segunda-feira, 19 de junho de 2017

Comissão Maçônica Europeia atuará contra Polônia, Hungria e Rep. Tcheca por negarem-se a acolher refugiados

Dimitris Avramópulos

A Comissão Europeia anunciou a abertura de um processo por infração contra a Hungria, a Polônia e República Checa por se recusar a aceitar os requerentes de asilo da Itália e da Grécia.


Temos esgotados todos os meios no último ano. Pedi a esses países  para cumprirem os seus compromissos”, disse à imprensa o Comissário Europeu para a Imigração, Dimitris Avramopoulos  em uma entrevista coletiva.

O Comissário lembrou que todos os Estados-Membros se comprometeram a acomodar os requerentes de asilo que estavam na Itália e na Grécia e cumpri-lo é “uma obrigação”.
Ao mesmo tempo, ele espera que esses três países  “reconsiderem a sua posição”.
De acordo com Avramópulis, Hungria, Polônia e República Checa “não fizeram nada por um ano” em relação às suas obrigações.


A Comissão apresentou quatro relatórios sobre as medidas tomadas no âmbito da Agenda Europeia de Imigração.

Por um lado, os relatórios dizem que o ritmo de reassentamento dos requerentes de asilo da Itália e da Grécia aumentou em 2017 e permitiu o transporte de 10.300 pessoas desde janeiro, cinco vezes mais do que no mesmo período de 2016.

Até 9 de junho havia transferido 20.869 (13.973 da Grécia e 6.896 de Itália).

De acordo com a CE, para setembro será possível reassentar todas as pessoas com direito a serem transferidas, 11.000 dos quais são na Grécia e 2.000 na Itália.

Bruxelas também lembrou que a obrigação dos países de acolher os requerentes de asilo não cessará depois de setembro.

Além disso, a CE avaliou os progressos em matéria de reinstalação de pessoas que se beneficiam do status de refugiado e estão em países fora da União.

Isso permitiu que 16,429 pessoas fossem realocadas ( dos 22.504 reassentamentos acordados), principalmente da Turquia (6.254), mas também da Jordânia e do Líbano.

Fonte: Alerta Digital - La Comisión masónica Europea actuará contra Hungría, Polonia y República Checa por negarse a acoger refugiados

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