domingo, 24 de julho de 2016

Nice: a guerra religiosa continua



O Papa Francisco está certo quando, mais de um ano atrás, diz que já começou a terceira guerra mundial que está sendo travada em pequenos episódios isolados. Mas é preciso acrescentar que esta é uma guerra de religião, porque os motivos daqueles que declararam são religiosos, e até mesmo assassinatos cometidos em seu nome tem natureza de ritual.


Francisco descreveu a matança de Nice como violência cega. Mas a fúria homicida que levou o motorista do caminhão a semear a morte no calçadão não foi um ato irracional de loucura, foi o resultado de uma religião que incita o ódio e instiga a violência. Os mesmo motivos religiosos desencadearam as mortes no Bataclan em Paris, nos aeroportos de Bruxelas e Istambul e no restaurante em Dacar. Nenhum desses ataques, no entanto, por mais bárbaros que sejam, são cegos, mas parte de um plano lucidamente exposto pelo DAESH em seus documentos.

O porta-voz do Daesh, Abu al-Adnani, em uma transmissão de gravação no Twitter no final de maio, lançou um apelo para matar na Europa em nome de Alá com estas palavras: "Quebre-lhe a cabeça com uma pedra, assassinem-los com facadas, atropelhem-nos, joguem-nos de um lugar alto, estrangulhem-nos ou envenenem-lhes ".E o Alcorão não se expressa de forma diferente quando se fala de infiéis. O que é sintoma de cegueira e de insanidade é continuar fechando os olhos para esta realidade.


Nos enganam fazendo-nos acreditar que a guerra que está sendo travada não fo declarada pelo Islã contra o Ocidente, mas uma guerra  no mundo muçulmano,  e a única maneira de alvar-se é ajudar o Islã moderado a derrotar os fundamentalista. Mas falar sobre o Islã moderado é cair em uma contradição, porque, se os muçulmanos se secularizam e se integram na sociedade ocidental, eles deixam de ser muçulmanos ou tornam-se muçulmanos não-observante, ou mau muçulmano. Um verdadeiro muçulmano pode renunciar, por oportunismo, a violência, mas sempre considera legítimo  usá-la com os infiéis, porque é isso que Maomé ensinou.

A guerra em curso é uma guerra contra o Ocidente, mas também é uma guerra contra o cristianismo, porque o Islã quer substituir a religião de Cristo pela de Maomé. Por esta razão, o objetivo final da conquista não é Paris ou Nova York, mas Roma, centro da única religião que o Islã tem como objetivo aniquilar desde sua criação. A guerra contra Roma remonta ao nascimento do Islã no século oitavo. Roma é o objetivo dos árabes que em 830 e 846 ocuparam, saquearam e depois foram forçados a deixar a Cidade Eterna. Roma está na mira dos muçulmanos que em 1480 decapitaram 800 cristãos de Otranto e massacraram nossos compatriotas em Dacar em 2016.

É uma guerra religiosa que tem declarado o DAESH contra irreligiosidade Ocidental e contra a sua religião que é o cristianismo. E a medida que o cristianismo se seculariza vai pavimentando o caminho para o seu adversário que só pode ser derrotado por uma sociedade com uma identidade religiosa e cultural forte. Como observou o historiador britânico Christopher Dawson, o fator de coesão de uma sociedade e uma cultura é o impulso religioso. "As grandes civilizações não dão à luz as grandes religiões como um tipo de subproduto cultural; as grandes religiões são a base sobre a qual se sustentam as grandes civilizações. Uma sociedade que perdeu a sua religião é obrigada a perder mais cedo ou mais tarde a sua cultura. "

Esta guerra religiosa já é uma guerra civil europeia, porque é travada dentro das nações e cidades de um continente invadido por milhões de imigrantes. É frequentemente ouvido que ante a invasão devemos construir pontes em vez de construir muros, mas, uma fortaleza sitiada defende-se subindo a ponte levadiça, e não baixando-a. Alguns começam a perceber. As autoridades francesas tem previsto uma guerra civil para livrar essencialmente os grandes centros urbanos onde o multiculturalismo impôs a coexistência impossível de vários grupos étnicos e religiosos. Em 1 de Junho passado, uma declaração de estado maior gaulês anunciou oficialmente a criação de uma força militar convencional, o Comando Terrestre para o território nacional (COM TN) para combater a jihad na França. O novo modelo estratégico, chamado Au contact, consiste em duas divisões sob um único comando, com um total de cerca de 77.000 homens destinados a enfrentar o perigo de uma insurgência islâmica.

Diante deste perigo são necessárias as armas materiais usadas ​​em qualquer conflito para exterminar o inimigo são necessárias, mas especialmente as armas culturais e morais, que consiste na consciência de serem herdeiros de uma grande civilização que, precisamente lutando contra o Islã definiu sua identidade no decurso dos séculos. Nós, respeitosamente pedimos ao papa Francisco, Vigário de Cristo, para ser o porta-voz da nossa história e nossa tradição cristã contra o perigo que nos ameaça.

OBS:Como sempre a mídia idiotizadora de massa no mundo inteiro, sempre colaborando com os muçulmanos tentando apresentar os criminosos como desequilibrados e não como executores fiéis da falsa religião de Maomé ou como atitudes de fundamentalistas, como se existisse Islã moderado.

Fonte: Adelante la Fé - Niza: la guerra de religión continúa





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