Roma de Sempre
Passando pelo site de um jornal secular, me deparo com mais uma anomalia dentro igreja: padres acolhendo calorosamente “casais” homossexuais como algo sem nenhum perigo e moralmente normal, e o pior, com direito até a “pastoral da diversidade”.
A notícia me fez lembrar da Epístola de São Paulo aos Romanos, onde o Apóstolo diz sem meias palavras, logo no primeiro capítulo: “ Por trocar a verdade pela mentira, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as sua mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher , arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario”.
O homossexuaismo é um pecado grave contra a castidade que
tem como agravante a agressão contra a
própria finalidade do ato sexual e a natureza do próprio ser humano. O
Catecismo de São Pio X ensina que tais atos clamam ao céu vingança, realidade
muito bem narrada na destruição das cidades de Sodoma e Gomorra por se
entragarem a tais práticas.
Os sucessores dos apóstolos deveriam ensinar a essas
pessoas a gravidade dessa situação e a necessidade de abandonar o erro, como
qualquer outro pecado que se cometa, principalmente contra a castidade. Nas
aparições de Fátima em 1917, Nossa Senhora avisa que o pecado que mais arrasta
almas para o inferno é o pecado contra a castidade.
O que vemos hoje é uma nova doutrina, adaptada ao mundo e
aos erros do mundo, é o triunfante liberalismo maçônico que se instalou na
igreja pela penetração de maçons e comunistas no clero, cuja doutrina
modernista corrói a Igreja desde o Concílio Vaticano II, que abriu espaço, por
sua linguagem ambígua, a todas as heresias que antes eram duramente combatidas pela
Santa Igreja.
A cada dia que passa fica mais evidente que uma falsa
doutrina é ensinada ao povo, doutrina envernizada como católica, fruto das
ideias emanadas das interpretações do Concílio que quis se unir ao mundo.
Contudo, tal doutrina está completamente vazia da ortodoxia católica, que
condena os erros, anematiza, denuncia o pecado, proclama os dogmas e os ensina
desde a catequese infantil. Outra
religião se instalou nas dependências da Igreja de Cristo e, infelizmente, tem
falado como se fosse Ela, como se fosse a Esposa Imaculada.
Lógico que os homossexuais podem estar na Igreja, mas, os
pastores tem o dever moral de ensiná-los a Verdade revelada e ajudá-los a sair
do pecado que poderá levá-los à condenação eterna. Contudo, o que vemos são os próprios
“acolhendo sem preconceitos”, sem a mínima caridade em exortá-los ao que é
correto. Nenhuma mãe deixa de avisar o filho de um perigo que ele corre só para
não atrapalhar sua diversão e deixá-lo zangado, o mesmo faz a Igreja.
Na matéria, muito chamou minha atenção uma moça que diz:
“era gay e católica, mas
que uma restrição da própria Igreja poderia fazê-la deixar a religião”, essa frase apenas mostra a continuação da epístola aos romanos citada
acima onde São Paulo continua: “ ... São inimigos de
Deus, insolentes, soberbos, altivos...”
O
Papa Paulo VI, um dos grandes responsáveis pela apostasia atual, em um discurso
de 1972 reconhece as consequências desastrosas do Concílio iniciado pelo seu
antecessor João XXIII concluída por ele (Paulo VI): Por alguma brecha a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus:
existe a dúvida, a incerteza, a problemática, a inquietação, o confronto”. Discordo dessa conclusão e concordo com a de Dom
Manoel Pestana: “JÁ NÃO É MAIS SÓ A FUMAÇA, É SATANÁS INTEIRO”.
Não me espantarei nem um pouco se, num futuro bem
próximo, gays e lésbicas se casarem na igreja - a falsa, claro – sob os olhares
calorosos de nosso clero apóstata.
Citação completa: Romanos I, 24-32.
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