Mais uma pífia manifestação da CNBB

Roma de Sempre

Esta semana mais um exemplo de desrespeito do homem moderno (paganizado) contra a soberania de Deus; o CNJ decide que os cartórios não podem negar o casamento entra pessoas do mesmo sexo. Alguns entendidos no assunto afirmam que este órgão não tem competência para isso, mas, isso não é problema em um mundo onde os países caminham sob orientação da ONU para uma unificação política totalitária sem levar em consideração as características culturais dos povos e visa destruir todo tipo de identidade nacional. A intenção é fazer o mundo ser conduzido à força por uma ditadura marxista ateia, onde Nosso Senhor – Deus que se fez Homem - suas leis e seus seguidores sejam marginalizados como nos primeiros séculos do Império Romano.

Dizem que a constituição de um país é sua lei máxima e por tanto deve ser protegida contra investidas contra a “democracia”. A decisão do CNJ, apenas ressalta que o que vale mesmo é seguir o totalitarismo da ONU, pois, está na Constituição Federal:

“ Capítulo VII - Da Família, da Criança, do Adolescente e

do Idoso

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do

Estado.

§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união

estável entre o homem e a mulher como entidade familiar...”

Embora reconhecer a relação pecaminosa da união estável, a CF ainda mantém a ordem natural de homem e mulher como base da sociedade.

Mas o que chamou a atenção de tudo isso, foi um protestante fazer lembrar um ensinamento de São Tomás de Aquino, o mais sábio dos santos e mais santo dos sábios e maior referência teológica católica, sobre as leis ímpias: “ O homem só é obrigado a obedecer aos príncipes (poderes) seculares na medida requerida pela justiça. Quando os preceitos forem injustos, os súditos não tem nenhuma obrigação de lhes obedecer ” (Suma Teológica Vol VI; questão 104, art 6).

Esse grande Doutor da Igreja que viveu três séculos antes do aparecimento da heresia protestante, parace nunca ter existido. A CNBB  se manifesta de forma bastante medíocre em uma nota que fala da família dentro da ordem natural mas, em  hora nenhuma se mostra inconformada, em nenhum lugar fala em Deus, pecado que brada aos céus vingança ou escândalo público do matrimônio, talvez para não ofender a democracia e o estado laico anticristão.

Enquanto isso, os católicos sem exemplos de pastores, assistem um juiz de paz protestante dar um testemunho público que era para ser seu, se negando a realizar esse “casamento”, como ensina São Tomás e O Príncipe dos Apóstolos: “Mais importa obedecer  a Deus do que aos homens ”.