Nuvens muito
escuras acumulavam-se sobre o conclave de 1958. Foi uma época extremamente
conturbada na Igreja, uma época em que já há algum tempo se preparavam mudanças
que mais tarde perturbariam a tradição milenar desta instituição.
Pio XII, um dos
maiores pontífices da história, tinha falecido recentemente, embora já nos anos
seguintes à sua morte alguns historiadores liberais, juntamente com a imprensa
de mesma orientação, tenham montado uma infame campanha de difamação contra
ele.
Eles
trabalharam para fazer passar o Papa Pacelli como um colaborador da Alemanha
nazista, quando os documentos existem para negar esta falsidade.
Se houve um
homem que reconheceu imediatamente Hitler como uma grave ameaça para a Europa,
foi Pio XII quem, já nos primeiros anos do seu pontificado, escreveu às várias
chancelarias europeias apoiando a necessidade de um golpe de estado na Alemanha
para derrubar o chanceler que estava a arrastar o seu país, e depois o mundo
inteiro, para outra guerra mundial, exatamente como queriam as potências do
sionismo internacional.
Hitler não
surgiu do nada. Hitler nasceu porque círculos muito poderosos em Nova Iorque
fizeram questão de lhe conceder enormes financiamentos desde 1929, quando o
partido nazista era pouco mais que insignificante e muito longe da vertiginosa
ascensão ao poder que conseguiu alcançar nos anos seguintes.