sexta-feira, 29 de julho de 2016

Mais uma vez Francisco esconde a natureza religiosa da decaptação do padre na França




Father Jacques Hamel, knifed to death by 'a hater' while saying Mass


Mais uma vez Francisco, com seu silêncio criminoso, mostra pouco se importar em condenar os algozes das ovelhas do seu rebanho.


Francois Hollande diz que a França está em guerra com ISIS, depois que dois homens islamitas armados com facas mataram um padre francês e deixaram uma freira lutando por sua vida antes de ambos serem mortos a tiros pela polícia na Normandia.

Um dos homens que invadiram a igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, perto de Rouen durante a missa era um homem que estava sendo monitorado por um bracelete eletrônico depois de ser preso por tentativa de se unir a outros islamitas na Síria.

O sacerdote de 84 anos, chamado Jacques Hamel, teve sua garganta cortada enquanto uma freira ficou gravemente ferida no hospital após o  ataque, depois de ver cinco pessoas sequestradas por homens do ISIS gritando "Allahu Akbar"(Allah é Grande).

Os dois assassinos foram "abatidos" por atiradores enquanto deixavam o prédio, que foi  inspecionado em busca de explosivos. O presidente francês Hollande disse que a França está "em guerra" com ISIS, enquanto o grupo terrorista reivindicou a responsabilidade pelo assassinato.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

O Senhor chorou sobre a França





A data não podia ser mais significativa: o fatídico 14 de julho, data comemorada só pelos inimigos de Deus e da Igreja, ou pelos idiotas úteis que ainda não compreenderam a perversidade da Revolução Francesa, marco inicial do direito político moderno, da farsa da democracia, da rebelião da soberania popular contra a autoridade legítima que governa conforme a Lei de Deus e não conforme os caprichos dos demagogos revolucionários.
14 de julho de 1789 não foi apenas um presságio das calamidades que se precipitariam; foi também uma advertência, para que os franceses (e todos os povos que viam na França a filha primogênita da Igreja e a imitavam) voltassem a trilhar o bom caminho da tradição, os ensinamentos da Igreja e dos Santos e combatessem e condenassem com firmeza os erros e heresias dos filósofos modernos e dos ideólogos do Iluminismo.

domingo, 24 de julho de 2016

Nice: a guerra religiosa continua



O Papa Francisco está certo quando, mais de um ano atrás, diz que já começou a terceira guerra mundial que está sendo travada em pequenos episódios isolados. Mas é preciso acrescentar que esta é uma guerra de religião, porque os motivos daqueles que declararam são religiosos, e até mesmo assassinatos cometidos em seu nome tem natureza de ritual.


Francisco descreveu a matança de Nice como violência cega. Mas a fúria homicida que levou o motorista do caminhão a semear a morte no calçadão não foi um ato irracional de loucura, foi o resultado de uma religião que incita o ódio e instiga a violência. Os mesmo motivos religiosos desencadearam as mortes no Bataclan em Paris, nos aeroportos de Bruxelas e Istambul e no restaurante em Dacar. Nenhum desses ataques, no entanto, por mais bárbaros que sejam, são cegos, mas parte de um plano lucidamente exposto pelo DAESH em seus documentos.

O porta-voz do Daesh, Abu al-Adnani, em uma transmissão de gravação no Twitter no final de maio, lançou um apelo para matar na Europa em nome de Alá com estas palavras: "Quebre-lhe a cabeça com uma pedra, assassinem-los com facadas, atropelhem-nos, joguem-nos de um lugar alto, estrangulhem-nos ou envenenem-lhes ".E o Alcorão não se expressa de forma diferente quando se fala de infiéis. O que é sintoma de cegueira e de insanidade é continuar fechando os olhos para esta realidade.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Os demônios de Paulo

San Paolo Apostolo Rubens


Tradução: Gercione Lima

São Paulo nos encoraja a combater contra as "forças das trevas" que habitam nos ares e que detém poder sobre os homens. Esses obedecem ao príncipe deste mundo, que causa o obscurecimento da Verdade e a difusão do erro, e que somente uma fé incondicional no Senhor, Deus dos Exércitos, é capaz de anular.


Giancarlo Infante

Quando São Paulo chegou a Pozzuoli de Malta, exausto por uma nova viagem cheia de aventuras, ele foi convidado a parar por uma semana naquele que antes de Ostia foi o porto de Roma. A poucos passos do mar, encontrou-se na frente de um templo dedicado a Serapide, divindade solar de matriz grega, mas de origem egípcia. Como em Atenas, ele sentiu um  "estremecimento em seu espírito", também ao ver esta cidade entregue aos ídolos (cfr At. 17: 16). No entanto, apesar de debilitado pela extenuante atividade apostólica descrita no último capítulo de Atos, Paulo não perdeu o ânimo e logo retomou a sua marcha para Roma, para continuar a pregar contra a falsa religião dos pagãos, especialmente aquela que era dirigida ao ídolo solar, que ele conhecia muito bem, já que tinha vindo da Cilícia, a terra de Mitra.

Entretanto havia aprendido a conhecer bem as perseguições que sofrem aqueles que se levantavam contra as superstições pagãs arraigadas. Em Éfeso eles haviam se levantado contra os ourives construtores das estátuas de Artemis-Diana, padroeira das prostitutas, e assim provocavam uma baixa nos negócios porque seus deuses sucumbiam inexoravelmente diante da pregação e consequente disseminação da doutrina cristã, a qual  não deixava espaço para alternativas ou estranhos meio termos, e que quase sempre exigia a escolha fatídica: ou com Cristo ou contra Cristo. Na verdade, muitos Efésios confessavam publicamente o seu recurso a práticas mágicas e espontaneamente ateavam fogo a todos os livros de magia negra em sua posse, cujo valor total chegava a cinquenta mil moedas de prata (cfr. At 19).  Uma soma substancial. Em Attica, uma drama de prata correspondia ao salário diário de um trabalhador em geral. Assim, cinquenta dias de trabalho. Mais do que uma década de um trabalhador.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Falar em línguas: Um sinal do Espírito Santo ou apenas um êxtase emocional?



Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu.
Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua.
Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam?
Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Atos dos Apóstolos ( 2:1-8)

 Talvez não há melhor exemplo de emocionalidade no cristianismo em geral que o fenômeno de falar em línguas. Nos ambientes carismáticos, e muitas vezes durante a oração, protestantes e alguns católicos - começam a emitir ruídos e balbuciados ininteligíveis, aparentemente  uma espécie de êxtase conhecido como “don das  línguas” ou “línguas”. É esse comportamento estranho apenas mais um exemplo da inovação protestante? Ou há uma verdade católica enterrado em seu coração?

A resposta é uma mistura de ambos. Segundo as Escrituras, há um dom de línguas. É uma graça extraordinária dada para o benefício dos outros (e não ao falante), para pregar o evangelho em outra língua que o pregador não tenha estudado ou aprendido. Esta é uma ferramenta particularmente útil para o evangelismo.

Na Igreja primitiva, o dom de línguas foi muitas vezes utilizado e, assim, permitiu que os judeus aprenderam a fé mais rápido, fazendo que a Igreja crescesse e se espalhasse mais rápido.

Em uma única geração se conseguiu que a fé fosse transmitida a partir das praias da Galileia até às portas de Roma e mais além. Tanto São Francisco Xavier como Padre Pio falavam e compreendiam línguas estranhas.

terça-feira, 12 de julho de 2016

João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, Francisco e a modernidade

João XXIII

1) João XXIII, no discurso de abertura do Concílio (11 de Outubro 1962), disse: “machuca às vezes os ouvidos, sugestões de pessoas [...] que, em tempos modernos não veem senão, prevaricação e ruína, estão dizendo que a nossa idade, em comparação com o passado, tem sido cada vez pior. [...]. A nós cabe dever discordar destes profetas da desgraça, que sempre anunciam eventos desfavoráveis ​​[...]. Sempre a Igreja tem se oposto aos erros, muitas vezes condenou com a máxima severidade. Agora, no entanto, a esposa de Cristo prefere usar o remédio da misericórdia ao invés de severidade. [...]. Não que não falte doutrinas falazes [...], mas que agora parece que os homens de hoje são susceptíveis a condená-las por si mesmo” (Enchiridion Vaticanum, Documenti. O Concílio Vaticano II, EDB, Bologna, IX ed., 1971, p [ 39] e p. [47]).

OBS: Observemos que os profetas do Antigo Testamento foram enviados por Deus para anunciar calamidades e punições quando Israel abandonava o monoteísmo. Portanto, os santos profetas Vetero-Testamentários eram “profetas da desgraça” pela vontade e ordem de Deus.

respondemos:

a) os “tempos modernos” começam com Descartes para filosofia, Lutero para religião, por Rousseau para a política e seus sistemas estão em ruptura com a Tradição apostólica, a patrística, a escolástica e o dogma Católico. Na verdade, a modernidade é caracterizada pelo subjetivismo na filosofia: “Eu penso, logo existo” é a via aberta por Descartes ao idealismo, para o qual  é o sujeito que cria a realidade;  na religião: o livre exame da Escritura, sem a interpretação dos Padres e do Magistério e o relacionamento direto do homem com Deus sem mediadores (Lutero: “sola Scriptura”, “solus Christus”); seja na política: o homem não é um animal social por natureza, antes bem, caminha sozinho, e, portanto, é o homem que cria a sociedade civil temporária através do “pacto social”.

O subjetivismo da modernidade, juntando-se à doutrina cristã, a transforma, a esvazia por dentro, faz com que seja um produto da mente humana ou subconsciente e não uma revelação real e objetiva divina a que tem o dever de concordar.

A afirmação de João XXIII coincide com a essência do modernismo e descrito por São Pio X na encíclica Pascendi (8 de setembro de 1907): a união entre o idealismo filosófico da modernidade e da doutrina católica, que, assim, tornar-se um produto do pensamento ou sentimento humano.

b) Se “a Igreja sempre se opôs a erros, muitas vezes condenados com  maior severidade” “e agora a esposa de Cristo prefere usar a misericórdia em vez de severidade”, isso significa que prefere ir contra a doutrina e a prática constante da Igreja (cfr libenter. Pio IX, Tuas, 1863).

c) Além disso, o erro se combate com justiça e misericórdia e não se pode separar estas duas virtudes que são correlativas e se desenvolvem juntas. “Caritas Ubi justitia ibi et veritas”. Querer usar somente a misericórdia significa dividir a conexão entre virtudes, que crescem juntas e em harmonia, como o corpo de uma criança que cresce e se torna um homem. Não se pode andar bem com uma só perna.

d) “Agora parece que os homens de hoje são propensos a condenar as falsas doutrinas por si próprios”. Não é verdade e a história dos últimos cinquenta anos é confirmada; os erros se multiplicaram. Por causa do pecado original, o homem tende mais facilmente ao mal e ao erro. Portanto, não se pode afirmar que o homem moderno está maduro para discernir a verdade do erro, condenando o segundo e abraçando o primeiro, nadando contra a corrente. Esta frase do Papa João, pelo menos implicitamente, nega o pecado original e suas feridas especialmente a malícia da vontade e a ofuscação da inteligência. Portanto, esta frase é também um sinal de uma ruptura com a doutrina e a prática da bimilenar infalível Igreja.

terça-feira, 5 de julho de 2016

As almas mortas ainda em vida

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(O papel fundamental da missa nova de Paulo VI na destruição da alma e espiritualidade. Muitas dessas celebrações parece mais um salão de festa em nada lembrando o que de fato, ocorre ali; a renovação do Santo Sacrifício)



Queridos irmãos, muitas almas que vão à Santa Missa e recebem a comunhão com frequência, almas boas, com boas intenções, vivem sem ver a Deus vivo sem reconhecer-Lhe. Eles vão à missa, mas não lhe reporta nada espiritualmente; Eles estão vazios em sua vida interior.

O vazio dessas almas é o vazio das próprias Missas que assistem, desprovida de todo o sagrado, o cerimonial, o tradicional, da própria realidade do Sacrifício. Estas almas participam na verdade de um teatro. A mesma frieza da cerimônia e do celebrante contagia os fiéis, levando suas almas à tibieza. Já não veem a Deus. Muitas almas quer que acabe depressa o teatro, se cansam se dura mais do que o habitual; não poucos sentem que não vai com eles, mas assistem se a coisa for rápida.

Se não há sacrifício morre a alma. Muitos comungam espiritualmente mortos, sem ter participado no Sacrifício; basta ter chegado a tempo de receber a Comunhão; ou bem estavam ausentes durante a Missa, ou bem participaram de um teatro, uma simples ceia.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Pedir desculpas aos gays?

Eu creio que a Igreja não só deve pedir desculpas – como disse aquele cardeal ‘marxista’ … [risos] [ndt: o Papa se referia ao Cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique] – a essa pessoa que é gay, que ofendeu, mas também deve pedir desculpas aos pobres, às mulheres e às crianças exploradas no trabalho; deve pedir desculpas por ter abençoado tantas armas”.
A citação quase dispensa referências, dado que foi repetida como refrão pela mídia. Mas foi dita por Papa Francisco em seu vôo de retorno da Armênia, no último domingo, dia 26 de junho.
A Igreja deve pedir desculpas aos gays? Por que será?…
Por eles realizarem orgias em plena luz do dia, em suas paradas?
Por eles blasfemarem contra Nosso Senhor, escolhendo qual será o mais sensual de seus modelos a o arremedarem?
Por eles usarem as imagens de nossos santos, como meio de zombaria e profanação, desafiando sempre a nossa fé?
Por seus gritos de guerra contra as Escrituras, contra a Igreja, contra o ensino da Tradição?
Por eles colocarem rosários como penduricalhos em seus corpos despidos, e se fantasiarem da Imaculadíssima Virgem Maria?