Um comunicado conjunto de The Remnant e Catholic Family News
Michael J.
Matt, Christopher Ferrara & John Vennari
Uma Absurda Dissimulação
Sobre o Islã
Assumindo o papel de um exegeta do Alcorão, a fim de
justificar o culto a Maomé e a sua ininterrupta ligação histórica com a
conquista e brutal perseguição aos cristãos, declara: “Diante de episódios desconcertantes do fundamentalismo violento, o
nosso respeito para os verdadeiros seguidores do Islã deve levar-nos a evitar
generalizações detestáveis, o autêntico Islã e a leitura adequada do Alcorão se
opõem a todas as formas de violência”. [Evangelii gaudium, 253]
O senhor ignora toda
a história de guerra do Islã contra o Cristianismo, que acontece até hoje, bem
como os atuais códigos legais bárbaros e perseguição de cristãos em repúblicas
islâmicas pelo mundo, incluindo o Afeganistão, Irã, Malásia, Maldivas,
Mauritânia, Nigéria, Paquistão , Qatar, Arábia Saudita, Somália, Sudão,
Emirados Árabes Unidos e Iêmen. Estes são regimes de opressão intrínsecos com a
lei da Sharia que os muçulmanos acreditam que Alá ordenou para o mundo inteiro,
e que eles tentam estabelecer onde quer que eles se tornem uma porcentagem significativa
da população. Então o senhor, no entanto, acha que em todas as repúblicas muçulmanas
falta uma compreensão “autêntica” do Alcorão!
O senhor mesmo tentar minimizar o terrorismo islâmico no Oriente
Médio, África e no coração da Europa ousando formular uma equivalência moral entre muçulmanos
fanáticos da jihad -como são desde o início – e o imaginário “fundamentalismo”
por parte dos Católicos praticantes, os quais, o senhor nunca deixou de
condenar e insultar publicamente.
Durante uma das conferências de imprensa durante o voo em que o senhor tem tantas vezes envergonhado a Igreja e
minado a doutrina católica, o senhor expressou esta opinião infame, típico de
sua insistência absurda de que a religião fundada por Deus Encarnado e a do
culto perenemente violento fundado pelo degenerado Maomé estão em pé de
igualdade moral:
“Eu não gosto de falar
de violência islâmica, porque a cada dia, quando eu ler os jornais, vejo a
violência aqui na Itália ... um que assassinou a namorada, outro que matou a sogra
... e estes são católicos batizados! Há católicos violentos! Se eu falo de
violência islâmica, preciso falar da violência Católica ... Eu acredito que em
praticamente todas as religiões há sempre um pequeno grupo de fundamentalistas.
Fundamentalistas. Nós temo-los. Quando o fundamentalismo vem para matar, pode
matar com a língua - o Apóstolo Tiago disse isso, não eu - e até mesmo com uma
faca, não? Eu não acredito ser correto identificar o Islã à violência.” Ele
desafia a crença de que um Pontífice Romano iria declarar que os crimes
aleatórios de violência cometidos pelos católicos, e as suas meras palavras, são moralmente equivalente a campanha
mundial radical do Islã para atos terroristas, assassinatos em massa, tortura,
escravidão e estupro em nome de Alá. Parece que o senhor é mais rápido para defender
o culto ridículo e mortífero de Maomé contra apenas a oposição de que o senhor é da única e verdadeira Igreja contra seus
inúmeros falsos acusadores. O que está longe de sua mente é a visão perene da Igreja
sobre o Islã expressa pelo Papa Pio XI em seu ato de consagração do gênero
humano ao Sagrado Coração: “Seja Rei de
todos aqueles que ainda estão envolvidos na escuridão da idolatria ou do
islamismo, e não se recuse a atraí-los para a luz e o Reino de Deus.”
Um “Sonho” Reformista
Conduzido por Punhos de Ferro
Em todas as coisas o senhor parece ser afligido por uma
mania reformista que não conhece limites para além do seu “sonho” da maneira
como a Igreja deveria ser. Como o senhor declarou em seu sem precedente manifesto
papal pessoal, Evangelii gaudium (nn 27, 49).:
“Eu sonho por uma “opção
missionária”, ou seja, um impulso missionário capaz de transformar todas as
coisas, de modo que os costumes da Igreja, a maneiras de fazer as coisas,
tempos e programação, a linguagem e as estruturas possam ser adequadamente
canalizados para a evangelização do mundo de hoje, em vez de para sua autopreservação
.... Mais do que o medo de se desviar, a
minha esperança é que será movida pelo medo de permanecer calada dentro de
estruturas que nos dão uma falsa sensação de segurança, dentro de regras que
nos fazem juízes duros, dentro de hábitos que nos fazem sentir seguro, enquanto
na nossa porta pessoas estão morrendo de fome e Jesus não se cansa de
dizer-nos: “Dê-lhes algo para comer”” (Mc 06:37).
Por incrível que pareça, o senhor professa que as “estruturas” imemoriais e “regras”
da Santa Igreja Católica foram cruelmente infligindo fome e morte espiritual
antes da sua chegada de Buenos Aires, e
que agora o senhor deseja mudar literalmente tudo na Igreja, a fim de fazer ela
misericordiosa. Como estão os fiéis a ver isto como qualquer coisa, mas o sinal
de uma assustadora megalomania? O senhor
ainda declara que a evangelização, como o senhor compreende, não deve ser
limitada pelo medo sobre a “autopreservação” da Igreja - como se as duas coisas
fossem de alguma forma oposta!
Seu sonho claro de reformar tudo é acompanhado por um punho
de ferro que esmaga qualquer tentativa de restaurar a vinha já devastada por um
meio século de imprudentes “reformas”. Pelo que o senhor revelou no seu manifesto (Evangelii gaudium,
94), o senhor está cheio de desprezo pelos Católicos de espírito tradicional, os
quais o senhor precipitadamente acusa de
“egoísta neopelagianismo Prometeu” e de
se “sentir superior aos outros por observarem certas regras ou permanecerem
intransigentemente fiel a um estilo católico em particular do passado.”
O senhor ridiculariza
até a “suposta solidez da doutrina ou disciplina”, porque, de acordo com o
senhor, “leva a um elitismo narcisista e
autoritária, em que em vez de evangelizar, um analista e classificador dos
outros ...” Mas é o senhor que está constantemente classificando e
analisando os outros com um fluxo interminável de termos pejorativos, caricaturas,
insultos e condenações dos católicos praticantes que você julga insuficiente ao
“Deus de surpresas” que o senhor introduzidos durante o Sínodo.
Daí a sua destruição brutal dos prósperos Frades
Franciscanos da Imaculada por conta de uma “inclinação definitivamente
tradicionalista.” Isto foi seguido por seu decreto que, doravante, qualquer
tentativa de erigir um novo instituto diocesano de vida consagrada (por
exemplo, para acomodar os membros deslocados desses Frades) será nula e sem
efeito sem “consulta” prévia com a Santa Sé (ou seja, de fato, permissão que
podem e serão recusada indefinidamente). O senhor, assim, diminui drasticamente
a autonomia perene de bispos em suas próprias dioceses, mesmo quando o senhor
prega uma nova era de “colegialidade” e “sinodalidade”.
Tendo como alvo os conventos de clausura, o senhor decretou
medidas para obrigar a entrega de sua autonomia local para federações governada
por burocratas eclesiais, a quebra de rotina do claustro para “formação”
externa , a intrusão do mandato de leigos para o claustro para a adoração Eucarística,
a ultrajante desclassificação da convencional maioria de votantes se eles forem
“idosos”, e uma exigência universal de nove anos de “formação” antes dos votos
finais, que certamente é para reprimir
novas vocações e garantir a extinção de muitos dos claustros restantes.
Deus nos ajude!
Uma Direção
Implacável para Acomodar a Imoralidade Sexual na Igreja
Mas nada supera a arrogância e audácia com que o senhor implacavelmente tem prosseguido com a
imposição sobre a Igreja Universal a mesma prática maléfica que autorizou como
Arcebispo de Buenos Aires: a administração sacrílega do Santíssimo Sacramento
para pessoas que vivem em adultério “segundo casamento” ou em coabitação mesmo
sem o benefício de uma cerimônia civil.
Quase desde o momento de sua eleição, o senhor tem promovido a “proposta Kasper” –rejeitada
repetidamente pelo Vaticano de João Paulo II. O cardeal Walter Kasper, um
arco-liberal mesmo entre a hierarquia alemã liberal, tem defendido há muito tempo
a admissão de pessoas divorciadas e “recasados” para a Santa Comunhão em
“certos casos” de acordo com um “caminho penitencial” falso que iria admiti-los
ao sacramento mesmo eles continuando suas relações sexuais adúlteras. Kasper
pertencia ao “ grupo São Galo”, que fez lobby para a sua eleição, e o senhor
regiamente recompensa a persistência
dele no erro, com a imprensa feliz chamando-o de “teólogo do Papa”.
Parece que o senhor tem pouca consideração pelo casamento sacramental como um fato objetivo
ao contrário do que as pessoas subjetivamente sente sobre o estado das relações
imorais que a Igreja não pode reconhecer como matrimônio. Em comentários que
por si só irá desacreditar o seu pontificado bizarro até o fim, o senhor
declarou que “a grande maioria dos nossos casamentos sacramentais são nulos”,
enquanto certas pessoas que vivem juntos sem o matrimônio pode ter “um verdadeiro casamento” por causa de sua
“fidelidade”. Seria essas observações talvez um reflexo da sua divorciada e
“recasada” irmã e sobrinho coabitado?
Sua opinião absurda - uma das muitas que o senhor emitiu
desde sua eleição - provocou protesto mundial por parte dos
fiéis. Em um esforço para minimizar o escândalo, a “transcrição oficial” do
Vaticano alterou suas palavras de “grande maioria dos nossos casamentos
sacramentais” para “uma parte de nossos casamentos sacramentais”, mas deixou
intacta a sua aprovação vergonhosa sobre a coabitação imoral como “verdadeiro
casamento.”
Nem o senhor parece preocupado com o sacrilégio cometido
por adúlteros públicos e coabitadores
que recebem o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Cristo na Eucaristia. Como o
senhor disse a uma mulher na Argentina a quem
deu “autorização” por telefone para receber a Comunhão mesmo vivendo em
adultério com um homem divorciado: “Um pouco de pão e vinho não faz mal”. O
senhor nunca teve negado conta da mulher, e só seria consistente com a sua
recusa em se ajoelhar durante a consagração ou diante do Santíssimo Sacramento
exposto, mesmo não tendo nenhuma
dificuldade em ajoelhar para beijar os pés de muçulmanos durante a sua paródia
grotesca do tradicional mandatum da
Quinta – Feira Santa, que você abandonou. Seria também comportar os seus
comentários a uma mulher Luterana, na igreja luterana que o senhor atendeu no
domingo, que o dogma da transubstanciação é uma mera “interpretação”, que “a
vida é maior do que explicações e interpretações, e que ela deveria “falar ao
Senhor” sobre a possibilidade de receber a comunhão na Igreja Católica -
que mais tarde ela seguiu o seu
incentivo evidente.
Alinhada com a sua pouca consideração pelo o casamento
sacramental é a sua “reforma” precipitada e secreta do processo de anulação,
que o senhor impôs à Igreja sem consultar qualquer um dos Dicastérios
competentes do Vaticano. Seu Motu Proprio Mitis Iudex Dominus Iesus erige o
enquadramento para uma verdadeira fábrica de anulação matrimonial em todo o
mundo com um processo de “fast-track” (caminho rápido) e novos motivos
nebulosos para expedir anulação
acelerada. Como a cabeça de sua clandestina e forjada reforma explicada mais
tarde, a sua intenção expressa é promover entre os bispos “a ‘conversão’, uma
mudança de mentalidade que convence e sustenta eles em seguir o convite de
Cristo, presente em seu irmão, o Bispo de Roma, para passar do número restrito
de alguns milhares de anulações a esse incomensurável [número] de infelizes que
possam ter uma declaração de nulidade ...”
Assim faz “o Bispo de Roma”, exigir de seus bispos
seguidores um grande aumento no número de anulações! Um distinto jornalista
católico depois informou sobre o surgimento de um dossiê de sete páginas em que
os funcionários da Cúria “juridicamente” 'destruiu' o motu próprio do Papa ...
acusam o Santo Padre de abandonar de um dogma importante, e afirmam que ele
apresentou de facto um 'divórcio
Católico'. “Esses oficiais deploraram o que este jornalista descreve como um
“autoritarismo eclesiástico', governando de cima para baixo por decreto e sem
qualquer consulta ou qualquer verificação.” As mesmas autoridades temem que o motu
próprio levará a uma avalanche de anulações e que a partir de agora, os casais
seriam capazes de simplesmente abandonarem
seu casamento católico sem nenhum problema. “Eles estão ‘fora de si’ e
se sentem obrigados a 'falar' ...”
Mas o senhor não é nada se não for consistente na busca de
seus objetivos. No início de seu pontificado, durante uma das conferências de
imprensa durante o voo em que revelou pela
primeira vez seus planos, afirmou: “Os ortodoxos seguem a teologia da economia,
como eles chamam, e eles dão uma segunda chance ao casamento [sic ], eles
permitem. Eu acredito que este problema deve ser estudado.” Para o senhor, a
falta de qualquer “segunda chance de
casamento” na Igreja Católica é um problema a ser estudado. O Senhor tem claramente passado os últimos três anos e
meio maquinando impor à Igreja algo
parecido com a prática ortodoxa.
Um canonista de renome que é um consultor da Signatura
Apostólica, alertou que, como resultado de sua negligência grosseira da
realidade do matrimônio sacramental:
Uma crise (no sentido grego da palavra) sobre o casamento
está se desenrolando na Igreja, é uma
crise que vai, eu suponho, chegar a um entendimento sobre a disciplina
matrimonial e de direito .... Eu acho que a crise no casamento que ele
[Francisco] está ocasionando vai vir para baixo ao fato do ensinamento da
Igreja sobre o casamento, que todos professam honrar, será concreta e
efetivamente protegida na lei da Igreja, ou, se as categorias canônicas que
tratam sobre a doutrina do casamento tornar-se tão distorcida (ou simplesmente
ignorada) como se essencialmente
deixasse o casamento e a vida de casado ao reino da opinião pessoal e da
consciência individual.
Amoris Laetitia: o
Motivo Real para o Fraudulento Sínodo
Essa crise atingiu o seu pico após a conclusão do seu
desastroso “Sínodo da Família”. Embora o senhor manipulou este evento do início
ao fim para obter o resultado desejado -
Sagrada Comunhão para adúlteros públicos
em “certos casos” - ficou aquém de suas expectativas por causa da oposição dos
padres sinodais conservadores que o senhor demagogicamente denunciou como tendo
“corações fechados que muitas vezes se escondem por detrás dos ensinamentos da
Igreja ou boas intenções, a fim de se sentar na cadeira de Moisés e julgar, às
vezes com superioridade e superficialidade, casos difíceis e famílias feridas”.
Em um abuso brutal da retórica, o senhor comparou seus adversários episcopais ortodoxos
aos fariseus, que praticavam o divórcio e “novo casamento” de acordo com a
dispensação mosaica. Estes foram os próprios bispos que defenderam a doutrina
de Cristo contra os fariseus - e seus próprios projetos! Na verdade, o senhor parece querer reviver a intenção da aceitação farisaica do divórcio
por meio de uma prática neo – Mosaica. Um jornalista católico renomado
conhecido por sua abordagem moderada na análise dos assuntos da Igreja
protestou o seu comportamento repreensível:
“Um papa criticar aqueles que permanecem
fiéis a essa tradição e caracterizá-los como sem misericórdia e como
alinhar-se com fariseus de coração duro contra Jesus misericordioso, é bizarro”.
No final, a “jornada sinodal” que o senhor exaltou foi
revelada como nada além de uma farsa que escondia a conclusão precipitada de
sua terrível “Exortação Apostólica”, Amoris Latetitia. É aí que os seus
escritores secretos, principalmente no capítulo oito, empregam ambiguidade
artística para abrir a porta larga para a Sagrada Comunhão para adúlteros
públicos, reduzindo a lei natural proibindo o adultério a uma “regra geral” a
qual não pode haver exceções para as pessoas que “têm grande dificuldade em
compreensão” ‘seus valores inerentes’” ou estão a viver “em uma situação
concreta que não permite que ele ou ela possa agir de forma diferente ... (¶¶
2, 301, 304” Amoris é uma tentativa transparente de forjar uma forma mitigada
da situação ética em questões de
moralidade sexual, como se o erro pudesse ser, assim, confinado.
Sua obsessão evidente com legitimação da Sagrada Comunhão
para adúlteros públicos levou o senhor a
desafiar o constante ensinamento moral e disciplina sacramental intrinsecamente
relacionados da Igreja, confirmado por ambos os seus predecessores imediatos.
Que a disciplina é baseada no ensinamento de Nosso Senhor sobre a
indissolubilidade do matrimônio, bem como o ensinamento de São Paulo sobre o
castigo divino devido à recepção indigna da Sagrada Comunhão. Citando João
Paulo II a este respeito:
No entanto, a Igreja
reafirma a sua prática, que é baseada na Sagrada Escritura, de não admitir à
comunhão eucarística, pessoas divorciadas que voltaram a casar. Eles são
incapazes de serem admitidos, a partir do fato de que o seu estado e condição
de vida contradizem objetivamente aquela união de amor entre Cristo e a Igreja,
significada e realizada na Eucaristia. Além disso, há outro peculiar motivo
pastoral: se se admitissem estas pessoas à Eucaristia, os fiéis seriam
induzidos em erro e confusão acerca da doutrina da Igreja sobre a
indissolubilidade do matrimónio.
A reconciliação no
sacramento da Penitência que abriria o caminho para a Eucaristia, só pode ser
concedido àqueles que, arrependidos de têm violado o sinal da Aliança e da
fidelidade a Cristo, estão sinceramente dispostos a uma forma de vida que não
está mais em contradição com a indissolubilidade do matrimônio. Isto significa,
na prática, que, quando, por razões graves, como por exemplo, a educação dos
filhos, um homem e uma mulher não pode satisfazer a obrigação de separar, eles
“assumem a obrigação de viver em plena continência, isto é, por abster-se dos atos
próprios dos cônjuges”. [Familiaris consortio, n. 84]
O senhor tem ignorado os apelos mundiais de sacerdotes,
teólogos e filósofos morais, associações católicas e jornalistas, e até mesmo
alguns prelados corajosos dentro de uma hierarquia silenciosa, para retratar ou
“esclarecer” as ambiguidades tendenciosas e erros definitivos de Amoris,
especialmente no Capítulo Oito.
Um Grave Erro Moral
Agora Explicitamente Aprovado
E agora, indo além de um uso desonesto da ambiguidade, o
senhor autorizou explicitamente nos bastidores o que tem tolerado de forma
ambígua em público. O esquema foi trazido à luz com o vazamento de sua carta “confidencial”
aos bispos da região pastoral de Buenos Aires-onde, como Arcebispo, o senhor já
tinha autorizado o sacrilégio em massa nas villas
(favelas).
Nesta carta o senhor elogia o documento dos bispos em
“Critérios Básicos para a Aplicação do Capítulo Oito da Amoris Laetitia” - como
se houvesse algum dever de “aplicar” o documento de modo a produzir uma mudança
na disciplina sacramental bimilenar da Igreja. O senhor escreve: “O documento é
muito bom e explica completamente o significado do capítulo VIII da Amoris
Laetitia. Não há outras interpretações.” É uma coincidência que este documento
vem da própria arquidiocese, onde, como Arcebispo, o senhor tinha autorizado a admissão de adúlteros
públicos e coabitados para Sagrada Comunhão?
O que só estava implícito antes, a partir de agora de agora
se torna explícito, e aqueles que insistiram que a Amoris não muda foram feitos de tolos. O
documento que agora é elogiado como a única interpretação correta da Amoris,
compromete radicalmente a doutrina e a prática da Igreja defendida pelos seus
antecessores. Em primeiro lugar, ele reduz a uma “opção” o imperativo moral que
os que se divorciaram e os “casais recasados” “vivam em plena continência, isto
é, de abster-se dos atos próprios dos cônjuges.” De acordo com os bispos de
Buenos Aires - com a sua aprovação, é meramente “possível propor fazer o esforço de viver em continência. O
Amoris Laetitia não ignora as dificuldades desta opção”.
À medida que a Congregação para a Doutrina da Fé declarou
definitivamente há apenas 18 anos atrás, durante o reinado do próprio Papa, pelo
senhor canonizado: “se o casamento anterior de dois membros divorciados e
recasados dos era válido, sob nenhuma
circunstância pode a sua nova união ser considerada legal e, portanto, a
recepção dos sacramentos é intrinsecamente impossível. A consciência do
indivíduo é obrigada a essa norma, sem exceção.” Este é o ensinamento constante
da Igreja Católica por dois milênios.
Além disso, nenhum pároco ou até mesmo um bispo tem o poder
de honrar o chamado “foro interno” a reivindicação de quem está em adultério,
de que a sua “consciência” diz a ele que seu casamento sacramental foi
realmente inválido porque, como o CDF mais admoestou, “casamento tem um caráter
eclesial público e se aplica o axioma nemo
iudex in própria causa (ninguém é juiz em sua própria causa), casos
conjugais devem ser resolvidas no foro externo. Se os membros divorciados
novamente casados acreditam que o seu casamento anterior era inválido, eles
são, assim, obrigados a recorrer ao tribunal de casamento competente e assim, a
questão será examinada objetivamente sob
todas as possibilidades jurídicas disponíveis”.
Tendo reduzido uma norma sem exceção moral, enraizada na
revelação divina, a uma opção, os bispos de Buenos Aires, citando Amoris como
única autoridade em 2.000 anos de ensinamento da Igreja, juntos declaram: “Em
outras circunstâncias mais complexas, e quando não for possível se obter uma declaração de nulidade,
a opção indicada anteriormente não poderá, de fato, exequível.” A norma moral
universal foi, portanto, relegada à categoria de uma mera diretriz a ser
desconsiderada se um padre local considera “inviável” em certas indefinidas “complexo circunstâncias”. O que são
exatamente essas “circunstâncias complexas”
e o que a “complexidade” tem a ver com normas morais sem exceções, fundadas na
revelação?
Finalmente, os bispos chegaram à conclusão desastrosa do
senhor ter planejado impor à Igreja desde o início da “jornada
sinodal”:
No entanto, é igualmente possível empreender uma jornada de
discernimento. Se chega-se ao reconhecimento de que, num caso particular, há
limitações que diminuem a responsabilidade e culpa (cf. 301-302),
particularmente quando uma pessoa julga que ela iria cair em uma falha
subsequente por danificar os filhos da nova união, Amoris Laetitia abre a
possibilidade de acesso aos sacramentos da Reconciliação (Confissão) e da
Eucaristia (cf. notas 336 e 351). Estes, por sua vez dispõe a pessoa a
continuar amadurecendo e crescendo com a ajuda da graça.
Com o seu louvor e aprovação, os bispos de Buenos Aires
declararam pela primeira vez na história da Igreja que uma classe mal definida
de pessoas que vivem em adultério podem ser absolvida e receber a Sagrada
Comunhão, permanecendo nesse estado. As consequências são catastróficas.
Fonte: With Burning Concern: We Accuse Pope
Francis: The Remnant & Catholic Family News Part II of III
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