Ao longo do último meio-século
tem vindo a desenrolar-se dentro da Igreja
Católica, uma estranha
história que poderá vir a ter implicações gravíssimas para o Mundo inteiro.
Em 1917, Nossa Senhora
desceu do Céu até à pequena aldeia de Fátima, mais propriamente até à Cova da
Iria - onde três pequeninos se ocupavam a guardar o rebanho familiar -, para
lhes confiar essa Mensagem como um segredo que devia ser cuidadosamente guardado
por muitos anos, até a Santíssima Virgem indicar que era chegado o momento de
revelar a todo o mundo aquela Mensagem vinda do Céu.
O conteúdo e a forma como
foi transmitida a Mensagem são únicos na História da Igreja - o que distancia
as aparições de Fátima de todas as outras manifestações visíveis de Nossa
Senhora, mesmo daquelas que deram nome a Santuários Marianos mundialmente
conhecidos, como Lourdes (França) ou Guadalupe (México).
Muito longe de ser um
acontecimento privado, Nossa Senhora dialogou com os pastorinhos (só a Lúcia
Lhe falava diretamente) em pleno campo, na presença de muitas pessoas. Além
disso, o próprio Deus quis autenticar as Aparições de Sua Mãe em Fátima,
através de um milagre público - o Milagre do Sol -, anunciado três meses antes,
testemunhado por mais de 70.000 pessoas e noticiado em todo o mundo, em títulos
de caixa alta, nas primeiras páginas dos jornais da época. Esta forma espetacular
- que não tinha acontecido em aparição alguma - foi propositada: ―para que
todos acreditassem.
Também
o conteúdo da Mensagem confiada aos pastorinhos era único nos anais da
Cristandade: continha um pedido, e uma advertência sobre castigos iminentes se
não se obedecesse a esse pedido. Nenhuma aparição anterior, pública ou privada,
tinha transmitido uma mensagem semelhante à Humanidade.