quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A Pastoral da "diversidade"

                                                                                                                            Roma de Sempre

Passando pelo site de um jornal secular, me deparo com mais uma anomalia dentro  igreja: padres acolhendo calorosamente “casais” homossexuais como algo sem nenhum perigo  e moralmente normal, e o pior, com direito até a “pastoral da diversidade”.

A notícia me fez lembrar da Epístola de São Paulo aos Romanos, onde o Apóstolo diz sem meias palavras, logo no primeiro capítulo: Por trocar a verdade pela mentira, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as sua mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher , arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario”.

O homossexuaismo é um pecado grave contra a castidade que tem como  agravante a agressão contra a própria finalidade do ato sexual e a natureza do próprio ser humano. O Catecismo de São Pio X ensina que tais atos clamam ao céu vingança, realidade muito bem narrada na destruição das cidades de Sodoma e Gomorra por se entragarem a tais práticas.
Os sucessores dos apóstolos deveriam ensinar a essas pessoas a gravidade dessa situação e a necessidade de abandonar o erro, como qualquer outro pecado que se cometa, principalmente contra a castidade. Nas aparições de Fátima em 1917, Nossa Senhora avisa que o pecado que mais arrasta almas para o inferno é o pecado contra a castidade.
O que vemos hoje é uma nova doutrina, adaptada ao mundo e aos erros do mundo, é o triunfante liberalismo maçônico que se instalou na igreja pela penetração de maçons e comunistas no clero, cuja doutrina modernista corrói a Igreja desde o Concílio Vaticano II, que abriu espaço, por sua linguagem ambígua, a todas as heresias que antes eram duramente combatidas pela Santa Igreja.
A cada dia que passa fica mais evidente que uma falsa doutrina é ensinada ao povo, doutrina envernizada como católica, fruto das ideias emanadas das interpretações do Concílio que quis se unir ao mundo. Contudo, tal doutrina está completamente vazia da ortodoxia católica, que condena os erros, anematiza, denuncia o pecado, proclama os dogmas e os ensina desde a catequese infantil.  Outra religião se instalou nas dependências da Igreja de Cristo e, infelizmente, tem falado como se fosse Ela, como se fosse a Esposa Imaculada.
Lógico que os homossexuais podem estar na Igreja, mas, os pastores tem o dever moral de ensiná-los a Verdade revelada e ajudá-los a sair do pecado que poderá levá-los à condenação eterna. Contudo, o que vemos são os próprios “acolhendo sem preconceitos”, sem a mínima caridade em exortá-los ao que é correto. Nenhuma mãe deixa de avisar o filho de um perigo que ele corre só para não atrapalhar sua diversão e deixá-lo zangado, o mesmo faz a Igreja.
Na matéria, muito chamou minha atenção uma moça que diz: “era gay e católica, mas que uma restrição da própria Igreja poderia fazê-la deixar a religião”, essa frase apenas mostra a continuação da epístola aos romanos citada acima onde São Paulo continua: “ ... São inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos...”
O Papa Paulo VI, um dos grandes responsáveis pela apostasia atual, em um discurso de 1972 reconhece as consequências desastrosas do Concílio iniciado pelo seu antecessor João XXIII concluída por ele (Paulo VI): Por alguma brecha a fumaça de Satanás entrou no templo de Deus: existe a dúvida, a incerteza, a problemática, a inquietação, o confronto”. Discordo dessa conclusão e concordo com a de Dom Manoel Pestana: “JÁ NÃO É MAIS SÓ A FUMAÇA, É SATANÁS INTEIRO”.
Não me espantarei nem um pouco se, num futuro bem próximo, gays e lésbicas se casarem na igreja - a falsa, claro – sob os olhares calorosos de nosso clero apóstata.
Citação completa: Romanos I, 24-32.


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