Um dos
sintomas mais inquietantes da protestação geral que é verificado no seio da
igreja católica a partir do pontificado de João XXIII é dado pela
extraordinária difusão do caminho neocatecumenal, que muitos membros da
hierarquia celebram como ideal intérprete dos Impulsos inovadores promovidos
pelo Concilio Vaticano II.
Declarando
fazer alcançar o redescobrimento da vocação batismal a seus próprios adeptos, o
movimento fundado por Kiko Arguello e Carmen Hernández, seguro pelo decisivo
apoio e das reiteradas aprovações dos Padres pós-conciliares, consideram-se
mesmo representantes privilegiados de
uma Nova “Igreja”, febrilmente propensa a libertar da tutela opressiva de
estruturas hierárquicas e de princípios dogmáticos hostis à espontânea
efervescência carismática, anunciadora de uma religiosidade mais vital e positiva.
***
Com base de
umas histórias, presunçosamente derivadas de uma “cultura” teológica
aproximativa e superficial, os neocatecumenais se erigem como pregadores de uma
pseudo-evangelização que, desvinculando o evento da Ressurreição do caráter essencialmente
expiatório da Redenção obrada por Nosso Senhor Jesus Cristo, priva a Liturgia
de sua conotação sacrificial para reduzi-la a um convite profano dominado pela
descomposta sentimentalidade de uma assembleia que nega também o valor do sacerdócio.
Com inqualificável
desconsideração, se intenta destruir o fundamento sobrenatural da Liturgia,
centrado no dogma da Transubstanciação, em nome dos pretensos “carismas” de
personagens que beberam nas fontes envenenadas do pior protestantismo e foram rapidamente
assumidos como líderes do neomodernismo que , há demasiados anos devasta a vida
da igreja.
É doloroso
constatar como a aberrante e diabólica dessacralização da Missa foi um objeto
de complacente apreciação por parte de não poucos Pastores, para o entrelaçamento
das estridentes sonoridades e os ridículos bailes que servem de marco para as sacrílegas
cerimônias neocatecumenais tem parecido uma alternativa válida para a divina
grandeza do Rito; Mas, ainda que semelhante falsificação da Fé possa suscitar
indignação e tristeza, é menos surpreendente se pensar na sutil obra de
destruição perpetrada há décadas contra a Tradição e culminadas em escandalosas
revalorizações da pseudo-teologia de Lutero.
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Apesar da
persistente heterodoxia que prejudica uma reta formação espiritual dos crentes,
não tem recebido atenção alguma nem as
argumentadas denúncias relativas aos abusos litúrgicos cometidos pelos
neocatecumenais (sacrilégios eucarísticos, desvalorização do sacramento da
penitência em favor de “confissões públicas” tirar proveito através de pressão
psicológica, etc.) nem as pontualizações teológicas propostas por valentes
sacerdotes como o padre Enrico Zoffoli, que se manifestou autorizadamente contra
as explícitas tendências heréticas do caminho de Kiko e Carmen.
A raiz das
anotações críticas expressas por mons. Landucci em um artigo publicado em sì sì
no no em 31 de janeiro de 1983, o citado autor, fazendo uso amplamente do texto
“secreto” das catequeses redigidas por pelos “chefes carismáticos” para
deformar e desviar as mentes de seus sequazes, demostrou que os neocatecumenais
retomam a teses luterana do “servo arbítrio”,
o qual, como é conhecido, afirma que a natureza humana está toda a corrompida
pelo pecado dos primeiros pais e não possui a capacidade de cooperar ativamente
com a graça divina na atuação de seu próprio fim último.
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É evidente
que o consenso explícito tributado por
Papas e Bispos aos agentes da subversão eclesiástica equivale a uma
desaprovação objetiva do Magistério, culpadamente ocultado pelo descaramento
sectário de grupos heréticos alinhados, por mentalidade, ao judaísmo e à maçonaria.
A boa fé de
quem está em semelhantes grupos sem saber sua periculosidade não é razão
suficiente para os católicos fiéis a Tradição fugir do dever de desmascarar a
grande apostasia carismática e neocatecumenal, que tende a configurar-se como
um cisma “legalmente” dirigido e encoberto pelos vértices da Igreja.
Fonte: Adelante la Fé - Neocatecumenales:
Una secta judaizante
Isso é ridículo, não devemos comentar o que não conhecemos a fundo. É fácil criticar o que se houve dizer. Sou catecumeno a mais de 12 anos e o que vi nesse tempo foram milagres que antes não conseguia enxergar. O Caminho me ensinou a valorizar a comunhão, exergar ali a verdadeira imagem do Cristo ressuscitado. Me aproximou do sacramento da reconciliação, me ensinou a me confessar frequentemente, e nunca foi em público conforme citado no texto. Os ensinamentos são públicos, o estatuto do Caminho é público. Dizer que o Caminho nega a importância do sacerdócio? Pelo contrário, o nos ensina a rezar por nossos sacerdotes, a nos colocar a disposição da Igreja em tudo, sem questionamentos. Quantas vocações sacerdotais brotam dentro das comunidades. Sacerdotes estes que são enviados pela Igreja a todos cantos mais remotos do planeta, missionários dispostos a dar a vida por Cristo. Rezo a Deus que vos dê dicernimento para estudar e tentar entender o que não aceitam. O outro é Cristo.
ResponderExcluirA paz.
12 anos nisso?! Espero em Deus que você ainda consiga sair fora. Onde já se viu um movimento que estrangula a liturgia, dentro da Igreja?! Satanás é ousado, afronta a Igreja de dentro para fora. Mas Jesus disse claramente que contra Sua Igreja as portas do inferno não prevalecerão! Acorda, tu que dormes!
ExcluirEu tinha tanto para contar do Caminho. Eu estive 7 anos e sofri tantos horrores. Agora como Franciscana sou livre para caminhar e estar sempre em Missão
ExcluirPrezada Susana,
ExcluirPaz e bem!!
Fico muito feliz a senhora ter percebido a loucura e ter saído desta seita. fique à vontade para dividir sua experiência nesse local, pode ser que ajude e encorage outras pessoas.
Durval Cardoso!!
Quanta besteira.....
ResponderExcluirSe é aprovado pelo Papa, devemos então deixar de acatar o que a Santa Sé aprova pra seguir um bloguezinho baseado na opinião de uma pessoa sem base alguma... ta certo!
ResponderExcluirSatanás é ousado, afronta a Igreja pelo lado de dentro...muitos fanáticos defendem esse movimento, que, ao meu ver, é uma piada! Pois sua doutrina é dum tal de Kiko, fazem culto separado (estrangulam a liturgia) fazem comunhão fora do padrão (profanação) e cheios de soberba. O inferno será pavimentado com folhas das apostilas dessa doutrina heretica. Que Deus nos livre disso, amém!
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