Roma de Sempre
Na semana de sua eleição, O Papa Francisco I deixou
muitos católicos estarrecidos com sua proposta nada católica de que os fiéis e
clero argentino não fossem à sua missa de abertura pontifical e desse o
dinheiro aos pobres. Que chocante ouvir isso de um papa.
A declaração passou uma má impressão, pois, a fé católica,
cuja preocupação fundamental é a salvação das almas, parece dar lugar a um
assistencialismo cujo objetivo é suprir as necessidades corporais e garantir o
bem estar terreno.
Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra de Deus, retrucou Nosso Senhor às
investidas do demônio ao ser tentado no deserto. Sendo assim, como vimos acima,
na missa, a hóstia consagrada se transforma no Corpo e Sangue de Cristo,
alimento bem mais que físico, mas também, espiritual que nos fortalece muito
além da vida terrena, nos trazendo o maior bem que é a salvação eterna.
É necessário
lembrar que, quem pode se deslocar da Argentina para Roma, pode também ajudar
os pobres, uma coisa não anula a outra, mas não dá para negar que dispensar
fiéis da missa de abertura de um pontificado é algo no mínimo estranho, a motivação
da dispensa mais estranha ainda.
Tomara que isso não tenha razões ideológicas que possam obscurecer os feixes de
luz deixados por Bento XVI, o que facilitaria a instrumentalização da Igreja
como uma instituição política, uma mera ONG de Assistência
Social, coisa que o próprio Francisco condenou já no início de seus discursos. Rezemos pelo sucessor de São Pedro.
Abaixo a carta de Francisco I aos argentinos.
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