domingo, 17 de março de 2013

Não venham para Roma

Roma de Sempre
A Santa Missa é o ápice da Fé Cristã, pois ela é a renovação do Santo Sacrifício de Nosso Senhor pela remissão dos pecados dos homens. Deus que se fez Homem, em um ato de infinita misericórdia continua a derramar seu preciosíssimo Sangue pela redenção dos homens pelos altares do mundo inteiro. Nada mais sublime q a Missa, nenhum evento existe de mais grandioso do que a sua realização.
Na semana de sua eleição, O Papa Francisco I deixou muitos católicos estarrecidos com sua proposta nada católica de que os fiéis e clero argentino não fossem à sua missa de abertura pontifical e desse o dinheiro aos pobres. Que chocante ouvir isso de um papa.

A declaração passou uma má impressão, pois, a fé católica, cuja preocupação fundamental é a salvação das almas, parece dar lugar a um assistencialismo cujo objetivo é suprir as necessidades corporais e garantir o bem estar terreno.
Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra de Deus, retrucou Nosso Senhor às investidas do demônio ao ser tentado no deserto. Sendo assim, como vimos acima, na missa, a hóstia consagrada se transforma no Corpo e Sangue de Cristo, alimento bem mais que físico, mas também, espiritual que nos fortalece muito além da vida terrena, nos trazendo o maior bem que é a salvação eterna.
 É necessário lembrar que, quem pode se deslocar da Argentina para Roma, pode também ajudar os pobres, uma coisa não anula a outra, mas não dá para negar que dispensar fiéis da missa de abertura de um pontificado é algo no mínimo estranho, a motivação da dispensa mais estranha ainda.
 Tomara que isso não tenha razões ideológicas que possam obscurecer  os  feixes de luz deixados por Bento XVI, o que facilitaria a instrumentalização da Igreja como uma instituição política, uma mera ONG de Assistência Social, coisa que o próprio Francisco condenou já no início de seus discursos. Rezemos pelo sucessor de São Pedro.
Abaixo a carta de Francisco I aos argentinos.
carta_papa_nuncio_argentino (2)

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