(Suma
Teológica., I-II, q. 106, a. 1)
São Tomás de Aquino inicia com a citação de
Jeremias: “Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova
com a casa de Israel e com a casa de Judá.
Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”.(Jr 31,31-33). Depois cita São Paulo, que explica assim a profecia: Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança, não segundo a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito;como não permaneceram naquela minha aliança,eu para eles não atentei, diz o Senhor. “Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo”(Hb 8,8-10).
Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor. Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”.(Jr 31,31-33). Depois cita São Paulo, que explica assim a profecia: Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança, não segundo a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito;como não permaneceram naquela minha aliança,eu para eles não atentei, diz o Senhor. “Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; e eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo”(Hb 8,8-10).
O Evangelho desenvolve a revelação afimando que as duas
coisas constituem seu elemento principal. Agora o que é importante no Novo Testamento é a
graça do Espírito Santo, que deriva da fé em Jesus Cristo. Por isso a nova lei
é principalmente graça do Espírito Santo, concedida ao coração que crê em Jesus
Cristo. São Paulo chama a lei de a graça da fé(Rm 3, 27). Antes, ele
explicitamente escreve: “ A lei do Espírito santo me libertou da lei do pecado
e da morte”. (Rm 8,2). Eis porque Santo Agostinho ensina que “a lei da fé é
escrita no coração do fiél, como a lei da obra está escrita sobre as tábuas de
pedra. (De Spiritu etlittera, c. 24).
Todavia, continua São Tomás, a nova lei
contém algumas datas quer seja em matéria de fé quer de costume, e estas são
como elementos que predispõe a graça do Espírito Santo e a viver em constante
graça mediante as boas obras; E esse é um aspecto secundário da lei, que os
cristãos devem aprender.
A conclusão é que a nova lei é
principalmente uma lei infusa e secundariamente um lei escrita. Em continuação, a segunda obediência ao
Evangelho precisa que a lei nova seja infundida dentro do homem mediante um dom
gratuito ou sobrenatural de graça não só como ensina a Igreja, mostrando o que
se deva fazer, mas antes, ajuda a compreender. E, como ninguém, nunca recebeu a graça do Espírito Santo senão mediante
a fé explícita e implícita em Cristo(que veio e que virá) e por tal fé o homem
participa do Novo Testamento, qualquer pessoa poderia receber a infusão da
graça por apenas participar do Novo Testamento,
antes se estivesse primeiro com Jesus Cristo, como Abraão e todos os
santos do Antigo Testamento.
A Lei nova como Graça do
Espírito Santo santifica; como lei escrita não justifica
(S. Teo., I-II, q. 106, a. 2)
A lei evangélica é a graça interior do Espírito Santo, e sobre
esse aspecto justifica Santo Agostinho que escreve: “(no Antigo Testamento) foi
imposta uma lei exterior para coagir os perversos, de outro modo (no Novo
Testamento) parti do interior, para torná-los justos”.
Secundariamente a lei evangélica, quando
trata da doutrina da fé e dos mandamentos, é uma lei escrita e sobre este
aspecto é secundária, não justifica. São Paulo afirma: “a letra
mata e o espírito vivifica” (2 Cor 3,6) e Santo Agostinho explica que a “letra” se trata de preceitos morais, como
aqueles que estão contidos no Evangelho.
Sabemos que a graça do Novo Testamento
ajuda o homem a não pecar, todavia, não o torna impecável, mas não se pode dizer
que a nova lei “produz ira” como a Antiga, porque, oferece uma ajuda suficiente
para não pecar, por isso, quem peca depois de haver recebido a graça do Novo
Testamento é digno de um castigo maior, porque abusa de um benefício também
maior.
Não convinha que a Nova
Lei fosse iniciada no princípio do mundo
A primeira
razão porque a nova lei não foi iniciada no início do mundo é porque essa
consiste principalmente na graça do Espírito
Santo, que não poderia ser concedido em abundância antes de remover da humanidade
o obstáculo do pecado pela redenção de Cristo.
A segunda razão. Isto
resulta da perfeição da Nova Lei: nada é perfeito
desde o início, mas chega a perfeição com o tempo (por exemplo,. antes somos crianças, depois, homens).
desde o início, mas chega a perfeição com o tempo (por exemplo,. antes somos crianças, depois, homens).
A terceira razão é
decorrente do fato de que a Nova Lei é a lei da graça; Por conseguinte, foi necessário que o homem fosse entregue a si
mesmo na Antiga Lei, porque, caindo em pecado, constatasse sua doença e
reconhecesse a necessidade da graça.
A Lei Nova não deve
esperar ainda mais perfeição
(Suma Teológica., I-II, q 106., A. 4)
O estado do mundo - diz S. Tomás - pode mudar de duas maneiras:
1) Com a mudança da lei, e neste sentido, ao presente estado da
Nova Lei não seguirá nenhum outro estado, porque o estado da Nova Lei, vem após
à Lei Antiga, como o que é perfeito vem após o imperfeito.
2) O estado da humanidade pode variar pelo comportamento diverso
dos homens a uma mesma lei, que se pode observar de forma mais ou menos
perfeita. Neste
caso, não houve mudanças na Antiga Lei, e você pode se manter, também de acordo com a Nova Lei, com a graça do Espírito Santo, mais ou menos perfeito em diferente lugar, tempo e pessoa. Mas você não deve esperar um estado futuro em que se possa ter a graça do Espírito Santo com mais perfeição do que tem sido até agora, especialmente se comparado aos Apóstolos, que receberam “as primícias do Espírito Santo” como explica abundantemente em Rom., VIII, 23.
caso, não houve mudanças na Antiga Lei, e você pode se manter, também de acordo com a Nova Lei, com a graça do Espírito Santo, mais ou menos perfeito em diferente lugar, tempo e pessoa. Mas você não deve esperar um estado futuro em que se possa ter a graça do Espírito Santo com mais perfeição do que tem sido até agora, especialmente se comparado aos Apóstolos, que receberam “as primícias do Espírito Santo” como explica abundantemente em Rom., VIII, 23.
A resposta à terceira objeção especifica que a lei antiga não
era somente do Pai, mas antes do Filho, porque prefigurava Cristo; assim bem
como a Nova Lei não é apenas de Cristo, mas também do Espírito Santo. Você não
deve, portanto, esperar como os Joaquimitas, a terceira era do Espírito Santo.
A Nova Lei, a Lei do
Amor e perfeição, diferente da Lei antiga, que era a Lei
do temor e preparação
(Suma Teológica., I-II, q. 107, a. 1)
Duas leis podem ser distintas entre elas de duas formas:
1) como bastante diferentes, uma vez que têm diferentes fins;
2) porque uma é ordenada ao fim de forma mais direta e próxima
do que a outra (por exemplo,. Em um mesmo estado, a lei imposta a pessoas mais
velhas, já capazes de executar conforme exigido pelo bem comum, é diferente da lei
a fim de educar crianças que devem serem
ensinadas para cumprir no futuro). A Nova Lei não difere da Lei Antiga em
primeira forma, ambas tem o mesmo fim: ordenar os homens a Deus. É distinta da
Antiga Lei no segundo modo. A Lei Antiga é como o pedagogo de
crianças, de acordo com São Paulo, enquanto a Lei Nova é uma lei de perfeição porque é a lei da
caridade, que é “vínculo de perfeição” (Coloss.,
III, 14), e é compêndio ou a soma de todas as perfeições.
A Lei Antiga que foi dada a homens imperfeitos (que não tinham ainda
o hábito da virtude), é chamada "Lei do temor", induzindo a
observância dos preceitos com
ameaça de punição certa. Em vez disso, a Nova Lei foi dada para homens perfeitos (que têm o hábito da Virtude) que são tão impulsionados para fazer o bem, com rapidez e facilidade por amor ao bem e não pela punição ou recompensa extrínseca. É por isso que o Nova Lei (que consiste principalmente na graça do Espírito Santo) é chamada de 'Lei do Amor'. Por isso se diz que a Lei Antiga tratava o corpo e não a alma, quando se abstém do pecado só por medo de punição (medo servil), a sua vontade não desisti da culpa em sentido absoluto, enquanto a Nova Lei também detém a alma.
ameaça de punição certa. Em vez disso, a Nova Lei foi dada para homens perfeitos (que têm o hábito da Virtude) que são tão impulsionados para fazer o bem, com rapidez e facilidade por amor ao bem e não pela punição ou recompensa extrínseca. É por isso que o Nova Lei (que consiste principalmente na graça do Espírito Santo) é chamada de 'Lei do Amor'. Por isso se diz que a Lei Antiga tratava o corpo e não a alma, quando se abstém do pecado só por medo de punição (medo servil), a sua vontade não desisti da culpa em sentido absoluto, enquanto a Nova Lei também detém a alma.
No entanto, no Antigo Testamento, há almas que já estavam cheias
de caridade (Abraão, Isaac, Jacó, José etc ..) e da graça do Espírito Santo,
que guardavam as promessas principalmente espirituais e eternas e não, pelas
promessas temporais e materiais; sob este aspecto aquelas almas já estavam na Nova lei. Do mesmo modo, no Novo
Testamento há homens carnais, que ainda não chegaram à perfeição (são
desprovidos de virtude) e, portanto, deve incentivar para agir bem com a ameaça
de punição ou promessa de bens temporais.
Aqueles que no Antigo Testamento eram aberto a Deus pela fé em Cristo vindouro, sob este aspecto eram
cristãos e pertenciam ao Novo Testamento.
Abraão é nosso pai na fé, para
nós cristãos e não dos judeus existentes que ainda recusam o Cristo. São
Paulo vê nas duas esposas de Abraão, a figura dos
dois Testamentos. Agar, a escrava, representa a Sinagoga; Sara, mulher livre, é o símbolo da Igreja. Agar dá a luz, segundo a carne, a um escravo como seu filho; Sara segundo o Espírito dá a luz a uma criança livre como ela. A alegoria é transparente: os judeus, como Ismael, são os filhos de Abraão segundo a carne; mas, como Ismael, não são herdeiros de Abraão segundo o Espírito; os cristãos, como Isaac, são os descendentes de Abraão de acordo com o Espírito e, como Isaac, herdam as promessas e bênçãos espirituais. De fato, os Santos do Antigo Testamento foram justificados apenas pela Fé em Cristo (acompanhado de boas obras). É por isso que Paulo diz de Moisés: “ Ele suportava os ultrajes por amor a Cristo como um bem muito mais precioso do que todos os tesouros Egípcios (Hb., XI, 26)”.
dois Testamentos. Agar, a escrava, representa a Sinagoga; Sara, mulher livre, é o símbolo da Igreja. Agar dá a luz, segundo a carne, a um escravo como seu filho; Sara segundo o Espírito dá a luz a uma criança livre como ela. A alegoria é transparente: os judeus, como Ismael, são os filhos de Abraão segundo a carne; mas, como Ismael, não são herdeiros de Abraão segundo o Espírito; os cristãos, como Isaac, são os descendentes de Abraão de acordo com o Espírito e, como Isaac, herdam as promessas e bênçãos espirituais. De fato, os Santos do Antigo Testamento foram justificados apenas pela Fé em Cristo (acompanhado de boas obras). É por isso que Paulo diz de Moisés: “ Ele suportava os ultrajes por amor a Cristo como um bem muito mais precioso do que todos os tesouros Egípcios (Hb., XI, 26)”.
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SECONDO IL CONCILIO VATICANO II E SECONDO LA TRADIZIONE CATTOLICA (2a parte)
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