“Corpo e sangue do meu Deus, eu vos
adoro, presentes na Eucaristia, ao mesmo tempo símbolo e fermento da unidade
entre Cristo e os fiéis, que dela se alimentam. (Na Igreja dos primeiros
séculos Cristo era simbolizado por um peixe, porque as letras desta palavra, em
grego, eram as iniciais de << Jesus Cristo, filho de Deus, Salvador >>).
FESTA DO CORPO DE CRISTO
A festa do
Corpo de Cristo remonta ao século XIII. Instituiu-a, em 1246, o bispo de Liège,
na sua diocese a pedido instante de Santa Juliana, prioresa de um convento
situado às portas da cidade, no monte Cordillon. Passados anos, Urbano IV,
antigo arcediago de Liège, estendeu-a à Igreja universal. A procissão do Santíssimo,
que dela faz parte, tornou a festa do Corpo de Cristo, em pouco tempo, uma das
mais queridas do povo. Com a sua fé na presença real, canta a Deus nesta
solenidade, o reconhecimento de todos os benefícios auferidos neste sacramento.
A Eucaristia liga-se intimamente à vida da Igreja e dos fiéis. Pode dizer-se
que é na Eucaristia que esta vida que se vai haurir e que nela se exprime
continuamente. Na Santa Missa, a Igreja atualiza sobre nossos altares, o
sacrifício de Cristo, fonte da redenção, e oferece-o incessantemente a Deus, em
união com o próprio Cristo. Na Sagrada Comunhão, é a união íntima dos fiéis com
Cristo, por eles imolado, que se opera, e a transfiguração de suas vidas pela D’ele:
nascidos para a vida da graça, nas águas batismais, alimentam-se na Eucaristia,
como dum pão celeste.
A missa e o
ofício foram compostos por São Tomás. Ai se encontra, com a alma do Santo, a precisão
de doutrina do grande Teólogo.
A BÍBLIA E A
LITURGIA DESTE DIA
Para a
leituras a fazer sobre a Eucaristia, ver 4º Domingo da quaresma e o 6º depois de Pentecostes (simbolismo eucarístico
da multiplicação dos pães, Marcos 6: 30-44; 8: 1-9) bem como o 2º Domingo depois da Epifania ( simbolismo eucarístico
das Bodas de Caná, João:2 1-11). Atender também à árvore da vida, plantada no
meio do paraíso terrestre (Gêneses 2:9; 3:22) assim será a Nova Jerusalém
(Apocalipse 2:7; 2:2, inspirando-se em Ezequiel 47:12); ao sacrifício de
Melquisedeque (Gêneses 14:18-20); ao alimento misterioso, que sustentou Elias
no deserto (III Reis 19:1-8). Muitos são os textos que nos falam do maná
(Deuteronômio 8 – Naum 9:15,20-21 – Salmo 104:40-41 – Sabedoria 16: 20-26 –
Apocalipse 2:17). Tanto quanto possível
meditar e aplicar I Coríntios 5:7-9.
Fonte: Missal Cotidiano
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