domingo, 30 de dezembro de 2018

Cientistas confirmam que Sodoma e Gomorra foram destruídas por fogo vindo do céu





Uma das coisas mais singularmente ridículas sobre viver em um mundo incondicionalmente ateu é o nível de dogmatismo obscurantista que habita o coração das tropas anticristãs populares.

Começando com o anticientífico "não é uma criança, mas um grupo de células" à recusa absoluta de reconhecer que o sexo é binário a nível genético, a cultura politicamente correta atual parece muito com demasiada frequência não ouvir qualquer coisa que vai contra sua narrativa. Vamos aos fatos.

Razão que acho fascinante  - mesmo divertida - ler que os investigadores descobriram evidências de que Sodoma e Gomorra realmente desapareceram da face da terra por causa de um meteorito cujo impacto foi tão violento que o calor liberado converteu os utensílios de cerâmica em cristal.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Meditação de Natal





Tradução de Airton Vieira – 1. A segunda das Antífonas Maiores do Advento (das sete que se antepõem ao cântico do Magníficat na recitação de Vésperas entre os dias 17 a 23 de dezembro da Liturgia das Horas) nos conduz a uma de tantas prefigurações do Messias das que está repleto o Antigo Testamento. Ali Cristo é invocado com o nome de Adonai:

Oh Adonai, Pastor da Casa de Israel, que aparecestes a Moisés na chama da sarça ardente e no Sinai lhe deste a lei, vem redimir-nos com o poder de teu braço.

O primeiro que se apresenta a nossa meditação é o insondável e misterioso contraste entre o significado do nome veterotestamentário e a singular teofania que esplende na humildade do Berço de Belém. Adonai, em efeito, era o Nome com que os judeus nomeavam a Deus cada vez que na Sagrada Escritura aparecia o Nome de Yahweh, o mesmo com o que Deus se tinha dado a conhecer a Moisés na sarça ardente do Horeb: Eu sou o que sou. É que a eles estava vedado pronunciar o nome sagrado de Deus, o que chegou há nós na forma do Tetragramaton YHVE; por isso o substituíam por Adonai.

Adonai significa o Senhor, o Kyrios grego, o Dominus das versões latinas. O Senhor, Meu Senhor, o Senhor Majestoso na plenitude de seu Poder e de sua Glória. Mais de trezentas vezes o Velho Testamento traz este nome inefável que a voz humana se atreve a pronunciar apenas. Tão sublime é este Nome que o mesmo Deus não o deu a conhecer aos primeiros Pais. Lemos, assim, no Êxodo, capítulo 6, versículos 2 e 3: E falou Deus a Moisés e lhe disse: Eu sou o Senhor. Apareci a Abraão, Isaac e Jacó como Deus Todo-poderoso; mas não lhes dei a conhecer meu nome de Adonai.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Jesus sim, nasceu 25 de Dezembro



“... porque não há nada de oculto que não venha a revelar-se!” (Lc 12, 2) 

Um dos inúmeros mitos que são comuns neste mundo de tópicos é que a celebração do Natal em 25 de dezembro vem da substituição de uma festa de adoração do sol. Diz-se que o cristianismo adotou e adaptou datas e costumes pagãos a fim de ganhar mais aceitação e de modo que não custaria tanto aos pagãos abandonar sua religião e abraçar o cristianismo. Realmente não faz muito sentido, uma vez que os primeiros cristãos, ao contrário de muitos hoje, não andou com tibieza nem capitulações covardes, mas acabaram nas bocas de leões ou ou formando parte do iluminado público romano nos famosos banquetes de Nero.

Quando os cristãos serviam de tochas humanas para iluminar tais banquetes, que eram em verdade, bacanais

A verdade é que a ideia da origem pagã do Natal remonta ao final do século XVII e início do século XVIII. Um protestante alemão chamado Paul Ernst Jablonski queria demonstrar que a celebração do nascimento de Cristo em 25 de dezembro foi um dos muitos costumes pagãos que tinham sido adotado pela Igreja do século IV, quando se degenerava e se distanciava do cristianismo puro pregado pelos apóstolos.

Dom Jean Hardouin, um monge beneditino,  aceitou essa história e tentou provar que, de fato, a Igreja Católica tinha adotado e cristianizado festas pagãs, mas não paganizou o Evangelho. Como no calendário juliano em vigor desde Júlio César, o solstício de inverno caia em 25 de dezembro, tanto Jablonski quanto Hardouin estavam convencidos de que essa data tinha um sentido claramente pagão antes de se tornar cristianizada.

A verdade é muito diferente. No ano 274, o Imperador Aureliano estabeleceu por decreto a Festa do Sol Invicto em 25 de dezembro. Mas os romanos nunca haviam celebrado os solstícios ou os equinócios. Roma tinha vários templos (um mantido pela família de Aureliano), onde se dava a adoração do sol, mas no calor de agosto, embora na época em que viveu este imperador esse culto estava caindo em desuso. Aureliano reinou entre os anos 270 e 275, em um tempo bastante convulsivo em que o império estava desmoronando. Vândalos, Jutungos e Marcomanos avançaram contra Roma, houve rebeliões internas e algumas partes do império tentaram se tornar independentes. Aureliano conseguiu conter os godos e recuperou a Gália e o reino de Palmyra, que se tornou independente, embora tivesse que deixar Dácia. Por ter reconstruído o Império, ele recebeu o título de Restitutor. Ele instituiu a mencionada festa na data em que os dias começam a ficar mais longos, como símbolo de esperança no renascimento ou rejuvenescimento do Império. Ele também queria estabelecer a unidade religiosa e apoiou o culto oriental de Mitra, que tinha muitos seguidores entre os soldados, passando os antigos deuses a perder algo de importância. Ele ordenou a criação de moedas com a inscrição "SOL DOMINUS IMPERII ROMANI", considerando-se o representante do deus sol no mundo.

domingo, 23 de dezembro de 2018

PREFÁCIO À EDIÇÃO ESPANHOLA DO LIVRO MÃE DE DEUS E NOSSA MÃE


Por Javier Paredes*

Se Deus é o Senhor da História, como afirma João Paulo II, não pode permitir que sua Mãe desentoe do curso da História. Portanto suas aparições, além da finalidade religiosa, conterão também um sentido histórico, porque nem Deus nem a Virgem fazem coisas despropositadas ou vãs. Por esse motivo, quando inicia a Idade Contemporânea com a Revolução Francesa (1789), a Virgem Maria, como veremos, aparece de forma distinta de como fizera até então. Há dois séculos tem baixado do Céu em múltiplas ocasiões, nem tanto para comunicar algo a um vidente de modo particular, mas para utilizar esses videntes como intermediários a fim de transmitir mensagens a todos seus filhos.

Em algo tínhamos, nós seus filhos, estropiado, obrigando a Virgem a atuar de um modo diferente de como havia feito até então. Sem dúvida, não são poucas as vezes nas que os homens deram às costas a Deus ao longo dos séculos. Mas durante a Revolução Francesa, a Filha Primogênita da Igreja tornou prisioneiro o Papa Pio VI (1775-1799) e, sem respeitar sua dignidade nem seus 81 anos, foi levado de Roma a França, onde chegou em estado tão deplorável que faleceu em Valence-sur-Rhône em 29 de agosto de 1799. O clero da Igreja Constitucional da França, que havia jurado a cismática Constituição Civil do Clero, negou a Pio VI um enterro cristão. O prefeito da localidade escreveu no registro de óbitos: “Faleceu o cidadão Braschi, que exercia a função de pontífice”. E os jornais franceses deram a notícia com a manchete: “Pio VI e último”.

Mas a Igreja Católica é tão divina que segue em pé depois de mais de dois mil anos, apesar das tentativas de destruí-la nestes vinte séculos. E de modo algum nos surpreende o ódio contra os cristãos, se recordamos que o mesmo Jesus Cristo profetizou que o tanto que perseguiram a Ele o fariam a seus seguidores.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Estamos vivendo o "Mistério da Iniquidade"





Tradução de Airton Vieira* – Quando um personagem autorizado durante um discurso público deixa faltar os temas importantes, logicamente tentará entreter ao auditório com outros temas de interesse geral, para não defraudar as expectativas, dirigindo a atenção dos presentes para temas adequados à circunstância. São os temas de reserva e de um certo efeito emotivo aos que estes personagens públicos recorrem para obter o consenso dos ouvintes, dos fãs e dos jornalistas: neste caso surgem as qualidades do protagonista com as decisões que desvelam também sua personalidade.

No que se refere à Doutrina Católica, é difícil propor elementos novos e interessantes sobre temas já discutidos difusamente pelos expertos, motivo pelo qual é possível encontrar-se em notáveis dificuldades quando alguém queira desviar-se da tradição já consolidada.
Há tempos, por exemplo, com ampla e complexa manobra, se está preparando o terreno para o passo decisivo: equiparar o Sacrifício Eucarístico a uma simples e amigável ceia convivial, como no rito luterano, excluindo a transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Jesus Cristo, adequando ad hoc a fórmula de “consagração” em uso desde muitos séculos na Igreja Católica.

É também o problema surgido com o papa Francisco, ao afrontar a questão na Carta Apostólica “Amoris laetitia” sobre a moral matrimonial, já debatida em outras ocasiões, acerca da licitude ou não de conceder a Comunhão Eucarística aos divorciados recasados em casos particulares.

O fato de que o papa Francisco afronte temas religiosos com implicações sociais faz pensar que suas preferências são, não só católicas e pastorais, como também de ordem ecumênica a favor dos protestantes; preferências que podem pressagiar que no futuro poderemos ver unificadas as religiões cristãs para “adequar” também a religião Católica, a única verdadeira, a todas as demais, para que, com o tempo, a humanidade tenha uma única religião, igual para todos, tomando das várias confissões religiosas os elementos comuns e unitivos. A este paso, também as religiões não cristãs terão no futuro uma colocação.

Várias autoridades religiosas estão trabalhando hoje já nesta direção, com o fim de debilitar a Fé Verdadeira, partindo de uma plataforma de apostasia generalizada para pôr as bases da equivalência ou da paridade de todas as religiões enxertadas em uma Única Religião Mundial. 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Archbold sobre "Promover o Cisma"





14/12/18 16:32 por One Peter Five

Nota do tradutor: Duas questões pontuais gostaria de fazer menção. A primeira, menos importante, é com relação ao desfecho, totalmente dispensável, dado por 1P5 neste artigo, posto que o que de fato importa não é o que pensamos, mas se estamos dispostos a encarar o tema com a seriedade e premência devidas. A segunda, mais importante, é com relação ao tema em si, que, diria, com coragem profética é trazido à tona por Patrick Archbold, ainda que muito dele já se vislumbrasse lá atrás. Aqui não se trata mais de discordar ou concordar, como de estudar, aprofundar, escafandrar o assunto com olhar reto e objetivo, pois os inimigos da fé não dormem, e o caminhão já está virando a curva para nos bater de frente, e, atentos!, ele não é nada pequeno. Digo-o não por mera opinião, que de nada vale, mas, entre outros, por ter sido testemunha ocular de um dos fatos aqui mencionados, o da “visita oficial sul-americana...”. E, creiam-me, não é algo nada agradável de se vivenciar.

Tradução de Airton Vieira* – Em seu blog de sempre, Creative Minority Report, Patrick Archbold, o colaborador de 1P5 e de Remnant, escreveu um artigo dividido em cinco partes sobre “promover” o Cisma na Igreja. Alguns de vocês vão querer lê-las todas, mas gostaria oferecer-lhes uma versão resumida ao modo de introdução.

Na primeira parte, Archbold começa com uma citação atribuída ao Papa Francisco em 2016 –informada aqui— na que supostamente disse, “Não há que excluir que [eu] possa entrar na história como o Papa que dividiu a Igreja Católica.”

“Esta citação”, escreve Archbold, “é de Der Spiegel. Mas é o correspondente do Spiegel na Itália, Walter Mayr, quem apresenta essa declaração como autocrítica. Baseando-me em todas as provas até o presente momento e no que creio que possa vir, suspeito se tratar de uma má interpretação da declaração. O Papa não estava sendo autocrítico, estava contando-nos seu plano”.
Estava contando-nos seu plano.

Durante anos, parece que algo que muitos comentaristas católicos não foram conscientes ao tratar de entender com o papado atual é que as gafes, os erros bem intencionados, as irregularidades e incluso a absoluta incompetência não explicam o fenômeno Francisco.
A intencionalidade explica.
Não posso ler os corações e as mentes, e certamente não posso ler as almas. Mas posso dizer aonde aponta a evidência. E todos os indícios que tenho observado mostram que Jorge Mario Bergoglio, o homem que chegou a ser o Papa Francisco, examina a Igreja Católica tal como se encontra agora com as ideias de destruição e reconfiguração no primeiro plano de seu pensamento.
Archbold utiliza como ponto de partida as manipulações evidentes nos dois Sínodos da Família, além do fato consumado, meridianamente claro, [do] que foi o Sínodo da Juventude de outubro passado. Archbold escreve,
Não somente eliminaram todas as regras de antemão e encheram o Sínodo de gente maleável, como que em realidade publicaram um documento sinodal que tratava substancialmente de um tema sequer tratado no Sínodo, a sinodalidade em si mesma. Devemos lhes conceder: são os hereges drogados. Simplesmente não lhes importa.

sábado, 15 de dezembro de 2018

O Papa que destruiria a Igreja

chris graphic



Nesta ruína Bergogliana, que sempre fica pior, o papa Bergoglio parece não ter defensores mais ferrenhos no establishment  neocatólico, exceto por alguns personagens dementes com inclinação a explosões obscenas, dois dos quais, finalmente, EWTN e do National Catholic Register tiveram de despedir. Este é um papado que somente um louco pode continuar a defender como firmemente ortodoxo.

Dr. Douglas Farrow, professor de teologia na Universidade de McGill, resume de maneira acertada o sentimentos da representação não tradicionalista, agora unânime, que se opõe a loucura deste Papa escrevendo para o  Catholic World Report sobre o que ele chama de "o preocupante pontificado de Bergoglio":

“Os críticos estão certos quando dizem que a revolução está equivocada: isso não é uma reforma. Não é nem uma conversão. É uma conquista. Se nada for feito, as portas do inferno prevalecerão contra a Igreja, que se extinguirá em todos os lugares como já está extinta nas terras dos próprios revolucionários. Precisamos pedir ao Céu para pará-lo e confiando na promessa de Nosso Senhor de que essas portas não prevalecerão e que sua igreja não desaparecerá.”

Não se pode falar uma afirmação tão severa, nem mesmo em uma página sedevacantista, mas isso aparece nas páginas de uma publicação de tendência popular que nunca poderia ser acusada de pertencer ao temido "tradicionalismo radical."

A imagem de conquista de Farrow é bastante surpreendente. É isso mesmo: temos um papa que parece determinado a conquistar a Igreja para destruí-la e reconstruí-la de acordo com seu próprio "sonho" distópico do que deveria ser; que representa a essência destilada de um neomodernismo jesuíta degenerado, combinado com manobras espertas de poder político ao estilo argentino. Lembre-se das palavras de Bergoglio em que a declaração de intenções que é Evangelii Gaudium (EG), um extenso manifesto pessoal de duzentos e oitenta e oito parágrafos sem paralelo na história do papado:

Eu sonho com uma 'opção missionária'; isto é, com um impulso missionário capaz de transformar tudo de maneira que os costumes da Igreja, o modo de fazer as coisas, os calendários e os programas, a linguagem e as estruturas possam ser adequadamente direcionados para a evangelização do mundo de hoje. dedicar-se à autopreservação”.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Buscando contra o tempo os milagres do Dr. Gregório


Em 2019 se cumpre um século da morte deste grande cientista e médico generoso


Recreación de como podría ser el doctor Gregorio en el contexto de un hospital actual... hay enfermos que aseguran haberlo visto

Reconstituição de como poderia ser o doutor Gregório no contexto de um hospital atual... há doentes que asseguram tê-lo visto




13 dezembro de 2018

Nota do Tradutor: interessante observar a semelhança cronológica e biográfica deste com outro José, também médico, mas italiano e já elevado aos altares: São José Moscati (1880-1927).
Tradução de Airton Vieira – Para beatificar uma pessoa, é necessário constatar um milagre por sua intercessão, que quase sempre é uma cura cientificamente inexplicável. Mas no caso do doutor José Gregório Hernández (1864-1919), um médico venezuelano exemplar, os médicos querem estar ainda mais seguros de que o caso seja contundente.
El doutor Gregório é o tipo de possível santo que poderia ser declarado, com o tempo, patrono dos médicos de seu país ou incluso do continente.
A busca do milagre se acelera. Há pressão porque em 2019 se cumprem cem anos desde sua morte (morreu atropelado por um carro 1uando tinha 55 anos). Devido ao centenário, muitos queriam poder confirmar um milagre e anunciar a beatificação deste homem que se destacou na ciência e na fé.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

" Por tanto, Ele é Rei! "





"Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância" (Jo 10:10), Jesus disse claramente. Esta vinda do Senhor Jesus não indica apenas a finalidade do seu ministério, mas supõe a vinda ao mundo de Alguém que está acima e é anterior ao mundo. Da missão de Jesus, penetramos melhor no mistério da sua adorável Pessoa. Para conhecê-lo melhor, é necessário conhecer melhor sua origem.

Sem dúvida, Ele assumiu uma natureza humana, mas isso não diminui sua dignidade divina. Quando diz que deve tudo ao Pai, ele simplesmente reconhece a paternidade de Deus, à qual está consubstancialmente unido ao Espírito Santo, desde toda a eternidade.


"Jesus é Deus"


Definir o que é o Senhor Jesus, tentar conhecê-lo melhor, aprofundar as suas relações com o Pai na Trindade, a missão eterna e sua missão no tempo, faz parte da nossa vida, podemos dizer de forma dramática: porque o que está em jogo no mundo atual em que vivemos é verdadeiramente a divindade de Jesus. Se Jesus é Deus, então Ele é o Senhor e o Rei de todas as coisas, das pessoas, das famílias, da sociedade, de todas as realidades que existem.

Se não estamos convencidos da divindade de Jesus, não possuímos  força para manter a fé n'Ele, Deus, Senhor e único Rei, diante da interferência do secularismo, nome moderno de ateísmo e falsas religiões, para a qual Jesus  não é rei, ele não é afirmado como Deus com todas as consequências que isso acarreta para a moralidade geral, moralidade do indivíduo, das famílias, do Estado.

A causa da ambígua liberdade religiosa, como é frequentemente afirmada hoje, que coloca todas as religiões no mesmo plano e concede os mesmos direitos à Verdade e ao erro, Jesus não é mais considerado a única Verdade e Ele que é a Fonte da Verdade.

"Somos pluralistas" (ou ecumênicos), diz-se hoje. O que significa "pluralismo"? Muitas vezes significa que Jesus é admitido, mas não reconhecido que ele é o único Deus, que há algo diferente no mesmo nível que Jesus: todas as opiniões, todas as "religiões" são colocadas no mesmo plano. Assim, os católicos que vivem entre os ateus ou entre os muçulmanos, ou entre os protestantes, que, pensando como a maioria hoje pensa, admitem o ateísmo, protestantismo, islamismo como, realidades  válidas: Aqui o relativismo, o indiferentismo que caracteriza a maioria hoje.

Esses católicos hoje perderam o sentido da realeza de Jesus, a realeza espiritual e social, e assim acabaram perdendo o sentido da divindade de Jesus. É uma falta de fé muito séria, porque torna muito fácil para muitos afastar-se da Igreja, não mais praticar a fé e sua vida  torna-se moralmente deplorável.

Essa ideia de liberdade - que é a licença e não a verdadeira liberdade - logo chega para envenená-los e corromper a Verdade. E esta verdade é o próprio Jesus, o Filho de Deus feito homem, o único Senhor, o único Salvador, o único Rei da humanidade e do mundo. Se tudo isso não for afirmado, não há mais uma lei, não há mais moralidade, e a decadência da civilização como temos testemunhado isso há décadas.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Única Imaculada

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Quando alguém ouve sobre Maria, imaculada, pensa espontaneamente em sua concepção excepcional, enquanto, reconhecendo-a como santa, geralmente se refere à sua vida resplandecente em virtude.


Na verdade, Ela foi imaculada, isto é, livre de toda a mancha do pecado, ao longo de toda a sua vida, e era santa desde o primeiro instante do seu ser, com aquela santidade que é a participação da vida divina, do que virtudes nada mais são do que enfeites e transparências.

A mentalidade contemporânea se recusa a aceitar um pecado não cometido no exercício da liberdade pessoal, mas contraído pela herança recebida pela natureza humana.

No catolicismo, trata-se também de salvar o dogma da imaculada concepção de Maria, sem excluir a possibilidade de reformulá-lo de maneira mais adequada à nova mentalidade

O arcebispo Fulton J. Sheen diz: A Imaculada Conceição de Maria é a maior homenagem do cristianismo à parte confiada às mulheres na redenção.

A Virgem é como toda mulher gostaria de ser quando se olha no espelho da vida. Ela é a mulher com quem todo homem quer se casar; é o ideal latente no sentido de rebeldia que toda mulher experimenta, quando o homem se torna agressivo e  demasiadamente sensual; É o desejo secreto de toda mulher de que a honre e proteja.

Maria é o ideal e o amor, a imagem do que é possível, a Virgem é o ideal de amor que Deus amou mesmo antes de criar o mundo; É a Virgem Imaculada, Mãe de Deus.

domingo, 2 de dezembro de 2018

O Latim é a linguagem correta para a liturgia católica






Para entender melhor por que o latim é a linguagem correta e apropriada da liturgia católica romana, partimos de uma verdade que todos conhecemos por experiência própria. Da mesma forma que uma pessoa pode usar sua língua materna em diferentes registros ou níveis, podemos dizer analogamente que as próprias linguagens são apresentadas em diferentes níveis.

No nível mais baixo estão as gírias e pidgins. Estas são linguagens simplificadas que surgem entre dois ou mais grupos de pessoas que não possuem uma linguagem comum; o habitual é que o vocabulário e a gramática são muito limitados e são tirados de várias línguas.

Um pouco acima estão as linguagens vernáculas comuns. Uma diferença importante neste nível é que requer muito mais no aspecto linguístico em termos de uso, pronúncia, gramática, estilo e assim por diante. Coisas que podem ser ditas impunemente em um jargão não são permitidas em muitos contextos cotidianos.

Algo mais alto são as línguas de prestígio. Para alguns, eles são, é claro, suas línguas maternas, mas seu prestígio faz com que os outros os escolham como segunda ou terceira língua de comunicação. O francês é uma língua de prestígio há mais de mil anos. Por muitos séculos, o latim era a língua de prestígio na Europa, assim como o grego era para os romanos. Vale ressaltar que neste caso as demandas são maiores, pois são linguagens que denotam cultura e refinamento. Um russo do século XIX falava francês para provar que era de alta classe e viajara.