Roma de Sempre
Por acaso,
pode um médico arrancar um membro ou um órgão qualquer de uma pessoa apenas por
vontade própria? É lógico que não. Se o fizer, evidentemente responderá penalmente
por esse crime cometido. Porém, se um paciente apresenta uma enfermidade grave
em um órgão ou membro que coloque em risco outro órgão ou membro saudável, o
médico que amputar o membro ou retirar o órgão doente continuará a cometer
crime? Evidente que não. Embora o ato de deixar o paciente sem um órgão ou
membro, de forma geral seja crime, a doença cria uma situação extraordinária
onde o que de forma geral é ilícito, se torne lícito. A doença em um membro ou
órgão pode colocar em risco outro membro ou órgão saudável complicando ainda
mais o funcionamento do corpo humano do paciente podendo leva-lo à morte.
Pois bem, a
sociedade funciona de forma bem parecida com o corpo humano. Cada um de nós
damos vida à sociedade em que vivemos. Temos nossas qualidades, aptidões e
talentos para colocar a serviço dela, assim como cada membro e órgão do nosso
corpo, juntos e funcionando bem, garante nossa saúde.
Nesse grande
corpo social, muitas pessoas se degeneram e colocam em risco a paz e a ordem social,
assim como colocam em risco até outras vidas humanas inocentes. Alguns crimes,
devido a sua gravidade e poder de diluir a sociedade, tornam as pessoas que o
cometem um perigo para as que vivem de forma decente e digna como uma doença
grave que se apodera de um órgão colocando em risco outro que funciona bem.
Assim como nem mesmo um médico, de maneira geral, pode tirar um órgão de quem
quer que seja, ninguém também pode tirar a vida de outra pessoa. Não
matarás, também de maneira genérica, é um mandamento da Lei de Deus que
todos devem obedecer. Porém, como dito, algumas
pessoas, pela vida criminosa, se tornam ameaças e aí entra a função de “médico”
do estado.
Quando um
câncer se apodera de um órgão é necessário retirar aquele órgão para preservar
os órgãos bons. Assim, as pessoas que colocam a vida alheia, a ordem e a paz em
risco, abrem uma situação extraordinária onde a sentença capital retira definitivamente
da sociedade o delinquente ameaçador.
A Igreja Católica
Apostólica Romana, nunca se posicionou contra a pena de morte. Hoje, onde a fé
católica não é mais ensinada nas catequeses e nem nos sermões, dando lugar a
discursos vazios, melosos, humanistas, marxistas, sociais, sentimentais,
desprovido de qualquer caráter doutrinal, parece um grande choque, mas é a pura
verdade; a Igreja sempre foi favorável a pena de morte, desde que aplicada
pelas legítimas autoridades. Jesus, Nosso Senhor, mesmo sendo condenado
injustamente à morte reconheceu a autoridade de Pilatos para executá-la: “Não
terias qualquer poder sobre mim, se não te fosse dado de cima”(Jo 19:11). Quando estava na cruz
um dos ladrões reconheceu a justiça da pena de morte: “Para
nós isso é justo: recebemos o que mereceram
nossos crimes...”, (Lucas 23:41), e Jesus não ignorou esse reconhecimento,
então, de fato existe crimes que merece a pena de morte. São
Paulo no tribunal de Pôncio Festo diz-lhe: “Tu
sabes muito bem que nenhuma injúria fiz aos judeus. Se cometi alguma injustiça ou crime pelo qual seja réu de morte, não recuso
morrer. (At 24: 9-11).”
No Catecismo Romano a Igreja volta a reiterar a
sentença capital: “Executar criminosos é uma espécie de morte
lícita, pois compete às autoridades. Foi-lhes dado o poder de condenar à
morte, pelo que punem aos criminosos e defendem os inocentes, de
acordo com sentença legalmente lavrada.
Se o fim da Lei é garantir a segurança e vida dos homens, as sentenças capitais dos magistrados obedecem a mesma finalidade, enquanto eles são legítimos vingadores dos crimes, reprimindo a audácia e violência mediante a pena de morte, não podendo assim serem culpados de homicídio; pelo contrário, são fiéis executores da Lei Divina, que proíbe matar.
É sempre bom lembrar que na sociedade moderna e apóstata, o direito é
fortemente influenciado pela mentalidade marxista expressa no comunismo(doutrina
judaica). Entidades de Direitos Humanos, Ordem de Advogados, Ministério
Público, todos são contrários a pena de morte graça a doutrinação marxista nos
centros universitários e mídia de massa. Os bandidos são fonte geradora de caos
social, por isso mesmo atendem os ensinamentos judaicos de Karl Marx de
destruir a ordem nas sociedades antes católicas. A maçonaria, outra instituição
judaica, também tem forte influência na vida pública e também fazem oposição à
pena capital, não é à toa que o Brasil virou paraíso de bandidos.
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