quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Os contraceptivos e os Mandamentos


Durval Cardoso

Falaremos de como os cientistas modernos, movidos por um espírito de ganância, desonestidade intelectual e ateísmo, atropelam a própria realidade objetiva e imutável demonstrada pela biologia para, de má fé, junto com o sistema midiático de idiotização e paganização das massas, caluniarem a Igreja  e sua doutrina moral, que foi fundamental para a construção da próspera Civilização Ocidental.

O movimento Iluminista formado por ateus arrancou à força toda harmonia entre fé e razão, teologia e demais ciências naturais, para impor sua tirania ateia, “expulsando” Deus dos estudos acadêmicos e se valendo de campanhas difamatórias contra a Igreja a fim de desmoralizá-la e obter a adesão popular.





O Altíssimo deu-lhes a ciência da medicina para ser honrado em suas maravilhas Eclesiástico 38:6. Veremos a seguir a beleza que existe entre a fé e a razão e como as ciências naturais refletem a ordem e perfeição de Deus, como mostra as Sagradas Escrituras, mas que foi, como dito anteriormente, tirada das universidades por grupos que, tentando acabar com a influência da Igreja, visam formar um mundo sem moral e unificado numa República Universal guiada por princípios ateus e maçônicos, cujo escritório propagador é a ONU.

Comecemos por falar sobre a origem da vida do ser humano, universalmente aceita e provada sem controvérsias, e veremos como os “cientistas”, que deveriam ser os primeiros a darem razão à Igreja, são os primeiros a atacá-la, contrariando até mesmo as tão  idolatradas “deusas” ciência e razão em nome do ateísmo militante ou interesses comerciais. Abaixo falaremos de forma sintetizada sobre a reprodução humana.

“O aparelho reprodutor, sistema reprodutor ou sistema genital é um sistema de órgãos dentro de um organismo que trabalha em conjunto com a finalidade de reprodução.

A reprodução humana (sexo) ocorre pela fertilização interna durante a relação sexual. Durante este processo, o pênis ereto do macho é inserido na vagina da fêmea até o macho ejacular o sêmen, que contém espermatozoides. Os espermatozoides, em seguida, viajam através da vagina e do cérvix no útero. A fertilização geralmente acontece na tuba uterina (fecundação é o nome dado ao encontra dos gametas, do óvulo e do espermatozoide). Após a fertilização bem sucedida, a gestação do feto ocorre então dentro do útero da fêmea durante cerca de nove meses; este processo é conhecido como gravidez nos seres humanos. A gestação termina com o nascimento, que ocorre com o parto”.

Qualquer livro de ciências biológicas tem esse conceito básico. Como vemos acima o aparelho reprodutor não tem outra função a não ser a que traz no próprio nome: reproduzir. Assim cumpre - se a Lei por Deus estabelecida: “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a ”(Gn 1:28).

No evangelho de João, Nosso Senhor ensina: “Eu sou o caminho, a verdade, a vida ”(Jo 14:6). Como Cristo é Deus, ele deixa claro que toda verdade vem Dele e leva a Ele, não podendo existir, e de fato não existe, contradições entre as revelações das Sagradas Escrituras ensinada pela doutrina católica e as ciências naturais, como querem nos fazer pensar os acadêmicos atuais, separando o homem da ordem estabelecida pelo seu Criador.

Pela própria biologia, a Santa Igreja, entendendo que tudo foi criado e é governado por Deus para se alcançar um fim, percebe a arbitrariedade do consumo de remédios contraceptivos, e como eles tem uma ação direta na atitude do homem, que, por eles, é levado a violar os mandamentos e se condenar eternamente. Como toda mãe, a Igreja grita alto ao ver seus filhos cairem nas mentiras acadêmicas disfarçadas de ciência.

Agora que vimos a razão ao lado da Igreja, analisemos o usuário dos contraceptivos do ponto de vista moral.

O primeiro mandamento diz: “Amarás o teu Deus com toda tua força e toda tua alma...”. Amar a Deus significa reconhecer que ele é a suprema bondade, e tudo que Ele fez é bom e deve ser utilizado para atender a seu fim, pois, tudo que é criado para algo estabelecido pelo criador. No matrimônio, o homem se casa com sua mulher em um laço indissolúvel. Os filhos são bênçãos que Deus envia ao casal para o fortalecimento do amor conjugal e o espírito de cooperação entre o mesmo. O uso do contraceptivo é uma violação direta ao primeiro mandamento, pois viola a verdade, e esta vem da perfeição de Deus, por isso Nosso Senhor falou a Pilatos “Todos que são da verdade ouvem minha voz” (Jo:18,38). Essa violação fica bem mais evidente com a descoberta da função do aparelho reprodutor.

O quinto mandamento é: “Não cometerás adultério”. Quando se fala em adultério logo vem à cabeça relações extraconjugais, de fato, tais relações se configuram como adultério, mas, dentro da moral católica, isso é muito mais abrangente.

Adulterar significa todo tipo de desvio de finalidade, modificar um objetivo concreto, para atender um fim diverso do qual algo foi criado.

Sabemos que tudo o que existe foi criado, e o criador, logicamente, cria para atender um determinado objetivo. Pela biologia, vemos o objetivo do ato sexual; o gameta masculino fecunda o gameta feminino gerando vida.

Mostrando a harmonia entre fé e razão, fica mais nítido como os contraceptivos levam o indivíduo a ficar em estado de pecado mortal, pois, facilita a fornicação (ato sexual entre pessoas solteiras) e facilita também a ocorrência das relações extraconjugais.

São Paulo em 1 Cor: 6, 9-10 avisa que nem os fornicadores, nem os adúlteros e devassos entrarão no Reino dos Deus. Como sabemos, no sexto mandamento, Deus revela que a relação sexual é exclusiva entre marido e mulher, qualquer outro tipo, é perversão moral que afasta o homem da graça divina e, por consequente, do Reino de Deus.

É lamentável que os pastores da Igreja não falem mais sobre tais abusos em nome de um maldito “politicamente correto”, dificilmente vemos padres dessa igreja reformada e adaptada ao mundo (como quis a mentalidade do trágico Concílio Vaticano II) alertarem seus fiéis sobre essa barbaridade que é o uso do contraceptivo. E, com medo de perder fiéis, eles colocam em risco a própria salvação. Vários católicos, por sua vez, tapam os ouvidos e bloqueiam a consciência para não abandonarem a vida pecaminosa, e até entre os casais ditos católicos, essas aberrações são aceitas como normal.

Quantas almas não queimam no inferno por causa de tamanha negligência? Como catequistas e eclesiásticos que não falam a verdade ou até mesmo nem creem mais nela se apresentarão diante de Deus? O pecado não acontece somente pela ação, peca igualmente quem se omite quando teria o dever de falar e quem induz o próximo ao erro. Como mostra no terceiro parágrafo, a medicina é don de Deus e deveria está a Seu serviço, mas, com o relativismo moral que está mergulhada as sociedades modernas, os médicos, ginecologistas, sexólogos e demais que indicam o consumo dos contraceptivos, negam a órdem natural e evidente, já que apagaram de suas consciências a objetividade da verdade, a coerência com a Revelação das Escrituras e o temor dos juízos de Deus.



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