Azazel, demônio da Ira |
Não
vos vingueis uns dos outros, caríssimos, mas deixai agir a ira de Deus, porque
está escrito: A mim a vingança; a mim exercer a justiça, diz o Senhor.
(Romanos
12, 19)
O desejo de vingança. A sua classificação ética depende da
qualidade da vingança e da quantidade da paixão. Quando estas estão em
conformidade com as prescrições da razão equilibrada, a raiva não é pecado. É
antes algo louvável e justificável com o devido zelo.
OBS: quando somos agredidos de forma verbal ou fisicamente
ou sofremos alguma injustiça, buscar a reparação do dano sofrido é justo e a
raiva sentida está de acordo com a justiça e a razão.
Torna-se pecaminoso quando se procura vingar-se de alguém
que não a mereceu, ou em maior medida do que foi merecido, ou em conflito com
as disposições da lei, ou por um motivo impróprio. O pecado é então, em um
sentido geral, mortal por ser oposto à justiça e à caridade. Pode, no entanto,
ser venial porque a punição pretendida é apenas insignificante ou por falta de
plena deliberação.
Da mesma forma, a raiva é pecaminosa quando há uma
veemência indevida na própria paixão, seja interna ou externamente. Normalmente
é considerado pecado venial, a menos que o excesso seja tão grande que
contrarie seriamente o amor de Deus ou do próximo.
“Aquele que diz estar na luz, e odeia seu
irmão, jaz ainda nas trevas.” (I São João 2, 9)
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advent – Anger (a “obs” é nossa)
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