quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Hans Küng sugere suicídio por sofrer um avançado Parkinson

Hans Kung


O padre e teólogo suíço Hans Küng pretende recorrer ao suicídio assistido para acabar com sua vida, perante o progresso que sofrem de doença de Parkinson. "Eu não quero viver como uma sombra de mim mesmo", escreve o teólogo, no terceiro e último volume de suas memórias, de acordo com o que foi divulgado hoje pela sua editora alemã, Piper Verlag. "Não estou cansado da vida, mas cansado de viver", observa ele, acrescentando que não tem a intenção de chegar aos 90 anos de idade.

Küng, 85, sofre de Parkinson avançado e teme perder completamente a visão, antes que isso aconteça, espera colocar-se a disposição de uma clínica suíça que pratica o suicídio assistido.

"O ser humano tem o direito de morrer quando eles não têm nenhuma esperança de continuar trazendo em seu entendimento do que é uma vida humana", escreve o teólogo e professor da Universidade alemã da Turíngia (sul da Alemanha).


Retirado da vida pública

O P. Küng vive completamente retirado da vida pública desde que completou 85 anos, no início de 2013, e, após este volume de memórias não pretende escrever outro livro.

O teólogo começou a escrever suas memórias em 1980, o terceiro volume estará à venda esta semana.

Papa pede orações para aqueles que não querem viver

Precisamente nas intenções de oração do Papa Francisco para este mês de outubro, que aparece sob o título "General", diz:

     "Que aqueles que se sentem sobrecarregados ao ponto de desejar o fim de sua vida, observe a proximidade amorosa de Deus."


Comentário: Hans Kung, para quem não sabe, é um padre teólogo modernista, defensor de revoluções na Igreja como fim do celibato e  rejeitava o dogma da infalibilidade papal. Essa matéria mostra o retrato da perda de fé de boa parte do clero modernista. A atitude de desistência da vida, a negação da cruz perante o sofrimento e escolha do suicídio, mostra de fato o caráter antropocêntrico da nova religião nascida do Concílio Vaticano II.

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