CIDADE DO MÉXICO, 11 Jan. 17 / 16:05.-
Tradução de Airton Vieira – O
exorcista mexicano de 80 anos, Pe. Francisco López Sedano, assegurou em uma recente
entrevista ter realizado pelo menos 6 mil exorcismos durante 40 anos de serviço
e que o mesmo demônio tem medo dele.
Sobre o fato de que o diabo o teme, o sacerdote
explicou ao diário Hoy
Los Ángeles que quando fala através de pessoas
possuídas ele responde: “não sou ninguém, mas venho da parte de Cristo, teu Deus e
Senhor e suma agora mesmo, te mando em nome dEle que te vás, fora!”.
O Pe. López é o coordenador nacional emérito de
exorcistas da Arquidiocese do México e pertence à ordem dos Missionários do
Espírito Santo. Atualmente segue exercendo seu ministério na Paróquia da
Santa Cruz na Cidade do México.
Durante a entrevista o presbítero ressaltou 4 coisas
que aprendeu durante seus anos de exorcista.
1. O demônio é uma pessoa e não uma coisa
O sacerdote disse que quando se fala com o demônio
“não se fala com uma coisa, se fala com uma pessoa”, posto que Jesus o enfrentou
muitas vezes e falou com ele.
Advertiu que o que o maligno mais gosta “é separar-nos
de Deus, meter-nos medo, ameaçar-nos, ter-nos tremendo”, “nos mete preguiça,
cansaço, sono, desconfiança, desespero, ódio; todo o negativo”.
2. O demônio entra nas pessoas porque o permitem
O Pe. López pôs ênfase em que há pessoas que permitem que
o diabo entre nelas, porque “não se meteria conosco se não lhe abríssemos as
portas”.
“Por isso Deus proíbe praticar magia, superstição, bruxaria,
feitiçaria, adivinhação, consulta a mortos e espíritos e astrologia. Esses são
os sete terrenos da mentira e do engano”.
“Que os astros influem em nossa vida é
a maior mentira. Estão a milhões e milhões de quilômetros! São corpos formados
por metais e gases, como vão influir em nós? O mesmo passa com a magia, que é
atribuir às coisas um poder que não têm. Carregar uma ferradura porque me dará
boa sorte, é mentira”, asseverou.
3. Os possuídos têm comportamentos específicos
Para identificar uma pessoa possuída, o Pe. López
disse que se observa no possesso que em determinadas ocasiões “começa a gritar,
a ladrar como cachorro, a vociferar ou a retorcer-se e a andar como cobras no
piso. São mil formas”.
Também pode ocorrer que “ouve vozes, sente ódio ou rejeição
por Deus, antes cria e agora zomba da Bíblia. É gente que tem uma dor terrível nas costas, mas os
médicos dizem que está perfeitamente bem”.
“Os danos de Satanás estão fora da ordem médico-clínica.
Gente que vive com uma diarreia permanente e com nada é retirada; gente que tem
dor nos olhos e os oftalmologistas não encontram nada. São danos que a ciência
não detecta”.
4. O exorcismo é um mandato divino
A respeito de sua designação como exorcista há várias
décadas, afirmou que foi “por necessidade” depois de ver “casos muito sérios e dolorosos”.
“Um companheiro sacerdote que estava metido nisso
me fez ver que combater ao Maligno era uma obrigação. Me disse: ‘tens que meter-te
nisto por mandato do Senhor’. Os três mandatos são levar a palavra de Deus,
sanar enfermos e lançar demônios. Os três estão vigentes na igreja”.
Em uma ocasião, conta que um menino de uns 18 anos
empurrou cinco bancas bastante grandes e pesadas “que nem 10 pessoas o conseguiriam”.
“Tinha uma força terrível. Tivemos que agarrar
entre três para fazer-lhe o exorcismo. Havendo a presença do Outro, já se
explica qualquer coisa. Que possam subir pelas paredes, sim; e voar também”.
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Fonte: https://www.aciprensa.com/noticias/4-coisas-que-aprendio-este-sacerdote-mexicano-luego-de-praticar-6-mil-exorcismos-21852/
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