Particularmente,
esse caso é de deixar feliz qualquer pessoa de boa fé, mas, também mostra como
o ocidente, ex-católico vai se aniquilando pelo relativismo moral.
Grande
parte do ocidente, inclusive o Brasil, vem implantando leis assassinas. A
execução de crianças que cometem o “crime hediondo” de nascerem com alguma
deficiência irreversível já tem respaldo jurídico. Essa técnica macabra de
descartar seres humanos “inaptos” é chamada de Eugenia (“bem nascido”), foi criada
por Francis Galton e largamente utilizada pelo regime nazista. A eugenia foi
inspirada na obra A Origem das Espécies e é uma consequência lógica dos
delírios pseudocientíficos de Charles Darwin (primo de Galton).
Uma jovem de 19 anos que obteve uma ordem judicial para abortar uma gestação de gêmeos desistiu depois
do trabalho da equipe médica do Hospital Regional em Campo Grande. Após uma
série de exames, os profissionais de saúde conseguiram provar à mãe que os
bebês, que possuem má formação, têm grandes chances de sobreviver.
A reportagem do Midiamax
apurou que há cerca de duas semanas a jovem foi internada no
Regional, em posse de uma ordem judicial, para fazer a interrupção da gravidez.
Ao dar entrada, a médica responsável pelo programa do Ministério
da Saúde Aborto Legal - restrito para casos de anencefalia e vítimas de estupro
- Suely Resende, pediu todos os exames.
Um funcionário que pediu para não ser identificado contou que no
ultrassom e no eco cardiograma ficou constatado que os bebês têm cérebro,
coração, órgãos todos perfeitos e sem nenhuma alteração.
“A drª Suely conversou bastante com a família tentando convencer a
não interromper a gestação. Tem uma pequena má formação, mas com cirurgias eles
serão normais quando crescerem. Todos os funcionários estavam apreensivos com a
situação. A mãe da menina brigando para tirar e a médica para nascer. Nós temos
muitos casos graves de bebezinhos que conseguem sobreviver, então temos que
lutar pela vida até o final”, disse emocionado.
Outra funcionária que também pediu sigilo de sua identidade
confidenciou que o bebê teria má formação na coluna. “A drª passou essas duas
semana driblando a mãe dos gêmeos, fazendo exames, tentando unir profissionais
para contestar a ordem judicial. Do outro lado a gente via a família brava,
porque acham que deveríamos ter cumprido a ordem do juiz”, contou a senhora.
Pelos corredores, a apreensão dos funcionários que assistiram o
embate era imensa. “Nosso coração ficava pequenininho. Ninguém tem direito de
tirar uma vida”, disse uma funcionária que não quis se delongar.
Ao fim, o trabalho da equipe não foi em vão. Há pouco mais de um
dia a mãe dos gêmeos decidiu cancelar o aborto.
“Tinha uma ordem judicial e eu ia fazer a cirurgia, por isso vim
pra cá. Mas eles conseguiram provar e deixar bem claro que a má formação tem
correção cirúrgica. Já estou de seis meses. Agora chegaram meus exames
morfológicos, eco cardiograma. Eles têm coração perfeito, cérebro perfeito,
órgão perfeitos. Desisti”, confessou a mãe.
A reportagem tentou entrar em contato com a médica responsável no
Regional, Suely Resende, mas não obteve sucesso.
OBS: A médica voltou atrás,
não por uma consciência moral, mas por ver que a doença era reversível, caso
contrário, as “peças” inúteis seriam descartadas com respaldo da (IN) justiça.
Fonte: midia max
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