segunda-feira, 26 de junho de 2017

Assim foi como a Maçonaria intentou ocultar e reprimir a mensagem de Fátima

Así fue cómo la masonería intentó por todos los medios ocultar y reprimir el mensaje de Fátima
Pese aos intentos dos maçons, que ocupavam importantes cargos, a mensagem de Fátima chegou ao mundo

A mensagem de Fátima, do que se cumprem justo agora 100 anos, alertava das consequências do comunismo. Mas em seu momento houve a quem a mensagem que a Virgem deixou aos três pastorzinhos e ao mundo inteiro tampouco foi do agrado. Desde o princípio, os maçons tentaram silenciar e ocultar o que ocorreu em Fátima ainda que não o conseguissem. Assim o relata Cari Filii News:

Desde começos do século XX, influíam em Portugal correntes políticas e ideológicas anticlericais vinculadas a lojas maçônicas que buscavam arrancar a fé do coração dos habitantes, as aparições de 1917 em Fátima se inscreveram em um clima político e social abertamente anticatólico, tal e como conta Jean-Baptiste Noé em Aleteia.

As repressões das que foram vítimas os católicos de Portugal se enquadravam em um contexto europeu de anticlericalismo virulento e no contexto português de uma antiga luta contra a Igreja.

Podemos remontar a origem ao marques de Pombal (1699-1782), diplomático do rei, que se converteu no primeiro ministro de José I.



Um espírito laicista

Membro das lojas maçônicas portuguesas, se opuseram à Igreja e aos jesuítas. Cabe destacar que teve que fazer frente ao terremoto de Lisboa (1755) que destruiu quase toda a cidade e provocou a morte de mais de 15.000 pessoas.

Para Pombal e os filósofos da Ilustração, como Voltaire, este terremoto serviu rapidamente como pretexto para demostrar a não existência de Deus: como teria podido permitir uma catástrofe assim? Aproveita a reconstrução da capital para expulsar aos jesuítas e assenhorar-se dos bens da Igreja.

O espírito anticlerical se ancora assim, pouco a pouco, em um Portugal por outro lado repleto de tradições religiosas, que cria um estranho contraste com a grande piedade do mundo rural.

O velho mundo cristão golpeado por todas as partes

A crise torna a princípios do século XX. Enquanto que o Governo francês toma medidas contra os católicos (expulsando congregações religiosas), Portugal começa a conhecer uma grande agitação política.

O rei Carlos I e o herdeiro da coroa são assassinados em 1908, Manuel II é expulso em 1919 e se proclama uma república laica e anticristã, sob o modelo da República francesa – a de 1905 – valendo-se de suas leis anticlericais recém-adotadas pelo Governo.
Os membros do executivo português pertencem quase todos a lojas maçônicas e estão decididos a enfrentar frontalmente a Igreja. E este assalto não se observa só em Portugal; o velho mundo cristão é golpeado de todos os pontos cardinais: França, Itália, Espanha e México com modalidades e aplicações diferentes.

O perigo das aparições

As aparições marianas dos pastores soam como um alarme, já que revivem o fervor popular que o Governo tenta reprimir e, recordam ao povo suas raízes cristãs. A imprensa local e nacional silencia a notícia e logo a desacredita quando se estende massivamente e começam a afluir os peregrinos.

As autoridades maçônicas viram um grave perigo para seus interesses as aparições de Fátima, que atraíam ao lugar a milhares de pessoas pese à campanha propagandística contra os pastorzinhos[/caption]

Dada a avalanche de críticas contra a menor manifestação pública da fé cristã, quase não estranha o encarceramento dos videntes no mês de agosto de 1917.

O administrador de Vila Nova de Ourém, Artur de Oliveira Santos, é um notório anticlerical e também “filho da viúva”. Evidentemente, não pode suportar que em um território sob sua jurisdição tenham lugar umas aparições e um renascer dessa fé desonrosa. Não pode permanecer imóvel ante o risco de perder seu posto.

Os videntes ameaçados de morte

Santos exige ver as crianças em 11 de agosto, o qual obriga aos pais dos jovens videntes a deslocar-se de Fátima a Vila Nova. O interrogatório é violento. Oliveira Santos ameaça por turnos aos pastorzinhos a fazê-los ferver para que revelem os segredos das aparições.
Em 13 de agosto tem início um novo interrogatório na casa do cura, em presença do administrador, que quer evitar que as crianças voltem ao campo. Depois do interrogatório, obriga as crianças a entrar em seu carro para ir a Cova da Iria mas, antes de chegar, muda de direção e se dirige à sua casa em Vila Nova. Chegados ao domicílio de Santos, faz descer as crianças e as encarcera em sua própria casa!


A forte pressão aos videntes

Os interrogatórios se reiniciam até que as crianças são levadas à prisão pública, para prolongar a pressão psicológica à que lhes submete o funcionário.

Tentava assim fazer com que dissessem que as aparições não eram mais que uma burla. As crianças não disseram nada e não revelaram nenhum segredo, o que fez com que o administrador as retirasse de seus caixotes.

A multidão se impacienta também no lugar das aparições e começa a manifestar-se. O povo estava do lado dos videntes, assim que Oliveira Santos os libera em 15 de agosto.
Esta prisão não impede a aparição de 13 de agosto e os fenómenos inexplicáveis que presenciaram milhares de pessoas, dois meses antes da “dança do sol”, da que foi testemunha uma multidão mais impressionante ainda. Assim se pôs em xeque a política anticlerical das personalidades da região.


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