Foi preciso que se passasse quase 20 dias, depois de muitos pobrezinhos, indefesos e inocentes mortos, e finalmente até mesmo o Papa Bergoglio chegou a dizer que é preciso "parar" com esses criminosos sanguinários que esquartejam, cortam as gargantas, estupram, crucificam e outros horrores ...
Parar sim, mas -isso ele deixou claro- " Não bombardear". E como se fará então? Com tropas terrestres significaria "guerra", exatamente o que se quer evitar.
Então como é que vai ser? Propor ao sangrento Califa uma partida de baralho (com os mortos), e o ganhador leva tudo? Ou o famoso jogo de futebol com Maradona?
Dizer "parar", mas sem o uso (obviamente preciso e proporcional) da força é um absurdo. São essas sutis hipocrisias que às vezes nos levam a suspeitar que o que se busca é salvar a própria cara ao invés da vida dos outros. Mas eu espero que seja apenas uma suspeita infundada ...
É bom que se saiba que de qualquer modo estamos gratos por esta (embora tímida e reticente) palavra: "parar os agressores".
Permanecem, infelizmente, as vozes da corte papal ... aqueles para quem até ontem, o simples fato de se pedir para neutralizar os assassinos significava querer de volta a guerra e as cruzadas, aqueles para quem "se o Papa se cala é para evitar retaliação mais grave", aqueles para quem "se ele não diz nada significa que ele está operando reservadamente”.
Tudo conversa fiada. No Vaticano estavam simplesmente iludidos de que ainda havia um canal diplomático, enquanto aqueles assassinos- como denunciaram os bispos do lugar - só queriam conquistar, converter pela força e pelo massacre e nunca quiseram ouvir falar em "diálogos".
Adicione a esta ilusão, a equivocada ideologia “católico-progressista” do diálogo a todo custo, que levou Bergoglio a jamais mencionar explicitamente o Islamismo, e o desastre está feito. ...
Aqueles pobres cristãos massacrados ...
A propósito, há ainda o capítulo triste daqueles que sustentam que o Califado não tem nada a ver com o Islã. Eu me pergunto por que então impõem a conversão à força ao Islã ou a morte ...
E depois ainda há aqueles tristíssimos “católicos progressistas” que ficam indignados quando alguém ainda fala em "cristãos perseguidos" ... Que vergonha!
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