13 de Janeiro
Epifania, manifestação do Senhor. Guiado por este
pensamento, o Oriente fez do batismo de Jesus, conferido por São João Batista,
o centro da festa de 6 de Janeiro. A voz do Pai, a descida do Espírito Santo
sob a forma de uma pomba, e o testemunho de João, constituem a magnífica manifestação
da personalidade divina do Salvador, no momento em que vai começar a vida
pública. O ocidente, mais sensível à adoração dos Magos, transferiu a cena do
Jordão para o antigo dia oitavo, mas sublinhou-a vigorosamente no evangelho e
coleta da missa, assim como nas belíssimas lições de matinas; santificadas pelo
batismo de Jesus, as águas recebem, para sempre, o poder de santificar, no
Espírito santo, todos aqueles que são chamados ao batismo cristão. Nenhuma data
mais indicada, desde a supressão da oitava de Epifania, para comemorar o
batismo de Cristo, manifestação da sua divindade e da obra de transformação
divina que Ele vem operar nas nossas existências humanas.
Fonte:
Missal Romano Quotidiano – Dom Gaspar Lefebvre e os monges beneditinos de Santo
André.
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