terça-feira, 30 de junho de 2015

PATERNIDADE… IRRESPONSÁVEL

[Originariamente publicado no periódico quinzenal Sì Sì No No, XLI, n. 5, 15/3/2015.]

Caro Editor, permita-me, por meio deste breve artigo, usar a primeira pessoa do singular, pois o que estou para expor vem bem a calhar com o tema e com a minha experiência de filho.
Durante o encontro que o Papa Francisco teve com os jornalistas na viagem de volta [das Filipinas] a Roma, a 8 mil metros de altura, falou-se de demografia, de povoamento humano do planeta, de perspectiva próxima ao malthusianismo, de família e, enfim, como corolário do recente Sínodo, de paternidade responsável.

O Pontífice foi claro, claríssimo: basta de super-famílias que representam, aos olhos do progressismo, mais um castigo do que uma bênção de Deus, em contextos pobres tais como as “periferias” do mundo, as Filipinas ou o Brasil por exemplo, onde vivem, por assim dizer, inúmeros meninos de rua. A família que atualmente deveria valer como modelo deveria manter-se num padrão de três filhos, no máximo. Ah sim, porque, como comenta o suposto teólogo Vito Mancuso, para os medievais “todo três é perfeito” (apud “Il pastore del popolo” in La Repubblica, 20/1/2015). Portanto, caros pais, tomai jeito; consultai especialistas, psicólogos, sacerdotes, frequentai centros assistenciais, mas não exagereis em fazer filhos como coelhos!

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Precisamos falar sobre aborto, diz a campanha dos artistas - mas eles falam de tudo... menos do aborto

 

OK, vamos falar sobre aborto. Melhor ainda: vamos ver vídeos de abortos. Você prefere por sucção ou curetagem?







#PrecisamosFalarSobreAborto
#PrecisamosFalarSobreAborto





Faz alguns meses que circula pela internet uma campanha chamada #Precisamos Falar Sobre Aborto. "Artistas" e "personalidades da mídia" literalmente vestem a camiseta com esta mensagem. A campanha fala muito sobre a gravidez indesejada, a responsabilidade(?) de gerar um filho, afirma que aborto é questão de saúde pública, que o corpo é da mulher, que há muito aborto clandestino, que há pais que não querem assumir o bebê... Fala, enfim, de muitos assuntos que, sem dúvida alguma, são graves, sérios, complexos e precisam mesmo de um debate profundo e abrangente.

Mas falar destes assuntos não é falar do aborto.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Os pecados de adultério, fornicação, danças e vestidos lascivos, levou ao assassinato de São João Batista e Thomas More

Junho é o mês de São João Batista, grande santo que serviu como precursor de Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto é sempre bom lembrar nesse tempo de abandono da fé onde, de forma sacrílega, a honra de São João é confundida com músicas pornográficas (forró principalmente) e o espírito de luxúria toma conta das pessoas (região nordeste onde essa festa é tradicional). Relembremos o significado da vida deste santo para que muitos ditos católicos reflitam se estão santificando este dia ou se estão buscando a condenação eterna com os mundanos.

O rei Herodes, juntamente com muitos outros homens e mulheres, permitiu que suas paixões sexuais  matassem suas almas e mataram outras pessoas. Este incidente, dos pecados sexuais levar ao assassinato, foi constantemente repetido durante toda a história da humanidade e, especialmente hoje, com o assassinato de milhões de bebês pre-nascidos inocentes por meio do aborto.

São João Batista é um grande exemplo para nós como, nós também precisamos ser hoje, no mundo e na Igreja “vozes no deserto”. Devemos condenar o pecado, não importa se ele vai nos custar prisão ou perder a cabeça, (literalmente ou  ser expulso de nossas paróquias, dioceses e famílias). 



 São João Batista era um homem e levantou-se para o poderoso rei Herodes acusando-o de viver em adultério com a esposa de seu irmão. Precisamos "agir corajosamente" e condenar todos os católicos e outros que estão cometendo pecados. (É claro que devemos sempre fazê-lo com humildade e caridade, lembrando que somos pecadores também.) 

Laudato Si - A salada verde de Francisco



Um primeiro olhar a voo de pássaro na encíclica de Francisco, Laudato Sim, confirma a impressão. É uma salada verde.

Verde, obviamente, é o tema principal, que é a agenda dos ambientalistas; salada, porque tudo é misturado de forma tão grotesca que leva a trágica hilaridade.

O objetivo extramagisterial

“ Em primeiro lugar, eu vou fazer uma breve turnê sobre vários aspectos da atual crise ecológica, a fim de assumir os melhores frutos da investigação científica atualmente disponível, deixar-nos interpelar  por ela em profundidade e dar uma base concreta ao itinerário ético e espiritual como se indica na continuação.

A partir desse olhar, vou voltar a algumas razões decorrentes da tradição judaico-cristã, a fim de garantir uma maior coerência em nosso compromisso com o meio ambiente.

Então eu tento chegar às raízes da atual situação, de forma que não vejamos  só os sintomas, mas também as causas mais profundas.

Assim, poderemos propor uma ecologia que, em suas várias dimensões, incorpore o lugar peculiar do ser humano neste mundo e suas relações com a realidade circundante.

À luz desta reflexão queremos avançar em  algumas  linhas de diálogo e de ação que envolvem tanto  cada um de nós como a política internacional.

Finalmente, uma vez que estou convencido de que qualquer mudança requer motivações e caminhos educativos, vou propor algumas linhas de amadurecimento humano inspirado pelo tesouro da experiência espiritual cristã”.

Nestes pontos, sublinhamos os objetivos declarados do documento e, sobretudo, seu caráter ensaístico, ou seja, mera opinião. Nada mais contrário ao Magistério que a expressão de opiniões.

Ele também anunciou que uma nova ética ecológica com base nos fatos menos controversos (os melhores frutos da investigação atualmente disponíveis ...) serão discutidos. Ambas as confissões colocam esse texto fora de toda consideração válida como documento magisterial.

O Papa decidiu falar sobre algumas questões, mas não como papa, porque só "vai tentar chegar às raízes da situação atual", que é algo que é proposto e não fará uso das verdades reveladas para esclarecer sobre temas referentes a fé ou moral, que é o objeto do Magistério. Algo, aliás, muito difícil, se irá concentrar principalmente sobre temas tais como a emissão de CO2 no meio ambiente pelo uso de condicionadores de ar, a queima de combustíveis fósseis ou de caça de animais ameaçadas de extinção.

Além disso, a proposta de "grandes linhas de diálogo e ação" certamente não se enquadra na categoria de definições doutrinárias ou a recordação e aplicação das mesmas sobre novos desafios da fé ou moral. O papa não propõe "linhas de diálogo" quando usa o Magistério. Ele define verdades ou as aplicas às circunstâncias concretas.

Por certo, nos proporá também " algumas linhas de amadurecimento humano inspirado pelo tesouro da experiência espiritual cristã ", embora temos dificuldade para entender o que ele está falando.

A linguagem vaga não é característica do Magistério. Se a estas questões vagas somam-se bases "científicas" também vagas, vamos chegar a qualquer lugar, menos a uma certeza.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A ideologia do gênero e a deusa democracia

Há algo de desconcertante no debate que se tem travado nos últimos dias sobre a ideologia do gênero que os esquerdistas, aliados aos liberais, tentam  impingir por todos os meios às nossas crianças da rede pública de ensino, após o Congresso Nacional ter recusado incluir no plano nacional de educação o vocabulário próprio desse discurso insano sobre o homem.

Com efeito, alguns articulistas parecem mais preocupados em denunciar a artimanha de que se valem os degenerados em sua empreitada de promover a revolução dos costumes e valores como uma violação das regras do jogo democrático do que em argumentar contra a tal ideologia do gênero como uma ameaça à sobrevivência da humanidade e uma gravíssima ofensa à ordem moral estabelecida pelo Criador. A impressão que se tem é que o valor supremo, que  querem defender de qualquer ataque, de qualquer afronta é a democracia que se viu violada pela estratégia empregada pelo governo federal, ficando relegados a segundo plano a crítica e o combate à ideologia do gênero.

domingo, 14 de junho de 2015

A espada de Maria << a maior dos mártires>>


O texto mostra de forma clara na narração do Evangelho de São Lucas, 2, 34-35, a indissolubilidade entre os corações de Jesus e Maria, logo, o descarte de Maria Santíssima do plano da salvação humana é uma loucura típica dos hereges.

 

A salvação do mundo exigiu sangue inocente; Jesus se ofereceu ao Pai, uma vez que era o único inocente livre de todo pecado. Seu sacrifício a Deus não supões reparação de pecados próprios que Deus não poderia ter. Mas, a que preço? O Livro de Isaías descreve o preço da Redenção que o Messias iria pagar como o Servo Sofredor de Deus (Is 53, 3-5).

Simeão profetizou que Maria iria sofrer um martírio espiritual. Ele disse a ela que o menino Jesus estava destinado a ser rejeitado, e que uma espada haveria de trespassar o coração de Maria. A dor não é desgraça quando entra no plano divino; e a Virgem Maria, a manifestação mais clara da sua vocação ao sofrimento é um raio de luz e calor que injeta segurança aos seus passos.
Escuta a Simeão, não como um adivinho, mas como um profeta enviado por Deus para lhe revelar qual seria o seu destino.

A simbologia católica representa o Coração de Maria com o vermelho, como o Sagrado Coração de Jesus, atravessado pela espada, e rodeada por uma coroa de espinhos. São as dores que ela sofreu junto com a paixão de seu Filho divino. Do coração brota uma chama.
É o coração ardente de Nossa Senhora por Deus.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dom Fellay sobre a misericórdia. Carta aos amigos e benfeitores n.84

Caros Amigos e Benfeitores,

Mgr-Fellay-lab-84
Foto do site dici.org
Não é necessário alongar-me muito para constatar o estado de crise em que se encontra nossa Santa Mãe Igreja. No entanto, nos últimos tempos, uma série de sinais preocupantes nos levam a crer que estamos entrando em uma fase mais intensa de desordens e confusão. A perda da unidade da Igreja se torna cada vez mais visível, tanto no âmbito da fé e dos costumes como no da liturgia e do governo, e não é arriscado pressagiar um período muito difícil pela frente. Salvo um milagre, é de temer que chegue um tempo em que as almas serão ainda mais entregues a si mesmas, não encontrando apoio – tão necessário – por parte da hierarquia como um todo.

Uma nova misericórdia em socorro das reformas conciliares

Entre outros exemplos para ilustrar o que dizíamos, citemos uma palestra que foi proferida pelo Cardeal Oscar Andres Rodriguez Maradiaga, coordenador do grupo de cardeais aos quais o Papa Francisco confiou a reflexão sobre a reforma da Cúria Romana. Esta conferência, realizada em 20 de janeiro de 2015 na universidade de Santa Clara, na Califórnia, tem o mérito de oferecer um panorama da visão que guia os conselheiros mais próximos do papa. Uma primeira ideia é que ele tem a intenção de realizar suas reformas – e é preciso compreender aqui o conjunto das reformas empreendidas desde o Concílio Vaticano II – de tal forma que se tornem irreversíveis. Essa vontade de nunca voltar atrás também se encontra expressa em outras passagens da mesma conferência.
No entanto, as reformas já empreendidas estão em perigo, reconhece o cardeal hondurenho, porque causaram uma grave crise na Igreja. A razão é que qualquer reforma deve ser animada por um espírito que é sua alma. Mas as reformas conciliares não respeitaram esse princípio. Ao contrário, elas foram realizadas, diz ele, deixando intacto o velho espírito, o espírito tradicional, resultando que estas reformas em parte não fossem compreendidas e que não se seguissem delas os efeitos esperados, até o ponto de causar uma espécie de esquizofrenia na Igreja.

O Cardeal Rodriguez Maradiaga afirma que não é preciso voltar atrás. Mas é preciso, diz ele, infundir um espírito que corresponda às reformas, a fim de motivá-las e dinamizá-las. Este espírito é a misericórdia. E, de fato, o Papa acaba de anunciar um Ano Santo da Misericórdia…

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Mulheres redescobrem a maternidade (contrariando a ideologia de gênero)

 (ZENIT.org)

“Contra a natureza todos os esforços são vãos” Assim dizia Leão XIII em 1891 referindo-se ao socialismo e sua pretensão de nivelar todos os homens, desprezando suas diferenças naturais.

O mesmo se pode dizer hoje da ideologia de gênero, que pretende nivelar homens e mulheres, negando que sejam naturalmente diferentes.

Percebem-se, aqui e ali, algumas mulheres que, depois de doutrinadas a rejeitar os filhos e o ambiente doméstico, a competir com os homens e a disputar com eles o mercado de trabalho, finalmente descobrem que a maternidade é sua vocação e que o lar é o seu lugar privilegiado.
Maria Mariana e família


Um exemplo disso encontramos em Maria Mariana Plonczynski de Oliveira, autora de “Confissões de mãe” (Ed. Agir, 2009). Deixando a fama que lhe dava a televisão e o teatro, decidiu “ter filhos e cuidar deles”. Acerca do dogma feminista da igualdade entre os sexos, ela afirma:
Não acredito na igualdade entre homens e mulheres. Todos merecem respeito, espaço. Mas o homem tem uma função no mundo e a mulher tem outra. São habilidades diferentes. Penso nesta imagem: homem e mulher estão no mesmo barco, no mesmo mar. Há ondas, tempestades, maremotos. Alguém precisa estar com o leme na mão. Os dois, não dá. Deus preparou o homem para estar com o leme na mão. Porque ele é mais forte, tem raciocínio mais frio. A mulher tem mais capacidade de olhar em volta, ver o todo e desenvolver a sensibilidade para aconselhar. A mulher pode dirigir tudo, mas o lugar dela não é com o leme.

Para as jovens, ela tem o seguinte recado:
Quero dizer às jovens do mundo de hoje que existe uma pressão para que elas sejam autossuficientes profissionalmente, sejam mulher e homem ao mesmo tempo, como se fosse a única forma de realização. Para isso, elas têm de desenvolver agressividade, frieza – sentimentos que não têm a ver com o que é ser mãe. O valor básico da maternidade é cuidar do outro, doar, servir. Nada a ver com o mundo competitivo. Maternidade é tirar seu ego do centro.


segunda-feira, 8 de junho de 2015

“Deixem-me continuar cuidando dele”: Mãe pede que tribunal europeu não pratique a eutanásia no seu filho


Roma, 05 Jun. 15 / 03:49 pm (ACI).-"Somente peço poder continuar cuidando dele”, este foi o pedido que uma mãe francesa suplicou ao Tribunal Europeu de Direitos humanos (TEDH), pois nesta sexta-feira decidirá durante uma audiência pública se praticarão ou não a eutanásia em Vincent Lambert, com apenas 38 anos, que neste momento ele segue em estado de tetraplegia indefinida.
Lambert sofreu um acidente de trânsito em 2008, ocasionando um severo dano cerebral e desde este ano ficou em estado de tetraplegia indefinida. Embora os médicos do Hospital do Reims (França), informaram que mexe seus olhos e sente dor, em 2013 disseram que já não podiam fazer nada e perguntaram se podiam desconectá-lo da sonda que o alimenta e hidrata.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

ISIS queima uma mulher cristã de 80 anos que se negou a converter-se ao Islã

Imagem Domínio Público

Roma, 02 Jun. 15 / 12:53 pm (ACI).- Uma mulher cristã de 80 anos foi queimada viva pelos extremistas do Estado Islâmico (ISIS) no povoado de Karamlish, localizado a 20 km de Mosul (norte do Iraque) porque não ter aceito converter-se ao Islã.
 
Sa´ed Manuzini, representante do Partido Democrático do Curdistão em Mosul, alertou na terça-feira passada ao jornal BasNews: “Os terroristas do ISIS queimaram viva uma idosa, em uma localidade ao leste da cidade. Os aldeões informaram que esta mulher -cujo nome se desconhece- foi assassinada pelos extremistas por negar se submeter à ‘lei da Sharia’. ” A Sharia, ou Xaria, é a lei islâmica que proíbe entre outras coisas a prática de outras religiões.

terça-feira, 2 de junho de 2015

“Charlie Charlie” é um jogo inofensivo? Famoso exorcista responde: De jeito nenhum!


REDAÇÃO CENTRAL, 29 Mai. 15 / 02:01 pm (ACI).- Nos últimos dias, um “jogo de invocação de espíritos” denominado “Charlie Charlie”, foi espalhado nas redes sociais, que para alguns seria uma versão simplificada da ‘Ouija’ ou ‘Jogo do Copo’.  Milhões de jovens em todo mundo asseguram tê-lo praticado e existe uma grande preocupação pelo mencionado risco de possessão demoníaca àquela pessoa que se expõe ou a quem o realiza, adverte um conhecido exorcista espanhol.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Stephen Hawking e Mlodinow erram e dão mais evidências para a existência de Deus

Porque, conhecendo a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos, e se lhes obscureceu o coração insensato. Pretendendo-se sábios, tornaram-se estultos. (Romanos 1, 21-22)

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Hawking e Mlodinow fizeram um trabalho completamente suficiente de derrotar seu próprio argumento.

Há um velho ditado que diz “dê muita corda a alguém e ele vai se enforcar”.  A ideia é que, se alguém está errado ou mentindo, quanto mais o tempo passa, mais óbvio isso se torna presente. Bem, a Bantam Books deu a Stephen Hawking e Leonard Mlodinow toda a corda que eles queriam, e o resultado é The Grand Design (O grande projeto), um novo livro no qual eles argumentam contra a necessidade (e a existência) de Deus. Aqui está o núcleo de seu argumento:

[Assim], como Darwin e Wallace explicaram como o projeto aparentemente milagroso de formas de vida poderiam aparecer sem a intervenção de um ser supremo, o conceito do multiverso pode explicar o ajuste fino das leis físicas, sem a necessidade de um Criador benevolente que fez o universo para o nosso beneficio. Como existe a lei da gravidade, o universo pode e vai criar a si mesmo do nada. A criação espontânea é a razão pela qual existe algo em vez de nada, por que o universo existe, porque nós existimos.

Eles, então, explicam a teoria básica por trás do “multiverso”, que pressupõe a existência de múltiplos universos: