A Comissão
Europeia anunciou a abertura de um processo por infração contra a Hungria, a
Polônia e República Checa por se recusar a aceitar os requerentes de asilo da
Itália e da Grécia.
“Temos esgotados todos os meios no último
ano. Pedi a esses países para cumprirem
os seus compromissos”, disse à imprensa o Comissário Europeu para a Imigração,
Dimitris Avramopoulos em uma entrevista
coletiva.
O Comissário
lembrou que todos os Estados-Membros se comprometeram a acomodar os requerentes
de asilo que estavam na Itália e na Grécia e cumpri-lo é “uma obrigação”.
Ao mesmo
tempo, ele espera que esses três países “reconsiderem
a sua posição”.
De acordo com
Avramópulis, Hungria, Polônia e República Checa “não fizeram nada por um ano”
em relação às suas obrigações.
A Comissão
apresentou quatro relatórios sobre as medidas tomadas no âmbito da Agenda Europeia
de Imigração.
Por um lado,
os relatórios dizem que o ritmo de reassentamento dos requerentes de asilo da
Itália e da Grécia aumentou em 2017 e permitiu o transporte de 10.300 pessoas
desde janeiro, cinco vezes mais do que no mesmo período de 2016.
Até 9 de junho
havia transferido 20.869 (13.973 da Grécia e 6.896 de Itália).
De acordo com
a CE, para setembro será possível reassentar todas as pessoas com direito a serem
transferidas, 11.000 dos quais são na Grécia e 2.000 na Itália.
Bruxelas
também lembrou que a obrigação dos países de acolher os requerentes de asilo
não cessará depois de setembro.
Além disso, a
CE avaliou os progressos em matéria de reinstalação de pessoas que se
beneficiam do status de refugiado e estão em países fora da União.
Isso permitiu
que 16,429 pessoas fossem realocadas ( dos 22.504 reassentamentos acordados),
principalmente da Turquia (6.254), mas também da Jordânia e do Líbano.
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