José María Iraburu
- Você não pensou em duas ou três pessoas com o título da
matéria?
- Um artigo pode ter um título chamativo, desde que o seu conteúdo revele que diz a verdade.
Eu era muito jovem quando eu ouvi pela primeira vez na minha casa, a expressão "cristão não praticante”. Referia-se a um familiar nosso; francês – de pai e mãe franceses – e me recordo de duas coisas. Uma delas é que a minha família, tanto na Espanha como na França, viveu esse fato com muita dor e preocupação. E em segundo lugar, pareceu- me palavras contraditórias bem difíceis de entender: como se eu tivesse falado de um ciclista que não sabe andar de bicicleta. Um ciclista não praticante. Como assim?
- "Católico não praticante”. É geralmente o nome que, com muito sentido, dar-se na Igreja para aqueles batizados que há muitos anos abandonaram a Missa de domingo. É claro que todos nós somos pecadores, e, nesse sentido, somos todos mais ou menos não praticantes do evangelho de Cristo. Mas quando chamamos “cristãos não praticantes” os que se afastaram da Eucaristia fazemos como veremos, com toda a propriedade. (Às vezes, os “não praticantes” também são chamados de distantes, e com razão, mas deixaremos de lado aqui, porque às vezes esse termo tem diferentes tons).
O III ° mandamento na Lei de Deus pedepara prestar-lhe regularmente culto privado e público, pessoal e comunitário , adorando , agradecendo , bendizendo o nome Dele, porque d’Ele vem para a humanidade todo bem natural e sobrenatural. Logicamente, a alma do III º Mandamento é o Iº, que nos ordena a amá-Lo com todo o nosso coração e todas as nossas forças. Quem ama o Senhor sente a necessidade de proclamar a Sua glória, e adorá-Lo. Quem ama o Senhor, experimenta a necessidade de proclamar a Sua glória e prestar-Lhe culto não só por obrigação, mas por uma necessidade interior.
- Um artigo pode ter um título chamativo, desde que o seu conteúdo revele que diz a verdade.
Eu era muito jovem quando eu ouvi pela primeira vez na minha casa, a expressão "cristão não praticante”. Referia-se a um familiar nosso; francês – de pai e mãe franceses – e me recordo de duas coisas. Uma delas é que a minha família, tanto na Espanha como na França, viveu esse fato com muita dor e preocupação. E em segundo lugar, pareceu- me palavras contraditórias bem difíceis de entender: como se eu tivesse falado de um ciclista que não sabe andar de bicicleta. Um ciclista não praticante. Como assim?
- "Católico não praticante”. É geralmente o nome que, com muito sentido, dar-se na Igreja para aqueles batizados que há muitos anos abandonaram a Missa de domingo. É claro que todos nós somos pecadores, e, nesse sentido, somos todos mais ou menos não praticantes do evangelho de Cristo. Mas quando chamamos “cristãos não praticantes” os que se afastaram da Eucaristia fazemos como veremos, com toda a propriedade. (Às vezes, os “não praticantes” também são chamados de distantes, e com razão, mas deixaremos de lado aqui, porque às vezes esse termo tem diferentes tons).
O III ° mandamento na Lei de Deus pedepara prestar-lhe regularmente culto privado e público, pessoal e comunitário , adorando , agradecendo , bendizendo o nome Dele, porque d’Ele vem para a humanidade todo bem natural e sobrenatural. Logicamente, a alma do III º Mandamento é o Iº, que nos ordena a amá-Lo com todo o nosso coração e todas as nossas forças. Quem ama o Senhor sente a necessidade de proclamar a Sua glória, e adorá-Lo. Quem ama o Senhor, experimenta a necessidade de proclamar a Sua glória e prestar-Lhe culto não só por obrigação, mas por uma necessidade interior.
- O dia do Senhor é o sábado de Israel e é o Domingo da Igreja. "Lembra-te do dia de sábado para santificá-lo. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Não faça nenhum trabalho” (Êxodo 20,8-10). Na plenitude do tempo, com a encarnação do Verbo divino, com a sua Paixão e Ressurreição gloriosa, começa uma nova criação, em que o dia do Senhor é o Domingo, o primeiro dia da semana (Mt 28, 1; Mc 16,02; Lc 24,1; Jo 20, 1; 1Cor 15,3-5), o dia depois do sábado, o dia da ressurreição de Cristo: "Este é o dia que fez o Senhor, regozijemo-nos e alegremo-nos nele " (Sl 118,24 ) .
Catecismo : " A celebração do domingo observa o mandamento moral inscrita no coração do homem", dar a Deus um culto exterior, visível , público, regular e sob o signo da sua beneficência universal aos homens (Santo Tomás , Sum Theologica II-II , 122,4 ). O Culto dominical cumpre o comando moral da Antiga Aliança, cujo ritmo e espírito, celebração semanal do Criador e Redentor do seu povo. E assim foi entendido desde o início.
A virtude da religião é a alma do III º mandamento, pois ela é a virtude que se inclina para adorar a Deus. A virtude da religião pertence à virtude da justiça, um dos quatro pontos cardeais. Seus principais eventos são a oração, adoração, sacrifício, voto, etc. Portanto, é no Sacrifício Eucarístico a plenitude de sua expressão. Atinge na missa a mais profunda união com Deus ( I º mandamento ), a maior associação com os irmãos (II ° ) e total conformidade com o seu próprio eu (III ° ) .
St. Thomas: "De todas as virtudes morais é a religião que mais se aproxima do fim [ que é Deus ] , porque tudo que é feito diretamente e imediatamente diz respeito à honra de Deus” . Assim, a religião se destaca entre as outras virtudes morais "( ibid. II- II , 81,6 ) , incluindo os quatro pontos cardeais .
- A Missa de domingo é vital para o cristão. É o dia da celebração da Eucaristia em que o Senhor tem um papel fundamental na vida da Igreja. Não é, pois, a Missa dominical uma celebração opcional para os cristãos, não é um luxo espiritual para os mais piedosos: trata-se, em princípio, de uma necessidade vital absoluta. A Igreja sabe que não há vida cristã sem vida eucarística, pois a Eucaristia é “fonte e ápice " da vida sobrenatural em Cristo , como afirma o Concílio Vaticano II , com ênfase especial ( LG 11 , CD 30 , PO 5 -6, UR 6). E o próprio Cristo ensinou claramente: “Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós”. E tão positivo: "Aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia " (Jo 6, 53-54 ) .
No domingo em que
o mistério eucarístico é celebrado, por tradição apostólica é dever ser
observado em toda a Igreja como dia obrigatório de preceito. No
domingo e nos outros dias de preceito, os
fiéis são obrigados a participar da missa, e também se abster de trabalhos ou
atividades que impedem o culto a Deus, gozar da alegria que é própria do
dia do Senhor e o relaxar a mente e o corpo.
A Missa dominical
é um grave preceito. É de extrema importância a compreensão da Missa
Domincal como de participação obrigatória. Uma vez que Cristo nos disse, “você não tem vida sem a Eucaristia”. Portanto, a necessidade de cumprir o domingo
não se baseia no preceito da Igreja é o preceito que se funda sobre a
necessidade absoluta da Eucaristia para a vida cristã.
Como comentado:
“O
cristão que está ausente por um longo tempo voluntariamente da Eucaristia está em
pecado mortal. É muito importante
saber. E muitas pessoas ignoram. Para ser pecado mortal basta se ausentar uma vez da obrigação do domingo
desde que, consciente, livremente e sem qualquer desculpa, se torna uma
violação da vontade de Deus expressa no seu III º mandamento”. Isso significa que você está em pecado
mortal em si. Não entramos aqui na
ignorância sem culpa. Hoje é muito frequente entre os batizados ouví padres
dizerem que não há nenhuma obrigação grave em assistir a missa dominical, e
eles têm dado crédito a essa mentira”.
A glória de Deus é a finalidade do universo. E para sustentá-la e, assim, salvar o homem, Deus criou o povo de Israel e a Igreja. Atualmente, então, é tão grande a ligação entre a vida cristã e a vida eucarística, que, quem deixa a Eucaristia, deixe a vida cristã. Abandona a Igreja, a arca de Pedro. A pessoa está em pecado mortal. Não está na graça de Deus aquele cristão que durante anos ou décadas, vive longe do Missa, não se unindo assim, sacramentalmente com Deus de modo mais verdadeiro e santificante que é possível nesta vida. Ele é um cristão que não deseja receber a cada semana sacramentalmente Cristo como a Palavra e Pão da Vida, e se nega manter a comunhão eclesial, união social de caridade com os pastores ea comunidade fraterna. Ninguém fica excomungado por sua distância da Eucaristia, mas ele se faz auto-excomungado da Igreja. Quer viver a vida cristã de forma livre de seu próprio jeito, algo impossível.
A Igreja, tanto no Oriente quanto no Ocidente, sempre foi entendeu a missa dominical como um dever, não como um mero conselho. Um dever glorioso que obriga sob pecado mortal. Lembre-se de um exemplo muito antigo:
A glória de Deus é a finalidade do universo. E para sustentá-la e, assim, salvar o homem, Deus criou o povo de Israel e a Igreja. Atualmente, então, é tão grande a ligação entre a vida cristã e a vida eucarística, que, quem deixa a Eucaristia, deixe a vida cristã. Abandona a Igreja, a arca de Pedro. A pessoa está em pecado mortal. Não está na graça de Deus aquele cristão que durante anos ou décadas, vive longe do Missa, não se unindo assim, sacramentalmente com Deus de modo mais verdadeiro e santificante que é possível nesta vida. Ele é um cristão que não deseja receber a cada semana sacramentalmente Cristo como a Palavra e Pão da Vida, e se nega manter a comunhão eclesial, união social de caridade com os pastores ea comunidade fraterna. Ninguém fica excomungado por sua distância da Eucaristia, mas ele se faz auto-excomungado da Igreja. Quer viver a vida cristã de forma livre de seu próprio jeito, algo impossível.
A Igreja, tanto no Oriente quanto no Ocidente, sempre foi entendeu a missa dominical como um dever, não como um mero conselho. Um dever glorioso que obriga sob pecado mortal. Lembre-se de um exemplo muito antigo:
Em 306, no Concílio Regional de Elvira, realizado pelos Bispos
foi primeiro Concílio da Hispânia Romana, em um dos cânones, combate o
absentismo de alguns fiéis à missa dominical. Os pastores sagrados, não se
limitaram a reafirmar que a Eucaristia é o cume da vida cristã, mas, formulara também
um cânon conciliar pela qual devem ser separados por um breve tempo da
comunidade eclesial aqueles que não participem da Santa Missa por três por
domingos (cânon 21). Esta regra severa procura ao mesmo tempo a conversão dos
pecadores e seu retorno aos ensinamentos da comunidade cristã. Um cristão que,
vivendo na cidade, podendo assistir à Missa, e não vai durante três domingos, deve
ser separado da Igreja por um curto período de tempo. Por isso, é preciso dizer
que durante anos e anos que não freqüentam a Missa dominical, é excomungado ipso facto (pelo próprio fato). Ao invés
de ser expulso da Igreja, como eu já disse, ele é por sua própria iniciativa.
- O
Catecismo Romano (1566), também chamado de Trento ou de São Pio V,
comentando o III ° mandamento do Decálogo, levanta a celebração do Dia do Senhor,
que faz com que o povo cristão seja o portador da honra de Deus entre todas as nações,
adorando publicamente culto litúrgico. E brevemente esse Catecismo conclui que
"não pode haver nenhuma razão para descuido
e preguiça no cumprimento de uma obrigação, não podemos quebrar, sem falta
grave” (Parte III, cp. IV) (cf. Catecismo de São Pio X, 1905, explicação do
III º mandamento da lei de Deus ) .
- O Catecismo atual da Igreja Católica diz que " a Eucaristia do domingo fundamenta e confirma toda a prática cristã. Por esta razão, os fiéis são obrigados a participar da Eucaristia nos dias de preceito , a menos que sejam desculpados por um motivo sério (por exemplo , doença, cuidar de crianças pequenas ) ou dispensados pelo próprio pastor. Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação cai em grave pecado "( 2181 ).
- "As igrejas descristianizada " , "As igrejas arruinadas pela secularização ", praticamente eliminaram o III º mandamento da lei de Deus. Seus pastores apenas exortam os fiéis a cumprirem o preceito dominical, omitindo a condição de obrigação, deixando apenas como um conselho. Não apresenta este mandamento para os fiéis como um dever glorioso. O catecismo não é ensinado com frequência, nem é feita a devida pregação. Isso indica que, em tais igrejas não é considerado como algo sério que seu batizado, a grande maioria, vive separados da Eucaristia: enxergam isso como algo relativamente normal, tolerável pastoralmente, e por outro lado, irremediável. E por assim ser, se multiplica em escala geométrica o número de não praticantes.
Na realidade, esses falsos cristãos são como ruínas de pedra do Templo Eclesial, que deve ser construído com pedras vivas. Eles tornaram-se como ovelhas dispersas, cada um seguindo o seu caminho, ao passo que Cristo deu a sua vida “para reunir em um só, todos os filhos de Deus que andavam dispersos” (Jo 11,53)... Que grande maioria dos batizados não praticantes, com o tempo, se dispersou do rebanho. E fica a pergunta: um rebanho disperso é realmente um rebanho?
- O Catecismo atual da Igreja Católica diz que " a Eucaristia do domingo fundamenta e confirma toda a prática cristã. Por esta razão, os fiéis são obrigados a participar da Eucaristia nos dias de preceito , a menos que sejam desculpados por um motivo sério (por exemplo , doença, cuidar de crianças pequenas ) ou dispensados pelo próprio pastor. Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação cai em grave pecado "( 2181 ).
- "As igrejas descristianizada " , "As igrejas arruinadas pela secularização ", praticamente eliminaram o III º mandamento da lei de Deus. Seus pastores apenas exortam os fiéis a cumprirem o preceito dominical, omitindo a condição de obrigação, deixando apenas como um conselho. Não apresenta este mandamento para os fiéis como um dever glorioso. O catecismo não é ensinado com frequência, nem é feita a devida pregação. Isso indica que, em tais igrejas não é considerado como algo sério que seu batizado, a grande maioria, vive separados da Eucaristia: enxergam isso como algo relativamente normal, tolerável pastoralmente, e por outro lado, irremediável. E por assim ser, se multiplica em escala geométrica o número de não praticantes.
Na realidade, esses falsos cristãos são como ruínas de pedra do Templo Eclesial, que deve ser construído com pedras vivas. Eles tornaram-se como ovelhas dispersas, cada um seguindo o seu caminho, ao passo que Cristo deu a sua vida “para reunir em um só, todos os filhos de Deus que andavam dispersos” (Jo 11,53)... Que grande maioria dos batizados não praticantes, com o tempo, se dispersou do rebanho. E fica a pergunta: um rebanho disperso é realmente um rebanho?
***
- Têm sido tradicionalmente considerados “pecadores públicos” os cristãos que perseveram manifestamente em pecado grave. O termo (peccator publicus - pecadores publicos) era normal desde os tempos antigos, e na primeira disciplina penitencial da Igreja. E no Código de Direito Canônico de 1917, estava sendo usado, como mostra, por exemplo, o canôn 1240 (enterro eclesiástico), 1066 (sacramento do casamento), 693 (entrada na Associação Católica).
Mas, durante o último meio século, a corrupção voluntária da linguagem eclesiástica (nunca dizer “pecado mortal”, mas “desordem moral grave”, nunca chamar de "adultério" relações adúlteras, mas “divorciados e recasados "), deixou a expressão ainda correta (pecador público) em desuso. No entanto, é claro que a Igreja mantém, em substância, a mesma disciplina em relação aos cristãos publicamente pecadores, até mesmo na linguagem, fala de "pecadores manifestos” (Peccatores Manifesti), que vem a dar no mesmo. Revemos em seguida, em forma textual, mas abreviada, alguns cânones do Código de 1983:
Comunhão Eclesial: “Os fiéis são obrigados a observar sempre comunhão com a Igreja inclusive no seu modo de agir. “Com grande diligência cumpram os deveres a respeito da Igreja”. (209). - Comunhão Eucarística: “Não deve ser admitido à sagrada comunhão os excomungados, e outros que obstinadamente persistem no pecado grave manifesto” (915). "Qualquer um que está consciente de pecado grave não pode celebrar a missa nem comungue o Corpo do Senhor sem confissão sacramental anterior” (916). - Padrinhos do batismo. Para alguém ser admitido como um padrinho é necessário ser católico e levar uma vida em harmonia com a fé e o papel por ela assumido” (874,3). - Unção dos Enfermos. "Não dê àqueles que obstinadamente perseverem em pecado grave manifesto" (1007). Funeral Eclesiástico. “Deve-se negar o Funeral Eclesiástico a pecadores manifestos, por escandalizar publicamente os fiéis" (1184,3). Esta última disposição, obviamente, não tem qualquer validade hoje: ninguém atualmente se choca com nada! (Sim, Eu corrijo há algo que ainda choca: Você chamar o pecado pelo seu nome).
- Cristãos não praticantes têm todas as características de pecadores públicos. Separados por anos ou décadas da Eucaristia, obstinadamente persistem no manifesto pecado grave. Violam rotineiramente a virtude da religião, a maior das virtudes morais. Eles são, portanto, pecadores manifestos e são numerosos em muitas paróquias , e ninguém se escandaliza , criando assim condições de mais escândalos .
Pelo menos aqueles que alguma vez tiveram fé, não têm desculpa , porque , tendo conhecido a Deus , não O glorificaram como Deus, nem lhe deram graças , pelo contrário , se ofuscaram em seus pensamentos de tal modo, que seu coração insensato ficou nas trevas (Rm 1:21). Falo , é claro, os batizados que, em algum momento de sua vida conheceram a fé . O mais comum é que os cristãos que não praticam a vida litúrgica da Igreja, acabam perdendo a fé. E, às vezes, sem sequer se dar conta, como se perdesse um guarda-chuva e só percebesse a perda num dia chuvoso. Mas a fé não pode ser perdida sem pessoal negligência:
Concílio Vaticano I (1870): “o Senhor dá aos crentes a fé e os confirma na sua graça para que perseverem nessa mesma luz... Para aqueles que receberam a fé sob o ensino de a Igreja nunca pode ter justa causa para mudar ou questionar essa mesma fé ”( Denz 3014 ) .
***
Reforma ou apostasia. O que devemos fazer ?
Pastores e fiéis cristãos devem conhecer o III º Mandamento da Lei de Deus. Eles devem conhecê-lo e cumpri-lo. Eles devem pregar e ensinar. Eles devem expressar publicamente entre o povo o Iº Mandamento. Eles devem estar conscientes de que quem persiste em pecado grave, se tornam pecadores públicos que não vivem na graça de Deus.
Pastores e os fiéis têm de pregar e incutir a maravilha da Eucaristia dominical. Eles devem ensinar e pregar o III º mandamento nas homilias, catequeses, e na educação familiar. A igreja local não pode resignar-se a ser um edifício em ruínas, com mais pedras caídas que em pé, não um rebanho espalhado, mas, reunidos. Eles não podem admitir como inevitável que a grande maioria dos pecadores públicos são batizados, que persistem em viver em pecado grave manifesto. Tem que chamar à conversão. Você não pode abandoná-los em seu pecado e seu erro sem pregar a verdade do III ° Mandamento.
A exaltação do III º mandamento do Decálogo requer a participação na Missa Dominical. Uma intensificação forte e prolongada em homilias, catequeses, congressos teológicos, revistas, livros, palestras, retiros, Sínodos diocesanos e regionais, Sínodo dos Bispos em Roma.
Estamos acostumados nos últimos tempos que as Igrejas locais ao longo do ano pastoral, multiplicam as campanhas para as vocações, missões de paz, ajuda aos pobres, os imigrantes, os doentes, os desempregados, os presos e muitas outras causas de grande importância. E para atingir esses fins são reuniões organizadas, conferências, revistas, reuniões e não são omitidos os custos necessários. Bem, lembrem-se se em suas respectivas Igrejas existe grandes campanhas no sentido de missa dominical regular... É preciso reconhecer que, em muitas igrejas locais são muitas outras campanhas e deveres colovados com mais frequência. Aparentemente, a promoção da Missa dominical não é um objetivo prioritário pastoral. O resultado é que, em muitas igrejas em lugares onde há meio século a Missa dominical tinha assistência de 80 ou 50% dos batizados, agora assistem 10 ou 5%. Não consigo me acostumar com essa atrocidade, e muito menos ter que considerar inevitável.
Na vida pastoral das paróquias e dioceses deve ser modificado o tratamento que se dar aos não praticantes. Embora, como vimos, o Direito Canônico ser muito rigoroso em relação aos pecadores persistentes e manifesto em requisitos e limitações sobre o batismo, confirmação, penitência, padrinhos de casamento, casamento, unção dos enfermos, cerimônias fúnebres, etc. Persistem-se arraigadamente práticas pastorais que não se aplicam aos não praticantes as regras convenientes aos pecadores públicos; são tratados como se não fossem . Essa caridade pastoral é falsa, pois, não chama à conversão aqueles que vivem no erro e no pecado.
Apenas alguns casos. É lícito dar aos adolescentes a confirmação se eles não frequentam regularmente a Missa dominical ou der sinais claros de que participarão regularmente no futuro? (Não é raro, até mesmo os seus catequistas não praticarem o III º mandamento, e lá estão eles, dando catequese). É lícito conceder matrimônio sacramental a batizados que estão longe da Missa por anos, e não dão qualquer sinal de se arrepender de sua conduta voluntariamente culpada? O pároco se souber que se trata de cristãos não praticantes também podem ter a certeza moral de que eles vão profanar sistematicamente o casamento.
A verdadeira caridade pastoral para com os pecadores públicos e persistente para cristãos não praticantes, é aconselhá-los que estão no caminho para a perdição eterna, e chamá-los à conversão ajudando-os a acreditar na urgente necessidade de serem abençoados na graça de Cristo Salvador.
- Têm sido tradicionalmente considerados “pecadores públicos” os cristãos que perseveram manifestamente em pecado grave. O termo (peccator publicus - pecadores publicos) era normal desde os tempos antigos, e na primeira disciplina penitencial da Igreja. E no Código de Direito Canônico de 1917, estava sendo usado, como mostra, por exemplo, o canôn 1240 (enterro eclesiástico), 1066 (sacramento do casamento), 693 (entrada na Associação Católica).
Mas, durante o último meio século, a corrupção voluntária da linguagem eclesiástica (nunca dizer “pecado mortal”, mas “desordem moral grave”, nunca chamar de "adultério" relações adúlteras, mas “divorciados e recasados "), deixou a expressão ainda correta (pecador público) em desuso. No entanto, é claro que a Igreja mantém, em substância, a mesma disciplina em relação aos cristãos publicamente pecadores, até mesmo na linguagem, fala de "pecadores manifestos” (Peccatores Manifesti), que vem a dar no mesmo. Revemos em seguida, em forma textual, mas abreviada, alguns cânones do Código de 1983:
Comunhão Eclesial: “Os fiéis são obrigados a observar sempre comunhão com a Igreja inclusive no seu modo de agir. “Com grande diligência cumpram os deveres a respeito da Igreja”. (209). - Comunhão Eucarística: “Não deve ser admitido à sagrada comunhão os excomungados, e outros que obstinadamente persistem no pecado grave manifesto” (915). "Qualquer um que está consciente de pecado grave não pode celebrar a missa nem comungue o Corpo do Senhor sem confissão sacramental anterior” (916). - Padrinhos do batismo. Para alguém ser admitido como um padrinho é necessário ser católico e levar uma vida em harmonia com a fé e o papel por ela assumido” (874,3). - Unção dos Enfermos. "Não dê àqueles que obstinadamente perseverem em pecado grave manifesto" (1007). Funeral Eclesiástico. “Deve-se negar o Funeral Eclesiástico a pecadores manifestos, por escandalizar publicamente os fiéis" (1184,3). Esta última disposição, obviamente, não tem qualquer validade hoje: ninguém atualmente se choca com nada! (Sim, Eu corrijo há algo que ainda choca: Você chamar o pecado pelo seu nome).
- Cristãos não praticantes têm todas as características de pecadores públicos. Separados por anos ou décadas da Eucaristia, obstinadamente persistem no manifesto pecado grave. Violam rotineiramente a virtude da religião, a maior das virtudes morais. Eles são, portanto, pecadores manifestos e são numerosos em muitas paróquias , e ninguém se escandaliza , criando assim condições de mais escândalos .
Pelo menos aqueles que alguma vez tiveram fé, não têm desculpa , porque , tendo conhecido a Deus , não O glorificaram como Deus, nem lhe deram graças , pelo contrário , se ofuscaram em seus pensamentos de tal modo, que seu coração insensato ficou nas trevas (Rm 1:21). Falo , é claro, os batizados que, em algum momento de sua vida conheceram a fé . O mais comum é que os cristãos que não praticam a vida litúrgica da Igreja, acabam perdendo a fé. E, às vezes, sem sequer se dar conta, como se perdesse um guarda-chuva e só percebesse a perda num dia chuvoso. Mas a fé não pode ser perdida sem pessoal negligência:
Concílio Vaticano I (1870): “o Senhor dá aos crentes a fé e os confirma na sua graça para que perseverem nessa mesma luz... Para aqueles que receberam a fé sob o ensino de a Igreja nunca pode ter justa causa para mudar ou questionar essa mesma fé ”( Denz 3014 ) .
***
Reforma ou apostasia. O que devemos fazer ?
Pastores e fiéis cristãos devem conhecer o III º Mandamento da Lei de Deus. Eles devem conhecê-lo e cumpri-lo. Eles devem pregar e ensinar. Eles devem expressar publicamente entre o povo o Iº Mandamento. Eles devem estar conscientes de que quem persiste em pecado grave, se tornam pecadores públicos que não vivem na graça de Deus.
Pastores e os fiéis têm de pregar e incutir a maravilha da Eucaristia dominical. Eles devem ensinar e pregar o III º mandamento nas homilias, catequeses, e na educação familiar. A igreja local não pode resignar-se a ser um edifício em ruínas, com mais pedras caídas que em pé, não um rebanho espalhado, mas, reunidos. Eles não podem admitir como inevitável que a grande maioria dos pecadores públicos são batizados, que persistem em viver em pecado grave manifesto. Tem que chamar à conversão. Você não pode abandoná-los em seu pecado e seu erro sem pregar a verdade do III ° Mandamento.
A exaltação do III º mandamento do Decálogo requer a participação na Missa Dominical. Uma intensificação forte e prolongada em homilias, catequeses, congressos teológicos, revistas, livros, palestras, retiros, Sínodos diocesanos e regionais, Sínodo dos Bispos em Roma.
Estamos acostumados nos últimos tempos que as Igrejas locais ao longo do ano pastoral, multiplicam as campanhas para as vocações, missões de paz, ajuda aos pobres, os imigrantes, os doentes, os desempregados, os presos e muitas outras causas de grande importância. E para atingir esses fins são reuniões organizadas, conferências, revistas, reuniões e não são omitidos os custos necessários. Bem, lembrem-se se em suas respectivas Igrejas existe grandes campanhas no sentido de missa dominical regular... É preciso reconhecer que, em muitas igrejas locais são muitas outras campanhas e deveres colovados com mais frequência. Aparentemente, a promoção da Missa dominical não é um objetivo prioritário pastoral. O resultado é que, em muitas igrejas em lugares onde há meio século a Missa dominical tinha assistência de 80 ou 50% dos batizados, agora assistem 10 ou 5%. Não consigo me acostumar com essa atrocidade, e muito menos ter que considerar inevitável.
Na vida pastoral das paróquias e dioceses deve ser modificado o tratamento que se dar aos não praticantes. Embora, como vimos, o Direito Canônico ser muito rigoroso em relação aos pecadores persistentes e manifesto em requisitos e limitações sobre o batismo, confirmação, penitência, padrinhos de casamento, casamento, unção dos enfermos, cerimônias fúnebres, etc. Persistem-se arraigadamente práticas pastorais que não se aplicam aos não praticantes as regras convenientes aos pecadores públicos; são tratados como se não fossem . Essa caridade pastoral é falsa, pois, não chama à conversão aqueles que vivem no erro e no pecado.
Apenas alguns casos. É lícito dar aos adolescentes a confirmação se eles não frequentam regularmente a Missa dominical ou der sinais claros de que participarão regularmente no futuro? (Não é raro, até mesmo os seus catequistas não praticarem o III º mandamento, e lá estão eles, dando catequese). É lícito conceder matrimônio sacramental a batizados que estão longe da Missa por anos, e não dão qualquer sinal de se arrepender de sua conduta voluntariamente culpada? O pároco se souber que se trata de cristãos não praticantes também podem ter a certeza moral de que eles vão profanar sistematicamente o casamento.
A verdadeira caridade pastoral para com os pecadores públicos e persistente para cristãos não praticantes, é aconselhá-los que estão no caminho para a perdição eterna, e chamá-los à conversão ajudando-os a acreditar na urgente necessidade de serem abençoados na graça de Cristo Salvador.
Original: Infocatólica
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