O Cardeal Raymond Burke, um clérigo americano em Roma, que tem sido um dos
mais expressivos críticos da reforma do Papa Francisco, está agitando as águas mais
uma vez, desta vez argumentando que a Igreja Católica tornou-se demasiadamente "feminizada”.
Burke, que recentemente foi rebaixado da mais alta corte do Vaticano a um posto cerimonial filantrópico, também apontou para a introdução de meninas no altar como fato inibidor para homens aderirem ao sacerdócio.
“Os rapazes não querem fazer as coisas com as meninas. É natural”, Burke disse em uma entrevista publicada nesta segunda-feira (05 de janeiro). “Eu acho que isso que tem contribuído para a perda de vocações sacerdotais”.
“ Isso exige certa disciplina viril para servir como coroinha ao lado do sacerdote, e a maioria dos sacerdotes têm suas primeiras experiências profundas da liturgia como coroinhas”, o ex-arcebispo de St. Louis disse Matthew James Christoff, que lidera um ministério católico de homens chamado de Projeto Nova Evangelização.
Burke, que recentemente foi rebaixado da mais alta corte do Vaticano a um posto cerimonial filantrópico, também apontou para a introdução de meninas no altar como fato inibidor para homens aderirem ao sacerdócio.
“Os rapazes não querem fazer as coisas com as meninas. É natural”, Burke disse em uma entrevista publicada nesta segunda-feira (05 de janeiro). “Eu acho que isso que tem contribuído para a perda de vocações sacerdotais”.
“ Isso exige certa disciplina viril para servir como coroinha ao lado do sacerdote, e a maioria dos sacerdotes têm suas primeiras experiências profundas da liturgia como coroinhas”, o ex-arcebispo de St. Louis disse Matthew James Christoff, que lidera um ministério católico de homens chamado de Projeto Nova Evangelização.
“Se não estamos treinando jovens como coroinhas, dando-lhes uma experiência de servir a Deus na liturgia, não devemos nos surpreender que as vocações caiam drasticamente”, disse Burke.
A Igreja Católica deixou de lado sua proibição de meninas auxiliarem os sacerdotes durante a missa em 1983, e hoje é comum ver mais meninas do que meninos ajudando no altar. Apenas uma diocese norte-americana, em Lincoln, Neb., ainda barra meninas no altar, de qualquer forma um número de paróquias individuais tem barrado meninas na esperança de encorajar meninos e homens a enxergar o sacerdócio como exclusivamente masculino.
Na entrevista, Burke culpou clérigos homossexuais pela crise de abuso sexual na igreja, dizendo que sacerdotes “feminizados e confusos sobre sua identidade sexual” foram os que molestaram crianças.
Os pesquisadores têm contestado esta afirmação, e os especialistas notam que o aumento relatado no número de gays que entraram no sacerdócio desde a década de 1980 coincidiu com uma queda brusca nos casos de abuso.
Burke, 66 anos, falou com Christoff em dezembro durante uma visita a La Crosse, Wis., onde Burke serviu como bispo na década de 1990, antes de ser nomeado arcebispo de St. Louis. Em 2008, o então Papa Bento XVI chamou Burke ao Vaticano para dirigir o tribunal superior da igreja e fez dele um cardeal. Essa posição de prestígio deu peso a suas críticas cada vez mais nítidas e diretas a Francisco, que sucedeu Bento em março de 2013.
Em uma medida incomum, Francisco rebaixou Burke efetivamente em novembro, deslocando-o de seu trabalho na Cúria Romana para um cargo em grande parte cerimonial como patrono da Ordem de Malta, uma organização de caridade católica global com sede em Roma.
Observadores do Vaticano acham que a troca daria a Burke mais liberdade de dizer o que pensa, e nesta última entrevista, o cardeal repetiu sobre um tema frequentemente ele abordado: que a liberalização de mudanças na sociedade e na Igreja, especialmente o "feminismo radical", minou gravemente a fé católica desde os anos 1970.
Burke disse ele lembrou “os rapazes me dizendo que eles estavam, de certa forma, assustados com o casamento por causa das atitudes radicais e auto-centrada nas mulheres que foram surgindo na época. Estes jovens estavam preocupado em entrar em um casamento que simplesmente não agiriam por causa de uma constante e insistente exigência de direitos para as mulheres”.
Ele disse que “o movimento feminista radical influenciou fortemente a Igreja” também.
O foco em questões das mulheres, disse ele, além de “um colapso completo” no ensinamento da fé e a “galopante experimentação litúrgica”, levou a Igreja a se tornar “muito feminizada”. Esse desligamento dos homens “responde com rigor, precisão e excelência,”, disse Burke.
“Além do padre, o santuário ficou cheio de mulheres”, disse ele. “As atividades da paróquia e até mesmo a liturgiatem sido influenciadas por mulheres e se tornaram tão femininas em muitos lugares que os homens não querem se envolver”.
Burke, um tradicionalista litúrgico, bem como um conservador doutrinário que é conhecido por usar seda e renda elaboradas nas vestes enquanto celebra a missa, também disse que “os homens precisam se vestir e agir como homens, de uma forma que respeite a si mesmos, as mulheres e os filhos”.
OBS 1:
O parágrafo em vermelho e itálico chama a atenção para o cinismo e
desonestidade do lobby gay ao dizer que a entrada de gays diminuiu os casos de
abuso. Qualquer pessoa de inteligência mediana já percebeu que os abusos
sexuais cometidos por clérigos têm como alvo meninos e não meninas, o que mostra a relação clara da pedofilia
com o homossexualismo.
OBS 2:
Os “especialisatas” admitem que na década de 1980 houve infiltração de gays nos
seminários, aí sim, passaram a estourar os escândalos citados pelo cardeal
Burke.
Fonte: Washington Post
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