Eis a Anti-igreja e sua barbárie doutrinal:
Evento ecumênico une católicos e evangélicos na sede da Comunidade Canção Nova para celebrar a unidade
André Cunha
Da redação
Da redação
Na tentativa de realizar a palavra de
Jesus que está no Evangelho de São João, “Que todos sejam um para que o
mundo creia” (Jo 17, 20-26), cristãos evangélicos e católicos participam
juntos do Encristus, na Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista
(SP).
O Encontro de Cristãos na busca da
Unidade e Santidade (Encristus) acontece entre os dias 14 e 16 de março,
com o tema “Ele pôs em nossos lábios a palavra da reconciliação” (2 Co
5:19).
Centenas de pessoas, vindas de diversas
partes do Brasil, participam do evento e representam Igrejas Evangélicas
e novas expressões da Igreja Católica de todo o país. São padres,
pastores, bispos, religiosos e religiosas, membros de movimentos e novas
comunidades. Todos na busca da unidade cristã.
De acordo com o bispo católico, Dom
Francisco Biasin, a principal característica do Encristus é a presença
do Espírito Santo que une os cristãos de várias denominações, de várias
Igrejas, na busca da unidade e santidade.
“Não é um encontro promovido pelas
instituições eclesiásticas, como a CNBB, por exemplo, ou alguma Igreja
evangélica. Mas é uma vocação que membros das Igrejas, a partir de uma
forte experiência com o Espírito, têm na busca da unidade. Atendendo,
portanto, ao chamado, ou melhor, à oração de Jesus que diz: “Pai, que
todos sejam um para que o mundo creia”, tendo a consciência plena de que
a unidade é essencial para que o Corpo de Cristo una cada vez mais os
membros de Igrejas diferentes”, afirmou o bispo.
Neste mesmo sentido, o pastor evangélico
Jamê Nobre, considera que o encontro tem uma importância singular por
fazer descobrir a vida de Deus entre os cristãos e animá-los na
caminhada. “A minha aproximação do Encristus tem me dado força para eu
caminhar onde estou. A partir do Encristus eu consigo ver coisas no meu
ambiente que não vejo estando dentro dele”.
“Quando me afasto um pouco do meu normal,
da minha caminhada comum, e me afasto estando no Encristus, eu vejo
coisas que não veria. Então ali recebo de Deus algumas direções, algumas
abordagens que me ajudam a pensar nos irmãos onde estou”, ressaltou.
Pela segunda vez a Comunidade Canção Nova
acolhe este evento ecumênico. A primeira edição do Encristus aconteceu
em 2008, na cidade de Lavrinhas, interior de São Paulo. A casa hospeda a
primeira etapa de formação da comunidade católica, o pré-discipulado.
Na ocasião, participaram do Encristus, o fundador da Comunidade Canção
Nova, monsenhor Jonas Abib e Luzia Santiago, cofundadora.
Fonte: CN
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Agora, só para lembrar o que nos ensina a verdadeira Igreja de Cristo em sua imultável doutrina em trechos da encíclica Mortalium Animos do Papa Pio XI.
A Fraternidade na religião. Congressos
ecumênicos
Pois,
tendo como certo que rarissimamente se encontram homens privados de todo
sentimento religioso, por isto, parece, passaram a Ter a esperança de que, sem
dificuldade, ocorrerá que os povos, embora cada um sustente sentença diferente
sobre as coisas divinas, concordarão fraternalmente na profissão de algumas
doutrinas como que em um fundamento comum da vida espiritual.
Por
isto costumam realizar por si mesmos convenções, assembleias e pregações, com
não medíocre frequência de ouvintes e para elas convocam, para debates,
promiscuamente, a todos: pagãos de todas as espécies, fiéis de Cristo, os que infelizmente se afastaram de Cristo
e os que obstinada e pertinazmente contradizem à sua natureza divina e à sua
missão.
Os Católicos não podem aprová-lo
Sem
dúvida, estes esforços não podem, de
nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa
opinião dos que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e
louváveis, pois, embora não de uma única maneira, elas alargam e significam
de modo igual aquele sentido ingênito e nativo em nós, pelo qual somos levados
para Deus e reconhecemos obsequiosamente o seu império.
Erram
e estão enganados, portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o
conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se
para o chamado Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem
concorda com os que pensam e empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da
religião divinamente revelada.
A única religião revelada é a Igreja Católica
Acreditamos,
pois, que os que afirma serem cristão, não possam fazê-lo sem crer que uma
Igreja, e uma só, foi fundada por Cristo. Mas, se se indaga, além disso, qual
deva ser ela pela vontade do seu Autor, já não estão todos em consenso.
Esta
Igreja, fundada de modo tão admirável, ao Lhe serem retirados o seu Fundador e
os Apóstolos que por primeiro a propagaram, em razão da morte deles, não
poderia cessar de existir e ser extinta, uma vez que Ela era aquela a quem, sem
nenhuma discriminação quanto a lugares e a tempos, fora dado o preceito de
conduzir todos os homens à salvação eterna: "Ide, pois, ensinai a todos os
povos" (Mt 28,19).
Acaso
faltaria à Igreja algo quanto à virtude e eficácia no cumprimento perene desse
múnus, quando o próprio Cristo solenemente prometeu estar sempre presente a
ela: "Eis que Eu estou convosco, todos os dias, até a consumação dos
séculos?" (Mt 28,20).
Deste
modo, não pode ocorrer que a Igreja de Cristo não exista hoje e em todo o
tempo, e também que Ela não exista hoje e em todo o tempo, e também que Ela não
exista como inteiramente a mesma que existiu à época dos Apóstolos. A não ser
que desejemos afirmar que: Cristo Senhor ou não cumpriu o que propôs ou que errou
ao afirmar que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra Ela (Mt 16,18).
Um erro capital do movimento ecumênico
na pretendida união das igrejas cristãs
Ocorre-nos
dever esclarecer e afastar aqui certa opinião falsa, da qual parece depender
toda esta questão e proceder essa múltipla ação e conspiração dos acatólicos
que, como dissemos, trabalham pela união das igrejas cristãs.
Os
autores desta opinião acostumaram-se a citar, quase que indefinidamente, a
Cristo dizendo: "Para que todos
sejam um"... "Haverá um só rebanho e um só Pastor"(Jo 27,21;
10,16). Fazem-no todavia de modo que, por essas palavras, queriam significar um
desejo e uma prece de cristo ainda carente de seu efeito.
Existem,
contudo, os que estabelecem e concedem que o chamado Protestantismo, de modo
bastante inconsiderado, deixou de lado certos capítulos da fé e alguns ritos do
culto exterior, sem dúvida gratos e úteis, que, pelo contrário, a Igreja Romana
ainda conserva.
E se é
possível encontrar muitos acatólicos pregando à boca cheia a união fraterna em
Jesus Cristo, entretanto não encontrareis a
nenhum deles em cujos pensamentos esteja a submissão e a obediência ao Vigário
de Jesus Cristo enquanto docente ou enquanto governante.
A Igreja Católica não pode participar de
semelhantes reuniões
Assim
sendo, é manifestamente claro que a Santa Sé, não pode, de modo algum, participar de suas assembléias e que, aos
católicos, de nenhum modo é lícito aprovar ou contribuir para estas iniciativas:
se o fizerem concederão autoridade a uma falsa religião cristã, sobremaneira
alheia à única Igreja de Cristo.
A única maneira de unir todos os cristãos
Assim,
Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta Sé Apostólica nunca permitiu
aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos por quanto não é lícito
promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de
Cristo, dado que outrora, infelizmente, eles se apartaram dela.
Dizemos
à única verdadeira Igreja de Cristo: sem dúvida ela é a todos manifesta e, pela
vontade de seu Autor, Ela perpetuamente permanecerá tal qual Ele próprio A
instituiu para a salvação de todos.
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