Achavam-se
então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu.
Ouvindo aquele ruído, reuniu-se
muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria
língua.
Profundamente impressionados,
manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que
falam?
Como então todos nós os ouvimos
falar, cada um em nossa própria língua materna? Atos dos Apóstolos ( 2:1-8)
A resposta é uma mistura de ambos. Segundo as Escrituras, há
um dom de línguas. É uma graça
extraordinária dada para o benefício dos outros (e não ao falante), para pregar o evangelho em outra língua que
o pregador não tenha estudado ou aprendido. Esta é uma ferramenta
particularmente útil para o evangelismo.
Na Igreja primitiva, o dom de línguas foi muitas vezes
utilizado e, assim, permitiu que os judeus aprenderam a fé mais rápido, fazendo
que a Igreja crescesse e se espalhasse mais rápido.
Em uma única geração se conseguiu que a fé fosse transmitida
a partir das praias da Galileia até às portas de Roma e mais além. Tanto São
Francisco Xavier como Padre Pio falavam e compreendiam línguas estranhas.
Por natureza, o verdadeiro dom de línguas não é um fluxo
emocional, mas sim um carisma destinado a iluminar o intelecto. No entanto, o emocionalismo
excessivo de muitos daqueles que afirmam ter o chamado “dom de línguas” testemunham contra a sua autenticidade.
O mesmo acontece com o incompreensível, que também testemunha contra a
veracidade do dom de línguas, uma vez que o propósito do dom de línguas é para
trazer clareza.
Normalmente as pessoas que são facilmente levadas por
quaisquer explosões emocionais de qualquer tipo, exaltação, selvageria, entusiasmo,
paixão etc. Estão em grande parte sob influência demoníaca da mesma forma como
os falam de forma incompreensível - e até mesmo também pode falar línguas
reais. Falar em línguas estranhas,
especialmente quando ninguém presente pode entender o que é dito, é geralmente
um sinal diabólico, e não um sinal da graça.
É comum que, quando alguém começa a balbuciar coisas sem
sentido, o que realmente está fazendo é blasfemando
contra Deus.
Deus não multiplica milagres sem uma causa, e, validação
emocional não é uma dessas causas. O dom de línguas é uma ferramenta para
trazer a Sua Palavra para os quatro cantos da terra. No final, a maior parte do
tempo, o falar em línguas é apenas aquilo que parece: um êxtase emocional.
Fonte: Adelante la Fé
– TREMENDO:carismático creía hablar en lenguas y estaba blasfemando
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