Efeito Francisco: liberado ser gay

Não é o que o Papa disse, mas era óbvio que assim seria interpretado

Responsavelmente ninguém tem o direito de ser ingênuo. O Papa, mais ainda do que todos. O que ele disse sobre "não ser um juiz para homossexuais" foi interpretado como legitimização da homossexualidade vindo da boca de ninguém menos do que o Papa ... Os efeitos são visíveis em todos os meios de comunicação e entre pobres paroquianos. Não só entre aqueles que já aspiravam uma "autorização" desta perversão moral, mas, mesmo entre aqueles que condenam e defendem a ordem natural na lei civil. Esses foram desarmados.

Francisco tem feito no campo moral o que João Paulo II fez no histórico: Desestruturou os defensores da Igreja e de sua doutrina. É um precedente horrível. E, infelizmente, está nos dando razão do que prevíamos quando foi eleito Papa, desta vez sob o seu passado, fatos e realidades agora evidentes. Deus nos ajude! Vamos rezar intensamente para o Santo Padre, por sua própria alma e das almas dos fiéis que estão em sério risco de condenação.

 Veja este exemplo, de muitos que circulam nos meios de comunicação para ilustrar isso:

Um ex-padre gay que deixou o sacerdócio depois de confessar a sua orientação sexual, escreveu uma carta ao Papa Francisco em que ele pediu adaptação "aos novos paradigmas do mundo contemporâneo", depois que o Papa disse que não julga gays.

Andrés Gioeni, que trocou o sacerdócio pelo trabalho de ator e escritor, se diz realizado; "ar fresco" que levou à chegada de Francisco ao Vaticano, mas advertiu que "é um longo caminho a percorrer."

Em entrevista ao La Nación, disse: "Eu escrevi isso porque eu acho que é um vislumbre de esperança na resposta que ele deu sobre não julgar gays, humildade e abertura é o que eu vejo nele." Ao abrir o discurso sobre a causa, mais do que tudo, as questões relacionadas com a moral sexual. Considerando que, neste encontro com os jovens, o  Papa poderia ter dito algo sobre o preservativo, por exemplo. "Os jovens não vão parar de fazer sexo e esta mensagem da Igreja pode gerar doenças graves", questionou.

Também se refere ao controle de natalidade. "Deve ser revisto parar de proibir a contracepção, disse ele. Falar com conhecimento de causa: fui ordenado diácono, em seguida, padre e atuou como padre por dois anos.

“ Eu era um padre, pastor com zelo missionário católico e compartilhava a necessidade de afirmar a abertura eclesial. Então eu decidi deixar de lado o sacerdócio quando eu descobri a minha própria tendência homossexual e admiti minha incapacidade de exercer o ministério pastoral em celibato” , admitiu Gioeni em carta publicada em sua própria rede social Facebook.

"Eu sou porta voz de  uma grande parcela de pessoas que pertencem à comunidade gay. E simplesmente, humildemente, peço  para encorajar, estimular, promover e acompanhar um aprofundamento na teologia moral sexual sobre  a experiência da pessoa homossexual ", pediu o ex-padre, que explicou que estava" feliz e realizado"após levar dez anos vivendo com um parceiro do mesmo sexo.

NOVO PARADIGMA DO MUNDO

Gioeni deixou claro que ele não pretende que o novo pontífice renuncie à doutrina da Igreja, mas quer "ajudar a adaptá-la aos novos paradigmas do mundo contemporâneo que nos desafiam a encontrar novas respostas."

"Realmente o amor entre duas pessoas  do mesmo sexo não prova nada ou reflete o amor de Deus?" Questionou o ator, que também perguntou se "a Igreja com seus silêncios permitirá a continuidade da estigmatização de muitos jovens em muitos países por causa sua tendência ".

Gioeni defende Francisco ajudar a comunidade gay para descobrir onde você pode "passar a fé", sem dar-se a sua "experiência de amor".

Durante uma conferência de imprensa a bordo do avião de volta para Roma do Rio de Janeiro, o Papa disse segunda-feira que ele não julga os homossexuais.

"Se uma pessoa é gay, buscar o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para julgar? Catecismo da Igreja Católica explica e diz que você não deve marginalizar estas pessoas e para ser integrado na sociedade", disse Francisco.

 
OBS: Aqui no Brasil, o excomungado Pe Beto, tembém entrou na justiça comum contra a própria Igreja para ser reintegrado ao corpo eclesiástico motivado por esse  discurso liberal de Francisco. O Pe Beto também é um forte defensor da causa gay.


Fonte: Panorama Católico