quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Os sete pecados capitais: (4) Ira

 

Azazel, demônio da Ira


Não vos vingueis uns dos outros, caríssimos, mas deixai agir a ira de Deus, porque está escrito: A mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor.  (Romanos 12, 19)

 

O desejo de vingança. A sua classificação ética depende da qualidade da vingança e da quantidade da paixão. Quando estas estão em conformidade com as prescrições da razão equilibrada, a raiva não é pecado. É antes algo louvável e justificável com o devido zelo.

OBS: quando somos agredidos de forma verbal ou fisicamente ou sofremos alguma injustiça, buscar a reparação do dano sofrido é justo e a raiva sentida está de acordo com a justiça e a razão.


Torna-se pecaminoso quando se procura vingar-se de alguém que não a mereceu, ou em maior medida do que foi merecido, ou em conflito com as disposições da lei, ou por um motivo impróprio. O pecado é então, em um sentido geral, mortal por ser oposto à justiça e à caridade. Pode, no entanto, ser venial porque a punição pretendida é apenas insignificante ou por falta de plena deliberação.

Da mesma forma, a raiva é pecaminosa quando há uma veemência indevida na própria paixão, seja interna ou externamente. Normalmente é considerado pecado venial, a menos que o excesso seja tão grande que contrarie seriamente o amor de Deus ou do próximo.

 

Aquele que diz estar na luz, e odeia seu irmão, jaz ainda nas trevas.” (I São João 2, 9)

 

New advent – Anger (a “obs” é nossa)


Nenhum comentário:

Postar um comentário