ROMA, 24 Abr. 13 / 10:28 am .-
O Diretor do Centro Internacional de Sindonología de Turim, Bruno
Barberis, assinala que depois de rigorosas investigações e experimentos a
ciência não consegue compreender a natureza do Santo Sudário.
O Santo Sudário, também conhecido como a Síndone, é o pano de linho
que envolveu o corpo de Jesus Cristo após a sua crucificação. O manto
tem o rosto impresso e o corpo maltratados de um homem que coincide com a
descrição de sua paixão.
Barberis assinalou em uma entrevista concedida ao Grupo ACI que para ele, a Síndone "é realmente um desafio para a inteligência humana".
"É um dos objetos mais interessantes do mundo, porque obtivemos
grandes avanços, mas frente a um simples manto e à formação de uma
imagem, somos incapazes de compreender", acrescentou.
Os cientistas conseguiram viajar a outros planetas e inclusive clonar
seres vivos, mas para eles, o Santo Sudário continua sendo um mistério,
e no momento, somente a Igreja e sua história têm a resposta.
Segundo a história da Igreja, os primeiros cristãos levaram consigo o
manto para preservá-lo da perseguição. Desde Jerusalém e ao longo dos
séculos, atravessaram Edesa, Constantinopla, Atenas, Lirey, Chambery e
finalmente, chegaram a Turim, onde hoje em dia, foi objeto de numerosas
investigações, e onde encontraram que este percurso descrito pela
história da Igreja, coincide com a procedência dos 57 tipos de pólen que
aparecem incrustados no tecido.
"Está claro que um corpo normal não pode deixar uma imagem deste tipo
em um pano, e foram feitas muitas hipóteses com o fim de conseguir a
formação de uma imagem do mesmo tipo. Se fizeram muitos experimentos que
tentaram reconstruir esta imagem com as mesmas características de
formação, mas infelizmente, nenhum deles foi capaz de obter uma imagem
com as mesmas características da Síndone", explica Barberis.
As provas com Carbono 14 (C-14) não são válidas
Durante sua permanência na França, no ano 1632, o manto foi
recuperado de um incêndio na França. Isto não permite aos cientistas de
hoje em dia datar com segurança sua origem, já que as mudanças químicas
que se produzem em uma reação química como a combustão, falseiam os
resultados da prova de datação com Rádio C-14.
"O problema da prova de datação do Rádio Carbono é que pode receber
poluição biológica e química, e por exemplo um incêndio, pode aumentar a
idade de um tecido em vários séculos, portanto, esta prova fica
descartada na hora de encontrar sua idade real".
Estudos em mantos do primeiro século expostos às mesmas condições
físicas e químicas que sofreu o Sudário, demonstraram que depois da
prova de C-14, variavam sua datação em diversos séculos, além disso, com
resultados muito próximos aos provados no Santo Sudário, cuja datação a
situariam no décimo quarto século depois de Cristo.
Em base a isto, dar uma explicação científica é o "mais difícil para nós", refere Barberis. "Não sei se no futuro se conseguirá dar, mas no momento, as
investigações físicas e químicas não podem imaginar sequer a formação de
construir de maneira real uma imagem com as mesmas características".
"Não somos capazes de reproduzi-la", conclui o perito.
Barberis deu estas declarações no marco do Congresso "Síndone e Fé,
um diálogo possível?", realizado na Pontifícia Universidade Lateranense
de Roma no último dia 17 de abril, no que também participaram entre
outros o Arcipreste para a Basílica de São Pedro do Vaticano, Cardeal
Angelo Comastri; e o Presidente para a Comissão Diocesana da Síndone em
Turim, Dom Giuseppe Ghilberti.
Comentários: Creio que isso não passará na mídia de massa, tão comprometida em difundir paganismo, animalizar as pessoas, destruir a fé em Nosso Senhor e desacreditar a Santa Igreja e nem nos círculos acadêmicos comprometidos com o cientificismo ateu; a falta de explicação para esse milagre é muito simples: "Grande é o Senhor nosso e poderosa a sua força; sua sabedoria não tem limites" (Sl 146,5).
Fonte: ACI
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