Walt Heyer em 1977 e atualmente |
Bruce Jenner
e Diane Sawyer poderiam beneficiar-se da pesquisa que oferece esta história.
[Diane Sawyer é a jornalista a quem Bruce Jenner, o ouro olímpico de decathlon em Montreal 1976 e pai de seis
filhos, anunciou sua mudança de sexo como Caitlyn Jenner] Fracassei porque eu
me submeti a uma cirurgia de mudança de sexo e vivi como mulher durante oito
anos. A cirurgia não solucionou nada, só
desvirtuou e exacerbou alguns problemas psicológicos.
As origens do
movimento transgênero se perderam atualmente na ofensiva dos direitos, e na
aceitação e da tolerância do transgênero. Si mais pessoas conhecessem a obscura e áspera história da cirurgia de
mudança de sexo, talvez não
defenderia com tanta facilidade para as pessoas se submetessem a ela.
As origens da cirurgia
de mudança de sexo
O lugar onde
se realizaram as primeiras cirurgias transexuais (principalmente homens que
queriam ser mulheres) foram realizadas em hospitais universitários; Elas
começaram nos anos 50 e foram aumentando ao longo dos 60 e 70. Quando os pesquisadores monitoraram os
resultados e não encontraram nenhuma evidência objetiva de seu sucesso - de
fato, os resultados mostraram que era prejudicial - as universidades deixaram
de fazer esse tipo de cirurgia.
A partir
desse momento, os cirurgiões privados
entraram em cena para tomar seu lugar. Sem qualquer tipo de exame detalhado
ou de responsabilidade por seus resultados, o número de intervenções foi
aumentado, deixando um rasto de dor, pesar e suicídio.
Os pais fundadores: três
pedófilos
O Movimento
Transgênero começou como uma invenção de três homens com uma coisa em comum:
todos os três eram ativistas pedófilos.
A história
começa com o famoso Dr. Alfred Kinsey,
um biólogo e sexólogo cujo legado perdura até hoje. Kinsey acreditava que todos
os atos sexuais são legítimos, incluindo pedofilia, bestialidade,
sadomasoquismo, incesto, adultério, prostituição e sexo grupal. Autorizou
experimentos desprezíveis para reunir informações para justificar sua opinião
de que as crianças de todas as idades gostam de ter relações sexuais. Kinsey defendeu a normalização da pedofilia
e exerceu pressão contra as leis que protegem as crianças inocentes e punem
os predadores sexuais.
Alfred Kynsey (1894-1956) |
Ao repertório
Kinsey se adicionou o transexualismo quando lhe apresentaram o caso de um
menino efeminado que queria ser uma menina. Kinsey consultou um conhecido, um
endocrinologista chamado Dr. Harry
Benjamin. Os travestis, homens que se vestiam como mulheres, eram
conhecidos. Kinsey e Benjamin viram esta criança como uma oportunidade para
mudar o travesti fisicamente, muito além de vestidos e maquiagem. Benjamin
Kinsey e tornaram-se colaboradores
profissionais no primeiro caso que
Benjamin mais tarde chamou de “transexualismo”.
Benjamin
pediu a vários psiquiatras para avaliarem a criança para uma possível cirurgia
para fazê-la parecer mais feminina. Mas eles não chegaram a um consenso sobre a
adequação da cirurgia para feminizar. Isso
não deteve Benjamin. Por decisão própria começou a tratar o menino com
hormônios femininos. Este acabou indo para a Alemanha para a cirurgia
parcial e Benjamin perdeu todo o contato com ele, portanto, qualquer
monitoramento a longo prazo ficou
impossível.
A Trágica história dos
gêmeos Reimer
O terceiro
co-fundador do movimento transgênero atual foi o psicólogo Dr. John Money, discípulo fiel de Kinsey e membro da equipe de
investigação sobre transexualismo liderada por Benjamin.
O primeiro
caso de transexual de Money veio em 1967, quando um casal canadense, Reimer,
pediu ajuda por causa de uma circuncisão praticada de forma descuidada em seu
filho de dois anos de idade, David. Sem qualquer justificação médica, Money
lançou um experimento a fim de fazer nome e poder levar adiante as suas teorias de gênero,
independentemente das conseqüências disto para a criança, Money disse aos pais
desconsolados que a melhor maneira de garantir a felicidade de David seria alterar cirurgicamente seus órgãos genitais
masculinos para a genitália feminina e fazer crescer como uma menina.
David Reimer (1965-2004) vítma da cirurgia de multilação |
Como fazem
muitos pais, os Reimer respeitaram as ordens do médico e David foi substituído
por Brenda. Money assegura aos pais que Brenda se adaptaria a ser uma menina e
nunca notaria a diferença. Ele lhes
pediu para manter segredo, o que eles fizeram, pelo menos por um tempo.
Ativistas
médicos como o Dr. Money sempre parecem brilhante no início, especialmente se tem do lado os meios de comunicação.
Money habilmente jogou o “Pare-me se Puder”, relatando o sucesso da mudança de
sexo da criança para a comunidade médica e científica e construiu uma reputação
como um líder especialista no campo emergente da mudança de sexo. Passariam
décadas até que a verdade foi revelada.
Na verdade, a “adaptação” de David Reimer à sua vida de menina era totalmente
diferente dos relatórios entusiasmados por Money para os jornais. Aos doze anos de idade David teve depressão
grave e se recusou a voltar a ver Money. Em desespero, os pais quebrou o
silêncio e disse a verdade sobre sua mudança de sexo. Na idade de quatorze, David decidiu desfazer a mudança de gênero e
viver como um rapaz.
Em 2000,
quando ele tinha trinta e cinco anos, David
e seu irmão gêmeo, finalmente revelaram os abusos sexuais a que eram submetidos
pelo Dr. Money na privacidade de suas consultas. Tanto que o Dr. Money tirou
fotos deles nus quando eles tinham apenas sete anos de idade. Mas as imagens
não eram originais. O médico pedófilo ainda forçou a manter relações sexuais
incestuosas entre eles.
As conseqüências
do abuso do Dr. Money foram trágicas para ambos. Em 2003, três anos depois de
revelar seu passado tempestuoso, o irmão gêmeo de David, Brian, morreu de uma
overdose proposital. Pouco depois David também cometeu suicídio. O Dr. Money
tinha sido finalmente exposto como uma fraude, mas isso não ajuda os pais desolados,
cujos filhos gêmeos estavam mortos.
A divulgação
dos resultados fraudulentos das investigações de Money e suas tendências vieram
tarde demais para as pessoas que sofrem de problemas relacionados com o gênero.
Recorrer à cirurgia já estava tão profundamente enraizado e ninguém se preocupou com o fato de que um
de seus fundadores tinha sido desacreditado.
Resultados do Johns
Hopkins a cirurgia não ajuda
Dr. Money foi
o co-fundador de uma das primeiras clínicas universitárias baseadas no gênero
nos Estados Unidos (Universidade Johns Hopkins), onde foram realizadas
operações de mudança de sexo. Depois de muitos anos de operações na clínica, Dr. Paul McHugh, diretor de psiquiatria
e ciências comportamentais na Hopkins, quis ter muito mais que as afirmações de
Money sobre o sucesso após a cirurgia; McHugh
queria mais provas. No longo prazo; estariam muito melhor os pacientes depois
operados?
McHugh
atribuiu a tarefa de avaliar os resultados ao Dr. Jon Meyer, diretor da clínica
de gênero da Hopkins. Meyer selecionou cinqüenta entre os indivíduos tratados
na clínica da Hopkins, incluindo ambos os pacientes que tinham sido submetidos
a cirurgia de mudança de sexo como outros que não tinham. Os resultados deste estudo desmentiu completamente as reivindicações de
Money sobre os resultados positivos da mudança cirurgia de sexo.
Um informe objetivo
informou que a cirurgia não era necessária do ponto de vista médico
Em 10 de
agosto de 1979 Dr. Meyer anunciou seus resultados: “É incorreto dizer que este tipo de cirurgia cura transtornos
psiquiátricos Temos provas objetiva de que não
há diferença real na adaptação dos transgêneros
à vida em termos de trabalho , realizações na educação, as mudanças
no casamento e estabilidade social”. Mais tarde, ele disse ao jornal The
New York Times: “Minha opinião pessoal é
que a cirurgia não é o tratamento certo para transtornos psiquiátricos e ter
claro que, esses pacientes têm problemas psicológicos graves que não
desaparecem com a cirurgia”.
Depois de
quase seis meses clínica de gênero do Johns Hopkins fechou. Outras clínicas
universitárias de gênero do país seguiram o exemplo e cessou operações de
mudança de sexo. Em nenhum lugar foi
relatado resultados positivos nessas operações.
Resultados do colega Benjamim:
muitos suicídios
Não só foi a clínica
da Hopkins a única que relataram a falta de resultados da cirurgia. Mais ou
menos ao mesmo tempo, sérias dúvidas sobre a eficácia da mudança de gênero veio
do sócio do Dr. Harry Benjamin, o endocrinologista Charles Ihlenfeld.
Ihlenfeld
trabalhou com Benjamin por seis anos e administrou hormônios sexuais a 500 transexuais. Ihlenfeld assombrou Benjamin
quando anunciou publicamente que 80% das
pessoas que queriam mudar seu sexo não deveria fazer. Ihlenfeld disse: “Há muita infelicidade entre as pessoas que
fizeram a cirurgia ... Muitos acabaram cometendo suicídio.” Ihlenfeld parou
de administrar hormônios para pacientes que sofriam de disforia de gênero e
mudou sua especialidade de endocrinologia para psiquiatria para oferecer a estes pacientes o tipo de ajuda que achavam realmente
necessário.
Na seqüência
dos resultados do estudo da Hopkins, o carro-chefe do fechamento -a clínica Hopkins- e a advertência de
Ihlenfeld, os defensores da cirurgia de mudança de sexo necessitavam de uma
nova estratégia. Money e Benjamin foram para seu amigo, Paul Walker, PhD, gay e
ativista transgênero, que, como eles, defendia com paixão o tratamento
hormonal e a cirurgia. Um comitê foi formado para elaborar diretrizes que
levariam a agenda da questão transexual mais longe com Paul Walker no comando.
O comitê incluiu um psiquiatra, um ativista pedófilo, dois cirurgiões plásticos
e urologistas; todos eles se beneficiariam
economicamente para manter a cirurgia de
mudança de sexo disponível para todos que quisessem. No Harry Benjamin International
Standards of Care, se publicaram em 1979 e deram nova vida à cirurgia de
mudança de sexo.
Minha experiência com
Dr. Walker
Eu mesmo já
sofri muito para aceitar meu gênero. Em 1981 eu me dirigi ao Dr. Walker, o
homem que escreveu as diretrizes, pedindo-lhe ajuda. Walker me disse que ele
sofria de disforia de gênero. Apenas dois anos após o estudo da Hopkins e que
declarações públicas de Ihlenfeld atraiu
a atenção para o aumento do risco de suicídio associado a mudança de gênero,
Walker, que conhecia estes dois relatórios, assinou a carta autorizando meu
tratamento com hormônios e cirurgia.
Sob sua
direção passei por uma cirurgia de mudança de sexo e vivi oito anos como Laura
Jensen, mulher. Eventualmente eu reuni coragem de admitir que a cirurgia não tinha melhorado qualquer
coisa; só foram disfarçados e exacerbados problemas psicológicos mais profundos.
A decepção e a falta de transparência que vivi nos anos 80 ainda envolve a
cirurgia de mudança de sexo hoje. Pelo bem das pessoas que lutam contra a
disforia de gênero, não posso permanecer em silêncio.
É
intelectualmente desonesto ignorar o fato de que a cirurgia nunca foi uma
necessidade de para solucionar a disforia de gênero e que a terapia hormonal
pode ser um procedimento médico prejudicial. Ativista transgênero moderno,
descendentes de Kinsey, Benjamin e John Money, mantêm viva a cirurgia de mudança
de sexo de modo desnecessário do ponto de vista médico, controlando a
informação publicada e suprimindo pesquisas e histórias pessoais que falam de arrependimento, tristeza e
suicídio experimentada por aqueles que passam por ela. Os resultados negativos
são vistos como uma forma de culpar a sociedade por sua transfobia.
Os pacientes
transexuais que se arrependem por ter escolhido este caminho, muitas vezes eles
sentem uma grande vergonha e remorso. Aqueles
que lamentam a sua decisão de têm poucos lugares no mundo do ativismo
pró-transgêneros. No meu caso, eu precisei de anos para me armar de valor e
falar publicamente sobre o meu arrependimento.
Houvera desejado
que o Dr. Paul Walker fosse obrigado a informar ambos os relatórios, quando fui
para ele: o estudo da Hopkins demonstrando que a cirurgia não iria curar
problemas psicológicos graves e as observações de Ihlenfeld sobre a contínua
tristeza de pessoas transexuais e a alta incidência de suicídio depois de
tratamentos hormonais e cirurgia. Estas informações talvez não teria me detido de tomar essa decisão desastrosa, mas pelo menos eu
teria sabido os perigos e dor que tinha diante de mim.
OBS do blog Roma de Sempre: Não existe cirurgia de "mudança de sexo". O que determina o sexo é a combinação de cromossomos; XY (homem) XX (mulher), a tal cirurgia não é de mudança de sexo, e, sim, de multilação de genitais.
The Public Discourse - "Sex
Change" Surgery: What Bruce Jenner, Diane Sawyer, and You Should Know
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