segunda-feira, 18 de julho de 2016

Falar em línguas: Um sinal do Espírito Santo ou apenas um êxtase emocional?



Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu.
Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua.
Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam?
Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Atos dos Apóstolos ( 2:1-8)

 Talvez não há melhor exemplo de emocionalidade no cristianismo em geral que o fenômeno de falar em línguas. Nos ambientes carismáticos, e muitas vezes durante a oração, protestantes e alguns católicos - começam a emitir ruídos e balbuciados ininteligíveis, aparentemente  uma espécie de êxtase conhecido como “don das  línguas” ou “línguas”. É esse comportamento estranho apenas mais um exemplo da inovação protestante? Ou há uma verdade católica enterrado em seu coração?

A resposta é uma mistura de ambos. Segundo as Escrituras, há um dom de línguas. É uma graça extraordinária dada para o benefício dos outros (e não ao falante), para pregar o evangelho em outra língua que o pregador não tenha estudado ou aprendido. Esta é uma ferramenta particularmente útil para o evangelismo.

Na Igreja primitiva, o dom de línguas foi muitas vezes utilizado e, assim, permitiu que os judeus aprenderam a fé mais rápido, fazendo que a Igreja crescesse e se espalhasse mais rápido.

Em uma única geração se conseguiu que a fé fosse transmitida a partir das praias da Galileia até às portas de Roma e mais além. Tanto São Francisco Xavier como Padre Pio falavam e compreendiam línguas estranhas.


Por natureza, o verdadeiro dom de línguas não é um fluxo emocional, mas sim um carisma destinado a iluminar o intelecto. No entanto, o emocionalismo excessivo de muitos daqueles que afirmam ter o chamado “dom de línguas” testemunham contra a sua autenticidade. O mesmo acontece com o incompreensível, que também testemunha contra a veracidade do dom de línguas, uma vez que o propósito do dom de línguas é para trazer clareza.

Normalmente as pessoas que são facilmente levadas por quaisquer explosões emocionais de qualquer tipo, exaltação, selvageria, entusiasmo, paixão etc. Estão em grande parte sob influência demoníaca da mesma forma como os falam de forma incompreensível - e até mesmo também pode falar línguas reais. Falar em línguas estranhas, especialmente quando ninguém presente pode entender o que é dito, é geralmente um sinal diabólico, e não um sinal da graça.

É comum que, quando alguém começa a balbuciar coisas sem sentido, o que realmente está fazendo é blasfemando contra Deus.

Deus não multiplica milagres sem uma causa, e, validação emocional não é uma dessas causas. O dom de línguas é uma ferramenta para trazer a Sua Palavra para os quatro cantos da terra. No final, a maior parte do tempo, o falar em línguas é apenas aquilo que parece: um êxtase emocional.


Fonte: Adelante la Fé – TREMENDO:carismático creía hablar en lenguas y estaba blasfemando











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