Nota do tradutor (Airton Vieira): As Escrituras falam na fidelidade
ao pouco; em que uma só letra sagrada adulterada é o suficiente para causar um
dano não pequeno; em que os céus e a terra passarão antes que uma só palavra de
Deus se perca. Como (muito) bem destaca o autor do artigo abaixo, a que se
atentar aos “detalhes”. Nunca os sofistas deram tanto ibope. Estamos ipsis
litteris nos tempos em que fala o Apóstolo das Gentes: “... em que (muitos) já
não suportarão a sã doutrina, pelo contrário,
sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres
para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os
mitos” (2 Tim IV, 3s). Ai de nós!
Em 20 de
maio de 2017, a escritora do New York Times, Sheryl Gay Stolberg, publicou um
artigo intitulado, “Grávida aos 18. Aclamada pelos inimigos do aborto. Castigada
por Escola Cristã.” Qual foi
o crime da escola cristã? Não permitir uma estudante de dezoito anos,
visivelmente grávida e solteira, Maddi Runkles, participar da cerimônia de graduação
escolar.
A
senhorita Runkles admite ter violado a norma escolar sabendo que seria
“castigada”. No entanto, parece que para muitas pessoas a decisão tomada pelo
comitê educativo da escola de não permitir à Srta. Runkles participar no local
próprio durante a graduação foi algo cruel e inusual.
A Srta.
Runkles estava bastante chateada. Tal como declarou ante a repórter do New York
Times:
“Algumas
pessoas pró-vida estão contra o assassinato de bebês não nascidos, mas não falam
a favor da menina que elege conservar seu bebê,” disse. “Honestamente, me faz
sentir que talvez tivesse sido melhor o aborto. Sendo assim, simplesmente me teriam
perdoado, em lugar de ter que enfrentar esta consequência visível.”
Entretanto,
a senhorita Runkles não é a única chateada. Naquele tempo, seu pai, Scott
Runkles, era o líder do conselho de escolas cristãs:
O Sr.
Runkles, vice-presidente de um banco, se auto excluiu das decisões sobre sua filha,
mas finalmente renunciou ao comitê chateado por como ela tinha sido tratada.
“Normalmente,
quando alguém rompe uma norma, é castigada no momento de rompê-la. Desta maneira,
o castigo fica atrás e pode seguir adiante com a folha em branco,” disse. “Com
Maddi, seu castigo apareceu quatro meses depois. Arruinou seu último ano.”
Além disso,
a senhorita Runkles encontrou uma voz compassiva em Sara Moslener, quem ensina filosofia
e religião na universidade de Central Michigan e escreveu muito acerca dos
evangélicos e a sexualidade. A Srta. Moslener disse que a situação da senhorita
Runkles soava “para mim como ‘A Letra Escarlate’.”