Durval Cardoso
Falaremos de como os cientistas modernos, movidos por
um espírito de ganância, desonestidade intelectual e ateísmo, atropelam a
própria realidade objetiva e imutável demonstrada pela biologia para, de má fé, junto com o sistema midiático de idiotização e
paganização das massas, caluniarem a Igreja e sua doutrina moral, que foi
fundamental para a construção da próspera Civilização Ocidental.
O movimento Iluminista
formado por ateus arrancou à força toda harmonia entre fé e razão, teologia e
demais ciências naturais, para impor sua tirania ateia, “expulsando” Deus dos
estudos acadêmicos e se valendo de campanhas difamatórias contra a Igreja a fim
de desmoralizá-la e obter a adesão popular.
“O Altíssimo deu-lhes a ciência da medicina para
ser honrado em suas maravilhas” Eclesiástico 38:6. Veremos a seguir a beleza que
existe entre a fé e a razão e como as ciências naturais refletem a ordem e perfeição
de Deus, como mostra as Sagradas Escrituras, mas que foi, como dito
anteriormente, tirada das universidades por grupos que, tentando acabar com a
influência da Igreja, visam formar um mundo sem moral e unificado numa
República Universal guiada por princípios ateus e maçônicos, cujo escritório
propagador é a ONU.
Comecemos por falar sobre
a origem da vida do ser humano, universalmente aceita e provada sem
controvérsias, e veremos como os “cientistas”, que deveriam ser os primeiros a
darem razão à Igreja, são os primeiros a atacá-la, contrariando até mesmo
as tão idolatradas “deusas” ciência e razão em nome do ateísmo militante
ou interesses comerciais. Abaixo falaremos de forma sintetizada sobre a
reprodução humana.
“O aparelho reprodutor,
sistema reprodutor ou sistema genital é um sistema de órgãos dentro de um
organismo que trabalha em conjunto com a finalidade de reprodução.
A reprodução humana
(sexo) ocorre pela fertilização interna durante a relação sexual. Durante este
processo, o pênis ereto do macho é inserido na vagina da fêmea até o macho
ejacular o sêmen, que contém espermatozoides. Os
espermatozoides, em seguida, viajam através da vagina e do cérvix no útero. A
fertilização geralmente acontece na tuba uterina (fecundação é o nome dado ao
encontra dos gametas, do óvulo e do espermatozoide). Após a fertilização bem
sucedida, a gestação do feto ocorre então dentro do útero da fêmea durante
cerca de nove meses; este processo é conhecido como gravidez nos seres humanos.
A gestação termina com o nascimento, que ocorre com o parto”.
Qualquer livro de ciências
biológicas tem esse conceito básico. Como vemos acima o aparelho reprodutor não
tem outra função a não ser a que traz no próprio nome: reproduzir. Assim
cumpre - se a Lei por Deus estabelecida: “E Deus os abençoou, e Deus lhes
disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a ”(Gn
1:28).
No evangelho de João,
Nosso Senhor ensina: “Eu sou o caminho, a verdade, a vida ”(Jo
14:6). Como Cristo é Deus, ele deixa claro que toda verdade vem Dele e leva a
Ele, não podendo existir, e de fato não existe, contradições entre as
revelações das Sagradas Escrituras ensinada pela doutrina católica e as
ciências naturais, como querem nos fazer pensar os acadêmicos atuais, separando
o homem da ordem estabelecida pelo seu Criador.
Pela própria biologia, a
Santa Igreja, entendendo que tudo foi criado e é governado por Deus para se
alcançar um fim, percebe a arbitrariedade do consumo de remédios
contraceptivos, e como eles tem uma ação direta na atitude do homem, que, por
eles, é levado a violar os mandamentos e se condenar eternamente. Como
toda mãe, a Igreja grita alto ao ver seus filhos cairem nas mentiras acadêmicas
disfarçadas de ciência.
Agora que vimos a razão ao
lado da Igreja, analisemos o usuário dos contraceptivos do ponto de vista
moral.
O primeiro mandamento diz:
“Amarás o teu Deus com toda tua força e toda tua alma...”. Amar a
Deus significa reconhecer que ele é a suprema bondade, e tudo que Ele fez é bom
e deve ser utilizado para atender a seu fim, pois, tudo que é criado para algo
estabelecido pelo criador. No matrimônio, o homem se casa com sua mulher em um
laço indissolúvel. Os filhos são bênçãos que Deus envia ao casal para o
fortalecimento do amor conjugal e o espírito de cooperação entre o mesmo. O uso
do contraceptivo é uma violação direta ao primeiro mandamento, pois viola a
verdade, e esta vem da perfeição de Deus, por isso Nosso Senhor falou a Pilatos
“Todos que são da verdade ouvem minha voz” (Jo:18,38). Essa
violação fica bem mais evidente com a descoberta da função do aparelho
reprodutor.
O quinto mandamento é: “Não
cometerás adultério”. Quando se fala em adultério logo vem à cabeça
relações extraconjugais, de fato, tais relações se configuram como adultério,
mas, dentro da moral católica, isso é muito mais abrangente.
Adulterar significa todo
tipo de desvio de finalidade, modificar um objetivo concreto, para atender um
fim diverso do qual algo foi criado.
Sabemos que tudo o que
existe foi criado, e o criador, logicamente, cria para atender um determinado
objetivo. Pela biologia, vemos o objetivo do ato sexual; o gameta masculino
fecunda o gameta feminino gerando vida.
Mostrando a harmonia entre
fé e razão, fica mais nítido como os contraceptivos levam o indivíduo a ficar
em estado de pecado mortal, pois, facilita a fornicação (ato sexual entre
pessoas solteiras) e facilita também a ocorrência das relações extraconjugais.
São Paulo em 1 Cor: 6,
9-10 avisa que nem os fornicadores, nem os adúlteros e devassos entrarão
no Reino dos Deus. Como sabemos, no sexto mandamento, Deus revela que a relação
sexual é exclusiva entre marido e mulher, qualquer outro tipo, é perversão moral
que afasta o homem da graça divina e, por consequente, do Reino de Deus.
É lamentável que os
pastores da Igreja não falem mais sobre tais abusos em nome de um maldito
“politicamente correto”, dificilmente vemos padres dessa igreja reformada e
adaptada ao mundo (como quis a mentalidade do trágico Concílio Vaticano II) alertarem seus fiéis sobre essa barbaridade que é o uso do contraceptivo. E,
com medo de perder fiéis, eles colocam em risco a própria salvação. Vários
católicos, por sua vez, tapam os ouvidos e bloqueiam a consciência para não abandonarem
a vida pecaminosa, e até entre os casais ditos católicos, essas aberrações são
aceitas como normal.
Quantas almas não queimam
no inferno por causa de tamanha negligência? Como catequistas e eclesiásticos
que não falam a verdade ou até mesmo nem creem mais nela se apresentarão diante
de Deus? O pecado não acontece somente pela ação, peca igualmente quem se omite
quando teria o dever de falar e quem induz o próximo ao erro. Como mostra no terceiro parágrafo, a medicina é don de Deus e deveria está a Seu serviço, mas, com o relativismo moral que está mergulhada as sociedades modernas, os médicos, ginecologistas, sexólogos e demais que indicam o consumo dos contraceptivos, negam a órdem natural e evidente, já que apagaram de suas consciências a objetividade da verdade, a coerência com a Revelação das Escrituras e o temor dos juízos de Deus.
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