quinta-feira, 16 de março de 2017
O acaso!
O acaso não existe. É uma palavra sem sentido, vazia, a laicização da Providência, para uso dos corações maus, que querem livrar-se da submissão, da oração e do reconhecimento. Uma alma cristã não usa esta linguagem bárbara: "É o destino!... um acaso! a fatalidade inevitável!" E a Providência? A Divina Providência! Oh! Tanta gente que se diz devota e piedosa e, contudo, crê, como os pagãos, num destino cego! O homem admite a fatalidade, porque desconhece as combinações e planos
Divinos, em que tudo, tudo, foi positivamente preparado. Como bem disse Joseph de Maistre, o acaso é o incógnito da Providência. "Convençamo-nos, escreveu Mgr. Gay, de que, se no meio de tantos acidentes de todo gênero de que a vida está cheia, soubéssemos reconhecer a vontade de Deus, não condenaríamos nossos Anjos a verem em nós tantas admirações pouco respeitosas, tantos desânimos injuriosos a Deus, ai! e tantos desesperos que muitas vezes nos põem em risco de perder-nos. "Divina Providência! Divina Providência! Vossos caminhos, Senhor, são ocultos, e vossos desígnios, misteriosos!
Breviário da Confiança - Mons. Ascânio Brandão
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