EXTRA: Vazamento de e-mails mostram que George Soros pagou US $ 650K para influenciar bispos durante a visita do Papa aos Estados Unidos.
Tradução: Gercione Lima
23 de agosto de 2016 (LifeSiteNews) - E-mails que vazaram através da rede WikiLeaks revelam que o bilionário globalista George Soros pagou US $ 650.000 para ganhar a influencia do Papa Francisco em favor da candidata Hillary Clinton durante a sua visita de setembro de 2015 aos EUA. Os fundos foram doados em abril de 2015 e o relatório sobre a sua eficácia sugere que entre as operações bem sucedidas estavam incluídas “a compra individual de bispos” que iriam se expressar publicamente dando maior suporte a mensagens de justiça económica e racial, a fim de criar uma massa crítica de bispos alinhados ao Papa".
As verbas foram concedidas a duas entidades norte-americanas que estão envolvidas em um projeto a longo prazo, de acordo com o relatório, visando uma mudança de paradigma nas " prioridades da Igreja Católica dos Estados Unidos". Os beneficiários foram PICO, um grupo de organização comunitária de cunho religioso, e Faith in Public Life (FPL), um outro grupo progressista que opera na mídia promovendo causas de "justiça social" de cunho esquerdista. Soros tem financiado causas esquerdistas em todo o mundo e tem concentrado esforços e fundos na tentativa de barrar leis pró-vida no mundo inteiro.
Atas da reunião de Maio de 2015, da Fundação Open Society de George Soros em Nova York revelam que, ainda nos estágios de planejamento da visita papal, o grupo planejava trabalhar diretamente através de um dos principais assessores do papa, o cardeal Oscar Rodriguez Maradiaga, que foi nomeado especificamente no relatório. A fim de aproveitar a oportunidade da visita do Papa aos EUA, diz o relatório, "vamos apoiar as atividades de organização da PICO para engajar o papa em questões de justiça económica e racial, inclusive usando da influência do Cardeal Rodriguez, que é o consultor sênior do Papa e vamos enviar uma delegação para visitar o Vaticano, na primavera ou no verão para permitir que ele escute diretamente dos Católicos de baixa renda na América".
O relatório pós operacional sobre o financiamento para influenciar a visita papal está em outro relatório intitulado 2016, Revisão de 2015 Fundos de Oportunidade EUA. O grupo de Soros ficou satisfeito com o resultado de sua campanha ao verem várias declarações anti-Trump proferidas por vários bispos como resultado dos seus esforços. "O impacto desta operação e as relações que tem suscitado podem ser vistos pela ampla gama de líderes religiosos intencionalmente apontando dedo para candidatos presidenciais acusando-os de fomentar uma “retórica do medo”, diz o relatório.
Além disso, o resumo do relatório também diz que o financiamento foi útil para combater a "retórica anti-gay" nos meios de comunicação. A "eficácia da campanha na mídia pode ser vista pela capacidade do time em reagir e combater a retórica anti-gay que se seguiu após a história de Kim Davis (a funcionária do condado de Kentucky que foi presa por desafiar uma ordem judicial federal para emitir licenças de casamento para casais homossexuais e a quem depois o Papa visitou), "afirma o relatório.
O financiamento especificamente teve como alvo a agenda "pró-família", manipulando-a do seu foco que é a defesa da família para uma preocupação com a igualdade de renda. "Mídia FPL, enquadramento e atividades de opinião pública, incluindo a realização de pesquisa de opinião para demonstrar que os eleitores católicos estão de acordo com a agenda do Papa em assuntos como a desigualdade de renda, bem como ganhar cobertura da mídia para impulsionar a mensagem de que pra ser" pró-família "é necessário resolver antes a crescente desigualdade social", diz o relatório de Maio.
A Procuradora Elizabeth Yore, que serviu na delegação do Heartland Institute que viajou ao Vaticano, em abril de 2015 para instar o Papa Francisco a re-examinar sua aliança com os defensores de controle de população da ONU, os quais também promovem a agenda do Aquecimento Global, falou com LifeSiteNews sobre a iniciativa de Soros: "Os católicos representam um imenso e influente bloco na eleição dos EUA", disse ela. Soros, está "usando o cabeça da Igreja Católica para influenciar esse bloco-chave de votação", com o "púlpito forte do papado" para garantir a eleição de Hilary Clinton.
Yore sublinhou que "esta não é a primeira vez que a aliança profana entre Soros e o Vaticano colaborm com sucesso em um projeto político." Em 2015, ela recordou, "os agentes de Soros, inflitrados no Vaticano, dirigiram a Agenda Ambiental do Papa Francisco, e conseguiram para Soros e para as Nações Unidas, uma Exortação Apostólica sobre Mudanças Climáticas, um premiado endosso papal dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas bem como a benção apostólica do Papa para o Tratado do Clima de Paris".
Em termos dos objetivos de Soros de mudar as prioridades da Igreja Católica pra bem longe dos absolutos morais, dois bispos dos Estados Unidos se destacam como campeões do movimento. O Bispo de San Diego Robert McElroy que tem repetidamente enfatizado a mudança de prioridades da Igreja e que tem todo o apoio do "filho predileto” do Papa Francisco, o Arcebispo de Chicago Dom Blase Cupich. McElroy criou furor na reunião da Conferência Episcopal Americana em novembro passado por sua tentativa de alterar um documento instruindo os católicos sobre como votar.
McElroy argumentou que o documento estava fora de sintonia com as prioridades Papa Francisco - especificamente, por colocar muita ênfase no aborto e a eutanásia, e não o suficientemente sobre a pobreza e o meio ambiente. Cupich depois louvou a intervenção de McElroy como um " momento realmente alto" para a Conferência e apoiou o movimento para colocar a degradação do meio ambiente e a pobreza global no mesmo nível do aborto e da eutanásia.
Concluindo seu relatório final e refletindo sobre o sucesso do financiamento para influenciar a visita papal, o grupo de Soros se mostrou muito satisfeito com os resultados. Olhando para o futuro, eles estão muito animados de que o objetivo de a longo prazo mudar as prioridades dos Bispos Católicos dos Estados Unidos já "está em andamento."
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