concessão criminosa.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Citemos apenas
os seguintes fatos: no século IX o Papa resiste a Lotário, rei de Lorena, que
havia repudiado a sua mulher, Teutberga, com o fim de desposar Waldrada. E nada
fez vergar a firmeza do Papa; nem as ameaças nem o assédio de Roma feito pelo
imperador Luís II, irmão de Lotário.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Mais tarde os
Papas Celestino III e Inocêncio III, seu sucessor, lançou o interdito sobre o
reino da França. Em vão Felipe Augusto promete fazer uma cruzada para obter o
divórcio. <b>“A lei de Deus antes de tudo”,
</b>disse o Pontífice.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O rei Felipe I
deu aos seus súditos o exemplo de todos os vícios. Repudiou a rainha Berta, sua
esposa, pretendendo casar com Betrada, que raptou a seu marido Fulco.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Julgava
extorquir à custa de promessas e ameaças a licença do Papa, porém, o soberano
Pontífice sustentou os direitos do matrimônio e da justiça.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Depois de ter
avisado paternalmente a Felipe, o Papa
ameaçou-o de excomunhão, ameaças que foram executadas mais tarde pelo Papa
Urbano II, no Concílio de Clemont.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">E quem não
conhece a firmeza do Papa Clemente VII com Henrique VIII da Inglaterra?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Se o Papa
tivesse consentido a repudiação de Catarina de Aragão e o casamento da Ana
Bolena, talvez a Inglaterra inteira teria ficado católica em vez da separação
heresiarca protestante. Havia ai em jogo um interesse máximo. Pouco importa: <b>A lei de Deus antes de tudo. </b> O Papa não cedeu.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Uns falam do
divórcio de Napoleão com Josefina, e seu matrimônio com Maria Luisa. É falso. A
Igreja nunca ratificou este ato. Quando o Papa Pio VII conheceu o fato,
protestou vivamente contra a legalidade da sentença de divórcio pronunciadas
pelos oficiais de Paris. E este protesto foi tão bem compreendido que treze
cardeais presentes em Paris recusaram assistir à celebração do dito casamento
no Louvre.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Em face às
paixões dos príncipes como em face dos povos, a Igreja ficou firme, afirmando a
lei divina. Esta lei divina, promulgada desde a origem do mundo e restaurada
por Jesus Cristo, proclama a indissolubilidade absoluta do matrimônio e condena
o divórcio.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Grandes
questões passaram diante dos nossos olhos, durante a exposição das verdades
tratadas. Tenho procurado ser claro, inteligível, ao alcance de todos, pois
estou convencido que os divorcistas pecam mais por ignorância do que por
perversidade. Não é bastante ter ideias superficiais sobre estes grandes
assuntos da atualidade; é preciso conhece-los a fundo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A doutrina
católica não teme a luz da ciência e do bom senso, e nem dos raciocínios dos
filósofos; ela teme apenas a ignorância e o vício.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O simples bom
senso mostra-nos o divórcio como uma lepra vergonhosa e tem desonrado a
história, e que perverte a sociedade e a família.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Ao liberar o
divórcio, os dois sexos passam a rivalizar na libertinagem e na inconstância,
os maridos e esposas se repudiam como alguém que se liberta de um sapato que
fere ou incomoda.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">E o homem
moderno chamam a isso, progresso, liberdade, emancipação da mulher, quando é
simples e brutalmente o regresso ao paganismo estúpido, à escravidão e ao
adultério público.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Não! Não! O
divórcio não corresponde às aspirações do coração humano; não passa de uma
lepra nojenta, de uma praga horrenda.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O matrimônio
deve ser a doação mútua, amorosa, que fazem de si dois seres humanos. Ora, a
experiência no-lo atesta: o coração destes dois seres não pode ser satisfeito
se esta doação não for total e perpétua.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Dar-se pela
metade, alugar-se para um tempo, eis o que contraria as justas exigências do
amor. Só o matrimônio indissolúvel corresponde as aspirações profundas do
coração humano.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Fonte: O Anjo das trevas – Padre Júlio
Maria.<o:p></o:p></span></b></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-35779411625637206582023-07-26T21:49:00.001-03:002023-07-31T21:22:08.294-03:00De Prometeo a Titan<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgLKIFk_igyoD92lWXWim7b6R-Y3q9y3sb3TP3PA69kGAFoWIkoNooSS8sapiA_anV5vpDIKiCd3QkjlVs6bnzt4pC6MTGWvJ1Y0h0G2M_XFB-BxekYVV2Uazq00fNHD4on3e5Fa0AcTxgGoEFptUG94AATXXVtl5Bd_qeBhDCXyaeBC8ekDhamA1-LL5J6" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="549" data-original-width="732" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgLKIFk_igyoD92lWXWim7b6R-Y3q9y3sb3TP3PA69kGAFoWIkoNooSS8sapiA_anV5vpDIKiCd3QkjlVs6bnzt4pC6MTGWvJ1Y0h0G2M_XFB-BxekYVV2Uazq00fNHD4on3e5Fa0AcTxgGoEFptUG94AATXXVtl5Bd_qeBhDCXyaeBC8ekDhamA1-LL5J6" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Usarei um pouco da mitologia grega para iluminar este
artigo, e usaremos um personagem mitológico que busca iluminar mais a
obscuridade. Sabe-se que o titã Prometeu roubou o fogo do Monte Olimpo para
dá-lo aos homens, e ao felicitar-se com estes, ganhou a ira de Zeus, que, entre
outras cóleras, enviou a Pandora, que, abrindo a ânfora dotada por curiosidade
repleta de desgracias as espalhou entre os mortais. Prometeu representa a
rebelião, o homem cheio de si, o espírito arrogante, a inobservância da divindade,
a razão que se faz autossuficiente sem necessidade de transcendência. Prometeu
representa uma pretensa luz humana que rejeita a luz de cima.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A rebelião prometeica não apenas não desapareceu, mas hoje
é amplamente consagrada. A implosão catastrófica do mini submarino chamado Titan é um resultado muito significativo para testar a dita consagração. Todos já
conhecem os acontecimentos: alguns aventureiros percorreram alguns milhares de
metros nas águas oceânicas em busca do Titanic afundado; a aventura custou a
cada tripulante mais de duzentos mil dólares; a viagem aos mares escuros durou
cerca de dez horas; Eu tive que sentar e ver através de uma única janela. Como
já foi dito, o mergulho muito perigoso tinha por objetivo deliciar a visão dos
excêntricos tripulantes em alguns ferros oxidados. E a excentricidade custou a
cada viajante algo mais do que dinheiro, custou-lhes a vida.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O que Titan significou para mim?: A grande rebelião moderna.
Uma rebelião que tem sabor de escuridão sob o manto da luminosidade. Uma
rebelião que desce, mas que finge está ascendendo. A preocupação com o
insignificante e o abandono das coisas importantes. O desperdício desnecessário
do qual praticamente nada se fala, porque claro, trata-se de “contribuições”
para a “ciência moderna” e para “o bem do planeta”. O deleite pelo reino do que
não possui luz. O reino do irracional, do que carece de bom senso, do tenebroso.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O atual desejo pelo tenebroso não parece coincidência:
alguns investem vultosas quantias na tentativa de viajar pelo imenso espaço sideral;
outros, como no caso do Titan, fazem custos siderais para se deslocar pelas
desconhecidas profundezas oceânicas. Uns, com esses gastos, perseguem suas
fantasias de ir ao encontro de outras vidas, descuidando selvagemente o próximo
que tem junto a si; os outros, com essas despesas arriscaram seu ser para ir
ver uma carcaça oxidada chamada Titanic. Outros mergulham na escuridão da
astrologia e de outras práticas ocultas, como a mediunidade, o tarô, a
numerologia. Se vê um deleite em vagar nos reinos da escuridão.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Vários meios de comunicação após a implosão do pequeno e
frágil Titan falaram de uma "maldição". Algo como se disséssemos que
se alguém morreu em chamas ao se aproximar da lava de um vulcão, foi tudo por
causa de uma maldição; ou que se alguém morre arrebentado ao cair no asfalto
após ser arremessado do décimo andar, também foi obra de “maldição”. Vamos, deixemos
as bobagens de lado: essas mortes são obras de imprudência, de tolice, de
loucura, de fanfarronice, mas não de qualquer "maldição".<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A fatídica viagem dos cinco bilionários que embarcaram no
Titan em busca do náufrago Titanic custou uma fortuna. Somente sob uma influência
muito poderosa de imbecilidade alguém arriscará sua vida desperdiçando uma
cifra milionária, e tudo para espiar por um buraco talvez algo maior que seu
próprio rosto, algum ferro dobrado e material corroído. O jovem normal não realiza
um jogo de futebol no topo do Everest com o objetivo de aparecer na imprensa
mundial: ele só está interessado em se divertir com os amigos, e isso é muito
saudável. Só o incipiente jovem excêntrico pensaria em mergulhar nas perigosas
profundezas do mar para que o mundo ficasse sabendo da façanha: “Em conversa
com a BBC, a mãe de Suleman Dawood (19), um jovem que morreu na implosão do
Titan, disse que seu filho se inscreveu no Guinness Record para ser a primeira
pessoa a montar um cubo de Rubik a 3.700 metros sob o mar”. Eles afundam nas
profundezas porque, paradoxalmente, vivem na superfície.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Só há um oceano no qual quanto mais o homem se submerge,
mais maravilhas e luz encontrará, e esse oceano é o Sagrado Coração de Jesus.
Ali, suas profundezas são multidirecionais, e em todas as direções pode-se
encontrar, brilhando, a grande nave da Igreja Católica, uma nave indestrutível.
Cristo, a Luz que veio ao mundo, é quem salva também o homem de perecer nas
profundezas do mar: estende-lhe a mão, como fez com Pedro que se afundava nas
águas. As águas representam o mundo. O Salvador é quem então nos faz caminhar sobre
as águas com a força da fé evitando que pereçamos. É na modernidade que se vê
com muito bons olhos rejeitar a mão amorosíssima de Cristo, para se afundar nas
profundezas em busca da irracionalidade.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Com certeza o Prometeu chegou em 2023 e vai ficar muito
zangado comigo, não porque me ocorre roubar o fogo que ele roubou, mas porque
pretendo com mais um pouco extinguir o fogo que ele acendeu.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 28.5pt; margin-bottom: 14.25pt; mso-outline-level: 1;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Texto de Tomás
I. González Pondal<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 28.5pt; margin-bottom: 14.25pt; mso-outline-level: 1;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">Fonte:
Adelante la fé: </span></b><b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">De Prometeo a Titán</span></b><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;"><o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-18303141847729668532023-05-28T16:24:00.002-03:002023-05-28T16:24:36.973-03:00A Igreja ocupada<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj5PqSRihTmHJhNIOd_YZH7rmZN2EvEaSi3csGy8idHf7jhzKA-9B86CJ-Cym7bkbCltB5jxuHLgn_Kp3k-kwzHW2_CRVlBlQXhPhAOa2kIXW3x-04NWtTBtosXXaBLn_Tb5I9XiQnOuSP42q43gI9nfTPDzwC_ZqlVtd2u3xkdhy6ViOGW_mtw0KrNQw" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="600" data-original-width="1200" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj5PqSRihTmHJhNIOd_YZH7rmZN2EvEaSi3csGy8idHf7jhzKA-9B86CJ-Cym7bkbCltB5jxuHLgn_Kp3k-kwzHW2_CRVlBlQXhPhAOa2kIXW3x-04NWtTBtosXXaBLn_Tb5I9XiQnOuSP42q43gI9nfTPDzwC_ZqlVtd2u3xkdhy6ViOGW_mtw0KrNQw" width="320" /></a></div><br /><p></p><p><br /></p><p><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Recentemente, o Bispo Schneider descreveu a situação da
Igreja como um inquietante estado de ocupação, evocando assim o título da
magnífica obra de Jacques Plocard d'Assac, "</span><b style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><i>A Igreja Ocupada</i></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">".
Num paralelo eloquente e chocante, ele nos faz imaginar como o inimigo invasor
entra em uma nação para engolir, digerir e usurpar suas estruturas e edifícios
legais.</span></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Na verdade, não há metáfora que nos permita ilustrar com
mais eloquência aquilo que, há mais de meio século, nos acompanha como uma
sombra implacável; e precisamente da relutância em compreender tal situação,
surge uma miríade de desorientações, lutas estéreis, silêncios sepulcrais e
concepções vilmente pervertidas do sagrado princípio da obediência.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não pretendo aqui captar o que foi minuciosamente
documentado em diversas ocasiões; Refiro-me ao modernismo, essa heresia
insidiosa que, muito antes do Concílio Vaticano II, estava a minar e a
infiltrar-se na estrutura eclesial com a habilidade dissimulada e sinuosa do
óleo que se esgueira pelas mais remotas fendas. Foi no Concílio Vaticano II que
esse processo culminou, onde finalmente irrompeu com força total, dando lugar
ao triunfo indiscutível daquela invasão silenciosa das sombras.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Deste ataque inesperado, repentino e sem preâmbulo, a
primeira coisa que fez foi metamorfosear com ímpeto os rituais sagrados da
Igreja, consciente de que a doutrina que se acredita é a doutrina que se reza -
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">lex credendi, lex orandi</i> -,
valendo-se assim do seu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">novus ordo misae</i>
como um formidável aríete, para desmantelar com veemência e precisão a fé no
Sacrifício Eucarístico.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A partir desse momento crucial, o adversário, emulando os
movimentos de uma invasão militar, apoderou-se das nossas mais preciosas
estruturas arquitetônicas, dos cargos que há muito nos haviam sido confiados e,
com uma ousadia quase sacrílega, vestiu as fardas que simbolizavam a nossa
honra e dever.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Como acontece em toda incursão bélica que derruba os muros
de uma nação, surgiu uma figura indispensável, cuja missão é silenciar a
resistência lógica e legítima: o colaboracionista. Esta presença essencial em
cada assalto, consciente ou inconscientemente, contribui com astúcia e
determinação para persuadir os fiéis, mergulhando-os num torpor que lhes atenua
a consciência e os leva a aceitar paulatinamente aquelas questões que antes
teriam sido veementemente rejeitadas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nessa dança de sombras, o neoconservadorismo representa a
expressão máxima do colaboracionismo, necessário para a<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nessa dança de sombras, o neoconservadorismo representa a expressão
máxima do colaboracionismo, necessário para que o invasor penetre, doce e
silenciosamente, o espírito de cada alma. Portanto, não é de estranhar o que
repetimos recentemente neste meio, que o chamado conservador nada mais é do que
um progressista disfarçado, avançando lenta, mas inexoravelmente, para a
submissão da vontade popular e da sua própria.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Esqueceu-se que a igreja não é um mero edifício, não é uma
roupa eclesiástica ou um "boné" carmesim ou branco, não é um pedaço
de papel com um selo que lhe garante a adesão ao "clube"; a igreja
não é nada disso, que é secundário, acessório. A Igreja surge em primeira
instância da Fé, e quando o invasor profanou a Fé e não acredita mais na crença
que sustenta a Igreja, tudo o mais se torna tão insubstancial quanto o zero, e
quem não percebe isso não entendeu nem o mínimo do que acontece.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E é igualmente indiferente se aquele invasor detém a
legitimidade (por ocupação) do cargo de prefeito ou não na prefeitura, pois,
como invasor, o povo tem o imperativo e o dever de se insurgir e organizar
resistência contra ele.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não é, de fato, um fato inédito o que está acontecendo
agora; Santo Atanásio experimentou já na sua carne o flagelo da controvérsia
ariana vendo-se obrigado a abandonar aqueles recintos sagrados e a sofrer a
perseguição dos prelados que, erigidos como árbitros do destino, clamavam pela
obediência do rebanho majoritário. Assim, muitos, vítimas da covardia e
agarrados ao seu status e modo de vida com garras de ferro, desviavam o olhar
com fingida indiferença, como se o destino que pairava sobre seu irmão na fé
não os preocupasse.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Vamos lembrar as palavras de Santo Atanásio:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“ Eles
então têm templos. Vós, em vez disso, a tradição da Fé Apostólica. Eles,
consolidados nesses lugares, estão realmente fora da verdadeira Fé, enquanto vós,
que estão excluídos dos templos, permanecem dentro da Fé.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Comparemos
então o que é mais importante, o templo ou a Fé, e ficará evidente a partir do
momento que a verdadeira Fé é mais importante. Portanto, quem perdeu mais, ou
quem tem mais, aquele que retém um lugar, ou o que mantém a fé? O lugar é
certamente bom, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">desde que ali se pregue
a Fé dos Apóstolos</b>, é santo, se o Santo ali habitar.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Vós
são os afortunados que pela Fé permanecem dentro da Igreja, repousam sobre os
fundamentos da Fé e desfrutam da totalidade da Fé, que permanece intacta.”<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não tema! Não se assuste com a falta de templos suntuosos,
nem a ausência da aceitação do inimigo, se é que podemos esperar por tal coisa.
Mesmo que o considerem amaldiçoado e atormentado, não desista! Bem, nós temos a
Fé, e quando Deus quiser, os templos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não se deixe seduzir pelas doces melodias dos covardes que
pretendem manter sua confortável renda e seu modo de vida. Lembre-se, em tempos
de guerra, não podemos aceitar o invasor, pois estamos no meio de uma batalha.
É nossa tarefa sagrada lutar contra aqueles que ousaram invadir nossos
territórios.<o:p></o:p></span></p><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Adelante
la fe - <span style="background: white; color: black;">La Iglesia ocupada</span></span><o:p></o:p></b></p><br /><p></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-68271896575824250942023-04-19T21:41:00.005-03:002023-07-31T21:21:40.089-03:00Matrimônio e divorcismo (O divórcio e a lei antiga, o evangelho e a Igreja)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiHdWavdndVI5fKQKl8Mxuhxf5xU0ITTkHE-GWC4Nx327dMEvHZ0650zUfUj6vqu_uFBXadXlVtbNiUr9m3RvASMvSdd5Q4TGGz7voDD6962-RwTnXM_M7qvoGFUOVBlqTO6GpTPubfU3sUGq9jGayiE22KBV8drsfNhnoV9hQQFY8WTqxiCk3dhQWN9w" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="479" data-original-width="770" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiHdWavdndVI5fKQKl8Mxuhxf5xU0ITTkHE-GWC4Nx327dMEvHZ0650zUfUj6vqu_uFBXadXlVtbNiUr9m3RvASMvSdd5Q4TGGz7voDD6962-RwTnXM_M7qvoGFUOVBlqTO6GpTPubfU3sUGq9jGayiE22KBV8drsfNhnoV9hQQFY8WTqxiCk3dhQWN9w" width="320" /></a></div><br /><p></p><p><br /></p><p class="MsoNormal"><b>O divórcio e a lei
Antiga<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal"><b> </b></p><p class="MsoNormal">Para o católico tudo é simples. Deus ordena: tem, pois, ser
obedecido. Caso não houvesse lei natural e nem social que o obrigasse, bastaria
a lei divina para orientar sua vida.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">“<i>Pouco importam</i>,
dizia São João Crisóstomo, <i>a lei do
divórcio votadas pelos governos seculares, não são essas leis que nos julgarão,
mas a Lei Divina</i>”.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A Lei de Deus é positiva. Cria o homem à sua imagem e
semelhança. Mandou um sono profundo a Adão, e criou-lhe uma companheira,
indicando-lhe e fazendo-o promulgar ele mesmo a lei que deve presidir a união
dos esposos: <i>“O homem deixará seu pai e
sua mãe e se unirá à sua mulher e serão dois numa só carne</i>” (Gen 2, 24).<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">É a indissolubilidade do matrimônio solenemente afirmada, e
pela mesma lei é o divórcio formalmente condenado. É condenado não por ser
intrinsecamente mau, mas, extrinsecamente.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Deus proibiu, e eis por que ele é um mal. Se Deus retirasse
a proibição, o divórcio deixaria de ser um mal perante a Deus.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">No decurso do século da Lei antiga, devido a corrupção do
paganismo, o Soberano legislador chegou a atenuar momentaneamente o rigor da
sua lei. Tolerou o divórcio, durante algum tempo, embora com muitas reservas
para limitá-los.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> <span></span></o:p></p><a name='more'></a><p></p><p class="MsoNormal"><b>O Divórcio e o
evangelho<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal"><b> </b></p><p class="MsoNormal"><i>Um dia os fariseus
aproximaram-se de Jesus para o tentar, e perguntaram-lhe se era permitido
divorciar-se por qualquer motivo, </i><b>(Mateus
19, 3).</b> A questão levantada era uma das mais ardentes da fé judaica.
Lutavam, fervorosamente sobre a significação de um texto de Deuteronômio (Dt,
24, 1-4). Uns pretendiam que Moisés autorizava o divórcio, e outros que estavam
limitado ao caso de adultério.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">O salvador não se deixa prender na maliciosa armadilha. Vê
mais longe e mais alto. Então responde: “<i>Não
leste que, quem criou o homem no princípio, criou-os homens e mulher? E disse:
por isso deixará o homem pai e mãe, e juntar-se-á com sua mulher, e os dois
serão uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus juntou </i>(Mt 19:
4-6).<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A esta resposta inesperada, os auditores, surpreendidos,
procuram opor a fraqueza humana: <i>Se tal é
a condição do homem a respeito de sua mulher não convém casar.<o:p></o:p></i></p><p class="MsoNormal">Em vão lembraram-lhe a lei de Moisés autorizando o divórcio.
Jesus Cristo, cada vez mais claro e afirmativo, mostra-lhes o exagero em que
laboram, julgando ser ordenado o que tinha apenas sido tolerado por causa da
dureza dos corações, e , como tal, para evitar um mal maior, impondo limite as
suas paixões, permitindo o divórcio, em certas condições mais ou menos
onerosas; porém, continua o Salvador, no princípio não foi assim.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">De hoje em diante é preciso voltar à indissolubilidade
primitiva: <i>Eu, pois, vos digo que todo
aquele que repudiar sua mulher, a não ser por causa da fornicação (nesse caso
são os casais que vivem junto sem realizar na Igreja o Sacramento do
Matrimônio) e casar com outra, comete adultério; o que casar com uma repudiada
comete adultério</i>. (Mateus 19:9)<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Podia-se recusar a discussão no terreno moral, individual,
familiar e social, pois há um argumento inelutável: é a ordem de Jesus Cristo:
“<i>Não separe o homem o que Deus juntou”</i>(Mateus
19:6).<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><b>O divórcio e a Igreja<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal"><b> </b></p><p class="MsoNormal">Esta verdade é tão categórica e absoluta que, desde São
Pedro até hoje a doutrina nunca variou. Às pessoas casadas, São Paulo dizia
desde os albores do Cristianismo: <i>Àqueles
que estão unidos em matrimônio, mando, não eu, mas, o Senhor – que a mulher não
se separe do marido; e se ela se separar, fique sem casar ou reconcilie-se com
seu marido. E o marido igualmente não repudie sua mulher </i>(I Corintios 7:
10-11).<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Quando o apóstolo assim falava não ignorava que as leis
civis do seu tempo tinham a pretensão de legitimar o matrimônio dos esposos
divorciados.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Entretanto, ele pregava, em termos tão enérgicos, a
obediência aos poderes constituídos, não hesitava em proclamar nulas e sem
valor, em consciência, todas as leis autorizando o divórcio, porque são
contrárias à lei divina: <i>Ordeno, não eu,</i>diz
ele<i>, mas o Senhor.<o:p></o:p></i></p><p class="MsoNormal">É inútil citar as solenes afirmações dos Santos Padres, dos
Doutores, Papas e Concílios defendendo a mesma doutrina através dos séculos.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Escutem este trecho da encíclica “<i>Divinae Sapientiae Consilium”, </i> de Leão XIII: “O divórcio destroi a afeição
mútua; fornece perigosos estímulos à infidelidade; é um embaraço à educação dos
filhos; é uma ocasião da dissolução das sociedades domésticas; derrama germes
da discórdia entre as famílias; e como nada há mais eficaz para destruir as
famílias e quebrar as forças dos estados que a corrupção dos costumes, vê-se
também que nada há mais contrário à prosperidade das famílias e dos estados que
o divórcio, que nasce da perversão dos costumes dos povos. As famílias perecem,
não pela indissolubilidade do laço conjugal, mas quando consideram o casamento
como um gozo e não como um dever; quando cessam de desenvolver a força moral
que resiste às paixões; quando esquecem que o fim último do homem não está na
terra e que é preciso elevar a satisfação de seus desejos”.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Todos os Papas exprimem-se com a mesma firmeza, porque tal é
a doutrina da Igreja de Jesus Cristo. Leiam os hesitantes a obra prima,
monumento doutrinal, do Papa Pio XI na admirável encíclica do casamento
cristão.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Depois de ter citado os diversos pretextos alegados em favor
do divórcio, o Santo Padre conclui: “contra todas essas insânias, fica de
pé a lei de Deus, amplamente confirmada por Cristo, e que não pode ser abalada
por nenhum decreto dos homens, opiniões ou vontade dos legisladores: <i>Não separe o homem aquilo que Deus uniu (Mt
19:6).</i> Se o homem injuriosamente tenta separá-lo, o seu ato é completamente
nulo porque o próprio Cristo afirma: <i>Todo
aquele que repudia sua mulher e casa com outra comete adultério, e quem casa
com a repudiada é adúltero (Lc 16:18).</i> Estas palavras de Cristo referem-se a
qualquer matrimônio, mesmo somente natural e legítimo; pois, de fato, é próprio
de todo o verdadeiro matrimônio aquela indissolubilidade, quanto à dissolução
do vínculo, ao arbítrio das partes e de todo poder civil. Deve lembrar-se igualmente
aqui o juízo com o qual o Concílio Tridentino, (sessão 24, canon 5) feriu de
anátema essas coisas: <i>Aquele que disser
que o vínculo do matrimônio pode ser dissolvido pelo cônjuge, por motivo de
heresia, de molesta coabitação ou de ausência simulada, seja anátema.</i><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Tal é a linguagem divina de Cristo e de sua Igreja, dos
Concílios e dos Papas. Linguagem nobre, majestosa, eterna, que domina os
espaços e os tempos e contra a qual nunca prevalecerão as portas do inferno.<o:p></o:p></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p><b>O Anjo das trevas - Pe Julio Maria</b></o:p></p><p><br /></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-48391753220779259492023-02-24T21:15:00.005-03:002023-02-24T21:15:53.757-03:00Quando a terra treme<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiE_FqeT8XelF5wXWBxww0K6yM0qeNOE0EZIx2DHJLOFcgLGXUnEW55j8lSOTt-2wxXAd25Hq7PnRvszeDliu3zuhr7B8IlVlkxWCzcP1NGA6Ml2jlPbwsdZoQ4sL6nAwop65lqM4-WvOo-oame2Yx0Js7_UnfFG_0_hpQyC6ZqzM-H3G9tCSaKmk9GZQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiE_FqeT8XelF5wXWBxww0K6yM0qeNOE0EZIx2DHJLOFcgLGXUnEW55j8lSOTt-2wxXAd25Hq7PnRvszeDliu3zuhr7B8IlVlkxWCzcP1NGA6Ml2jlPbwsdZoQ4sL6nAwop65lqM4-WvOo-oame2Yx0Js7_UnfFG_0_hpQyC6ZqzM-H3G9tCSaKmk9GZQ" width="320" /></a></div><br /><p></p><p><br /></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O terremoto que
devastou regiões inteiras da Turquia e da Síria, abrindo uma fenda de mais de
300 quilômetros e deixando um saldo de mais de 25.000 mortos, é uma tragédia
que deve nos motivar a refletir sobre a precariedade da vida humana e da ação
de Deus na história. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Com efeito, a fé
católica, e também a reflexão racional, diz-nos que Deus existe e que nada
escapa à sua vontade. Tudo tem um sentido, um significado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Lembro das
polêmicas que surgiram quando, falando sobre o tsunami no Japão em 2011, e mais
recentemente sobre a pandemia de covid, lembrei que Deus castiga. Ele reuniu
essas intervenções em um livro intitulado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dio castiga il mondo </i></b>(<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deus castiga o mundo</b>). Nessas páginas
coloco o problema fundamental: Deus não é indiferente ao mal que os homens
cometem. O mal cometido individualmente pelas pessoas, se não se arrependerem
antes de morrer, é punido na eternidade. E o mal cometido pelos povos e nações
é punido na história, porque os povos e nações não têm eternidade. Deus usa
seus próprios homens para punir os pecados coletivos dos homens, e o faz por
meio de guerras e revoluções; mas também se aplica à natureza, que parece se
rebelar contra o homem que se rebela contra Deus.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Deus também
fala conosco através de terremotos e furacões. Ele nos lembra de seu poder e
nossa fragilidade. Ele nos lembra que não apenas nos julga com vistas à
eternidade, mas também diante da história. O fim do mundo será uma catástrofe
cósmica que o livro do Apocalipse nos apresenta de forma misteriosa: a ruína
virá de todos os elementos que contribuem para a vida do homem. Terra, mar,
rios, estrelas e árvores se tornarão instrumentos do castigo divino (Apocalipse
8,7-12). Mas os homens ficarão cegos e endurecidos e não reconhecerão a mão de
Deus no castigo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Embora isso
aconteça no fim do mundo, continuará a acontecer ao longo da história, e
especialmente em uma época como a nossa que parece prefigurar o fim dos tempos.
O conspiracionismo generalizado é uma das muitas manifestações daquela cegueira
que atribui tudo quando acontece à má ação do homem, excluindo por princípio a
possibilidade de que Deus castigue.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Por exemplo, no
Twitter e em alguns artigos lá publicados afirma-se que o terremoto que abalou
a Turquia e a Síria teria uma causa artificial; teria sido gerado pelos Estados
Unidos com a tecnologia HAARP, um programa científico americano que atua na
ionosfera. O objetivo do terremoto artificial seria punir a Turquia disposta a
deixar a OTAN para colaborar com a Rússia e a Síria de Assad.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Não há nenhuma
demonstração política ou científica disso. Especialistas do Instituto Nacional
de Geofísica e Vulcanologia da Itália explicaram que o terremoto ocorreu devido
à fratura de uma falha em uma área de grande atividade sísmica. Essa explicação
científica não contradiz a vontade de Deus, porque ele é o Criador do universo
e senhor da natureza. As forças da natureza não se desencadeiam cegamente, do
mesmo modo que o homem não pode intervir na história sem ser instrumento, ainda
que inconscientemente, dos desígnios de Deus. Tudo está sujeito a Deus, que
tudo dispõe para sua glória.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Hoje, usando o
alcance da internet, pretende-se explicar o significado do que acontece sem
Deus. Os homens sabem tudo menos que Ele existe. Eles sabem tudo, exceto que
nada escapa da obra de Deus. Vivemos em uma era de loucura, porque a falsa
sabedoria do mundo nega a existência de um Deus Criador que cuida de toda a
criação, visível e invisível.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Apesar disso,
Deus sempre é infinitamente misericordioso conosco, mesmo quando nos castiga.
Quando estamos absortos em prazeres, tendemos a esquecê-Lo. Em vez disso,
quando gememos de dor, levantamos nossos olhos mais facilmente para Ele
implorando.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">No momento mais
negro da história, a terra tremeu quando Jesus morreu no Monte Calvário. Mas o
centurião que havia perfurado o coração de Jesus com sua lança, viu a mão de
Deus no terremoto e, cheio de medo, proclamou a divindade de Cristo. O
Evangelho diz que o centurião e as sentinelas que guardavam o Senhor com ele
ficaram com muito medo quando viram o terremoto e o que estava acontecendo, e
disseram: "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Verdadeiramente, este é o
Filho de Deus!</i>" (Mateus 27, 54).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Quando a terra
treme, os homens também são vítimas do medo, que é o princípio da Sabedoria, e
eles voltam, ou deveriam voltar, para Deus. Quando a terra tremer, o grito que
deve sair do nosso coração</span> <span style="font-family: "Arial",sans-serif;">deve
ser o mesmo do centurião: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Deus existe e
nós o ferimos</i>! “<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><b>Roberto de
Mattei</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Fonte: Adelante la fé – Cuando tiembla
la tierra<o:p></o:p></span></b></p><br /><p></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-72979371330564488092022-12-26T12:35:00.005-03:002022-12-26T12:35:44.227-03:0025 de Dezembro, Festa do Natal, (Natividade de Nosso Senhor.)<p> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhrUxbs4tg7pu4fDZlByyFYJC4zTWDnTBzTNSyAv7AKsujObf0WXxb05Pl0FfJdVj0VXt1bIUlH_XdX4hDuEpJxlOTJCznXi63MPA4aB1_fOjy9InbwIw74htbIXsvzZ5RNdlUg_12OhKjuzZOn2Mnk1aCz2K0GmNE8I5FIyP_oREvKWbFyqeKzy_-Z-Q" style="background-color: white; color: #cc6611; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center; text-decoration-line: none;"><img alt="" data-original-height="691" data-original-width="960" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhrUxbs4tg7pu4fDZlByyFYJC4zTWDnTBzTNSyAv7AKsujObf0WXxb05Pl0FfJdVj0VXt1bIUlH_XdX4hDuEpJxlOTJCznXi63MPA4aB1_fOjy9InbwIw74htbIXsvzZ5RNdlUg_12OhKjuzZOn2Mnk1aCz2K0GmNE8I5FIyP_oREvKWbFyqeKzy_-Z-Q" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.1) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="320" /></a></p><p><br /></p><p>Nesta santa noite de Natal, a Igreja celebra o nascimento humano de Jesus, Filho de Deus, Salvador do mundo, em Belém. Gerado desde toda a eternidade pelo Pai, o Verbo assumiu a nossa natureza humana no seio da Virgem Maria, que lhe transmitiu, realmente, a sua carne. Nasce num presépio. Ele que vem e agora fica a ser, rigorosamente, uma e outra coisa. A missa da noite sublinha esse duplo aspecto, uma e outra coisa. A missa da noite que constitui a própria essência do mistério natalício.</p><span><a name='more'></a></span><p>A estação tem lugar em Santa Maria Maior, em homenagem à Virgem Mãe, e como preito de veneração pelo presépio de Belém. Com efeito, cinco pedaços de madeira, considerados como fragmentos daquela manjedoura que serviu de berço ao Salvador, são, desde remotos tempos, objeto de devoção aos fieis.</p><p><br /></p><p><b>Fonte: Missal Romano Quotidiano - 25 de Dezembro, Festa do Natal, Natividade de Nosso Senhor.</b></p><p><br /></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-80699400873764297542022-12-24T13:27:00.001-03:002022-12-24T13:27:18.884-03:0024 de Dezembro - Vigília do Natal<p> </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhrUxbs4tg7pu4fDZlByyFYJC4zTWDnTBzTNSyAv7AKsujObf0WXxb05Pl0FfJdVj0VXt1bIUlH_XdX4hDuEpJxlOTJCznXi63MPA4aB1_fOjy9InbwIw74htbIXsvzZ5RNdlUg_12OhKjuzZOn2Mnk1aCz2K0GmNE8I5FIyP_oREvKWbFyqeKzy_-Z-Q" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="691" data-original-width="960" height="230" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhrUxbs4tg7pu4fDZlByyFYJC4zTWDnTBzTNSyAv7AKsujObf0WXxb05Pl0FfJdVj0VXt1bIUlH_XdX4hDuEpJxlOTJCznXi63MPA4aB1_fOjy9InbwIw74htbIXsvzZ5RNdlUg_12OhKjuzZOn2Mnk1aCz2K0GmNE8I5FIyP_oREvKWbFyqeKzy_-Z-Q" width="320" /></a></div><br /><br /><p></p><p>A vigília do Natal esté impregnada de santa alegria. o <i>Hodie scietis </i>(Hoje saberás)<i>, </i>repetido com insistência, traduz a alegria da Igreja. O magno acontecimento, que ela se prepara para cerebrar, situa-se, é certo, no passado, mas a vinda do Salvador é sempre atual pela Redenção que oferece aos homens de todos os tempos.</p><span><a name='more'></a></span><p><br /></p><p>"<i>Filho de David... Filho de Deus... restabelecido pela Ressurreição no seu poder de Filho de Deus</i>" eis como São Paulo evoca sucintamente o que Cristo é para nós. O seu nascimento em Belém, leva-lo-á à Paixão, à Ressurreição e a comunicar aos homens a sua graça e sua glória. A vinda como redentor anuncia a sua volta como juiz e vencedor: faz-se um de nós para nos levar consigo para o Reino.</p><p>É somente nesta ampla perspectiva que se pode compreender a liturgia do Natal, a qual, tomada no seu conjunto é um hino a obra de Redenção, iniciada por Cristo no dia do seu aparecimento no mundo. A missa da vigília é impressionante, sobretudo vista a esta luz. Quase todos os textos repisam a mesma ideia. Repare-se na coleta: o acolhimento que fizermos a Cristo, que vem resgatar-nos, condicionará o que Ele nos reserva, quando vier nos julgar.</p><p><br /></p><p>Fonte: Missal Romano Quotidiano - Dom Gaspar Lefebvre</p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-46303923592690710662022-12-20T22:26:00.013-03:002022-12-21T11:56:46.933-03:00Os inimigos da Igreja: A franco-maçonaria (parte III, final)<p> </p><p><br /></p><p><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiVNHMgj0U1OFbaQcx0uuT-BCDuP-M7gXzx4QUzDYJ7ngDNVJAz_-lw6klI6g_aZN3zoCeZWA2tOzeXIHa47e0tWdGsqWz-rxdvJvd9qpw0S50cyjG9jyTG-WlQlCHbCxlGYaEvKXY4SrcpBGdxFD2522lRt7hW39UHxV_UprFOj1qBcXuOj1lv4EmX6A" style="background-color: white; color: #ff9900; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img alt="" data-original-height="231" data-original-width="200" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiVNHMgj0U1OFbaQcx0uuT-BCDuP-M7gXzx4QUzDYJ7ngDNVJAz_-lw6klI6g_aZN3zoCeZWA2tOzeXIHa47e0tWdGsqWz-rxdvJvd9qpw0S50cyjG9jyTG-WlQlCHbCxlGYaEvKXY4SrcpBGdxFD2522lRt7hW39UHxV_UprFOj1qBcXuOj1lv4EmX6A" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.1) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="208" /></a> </p><p><br /></p><p><br /></p><p></p><p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">5º As armas da Maçonaria<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">Quais são as
armas da Maçonaria contra a Igreja?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">Emprega cinco
principais: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1º, a imprensa; 2º, a
tribuna; 3º, as associações, 4º, o poder civil; 5º, escolas neutras</b>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">1) A imprensa</span></b><span face=""Arial",sans-serif">. A Maçonaria espalha profusamente suas monografias,
seus livros, particularmente suas más revistas e seus romances e folhetins. Se
acreditarmos nesses escritos, o liberalismo representa tudo o que há de mais
belo, nobre, grandioso: liberdade, igualdade, fraternidade, progresso,
civilização, ciência, etc. A Igreja, ao contrário, representa apenas o que há
de menor, mais estreito e mais ignóbil: tirania, escravidão, intolerância,
barbárie, etc. Com essas mentiras, a má imprensa perverte a inteligência e
corrompe os corações.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">Todos os dias
ele explora nos jornais as faltas reais ou imaginárias dos pastores da Igreja,
para fazê-las cair sobre a própria Igreja e torná-la odiosa. Quanto aos seus
benefícios, às suas obras de caridade, aos numerosos exemplos de virtude dados
por seus sacerdotes e seus fiéis, a imprensa maçônica guarda o mais profundo
silêncio, e se há, é para negá-los, diminuí-los ou ridicularizá-los.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">Sob o pretexto
da ciência, ataca implacavelmente as doutrinas da Igreja, ora negando-as, ora
tentando ridicularizá-las com ironia e sarcasmo. No espírito do fraco e do
ignorante, ele está destruindo pedaço por pedaço todo o edifício da fé
católica.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">A Maçonaria
lisonjeia os maus instintos com produções imorais e os incita à cólera contra a
Igreja que os condena. É moralmente impossível que um leitor regular de tal
imprensa não seja preenchido, a longo prazo, com todos os tipos de erros e
prevenções.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">O que dizemos
da imprensa se aplica ao teatro, cuja influência para o mal é ainda mais
temível.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> <span></span></o:p></span></p><a name='more'></a><p></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">2°) A tribuna</span></b><span face=""Arial",sans-serif">. A Maçonaria envia Palestrantes para
espalhar erros. Nas assembleias públicas, nas reuniões populares nas escolas,
em todos os lugares, a Maçonaria semeia as mesmas ideias. Se variam na forma, é
apenas para atingir mais facilmente o fim proposto, passando sucessivamente, em
seus ataques, da violência à hipocrisia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">3°) As associações</span></b><span face=""Arial",sans-serif">. Os maçons, para aumentar sua força e
influência, usam associações. Eles escondem o real propósito de suas
associações com um suposto propósito moral e filantrópico. Assim, por exemplo,
as ligas de ensino em todos os lugares favorecem a criação de bibliotecas
populares, trabalhos pós-escolares, cursos para adultos, sociedades de
conferencistas, etc. A tática da seita é interferir em todas as sociedades
literárias, artísticas, industriais, comerciais... para perverter seu espírito
e transformá-las em instrumento de sua política.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">4°) O poder civil</span></b><span face=""Arial",sans-serif">. A Maçonaria é uma formidável
organização eleitoral. Em todas as nações, suas lojas servem como comitês para
impor sua vontade aos candidatos. Ele aspira a tomar o poder civil para
garantir a execução de seu programa: assim, ela votou nas seguintes leis na
França:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">1ª Lei que
aboliu o descanso dominical legal.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">2º Restauração
do divórcio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">3º Decreto-Lei
de 1880 que dispersa as Ordens religiosas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">4ª Lei que
suprime o ensino religioso nas escolas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">5ª Lei que
expulsa os religiosos das escolas públicas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">6ª Lei mandando
os seminaristas para o quartel.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">7.ª Lei que
submete as fábricas ou juntas de construção da Igreja à intervenção do Estado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">8º Leis
chamadas de e acrescentamento e ajuste, organizando a espoliação de comunidades
religiosas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">9° A Maçonaria
preparou um projeto de lei sobre associações para afogar as congregações religiosas
e as obras que elas apoiam.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">10º Mais um
projeto de lei contra a liberdade do ensino médio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">11º Por fim,
consumou o desterro e a pilhagem total das Ordens religiosas, e a separação da
Igreja do Estado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">5°) As escolas.</span></b><span face=""Arial",sans-serif"> Em 1871, Albert Pike, chefe supremo da
Maçonaria, escreveu a todas as lojas: "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">O
trabalho principal é aquele que tem por fim transformar os católicos romanos em
livres pensadores deístas: devemos nos dedicar a ele com</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">todas as nossas forças</i>... ".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">E que meios
indicam para atingir esse fim?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Antes de tudo, é preciso conquistar a SEDE
DE GOVERNO desses povos: tudo está nisso. Depois, promulgar leis que destruam a
influência dos padres em todos os lugares... Façam desaparecer todos os frades
e freiras... PARTICULARMENTE é necessário obter, dos poderes públicos, A
NEUTRALIDADE</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">DA ESCOLA, para que o
padre, doravante, não penetre mais nisso… A NEUTRALIDADE NÃO É SUFICIENTE</i>…”.
Não temos coragem de transcrever a continuação desta circular satânica.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">Assim, pela confissão dos próprios
maçons, o objetivo da escola neutra é aniquilar a fé religiosa: “A suposta
neutralidade é uma imbecilidade, diz o Irmão Enrique Maret, não há neutralidade
possível. A partir do momento que um professor não ensina religião, ele ensina
a incredulidade por isso mesmo, fingir que você só quer neutralidade é
hipocrisia elevada ao 17º grau</span></i><span face=""Arial",sans-serif">”
(Radical, 1884).”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">Esse maçom tem
as mesmas ideias sobre a escola neutra que o Papa e os bispos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">(Esclarecimento
do blog: entenda que o maçom sabe que é ruim e por isso o defende e o clero
também sabe que é ruim, por isso o condena) É por isso que os maçons de todos
os lugares tentam com ódio infernal fundar essas escolas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">6º Deveres dos
Católicos contra a Maçonaria<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">Pergunta: Quais
são os deveres dos católicos para com a Maçonaria?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">Resposta:
Filhos da Igreja, os católicos devem proteger sua honra e seus direitos;
cidadãos, eles devem zelar pelos interesses de sua pátria.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">Assim, o maior
inimigo da Igreja e do país é a Maçonaria. Portanto, todo católico tem o dever
de combatê-lo, seja como homem privado, seja como homem público.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">1º Na vida privada</span></b><span face=""Arial",sans-serif">. Os católicos devem divulgar as
doutrinas e os homens da seita entre seus parentes. "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Arranque, diz o Papa Leão XIII, a máscara com que a maçonaria<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>se cobre e mostre-a como ela é</i>". O
que ela mais teme é a luz. Às vezes basta publicar o nome de um maçom para
fazê-lo sair da loja.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">2º Na vida pública</span></b><span face=""Arial",sans-serif">. Devemos usar contra a Maçonaria as
armas que ela usa contra a Igreja:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">a) imprensa.
Nunca compre jornais ruins e, acima de tudo, não os assine. Sustentar a boa
imprensa com influência, recursos, etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">b) Natribuna.
Nas conferências públicas e nas conversas privadas, apoie a ação da boa
imprensa, contribuindo assim para esclarecer o povo sobre os seus verdadeiros
interesses e afastá-lo dos falsos doutores que o pervertem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">c) Associações.
Os católicos devem opor sociedade a sociedade, liga a liga, círculo a círculo.
A União faz a força. O poder de suas associações dependerá da energia e
atividade dos membros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">d) Poder civil.
Os maçons, apesar de às vezes serem apenas um punhado, monopolizam o poder em
muitas nações. Por que os católicos, cem vezes mais numerosos, não podem
arrancar essa arma da seita e usá-la para o bem da Igreja e do país? É preciso
formar comissões para as eleições, eleger candidatos seriamente cristãos,
unir-se, enfim, para derrotar o inimigo de Deus e da sociedade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">d) As escolas.
Nunca mande crianças para escolas sem Deus; sustentem com todo esforço, e até
com sacrifícios heroicos, as escolas cristãs. Você tem que salvar as almas das
crianças, custe o que custar. Hoje este é o primeiro dos deveres e o melhor das
boas obras.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">Padre. A.
Hillaire<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial",sans-serif">A RELIGIÃO DEMONSTRADA<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""Arial",sans-serif">Fonte: Adelante la Fé: <span style="background: white; color: black;">Los enemigos de la Iglesia: La
Francmasonería (Parte IV final)</span><o:p></o:p></span></b></p><br /><p></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-56799228923109360012022-11-30T20:48:00.008-03:002022-11-30T20:49:19.853-03:00Os inimigos da Igreja: A franco-maçonaria (parte II)<p> <span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiVNHMgj0U1OFbaQcx0uuT-BCDuP-M7gXzx4QUzDYJ7ngDNVJAz_-lw6klI6g_aZN3zoCeZWA2tOzeXIHa47e0tWdGsqWz-rxdvJvd9qpw0S50cyjG9jyTG-WlQlCHbCxlGYaEvKXY4SrcpBGdxFD2522lRt7hW39UHxV_UprFOj1qBcXuOj1lv4EmX6A" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="231" data-original-width="200" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEiVNHMgj0U1OFbaQcx0uuT-BCDuP-M7gXzx4QUzDYJ7ngDNVJAz_-lw6klI6g_aZN3zoCeZWA2tOzeXIHa47e0tWdGsqWz-rxdvJvd9qpw0S50cyjG9jyTG-WlQlCHbCxlGYaEvKXY4SrcpBGdxFD2522lRt7hW39UHxV_UprFOj1qBcXuOj1lv4EmX6A" width="208" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><p></p><p class="MsoNormal"><b>4º Os estragos da
Maçonaria<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><b>A) É uma inimiga da
Igreja Católica.</b> A Maçonaria tem como objetivo a destruição do catolicismo
e de todas as ideias religiosas, usando a mais pérfida das perseguições: <b>a perseguição legal</b>. Isso é demonstrado
por muitas leis aprovadas na França e em outros Estados, que foram preparadas
nas lojas e impostas ao país pelos maçons, que se gloriam nele. (Comentário do
blog: Olhe para as leis antinaturais de hoje, e diga se o que este padre disse
há cem anos não é verdade, olhe para as instituições que as promovem em todos
os estados, a quem essas instituições obedecem.)<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Tais foram as resoluções tomadas em um evento realizado em
11 de junho de 1879; “É preciso descristianizar a França por todos os meios
possíveis, mas, sobretudo, estrangulando o catolicismo, pouco a pouco; todos os
anos, com novas leis contra o clero, até o fechamento das igrejas.” <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Para enganar os homens de bem, a Maçonaria esconde seus
propósitos sob as palavras bombásticas de secularização, laicização, e dá a
liberdade de consciência como pretexto para suas leis.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">1º) Já vimos (nº 186), que o Estado deve ser cristão,
reconhecer Jesus Cristo como Rei, a Igreja como Mãe e o Evangelho como Estado
de direito. A Maçonaria quer que o Estado seja ateu e completamente hostil à
Igreja. Tem secularizado os poderes públicos em muitas nações, proclamando o
ateísmo oficial com a supressão da lei dominical, orações públicas e até
procissões. Todo ato público de religião é considerado por ela um crime, o que
o torna indigno dos favores do Estado.<o:p></o:p></p><span><a name='more'></a></span><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">2º) A escola deve ser cristã e ensinar religião às crianças
sob a supervisão da Igreja. A Maçonaria seculariza as escolas para torná-las o
seminário do livre pensamento: chega de orações, chega de catecismo, chega de
professores religiosos, chega de crucifixos. O ensino católico privado é
combatido, quando não suprimido, onde quer que prevaleça.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">3º) O exército na Espanha, na Inglaterra, na América
(Estados Unidos), assiste aos cultos públicos divinos em formação todos os
domingos. A Maçonaria na França proíbe o exército de entrar formando nas
igrejas e suprime os capelães militares... (1900)<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">4º) A legislação que regula a família deve estar de acordo
com o Evangelho; A Maçonaria descristianiza a família com a lei do casamento
civil e do divórcio.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">5º) A Igreja deve intervir nas grandes circunstâncias da
vida: nascimento, morte, funerais. A Maçonaria seculariza todos esses atos: daí
nascimentos sem batismos, multiplicação de festas seculares, morte sem padre,
enterros civis...<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">6º) Até os nossos dias, o cuidado de exercer a caridade
pública foi deixado para a Igreja: ela fundou hospícios, asilos para órfãos,
etc. em todos os lugares. A Maçonaria expulsa o padre das comissões
administrativas e as freiras dos estabelecimentos de caridade. Os pobres, os
doentes, os administradores, pedem irmãs em todos os lugares; a seita se opõe
inexoravelmente a essas exigências... Antes de deixar um rastro de religião
naquelas casas, prefere que elas afundem.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>7º) A Igreja tem o direito de estabelecer ordens religiosas
para atingir mais facilmente seu objetivo. A Maçonaria, atropelando os direitos
da Igreja, trava uma guerra impiedosa contra as ordens religiosas. Em 1880, na
França, ela expulsou dez mil religiosos de suas casas, fechou suas capelas,
forçou-os ao serviço militar, negou-lhes o direito de ensinar e os assediou com
impostos injustos. Mais tarde chegou à mais iníqua expulsão total. A expulsão
dos jesuítas de toda a América deve-se a eles.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">8º) A Igreja, uma sociedade independente, tem o direito de
governar a si mesma... Quando a Maçonaria consegue influenciar efetivamente o
governo, ela abusa da Concordata; torna difícil para o Papa eleger bispos, para
os bispos elegerem padres; suprime a liberdade dos Concílios; rouba o sustento
dos padres, persegue-os sem motivo nos tribunais e tenta acabar com o
sacerdócio enviando os seminaristas para o quartel.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">9º) A Igreja tem o direito de possuir os bens temporais
necessários à sua subsistência, e os seus bens são sagrados porque pertencem a
Jesus Cristo; é o único que tem o direito de gerenciá-los; privá-la deles é
roubo e sacrilégio. A Maçonaria, sempre que lhe é dada, põe a mão na
administração dos bens da Igreja e trabalha para confiscá-los, sem reparar
injustiças ou infâmias.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A Maçonaria pretende alcançar nas nações católicas a
destruição completa das ordens religiosas, a supressão do orçamento para o
culto, o fechamento das Igrejas com leis opressivas para a interdição de todo
culto, em uma palavra; a repressão da Igreja no Estado.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Com isso, o programa do americano Albert Pike, chefe supremo
da Maçonaria, se concretizaria: "<i>A
descristianização do país pelo livre pensamento</i>".<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A infâmia desta guerra é agravada pela circunstância de que
ela vem, em última instância, fazer suas vítimas os pobres e os pequenos, de
quem a Igreja é a protetora natural. Quem sofre as consequências da perseguição
religiosa nas escolas? É talvez o homem rico, que tem os meios para educar seu
filho onde bem entender? Não; para ele, de cuja pensão o Estado necessita, ele
mantém os capelães nos Liceus! É o operário, o camponês, obrigado a mandar o
filho para as escolas públicas, mesmo quando a educação religiosa que ele exige
não é ministrada lá.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Quem sofre com a determinação monstruosa que se chama de
secularização dos hospitais? Ele é rico? Ele não pode chamar uma freira ao lado
de sua cama ou de seus entes queridos para cuidar deles. Ele é o pobre,
obrigado a entrar naquele hospital do qual as Irmãs que ele pede em vão foram
expulsas.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Quem sofre as perseguições fiscais dirigidas contra as
congregações? Os órfãos, os doentes, os idosos, cuja herança se vai
empobrecendo dia a dia. E esses órfãos, esses doentes, esses idosos, por quem
serão acolhidos no dia da destruição completa das congregações?... São fatos
que devem abrir os olhos até dos cegos. Um ódio satânico, o ódio do judeu
contra o cristão, ou do burguês egoísta, é necessário para cometer tais crimes:
O que supera esse ódio é a estupidez dos cristãos que votam nos maçons e seus
amigos!<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><b> </b></p><p class="MsoNormal"><b> </b></p><p class="MsoNormal"><b>B) A Maçonaria é
destrutiva da família. Lute contra a família em sua base essencial: o
matrimônio.<o:p></o:p></b></p><p class="MsoNormal">Assim que a Maçonaria chega ao poder, em qualquer país, ela
tenta abolir o casamento religioso para estabelecer o casamento civil. Esta é a
sua primeira etapa. (Comentário de blog: Onde estão os legisladores católicos,
os juízes, os advogados? Os políticos? Em suma, aqueles que não faltam à missa
aos domingos, aqueles que comungam e confessam, sacrilégios! Quem os ensinou a
escapar da ira do Senhor? Eles vendem suas almas, por nada, porque mudam as
leis de Deus, por nada, só o inferno os espera, se não cumprirem sua obrigação
estatal e se entregarem verdadeiramente a Deus, Legislador do universo. Como
disse o Presbítero Félix Sardá y Salvany, uma das batalhas contra a Maçonaria é
opor ao Congresso Maçônico, Congresso Católico.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">O casamento civil leva ao divórcio. A seita considera o
matrimônio não como um sacramento, mas como um contrato que depende da vontade
do homem: daí aquela deplorável lei do divórcio, que causa a perturbação de
numerosas famílias: é sua segunda etapa. Finalmente, despoja os pais de todos
os direitos sobre a educação de seus filhos, que são totalmente entregues ao
Estado em suas escolas sem Deus.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A Maçonaria desmoraliza a família: distancia cada um de seus
membros dos princípios da religião e da virtude.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">“O pai de família. A Maçonaria oferece ao chefe da família
mil oportunidades de sair de casa e viver fora da influência que sua esposa e
filhos teriam sobre ele. Fora de casa lhe dá diversões e prazeres, a tal ponto
que ficar em casa seria insuportável para ele.”<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">“A mãe da família. Para as mulheres, a Maçonaria também
multiplica as oportunidades de se exibir, lisonjeia sua vaidade, a faz esperar
pela revelação de segredos importantes e lhe promete uma influência que a
tornará grande na sociedade.”<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">"Procura, acima de tudo, separar a mulher dos
Sacramentos e das Práticas Religiosas que a protegeriam das fraquezas".<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">"A criança. Mas o que a Maçonaria persegue com maior
ferocidade na família é a criança.”<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">“Quem multiplica os obstáculos colocados à sua educação
cristã? Quem põe nas mãos, a preços ridículos, ou de graça, livros ímpios e
gravuras obscenas?<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">“Quem cerca a criança com mil seduções antes ignoradas? Quem
atropela o respeito devido à criança, e que os mesmos pagãos impõem?<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">"Quem chama e leva a juventude ouvir lições imundas de
impiedade e moral chamada positivista, confiada por famílias a estabelecimentos
de ensino público?"<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><b>C) A Maçonaria é
destrutiva da sociedade.</b> <b>O que toda
sociedade precisa para viver? Duas coisas essenciais: religião e autoridade.</b><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Não há sociedade sem moral, e não há moral sem religião. É
um fato comprovado pela experiência.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Uma sociedade sem autoridade seria um encontro de selvagens,
e pior, porque os selvagens reconhecem superiores ou líderes.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Pois bem, a Maçonaria destrói toda religião e toda moral:
nega a existência de Deus, a imortalidade da alma, para só admitir uma moral
cívica, independente, sem legislador e sem sanção.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Também destrói toda autoridade, porque afirma que o poder
está inteiramente nas pessoas livres, que dá autoridade a quem quer e a retira
quando quer. É a revolução permanente. Por outro lado, a declaração dos
direitos do homem confessa que a insurreição é o mais sagrado dos deveres. A
Maçonaria é, portanto, destrutiva da sociedade.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A última evolução dos erros sociais da Maçonaria é o
socialismo e a anarquia. Tal é o abismo a que conduz os povos.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">É o perigo que o Papa Leão XIII aponta: “A Revolução e a
ruína universal são o mesmo fim que os comunistas e os socialistas buscam. A
seita dos maçons não tem o direito de pretender ser alheia aos seus
empreendimentos, porque favorece os seus desígnios e está de pleno acordo com
eles quanto ao conjunto de princípios.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal">D) Maçonaria, inimiga da França. Desde Carlos Magno, a
França teve a missão providencial de defender a Igreja e o Papa, proteger a fé
católica e propagá-la com seus missionários por todo o mundo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Lutar, enfraquecer a França, era lutar e enfraquecer a
Igreja; daí o ódio da Maçonaria com a França.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A Maçonaria fez a Revolução de 1789 e se gaba disso da pena
de seus seguidores. A França só pediu reformas; mas os maçons tornaram
infrutíferos os generosos esforços de Luís XVI. As reformas pacíficas não lhes
convieram; queriam a desordem, a anarquia, a destruição violenta do
catolicismo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A Maçonaria vinha preparando seu trabalho há muito tempo:
havia produzido o filosofismo: Voltaire, Rousseau, Helvetius, Diderot,
d'Alembert, etc., eram maçons.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Os grandes revolucionários, Mirabeau, Sieyes, Lafayette,
Desmoulins, Danton, Robespierre, Marat, Petion, Felipe Igualdad, etc.,
pertenciam à seita. Em 1781, a Maçonaria tinha duzentas e cinquenta e sete
lojas na França, das quais quarenta e uma estavam em Paris, onde o fogo em que
todo o reino deveria queimar foi atiçado. A Maçonaria ia aplicar a apostasia nacional:
A declaração dos direitos do homem é um extrato do jargão das lojas, cujos
erros e hipocrisias ela reproduz.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">A maioria dos excessos e crimes da Revolução, como a morte
de Luís XVI, foram decretados pelas lojas. É à Maçonaria que a França deve
todas as suas revoluções e seus infortúnios, já há uns séculos. Os
revolucionários tão profundamente ímpios em 1830 eram maçons, como os da Comuna
de 1871.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Em 1846, em um convento maçônico realizado em Londres, Lord
Palmerston, chefe supremo da Maçonaria, aprovou o seguinte projeto: "<i>Enfraquecer a França católica a ponto de
torná-la completamente impotente</i>". O Convento decretou os meios mais
adequados para atingir esse fim.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal">Pela guerra da Criméia travada em nome da Inglaterra, a
França foi separada da Rússia; com a guerra na Itália, foi isolada da Áustria.
A unidade italiana foi criada para destruir os Estados papais apoiados pela
França, e a Itália se tornou uma nação rival. A unidade alemã foi criada para
que a minoria católica fosse esmagada pela maioria protestante. Então a França,
cercada por vizinhos invejosos, separada de seus aliados naturais, foi esmagada
pela Alemanha. Em poucos meses perdeu duas províncias, trezentos mil homens e
dez bilhões de francos. O plano de Lord Palmerston foi parcialmente realizado.
O Papa Leão XIII chegou a desorganizá-la um pouco, por meio da aliança
franco-russa, em oposição à tríplice aliança, obra da Maçonaria.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Por dentro, a Maçonaria cobre de ruínas o solo da França:
ruína religiosa, a mais grave, a mais deplorável de todas; perda de fé e vida
sobrenatural em milhões de almas francesas. Ruína moral, consequência da
crescente irreligião, da ação corruptora das lojas, de sua imprensa imunda, das
leis maçônicas, das escolas neutras. A criminalidade se desenvolve de forma sem
precedentes; a infância, educada sem Deus, provê a maior parte desse
contingente do exército do vício que ameaça a desordem pública. Ruína moral,
consequência da crescente irreligião; impostos avassaladores como não se
conhecem em nenhum outro país, agonia da agricultura, especulação, extorsão,
fraudes gigantescas.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal">“A RELIGIÃO DEMONSTRADA”<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal">Padre A. Hillaire<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span></b></p><p>
<b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Fonte:
Adelante la fe – Los enemigos de la Iglesia: La Francmasoneria (Parte III)</span></b><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-80914986967868159622022-10-19T21:35:00.002-03:002022-12-20T22:28:59.828-03:00Os inimigos da Igreja: A franco-maçonaria (parte I)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh_gfHAU8Y6E1N4aN__e-B8HQJC8gvCLJjK1uCt8EeS1vUWPVescB7NjNvZ7hTQ-ElWpyR8jOM2rFUwHWHsqJfqhjc5TuNLfIyVQrfk_TcLnqRLYcDDx6IrxplrSZx3_OhTtOUhtmYQqKbt54mO7Cf70t1SQT-l13rYIEUGySrPw0FoicWL_EiuYloPvw" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="231" data-original-width="200" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh_gfHAU8Y6E1N4aN__e-B8HQJC8gvCLJjK1uCt8EeS1vUWPVescB7NjNvZ7hTQ-ElWpyR8jOM2rFUwHWHsqJfqhjc5TuNLfIyVQrfk_TcLnqRLYcDDx6IrxplrSZx3_OhTtOUhtmYQqKbt54mO7Cf70t1SQT-l13rYIEUGySrPw0FoicWL_EiuYloPvw" width="208" /></a></div><br /> <p></p><p><br /></p><p><br /></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Existem duas
cidades no mundo: A Cidade de Deus e a Cidade de Satanás. Entre os dois reinos
uma luta incessante, e o homem deve lutar por Deus ou por Satanás, pelo bem ou
pelo mal, pela verdade ou pela mentira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Em todas as
épocas, a cidade de Satanás se opôs à Igreja, a cidade de Deus; o mesmo
acontece nos tempos modernos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A cidade de
Satanás tem uma doutrina que se opõe ao Evangelho: é a doutrina que o Concílio
Vaticano I chama de racionalismo ou naturalismo com todos os erros
relacionados. Nós refutamos esses erros, disfarçados sob o nome mais moderno de
liberalismo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Em todas as
épocas, a cidade de Satanás se opôs à Igreja, se opôs ao sacerdócio católico,
um corpo de homens militantes que lutam pelo naturalismo; são as sociedades
secretas incluídas na denominação geral de FRANCO-FRANCO-MAÇONARIA.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Quem são os
principais inimigos da Igreja?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Atualmente, os
principais inimigos da Igreja são os maçons.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Para combater a
Igreja, Satanás formou um exército que por três séculos foi chamado de Franco-maçonaria.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Disfarçada com
uma máscara de filantropia, esta sociedade sombria é o ponto de encontro de
todas as impiedades.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Os mistérios da
iniquidade dos gnósticos, dos maniqueus, dos albigenses, etc., são reproduzidos
hoje nos fundos das lojas. A Franco-maçonaria é, na realidade, segundo a frase
do Papa Pio IX: "a Sinagoga de Satanás".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Esta sociedade
secreta, organizada sob a direção de líderes ocultos, tem como objetivo a
destruição da Igreja, da família, da sociedade cristã, para fundar uma nova
sociedade sobre os princípios do naturalismo (sem Deus, sem Igreja, sem
família). <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A Franco-maçonaria
foi condenada por nove Sumos Pontífices, desde Clemente XII, em 1738, até Pio
X.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Os Papas
pronunciaram contra os membros das sociedades secretas a pena de excomunhão.
Esta penalidade é incorrida não apenas por aqueles que dão seu nome à seita,
mas por todos os que favorecem os maçons e seus empreendimentos; por exemplo,
aqueles que lhes proporcionam um local para as suas reuniões, aqueles que votam
neles, etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Todo católico, portanto,
é obrigado a combater a Franco-maçonaria.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Vamos explicar:
1º, a origem da Franco-maçonaria; 2º; sua organização, 3º, suas finalidades;
4º, seus estragos; 5º, suas armas; 6º, os deveres dos católicos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">1ª Origem da Franco-franco-maçonaria<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>1° "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">A cidade da terra, diz Santo Agostinho, nasceu do amor próprio levado
ao ódio a Deus, e a cidade do céu nasceu do amor por Deus levado</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">ao ódio a si mesmo</i>".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Não há dúvida
de que todos os homens gostariam de entrar na cidade de Deus e lutar pela
verdade e pelo bem; mas você tem que se opor à sua própria natureza, reprimir
suas más paixões... muitos não têm coragem de fazê-lo, o diabo os arrasta para
a cidade do mal, onde tudo que agrada à natureza é feito. Tal é a origem
primeira da Franco-maçonaria, como a de todas as seitas hostis à Igreja.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>2° O sábio P. Benoit, em seu livro magistral
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Cidade Anticristã</b>, explica
amplamente a origem das seitas. “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">A Franco-maçonaria,
diz em sua forma atual, é moderna; mas na substância de suas doutrinas e
práticas vem dos Templários, dos Albigenses da Idade</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Média e, através deles, dos Maniqueus e dos Gnósticos e, através
destes, dos cultos e mistérios pagãos</i>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O Papa Gregório
XVI estava certo quando disse: "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">A Franco-maçonaria
é o esgoto onde se reuniram as doutrinas ímpias, as práticas sacrílegas e
abomináveis de todas as seitas desde os tempos mais remotos até os nossos</i>"
(Mirari vos).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A Franco-maçonaria,
em sua forma atual, segundo a opinião mais provável, remonta à ordem dos
Templários. Depois que o Papa Clemente V e o Rei da França, Filipe, o Belo,
aboliram a Ordem dos Templários, muitos deles se refugiaram na Escócia e ali
formaram sociedades secretas, jurando um ódio implacável ao Papado, à realeza e
às forças armadas, tal seria ser o significado dos três pontos com os quais
eles assinam. Para disfarçar melhor seus esforços secretos, eles se juntaram a
sociedades de maçons; eles tomaram suas insígnias e se espalharam mais tarde
por toda a Europa favorecidos pelo protestantismo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“O nome dele é
uma primeira mentira, porque, apesar do avental de couro que usam em suas
cerimônias e apesar da colher simbólica, esquadro e compasso, os maçons não são
pedreiros nem francos, nem arquitetos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“Eles não são
pedreiros, nem mesmo trabalhadores. Se existem alguns trabalhadores em sua sociedade,
eles foram tomados pelos livres-pensadores burgueses, que vivem às suas custas
e os usam como passos para alcançar honras e empregos bem pagos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“Eles não são
francos, ou seja, sinceros. Em breve mostraremos sob que mentiras humanitárias
escondem suas odiosas manobras contra a religião.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“Eles não são
livres, ou seja, livres, porque os maçons aceitam e apoiam uma direção oculta;
recebem ordens cuja origem e consequências desconhecem” (Pequeno Catecismo).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">2° Organização da Franco-franco-maçonaria<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">É uma sociedade
secreta, cujos membros, obrigados por terríveis juramentos, obedecem a chefes
desconhecidos; o segredo envolve suas origens, protege seus líderes, seu fim e
seus meios. Os membros estão dispostos a sofrer a pena de morte se violarem
seus juramentos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“Bem, este juramento é indigno de um
homem livre, um homem honesto, um cristão.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“É indigno de um homem livre obrigar-se
a servir a senhores que não conhece e que não têm direito sobre ele.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“Não é digno de um homem honesto jurar
obediência ilimitada: dever e honra são limites que devemos sempre reservar
para nós mesmos.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“É indigno de um cristão fazer um
juramento que desrespeita os direitos soberanos de Deus</span></i><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> (Petit Catéchisme).<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Por esta razão,
os Sumos Pontífices condenaram este juramento criminoso.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A Franco-maçonaria
é hierarquicamente constituída. Satanás quis formar sua sinagoga à semelhança
da Igreja de Jesus Cristo. A loja é uma reunião de maçons. Um certo número de
lojas reunidas forma um centro ou federação com o nome de Rito. Em todas as
partes do mundo existem várias federações estabelecidas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Tal é a
organização externa da Franco-maçonaria; seus membros são, em sua maioria,
enganados, pouco iniciados nos segredos da seita, se não estiverem nos altos
graus. A verdadeira Franco-maçonaria encontra-se nas salas dos fundos das
lojas, mais ou menos unidas entre si por um Conselho supremo e oculto, cujo
chefe dá as instruções a todas as lojas do mundo. Um véu denso cobre esta
alvenaria secreta; é verdadeiramente a sinagoga de Satanás. (Nota do blog, para
quem ler nosso comentário sobre a publicação, seja católico ou maçom! Dissemos
que até um grau 33 é um cão de colo, porque assim como a Franco-maçonaria
constitui um estado dentro de outro estado, existe uma Franco-maçonaria
(sinagoga de satanás) dentro da Franco-maçonaria e que administra todas as
Lojas do mundo, já tocaremos nesse assunto em publicação especial, mas o que o
Padre Hillaire diz aqui é suficiente para comprovar nossas afirmações)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Existem quatro
ramos ou federações da ordem maçônica na França: o Grande Oriente, o Rito
Escocês; o Rito Misraim e a Franco-maçonaria mista.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A federação do
Grande Oriente é muito mais difundida que as outras; sua sede é em Paris; seus
membros se reúnem em grupos que levam o nome de Oficinas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">As Oficinas consagradas
aos três primeiros graus (Aprendiz, Companheiro e Mestre), levam o nome de
Lojas; o mestre que os preside chama-se Venerável.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">As Oficinas
consagradas aos Maçons do 18º grau, ou Rosa Cruz, chamam-se Capítulos; e
aqueles formados por Maçons do 30º Grau, ou Cavaleiros Kadosk, são chamados de
Conselhos ou Areópagos. (Nota do blog o 18º grau é de suma importância devido à
sua função que explicaremos mais adiante)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Existem 33
graus reconhecidos pelo Grande Oriente. A oficina superior, composta por maçons
de grau 33, é chamada de Grande Colégio de Ritos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Junto a este
Grande Colégio está o Conselho da Ordem, composto por 33 membros eleitos pela
Assembleia Geral do Grande Oriente e anualmente renovável por terços. É ele
quem administra a federação, providencia a execução das leis maçônicas, cria as
lojas e se põe em contato com as demais potências maçônicas da França e do
mundo inteiro.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Todos os anos
se reúne a assembleia geral do Grande Oriente, chamada Convento, composta por
todos os delegados das Lojas da Federação e pelos membros do Conselho da Ordem.
O convento exerce o Poder Legislativo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">3º Propósito da Franco-maçonaria<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A Franco-maçonaria
é repreensível em seu fim e em seus meios. Aparentemente tem a filantropia em
seu fim: "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nossa Sociedade, dizem os maçons,
estabelece entre nós uma solidariedade fraterna que nos leva a ajudar uns aos
outros</i>".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Os maçons são
chamados de irmãos; mas é uma fraternidade de interesse, eles se amam na medida
em que lhes convém amar uns aos outros. É uma fraternidade sem coração, que
rejeita os pobres por causa dos fardos que impõem e estende os braços ao
burguês ingênuo que se deixa explorar. Eles não são verdadeiros irmãos, exceto
em sua oposição contra Cristo e sua Igreja. Se a Franco-maçonaria não passasse
de uma sociedade de ajuda mútua, não esconderia suas reuniões, nem os nomes de
seus seguidores, nem suas obras, e os Papas nunca a teriam condenado com
palavras tão drásticas...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Seu fim
aparente serve apenas para disfarçar seu fim último, povoar suas lojas e
enganar os ingênuos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O verdadeiro
objetivo da Franco-maçonaria é substituir a religião de Jesus Cristo, a Igreja
Católica, pelo naturalismo e substituir-se à Igreja, colocar-se em seu lugar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Consiga
diminuir toda religião, toda autoridade, toda propriedade e sobre essas ruínas,
estabelecer o livre pensamento, a moral independente, o puro naturalismo na
família e na sociedade: isso é o que a Franco-maçonaria chama de liberdade,
igualdade, fraternidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Você quer algo
mais pernicioso do que tal fim?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Meios
empregados. A Franco-maçonaria emprega hipocrisia e mentiras, corrupção e
violência. (Nota do blog: Para aqueles que me perguntaram em particular como
reconhecer um maçom, tenha em mente o que o Padre diz aqui em suas duas
primeiras notas, Hipocrisia e Mentira, estes sacrílegos assistem à Santa Missa
e recebem a Comunhão sem problemas, zombando de Nosso Senhor)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">1º) Hipocrisia e mentiras.</span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> É hipócrita: tenta aparecer como
caridade, quando na verdade seu objetivo é o extermínio do catolicismo. É
hipócrita: sob os nomes de liberdade, igualdade, fraternidade, progresso,
civilização, esconde a rebelião contra todas as leis divinas e humanas. Ele
pratica a liberdade submetendo seus seguidores à mais cega obediência. Pratique
a igualdade atraindo almas fracas com a bajulação de graus, títulos,
distintivos. Pratica a fraternidade professando o mais soberano desprezo pela
classe trabalhadora.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Ele mente
quando seus patrões, escondendo seus objetivos perversos, fazem os adeptos
acreditarem que trabalham para iluminar o homem e libertá-lo. Mentira quando
distorce o dogma cristão para torná-lo odioso, quando altera a história para
esconder os benefícios e as glórias da Igreja. Com mentiras, a Franco-maçonaria
engana o povo. Os chefes preparam secretamente leis contra a Igreja; então dá
às Oficinas a ordem de manter tal determinação ou espalhar tais notícias
falsas. Este slogan circula por todas as Lojas e por todos os jornais da seita.
Os maçons patrocinam essas leis e essas medidas em todos os lugares, para
formar a opinião pública. Dizem depois: quem pode ir contra o voto popular? A
opinião pública o exige, etc. E esta opinião é filha das lojas, e o povo
enganado encontra-se, sem o saber, sob o seu domínio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">2º) Corrupção e violência.</span></b><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> Um maçom divulgou o princípio da seita:
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">"O melhor punhal, diz ele, para
ferir a Igreja no meio do coração é a corrupção... Faça corpos viciosos e os
católicos acabarão</i>". <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Por isso a
seita multiplica livros ruins, jornais ruins, novelas, folhetins, gravuras
obscenas, pornografia, para saturar o povo de libertinagem e vícios.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Satanás foi homicida desde o princípio</i>”,
diz o apóstolo São João. O mesmo é a Franco-maçonaria. Mais de uma vez ele
mandou matar irmãos que violaram o sigilo ou se recusaram a cumprir suas
ordens; muitos de seus adversários tiveram o mesmo destino: Luis XVI, García
Moreno, etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">“A Franco-maçonaria organizou a
revolução de 1789 e todo o nosso século; produziu o socialismo, o niilismo
etc., derramou sangue em torrentes e cometeu numerosos atos condenados pela
lei”.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></i><strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">“LA RELIGIÓN DEMOSTRADA”</span></strong></p>
<p style="background: white; box-sizing: border-box; margin: 0cm 0cm 19.5pt; overflow-wrap: break-word;"><strong style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;">A. HILLAIRE</span></strong><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Fonte: Adelante la fé - Los enemigos de la Iglesia:
La fracmasonería (parte I e II)</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-45790444986921685882022-09-29T20:51:00.000-03:002022-09-29T20:51:23.854-03:00Cristo Rei e Gabriel Garcia Moreno<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPt9PnkPRN1WaVaRdegfBIhuvBYKRnZmvlyg_k7Uxbfxd_3Y0NzVmX8T5kGLs4r-XQKZzMI6t7pnUzA6BtZDbK0cW1w8OG2rPlYIdC8-vUDpa7887CGx64AWL6YVAebg5v5vjHtfpErQ2vDdCLTLuNcA7gS58gkWVMxNc1AlVGRrFMCUOD6Z5Igt28Gg/s241/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="241" data-original-width="209" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPt9PnkPRN1WaVaRdegfBIhuvBYKRnZmvlyg_k7Uxbfxd_3Y0NzVmX8T5kGLs4r-XQKZzMI6t7pnUzA6BtZDbK0cW1w8OG2rPlYIdC8-vUDpa7887CGx64AWL6YVAebg5v5vjHtfpErQ2vDdCLTLuNcA7gS58gkWVMxNc1AlVGRrFMCUOD6Z5Igt28Gg/s1600/download.jpg" width="209" /></a></div><br /><p></p><p><br /></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Em 1517 o monge
agostiniano Martinho Lutero iniciou a Reforma na rebelião dos tempos modernos
contra Deus, causando a divisão da Europa cristã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A revolução
protestante na Alemanha se espalhou para a França, onde se enraizou na forma
jansenista. Nessa mesma época, a Providência deu origem às primeiras profecias
dos tempos modernos: as revelações do Sagrado Coração de Jesus a Santa
Margarida Maria de Alacoque em 1675.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Foi através do
vidente de Paray le Monial que Nosso Senhor fez um pedido ao rei Luís XIV: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">faz saber o filho maior do meu Sagrado
Coração que, assim como seu nascimento temporal foi obtido pela devoção aos
méritos de minha Sagrada Infância, assim ele alcançará seu nascimento para a
graça e a glória eterna pela consagração que fizer de sua pessoa ao meu
adorável Coração , que quer alcançar a vitória sobre os seus, através de você
sobre os grandes da terra. Ele quer reinar em seu palácio, e ser pintado em
seus estandartes e gravado em suas armas para que permaneçam triunfantes sobre
todos os seus inimigos, derrubando a seus pés aquelas cabeças orgulhosas e
arrogantes, para que ele permaneça vitorioso sobre todos os inimigos de a
Igreja</i>”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O monarca
desprezou o pedido de Nosso Senhor e, no século seguinte, a Revolução Francesa
varreu a França. Em 1792 seu descendente Luís XVI, preso na torre da prisão do
Templo lembrou-se do pedido do Coração de Jesus feito ao seu avô e quis
cumpri-lo, mas já era tarde. Em janeiro de 1871, durante a invasão prussiana da
França, um grupo de notáveis franceses elaborou um «voto nacional», assim,
finalmente, a «filha favorita da Igreja» respondeu ao pedido do Senhor, fazendo
o voto de construir a Basílica do Sagrado Coração na Colina dos Mártires
(Montmartré).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Durante o
século XVIII, as lojas maçônicas espalharam o espírito anticristão, racionalista
e libertário do Iluminismo por toda a América hispânica. Libertadores como
Bolívar, O'Higgins, San Martín, Sucre e outros eram membros de alto escalão da
Maçonaria.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O "feito
libertário" dos países latino-americanos não passava de uma decomposição
da unidade real que se verificara - "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">do
México à Patagônia</i>" - sob a Coroa espanhola durante três séculos.
Unidade irrecuperável uma vez quebrada. Os novos países surgiram considerando a
soberania popular como «a oposoção da soberania de Deus sobre a sociedade», num
arco de caos político e social, e uma economia subdesenvolvida, totalmente
dependente de fontes externas, gestadas no trânsito «do Evangelho ao Iluminismo
liberal» na vida pública.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Jacques
Maritain revela o projeto iníquo do ideólogo da Revolução Francesa, Rousseau,
como a consumação do propósito de Lutero, que era "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">secularizar o Evangelho e preservar as aspirações humanas do
cristianismo suprimindo Cristo</i>", ou, em outras palavras, o lema da
Revolução se baseou em "i<i style="mso-bidi-font-style: normal;">nventar um
cristianismo separado da Igreja de Cristo (...) cuja imensa putrefação envenena
o universo hoje</i>".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Em 25 de março
de 1874, no Equador, seu presidente católico e heroico, Gabriel García Moreno,
colocou seu país aos pés de Cristo Rei.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Presidente de
uma nação que acabava de conquistar sua independência, sua ideologia era
construir um Estado imbuído do espírito do Evangelho. «<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sua fé esplêndida, sua grande cultura histórica e religiosa, a pressão
incessante, e mais de uma vez revolucionária, de liberais e radicais, hostis ao
partido conservador de García Moreno e à civilização cristã que tentou
implantar no meio do século Século de Luzes e, em suma, os perigos que esta
frágil república</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">corria, minada por
dentro e sitiada de fora, tudo se confluiu para levar García Moreno a
empreender uma profunda transformação do jovem Estado, dotando-o de armaduras
ou, melhor, dizer, de uma alma</i>» (Enrique Rollet).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">García Moreno
desde a mais tenra infância professou uma intensa devoção ao Sagrado Coração
inspirada pelos padres da Companhia de Jesus, que a fizeram se enraizar no
Equador, graças ao seu intenso apostolado.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Padre Alfredo
Sáenz S.J. diz: «<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Desde que assumiu a
presidência, lembrou-se que entre os pedidos do Coração de Cristo aos seus
eleitos estava a consagração das nações como tais. Em duzentos anos nenhuma
nação tinha feito isso. Ele se propôs a realizá-lo oficialmente em sua própria
terra natal</i>". (Arquétipos Cristãos, cap. 10), como exigia o pedido
feito por Nosso Senhor a Luís XIV, com a consagração do Chefe de Estado, que
levou o Equador a ser conhecido como "República do Sagrado Coração".<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Gabriel García
Moreno queria refletir a doutrina católica com fatos, promulgando uma
Constituição "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">que nada mais era do
que o reconhecimento formal da soberania de Cristo e de sua Igreja</i>",
na qual a Maçonaria era proibida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">«<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Já que temos a alegria de ser católicos,
sejamos lógica e abertamente; sejamos assim em nossa vida privada e em nossa
existência política. Apaguemos de nossos códigos até o último traço de
hostilidade contra a Igreja, porque neles ainda permanecem algumas disposições
do antigo e opressor regalismo (supremacia do Estado sobre a Igreja), cuja
tolerância seria doravante uma contradição</i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">vergonhosa e uma miserável inconsistência</i>» (Mensagem ao Congresso
em 1893).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Desde a
assinatura de uma Concordata com a Santa Sé, "<i style="mso-bidi-font-style: normal;">o liberalismo e a Maçonaria haviam declarado uma guerra frontal contra
ele</i>". Uma conspiração denegridora e caluniosa de sua gestão visionária
como estadista católico através da imprensa liberal estrangeira, mais tarde
levou ao seu truncamento com seu assassinato na primeira sexta-feira de agosto
de 1875. O presidente García Moreno saindo da Catedral de Quito depois de fazer
uma visita ao Santíssimo Sacramento foi martirizado com quatorze facadas e seis
tiros. «<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Que fortuna para mim, Santíssimo
Padre, -</i>escreveu a Pio IX<i style="mso-bidi-font-style: normal;">- ser odiado
e caluniado por causa de Nosso Divino Redentor, e que imensa felicidade para
mim, se sua bênção me chegasse do céu para derramar meu sangue por quem, sendo
Deus, quis derramar o seu na Cruz por nós</i>!».<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Gabriel García
Moreno aparece na história da América Latina como um odiado precursor de sua fé
e "um magnífico arquétipo do estadista católico". <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Em tempos de eleição é sempre bom
conhecer o que é um presidente verdadeiramente católico para que tenhamos força
para pedir que o Sagrado Coração nos mande um presidente</span></i><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">assim</i>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Texto de </span><i><span style="background: white; color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 107%; mso-bidi-font-weight: bold;">Germán Mazuelo-Leytón</span></i><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial",sans-serif;">Fonte:
Adelante la fé - Cristo Rey y Gabriel García Moreno</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p></o:p></span></b></p><br /><p></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-32363630421790958352022-09-23T21:52:00.001-03:002023-07-31T21:22:45.699-03:00Matrimônio e divorcismo (a grande objeção, remédio, cura e morte)<p> </p><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p></blockquote><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhj4BZ0o8UO1wVeJI_mfeFPzj5GDeddQp5Y2K4mjyJLl53Ei-tuv_zNuh61jxckKDz8Wu37Gn8yzv-wrVbNIr3E_bEkYN71nJKZ5xqRCeEqq0TElgQET5bVOmiwZqeoU3uMFjdH2QuJA1XUeGlyzt_S5jIBxkf92wi22q7aW9JiX2xXareLAvm8jnH6_A" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="300" data-original-width="600" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhj4BZ0o8UO1wVeJI_mfeFPzj5GDeddQp5Y2K4mjyJLl53Ei-tuv_zNuh61jxckKDz8Wu37Gn8yzv-wrVbNIr3E_bEkYN71nJKZ5xqRCeEqq0TElgQET5bVOmiwZqeoU3uMFjdH2QuJA1XUeGlyzt_S5jIBxkf92wi22q7aW9JiX2xXareLAvm8jnH6_A" width="320" /></a></div><br /><br /></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Aqui temos diante de nós a grande objeção dos divorcistas.
Formulemo-la e demos-lhe a resposta exata. Pela indissolubilidade do vínculo
matrimonial, uma quantidade de infelizes, que não combinam com o consorte, está
condenada a uma vida lamentável, sem outra esperança de libertação a não ser a
morte.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Tal é, em sua brutalidade, às vezes verdadeiras, a objeção
pessimista, e tal objeção à primeira vista impressiona; mas examinemos bem o
caso, sem nada exagerar, nem diminuir.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">É certo: a indissolubilidade sacrifica a vida dos casados
infelizes. É triste, é duro, é quase desesperador para um homem viver ao lado
de uma mulher, carrancuda, raivosa, linguaruda, sem carinho, sem amor ou
qualquer outro agravante.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não é menos horrível para uma mulher viver ao lado de um
homem, brutal, jogador, bêbado, grosseiro, materialista, boêmio infiel,
colérico ou qualquer outro agravante. Basta um destes vícios para envenenar a
vida de uma esposa e fazer dela uma mártir a fogo lento e devorador. É um
purgatório!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E quando chega ao ponto de não poder nem olhar um para o
outro a ponto de sentir nojo só em ouvir a voz do consorte... que se sentem
gelados ao se aproximarem um do outro... então é um inferno! Tudo isso é
horrível, mas... mas... será verdadeiramente invencível, indomável este
sentimento, este humor, este caráter?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Penso que não: <i>Neste
mundo há remédio para tudo exceto para morte</i>, diz o provérbio. Corrijam-se,
pois dominem o mal humor, transformem o caráter, abrandem o gênio!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A santidade do matrimônio não está à disposição de sua
perversidade que deve ceder o passo e desaparecer para deixar intacta a
estabilidade do matrimônio. Não é esta, aliás, a linguagem da razão e do bom
senso?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O serviço militar obrigatório para todos deverá ceder
diante da covardia do desertor?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O imposto é algo vexatório para os pobres, obrigados a
passar necessidade para pagar o que devem. Deverá o imposto ser suprimido, por
causa de uns pobres?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Toda lei é dura para uns; é o que fazia dizer
os romanos: <i>Dura lex, sed lex!</i> A lei
é dura mas é a lei.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">O matrimônio pode ser duro para alguns, mas é o
matrimônio e é indissolúvel, pela sua natureza, não deve e não pode amoldar-se
às inclinações e disposições de cada um. É uma lei e não pode vergar.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Por que há lares infelizes? Porque nesses lares
há ausência de virtudes; entre os esposos existe uma ânsia desmedida pelo gozo
sensual.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Mas sejamos francos: deve haver lares
infelizes. A razão é muito simples. Qual é a condição da vida humana onde não
há sofrimento? É impossível suprimir a dor, os desgostos, as aflições, mas nem
por isso é permitido transgredir ou violar as leis sociais.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Não se pode permitir o furto por que há pobres.
Não se pode proibir as viagens porque há desastres. Não se pode deixar de se
alimentar porque há indigestões.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Assim, também, não é permitido destruir a
família, porque há casais infelizes.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> </span></b><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Remédio, cura e morte</span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> </span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">A indissolubilidade
sacrifica umas vidas de casados, mas o divórcio estará isento desta desgraça. O
divórcio deve ser , na opinião dos próprios divorcistas, mas há remédio na opinião
dos próprios divorcistas; mas há remédios e remédios; há remédio que nada faz,
há remédio que cura e há remédio que mata. O divórcio é um remédio que mata. Em
vez de curar o mal casamento, mata o casamento. O remédio é pior que o mal.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">E mata, não o culpado,
mas, sim, o inocente. De fato são os inocentes que são sacrificados pelo
divórcio, entre eles, o primeiro inocente é a prole. Se o divórcio nasce da
falta dos esposos faltas animadas pela esperança do divórcio – um novo
matrimônio será a recompensa do seu vício. É o vício compensado na pessoa dos
pais, é a inocência sacrificada na pessoa dos filhos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Verdade, é que, em
certos casos, o inocente pede para ser libertado. No regime da
indissolubilidade ele seria, pela falta do outro, uma vítima sem esperança; no
regime do divórcio, ele poderia refazer a sua vida.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> Não nego esta consequência, faço notar que as
vítimas, as mais interessadas, as mais inocentes, são de ordinários aquelas
que, depois de tal catástrofe, pensam menos em recomeçar a vida.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Quem primeiro cogita
isso são aqueles que arruinaram seu primeiro lar.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Quanto ao resto,
inocentes por inocentes, o regime do divórcio sacrifica um maior número deles<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Enfim, admitindo que a
indissolubilidade não ofereça um remédio radical, ela concede, pelo menos, o
único paliativo, contra o grande mal da separação, enquanto o divórcio, em vez
de apresentar um remédio ou um paliativo, apresenta antes um encorajamento ao
culpado e um estímulo ao desenvolvimento da paixão.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Em suma, a
indissolubilidade assegura, melhor que o divórcio, os interesses dos filhos,
aos quais tudo deve ser subordinado no casamento.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Ela protege também os
esposos honestos contra os culpados, embora possa, ás vezes, um ou outro
inocente ser sacrificado. Notem, no entanto, que tal inocente, que é a exceção
à lei, não é sacrificado pela indissolubilidade, mas pela perversidade do
culpado, e daí, o mal é recompensado.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;">Fonte: O Anjo das trevas -
Pe Julio Maria <o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt;"> </span></b></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> <o:p></o:p></span></p><p><br /></p><p><br /></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-40110033468837190272022-09-04T21:36:00.005-03:002022-09-04T21:36:30.383-03:00Perseguição religiosa na Nicarágua<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhW5RJ8JLeb3-mZNKuNAHutySGDODohLD4uwk_oE2PY-OT_H4Ay04xdwHJryLkI88iYm_owdKT2dBi9wdfAuPnqJC7GAWaZyZZST1FZOlQ1rBCsnOe1lT7JcC8GY5PJm2h1IP0J4mLt9H-v6t6onqvEQmPEW2F51qdQW56bx12j7ceFD7_595HUZa-64Q" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="500" data-original-width="900" height="205" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhW5RJ8JLeb3-mZNKuNAHutySGDODohLD4uwk_oE2PY-OT_H4Ay04xdwHJryLkI88iYm_owdKT2dBi9wdfAuPnqJC7GAWaZyZZST1FZOlQ1rBCsnOe1lT7JcC8GY5PJm2h1IP0J4mLt9H-v6t6onqvEQmPEW2F51qdQW56bx12j7ceFD7_595HUZa-64Q=w333-h205" width="333" /></a></div><br /><p></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><b>Por: <i>Durval Cardoso</i></b></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Para melhor
entendermos o motivo da perseguição religiosa na Nicarágua, é sempre bom
compreender o contexto político de décadas passadas para que não fiquemos refém
do superficialismo dos jornais televisivos, fonte de desinformação oficial das
massas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Durante uma parte
do século XX, a Nicarágua era governada pela família Somoza. Existia no país,
uma conjuntura social de pobreza, analfabetismo, desigualdade e corrupção,
excelente cenário para os revolucionários satânicos comunistas se apresentarem
como defensores do povo. Era o cenário ideal para instalar uma ditadura
anticristã em um país tradicionalmente católico (como toda a América Latina).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">No início dos
anos de 1960, surge no país o principal grupo de oposição, o grupo guerrilheiro
FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional), inspirado nas ideias
revolucionárias do comunista Augusto César Sandino, morto pela Guarda Nacional
do país na década de 1930.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Nesse mesmo
início de década em que apareceu o FSLN, ocorreu também na Igreja Católica o
Concílio Vaticano II, conduzido por maçons e comunistas infiltrados no clero,
renegaram a doutrina tradicional da Igreja para transformá-la em um instrumento
de apoio para as causas revolucionárias, já que, essas causas
maçônicas-comunistas são condenadas pela Igreja, pois, na essência, o objetivo
é renegar Cristo e preparar para o reino do anticristo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Assim sendo o
clero comunista passa a apoiar, através da herética Teologia de Libertação,
esses movimentos pelo continente latino americano. Sendo a Nicarágua católica,
esse clero corrupto, passou a utilizar também as CEBs (Comunidades Eclesiais de
Base) para corromper e cooptar o povo com ideais de cristãos revolucionários,
uma fusão do Evangelho de Cristo com as ideias ateias e materialista de Marx. A
única forma de enganar as pessoas era fazer uma leitura marxista do evangelho.
Um dos principais nomes desse claro apóstata é Ernesto Cardenal, que foi um
padre ministro da cultura do governo sandinista, chegou a blasfemar dizendo que
encontrou o marxismo não pela leitura de Marx, mas pela leitura do Evangelho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Em 1965, o
atual ditador comunista Daniel Ortega também ingressa na guerrilha do FSLN.
Dois anos depois foi preso por assaltar o Bank of America (a carreira de
assaltos e pertença a grupos guerrilheiro similar com a de Dilma Rousseff).
Após ser solto foi para Cuba aprender guerrilha e em 1979 ele chega ao poder com
sua revolução armada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Agora
entendemos melhor o que está acontecendo nesse país. Um ditador comunista
chegou ao poder e se consolidou nele. Agora está fazendo o que todo seguidor
dessa ideologia faz ao se consolidar no poder, perseguir Santa Igreja de Deus,
muitas vezes cuspindo-a fora após chegar ao poder com o apoio do próprio clero
que outrora o ajudou. Bem que isso poderia servir para nossos padres e bispos
do Brasil, que continua a apoiar um tal de Lula da Silva, que ameaça
publicamente calar a imprensa católica. Um filho das trevas que há décadas vem
tentando instalar no país essa ideologia comunista e aliado desse ditador
Daniel Ortega.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">É sempre bom
denunciar que assim como na Nicarágua, nosso clero também se mostra aliado ao
principal nome comunista do Brasil. Se o Brasil foi governado pelo PT, sendo um
país historicamente católico, a culpa é exclusivamente ao clero da Teologia da
Libertação, Dom Paulo Evaristo Arns, o excomungado Leonardo Boff, Pedro
Casaldáliga, Frei Beto, Tomás Balduíno entre outros e o predecessor Dom Hélder
Câmara. Isso sem contar os que estão atualmente no covil da CNBB. Parece que os
bispos da CNBB continuarão omisso a tudo isso, mesmo sabendo que Lula
representa essa ameaça à nossa nação. Parece que nossos bispos não renunciaram
a essa ideologia satânica e fingem nada ver, porém os raros padres e bispos que
tem plena noção da crise que vivemos e lutam pela restauração da fé, aproveitem
para denunciar tudo isso de cima do telhado em alto e bom som enquanto é tempo
sem meias palavras e dando “nomes aos bois”. A perseguição da Igreja na
Nicarágua é só um retrato de um início das dores com um desfecho imprevisível.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 21.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 11.0pt;">E por falar em CNBB,
diante da perseguição contra a Igreja na Nicarágua emite uma nota de
pouquíssimas e vazias palavras ao presidente da Confederação de Bispos da
Nicarágua escritas pelo presidente da CNBB Dom Walmor de Oliveira Azevedo:<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 21.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“<i>Prezado irmão,<o:p></o:p></i></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 21.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">“Se um membro do corpo
sofre, todo o corpo sofre igualmente!” (1 Cor 12,26)<o:p></o:p></span></i></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 21.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Nós, bispos do Brasil,
acompanhamos com tristeza e preocupação os acontecimentos que têm marcado a
vida da Igreja na Nicarágua. Sentimo-nos profundamente unidos aos irmãos bispos
e a todo o povo nicaraguense. Clamamos ao Bom Deus para que a paz e a justiça
sejam alcançadas.<o:p></o:p></span></i></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 21.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><i><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 14.0pt;">Em oração e
fraternidade,<o:p></o:p></span></i></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 21.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">Percebe-se que é uma carta aberta sem dizer exatamente o que acontece
no país. O bispo Rolando Álvarez preso como um criminoso a mando do ditador
Ortega, fechamento de oito emissoras e rádios ligadas a Igreja, prisão de
outros sacerdotes e expulsão do país das religiosas Missionárias da Caridade de
Santa Teresa.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 21.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">Emissoras de tvs católicas, onde estão vocês?? Continuem com sua
omissão criminosa, silenciando para tudo isso que acontece. O ditador comunista
Lula, amigo de Daniel Ortega, já lançou ameaças. Saibam que o silêncio cúmplice
de vocês, só ajudam no fortalecimento da audácia dos maus, que, tendo chance,
não hesitarão em calar o quase nada que vocês falam. Continuem com seus padres
agitadores de auditório, com carinhas de bonecas maquiadas, com seus programas
vazios cheio de sermões humanista, otimismo infantil, conselhos psicológicos e
de neurociência que parecem mais autoajuda. Não esqueçam das palavras do
Senhor: <i>“</i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: #FFF4EC; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 11.0pt;">Vós
sois o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, com o que se há de
temperar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos
homens.”</span></i><span style="background: #FFF4EC; font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 11.0pt;"> (São Mateus 5:13)</span><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;"><o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 21.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-style: italic;">Os bispos e padres do Brasil que fiquem atentos ao que pode vir
acontecer aqui, caso o ex presidiário volte com todo seu ódio e mostre o que
pode fazer. Mirem-se no exemplo da Nicarágua antes de deitarem para dormir tranquilo,
lógico que é uma referência aos poucos que ainda nutrem a fé.<o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-26628500421881739742022-08-08T21:53:00.006-03:002022-08-08T21:53:57.328-03:00Papa Francisco e a morte do "Espírito" do Vaticano II<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgF8RQRQBxejvVFpnfsFQIE7sWxTbogr-2iSb4bPAZmcPYJ9_nDYL71iSyvfMrqUpDFEqzp5iiZ_YUsH5Y78JxFcpYe1mdQW92nmm2ypsIlO1yoHqXsuYSfCwBsPp1sYbB88VKRDkvfyUyn98qHvGa-6x-yjsd9ShfB1ZdeVHmtXYX1h-DEmbrsc1CHbQ" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="477" data-original-width="848" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgF8RQRQBxejvVFpnfsFQIE7sWxTbogr-2iSb4bPAZmcPYJ9_nDYL71iSyvfMrqUpDFEqzp5iiZ_YUsH5Y78JxFcpYe1mdQW92nmm2ypsIlO1yoHqXsuYSfCwBsPp1sYbB88VKRDkvfyUyn98qHvGa-6x-yjsd9ShfB1ZdeVHmtXYX1h-DEmbrsc1CHbQ" width="320" /></a></div><br /><p></p><p><br /></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Não houve
nenhum concílio ecumênico na história, exceto o Vaticano II, que tenha alegado
ter um espírito próprio. Não há espírito de Nicéia, do Segundo Latrão ou do
Concílio Vaticano I. O espírito do Concílio Vaticano II foi inventado e
endossado por teólogos, liturgistas e sacerdotes que acreditavam, ou pelo menos
declaravam, que o texto real dos documentos do Concílio Vaticano II nada mais
foi do que o ponto de partida para uma releitura radical da fé e da prática
católica para acomodar as necessidades do homem moderno.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A iconoclastia
que caracterizou a década após o Concílio, em que tantos templos foram
saqueados – altares desmontados e substituídos por mesas, estátuas removidas ou
destruídas, tabernáculos movidos para cantos onde passavam despercebidos, canto
gregoriano e polifonia substituídos por cantos sentimentais que imitavam
algumas das piores canções populares dos anos setenta, a aparição surpresa de
coroinhas e ministros da Eucaristia – não podem ser atribuídas diretamente à
Sacrosanctum Concilium, a constituição sobre a liturgia promulgada pelo
Concílio Vaticano II. A verdade é que a revolução litúrgica que se seguiu ao
Concílio é filha daqueles que tiraram o espírito conciliar das mangas para
impor seu conceito de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">aggionarmento</i>
ou atualização da Igreja. O ruim do aggionarmento é que seu aplicativo sempre
chega atrasado. Quando os frutos do espírito do Concílio foram postos em
prática, os anos sessenta já haviam passado.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span></span></p><a name='more'></a><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A santidade de
Paulo VI não foi forjada na aceitação do espírito do Concílio e na imposição do
Novus Ordo Missae à Igreja, um rito que pouco tem a ver com a Sacrosanctum
Concilium, mas sim com os supostos especialistas que desprezavam a Missa Romana
Tradicional. A santidade de Paulo VI foi forjada depois de descobrir que a
fumaça de Satanás havia entrado na Igreja pós-conciliar e ele aceitou o
sofrimento que isso significava. Claro, Deus escreve certo com linhas tortas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Ao contrário
dos seus dois predecessores imediatos, o pontificado de Francisco se distinguiu
por uma aplicação radical do espírito do Concílio. De uma maneira especial, ele
tentou impor esse espírito à Igreja nos EUA. A repulsa de Francisco pelos EUA é
evidente. Essa repulsa vem não apenas de ele ver os americanos como
materialistas rudes e duros em sua concepção particular de suas obrigações para
com os pobres (o que não é totalmente falso), mas também porque está claro que,
em sua maior parte, os Estados Unidos não parece muito mergulhado no espírito
do Concílio. Aparentemente, eles aceitaram o importante e seguiram em frente.
Claro, também há exceções nisso, e ele os recompensa com bonés vermelhos. Pior
ainda, aos olhos de Francisco, os seminaristas e padres ordenados dos EUA nos
últimos anos são em sua maioria tradicionalistas, com alguns indo tão longe a
ponto de amar a Missa Tradicional. Para o Papa, esta é uma má notícia, porque
não está de acordo com o espírito do Concílio.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O desajeitado e
incoerente <i style="mso-bidi-font-style: normal;">motu proprio</i> Traditiones
custodes e a recente carta apostólica <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Desiderio
desideravi</i> – esta última denotando que o Papa pelo menos sabe que existem
abusos generalizados na Igreja atual – são sinais de seu antagonismo irracional
em relação à tradição litúrgica. Ambos os documentos são um exemplo de como o
espírito do Concílio permite afirmar coisas que confundem a realidade e a
verdade. Esse espírito sempre aponta para um futuro que é passado, preso nas
décadas de 1960 e 1970, cheio de otimismo superficial e uma visão de mundo que
contrasta com a apresentada no Evangelho segundo São João.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Há uma foto que
capta a essência do espírito do Concílio. É melhor visto acompanhado da voz em off
do missionário que se gaba de nunca ter batizado um único índio na região. Na
foto, vários clérigos importantes, incluindo o Papa Francisco, aparecem nos
jardins do Vaticano observando um rito com a Pachamama. Um ou dois dos prelados
presentes dão a impressão de se sentirem desconfortáveis neste ato. Isso
mostra que o espírito do Concílio não é infalível. O espírito do Concílio
deslumbrou a muitos, mas alguns ainda têm visão suficiente para fazê-los, pelo
menos por um momento, se sentirem desconfortáveis em tal cerimônia.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Alguns dos que
ainda vêm alguma coisa são da geração que alimentou o espírito conciliar no
seminário durante a era pós-conciliar e não tem muita experiência de como as
coisas eram antes do Concílio, tanto as boas quanto as ruins. Em sua maioria,
eles são administrados pela Igreja atual. É verdade que ainda respiram o ar do
Concílio, mas não na sua pureza original, mas sim como fumantes passivos.
Muitos são excelentes pessoas que amam a Cristo e à Igreja. Mas agora eles
estão lidando com um movimento de dentro da Igreja que os deixa perplexos. E
estão descobrindo também que não podem com os jovens, consagrados ou leigos,
que descobriram a Tradição Católica, para quem é algo novo e maravilhoso que
lhes dá grande alegria. E eles descobriram isso precisamente no contexto da
Missa Tradicional. O que esses jovens descobriram não é um espírito de sua
época. Eles encontraram a pérola preciosa da parábola, brilhando em todo o seu
esplendor. E ninguém pode tirar essa pérola deles</span>.<o:p></o:p></p><br /><p></p><p><b>Fonte: Rorate Caeli - </b><b><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial",sans-serif; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pope Francis and the Death of the "Spirit" of Vatican II</span></b></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3256256286142479376.post-12506931622602718712022-07-04T20:25:00.001-03:002023-07-31T21:24:23.057-03:00Matrimônio e divorcismo (O divórcio excepcional, tese da indissolubilidade e tese divorcista)<p> </p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh331ZNsB5uSE_fA2uTmSdd1V_jII4BldCoVLo0r1q_CGKe9H2-UK5OmvEN85qosYSJgAkFvZ65Zp7pMNA9YizXu-hEOcRtd061BB6AcPVh0mU65uFZyI7jQzSvqGdkX9t4hAXfdfYGZolLR8atQFEenigm5clop-siELpQ1Kwb7eTCDumJDNFCcgnAA/s600/divorcio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh331ZNsB5uSE_fA2uTmSdd1V_jII4BldCoVLo0r1q_CGKe9H2-UK5OmvEN85qosYSJgAkFvZ65Zp7pMNA9YizXu-hEOcRtd061BB6AcPVh0mU65uFZyI7jQzSvqGdkX9t4hAXfdfYGZolLR8atQFEenigm5clop-siELpQ1Kwb7eTCDumJDNFCcgnAA/s320/divorcio.jpg" width="320" /></a></b></div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span></b><p></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><br /></span></b></p><p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O divórcio excepcional</span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O que acabo de
dizer é a condenação formal, radical e absoluta da união livre. A união livre,
enquanto comporta <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>relações
heterossexuais sem matrimônio, é uma verdadeira fornicação, de que São Paulo
disse: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sabei que nenhum fornicador
receberá em herança o reino de Cristo e de Deus </i>(Ef: 5,5).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Mas uma outra
questão apresenta-se aqui. Admitindo-se que o matrimônio seja necessário, não
se pode, em certos casos admitir o divórcio?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Certo é que as
duas teses sendo opostas uma à outra, não podem ambas ser verdadeiras: uma é
falsa, a outra, verdadeira.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Para os
divorcistas, o matrimônio é um contrato bilateral, nascido do consentimento das
partes; e por este título, concluem eles, ele pode, como qualquer contrato
bilateral, tomar fim pelas causas que o ocasionaram.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Tal raciocínio
é legalmente exato, porém a base do raciocínio é falsa...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O matrimônio
não é um simples contrato; é mais que um contrato: é uma lei da natureza, uma
lei social e uma lei divina. O regime do matrimônio é determinado pela sua
determinação de sua finalidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O regime
perfeito não existe neste mundo, onde tudo é contingente e imperfeito; devemos,
pois, adotar o regime normal, estabelecido pelo autor da natureza; e este
regime normal constitui uma lei geral que rege a instituição do matrimônio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Mas poderá esta
lei geral admitir uma exceção, por certas razões graves? Sim; se tais exceções
são compatíveis com o bem prosseguido da lei. Não, se tais exceções, não podem,
em prática, ser admitidas sem arruinar a própria lei. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Temos, pois,
diante de nós a dupla tese<span style="mso-tab-count: 1;"> </span> da
indissolubilidade e a do divórcio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> <span></span></o:p></span></p><a name='more'></a><p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A tese da
indissolubilidade<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Examinemos
primeiro a tese da indissolubilidade, para depois opor-lhe a do divórcio, para
assim, podermos comparar e concluir qual delas pode prevalecer como sendo a
tese normal, senão perfeita, que deve ser adotada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O termo normal
das relações matrimoniais sendo os filhos, pode-se dizer que tais relações
existem antes de tudo para a espécie humana, cujo interesse geral suplanta qualquer
interesse particular.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Tudo no
matrimônio deve ser dirigido em vista de favorecer estes interesses:
nascimento, educação e conservação da prole.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Eis uma prova
da premissa certa e irrefutável. Escutem agora a premissa não menos
incontestável: Ora, em geral, a indissolubilidade, assegurando a estabilidade
da sociedade familiar, favorece a procriação sem restrição da prole, e
assegura-lhe as melhores condições para educá-la, vista a ser a obra combinada
do pai e da mãe.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A conclusão é
certa: A indissolubilidade deve ser adotada como norma normal do matrimônio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Ao contrário,
sob o temor do divórcio, desde que este possa ser previsto como provável, os
casados evitarão sistematicamente o nascimento da prole, a qual, em caso de
ruptura, constituiria um sério embaraço.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Quando se
produzir o divórcio, haverá prejuízo grave para a prole; a educação ficará
mutilada pela ausência de um dos progenitores. É inútil insistir sobre verdades
tão simples como essenciais.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Os fins
secundários do matrimônio também exigem a indissolubilidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Sem ela, as
uniões se far-se-ão levianamente, em vista de poderem ser desfeitas sem
dificuldade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Sem ela os
gozadores juntar-se-ão provisoriamente, dando-se com reserva, na perspectiva de
uma futura separação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Entre os filhos
e os pais divorciados não pode haver sociedade, sendo os filhos condenados a
viver separados de seus pais ou viver como parasitas, nas novas famílias
fundada pelo pai e pela mãe, casados pela segunda, terceira vez.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Reflitam bem
sobre essa tese, simples, mas profunda, certa e irretorquível, e vejam depois a
tese do divórcio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A tese divorcista<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">A tese
divorcista, não a tese dos boêmios que querem apenas o divórcio, para melhor
satisfazer suas inclinações carnais; mas daqueles que julgam que o divórcio tem
uma base racional, social. Raciocinam do seguinte modo: “O acordo de duas
vontades, nascido do amor é a razão de ser do laço conjugal, tanto de sua
criação, como de sua persistência. Ora, o amor não existindo mais, o tal laço
deve desaparecer”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">E por que deve
desaparecer? Porque, dizem eles, cada um tem direito à felicidade, o direito de
viver a sua vida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Examinemos essa
tese “felicista” e “divorcista”... Para eles é a palavra final de toda
moralidade entre o homem e a mulher; é dizer que se afastam desde o princípio
da finalidade primária do matrimônio, só para querer a finalidade secundária.
Não querem o encargo, querem apenas o prazer; rejeitam os deveres para
considerar só os direitos; desprezam a lei racional, para segurar apenas a lei
animal. Tal princípio é monstruoso, e, entretanto, é o único que serve de base
ao divórcio.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Para
compreender o lado falso e até ridículo de tal princípio, basta aplica-lo aos
outros meios de felicidade que o mundo nos apresenta, como a fortuna, honra,
saúde, etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Se o homem tem
esse direito absoluto à felicidade pelo divórcio, ele tem o mesmo direito à
fortuna pelo roubo, às honras pelo assassínio, à saúde pela ociosidade.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">Que direito
mais sagrado tem o homem que o direito à vida? Entretanto esse direito é muitas
vezes subordinado a deveres imperiosos que expõem a perder a vida: por exemplo:
os filhos tratar dos pais, o médico tratar de epidêmicos, o soldado a defender
a pátria em perigo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">E os esposos
“mal casados”, desde que o amorou ou simpatia desapareçam, teriam o direito de
separar-se? Mas então o filho, perdendo a simpatia aos pais, pode também
abandoná-los; o médico perdendo a simpatia pelo doente, pode deixa-lo morrer, o
soldado não sendo da política corrente, pode trair sua pátria?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O princípio é o
mesmo. O homem tem direito a felicidade, sim; porém tal direito é relativo, é
subordinado às imposições do dever contraído. O dever dos casados é de se
suportarem mutuamente, perdoarem as faltas recíprocas, e cuidarem dos filhos,
de educá-los, encaminhá-los na vida; e tudo isso deve ser feito mesmo se o amor
desaparecer.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O amor, de
fato, é um auxiliar, não é um princípio. O princípio específico da vida
individual e social, é a lei divina e humana e não o capricho muitas vezes cego
do amor.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial",sans-serif;">O divórcio
peca, pois, pela base; parte de um princípio falso, desnatura a lei
fundamental, e como tal não tem direito a uma existência legal.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Fonte:
O anjo das trevas – Pe Júlio Maria<o:p></o:p></span></b></p>Roma de Semprehttp://www.blogger.com/profile/03859686220963503025noreply@blogger.com0