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Martinho Lutero - Heresiarca alemão |
De
Lutero saiu a seita protestante, com suas mil ramificações, divisões e
subdivisões de protestantes luteranos, calvinistas, evangelistas, batistas,
sabatistas, presbiterianos, uns tão perversos como os outros.
Lutero
foi o pai da ninhada ou melhor, o vovô,
pois os seus filhos encarregaram-se de multiplicar os filhotes, como os vermes
se multiplicam numa carniça apodrecida. O mundo dividiu-se em duas partes: a
parte católica, unida, coesa, firme, invariável; a parte protestante, composta
da podridão moral do mundo.
Quem
era incapaz de ser católico, tornava-se protestante; mas, como a verdade é uma
só, e os erros numerosos, tais protestantes dividiram-se em centenas de seitas
errôneas.
Lutero
foi o pai dos luteranos, Calvino dos calvinistas, Zwínglio dos huguenotes,
Henrique VIII dos anglicanos, João Huss dos hussitas, Knox dos presbiterianos,
etc. etc., tantas opiniões quantas cabeças havia.
Pelos frutos se conhece
a árvore, disse o
divino mestre (Mt 7,16). O fruto do protestantismo é a divisão, a desunião, a
fragmentação, o protesto... e tudo isso é negativo. Ora, a religião não pode
ser uma negação, deve ser uma afirmação.
O
protestantismo só sabe negar o que a Igreja Católica afirma, de modo que sua
religião é a negação do catolicismo; nada mais.
São
Paulo escrevendo a Timóteo, indica muito bem essa disposição de espírito: “Roguei-te de ficares em Éfeso, para
notificar a alguns que não ensinassem de outra maneira, e não se dessem a
fábulas e genealogias intermináveis, as quais servem mais, para brigas do que a
edificação de Deus, que se funda na fé... Aberrando das quais, alguns se
entregaram a discursos vãos; querendo ser doutores da lei, sem entenderem, nem
o que dizem, nem as coisas de que fazem afirmação (1 Tim 1,3-8)”.
Eis
bem a imagem dos falsos pastores protestantes. São ignorantes ou são perversos.
Ignorantes, porque deviam estudar o catolicismo tal como é, e não tal qual lhe
são apresentados por escritos protestantes caluniosos.; perversos, porque fazem
do pastorato um meio de exploração, perdendo as almas e proclamando-se doutores
da lei.