Quinta-Feira Santa
Esta
cerimônia pode-se fazer, doravante, em todas as igrejas. A exemplo de Cristo,
que lavou os pés dos Apóstolos, o celebrante lava os pés de doze homens, que
são conduzidos processionalmente pelo diácono e/ou subdiácono até a capela-mor.
A página do
Evangelho que se acabou de ler é das mais comovedoras. O discípulo amado
conta-nos como Jesus, após ter dado aos discípulos o <<mandamento
novo>> de se amarem uns aos outros, como Ele os havia amado, se prostra
de joelhos diante de cada um e lhes lava os pés.
A Igreja, ao
repetir este gesto, inculca-nos o ensinamento do Senhor. Eis onde deve chegar o
amor o amor do próximo: o servo não está acima do Senhor; o que o Mestre fez, é
para ele o fazer também.
Enquadrada
assim na Paixão, esta lição é concludente.
O dever da bondade e perdão, o serviço dos outros, são coisas que, para o
cristão, não conhecem limites. Amado por Deus, ele tem, por sua vez, de amar os
seus irmãos; perdoado, tem de perdoar. Exigência absoluta de adotar esta lei,
sob pena de não ter parte com Cristo, sob pena de vir a ser, finalmente
excluído do seu reino. Talvez não haja no Evangelho ensinamento mais essencial.
Fonte: Missal Romano Quotidiano
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