Durante o
sermão da missa celebrada no domingo 20 de agosto - a Missa votiva do Imaculado
Coração de Maria - o bispo Bernard Fellay falou aos peregrinos em Fátima em
francês, inglês, alemão, italiano e espanhol.
Ele lembrou
pela primeira vez a visão do inferno que os três pastores de Fátima contemplaram
com horror; Explicou que esse medo é salutar e que aqueles que procuram hoje
anestesiar as consciências, oferecendo-lhes um caminho largo, são
verdadeiramente assassinos de almas.
Então o bispo
Fellay enfatizou que a mensagem de Fátima é uma mensagem de esperança: aqueles
que praticam a devoção ao Imaculado Coração de Maria serão salvos. Esta
promessa divina de salvação nos oferece um meio fácil: todos nós temos que
levá-lo a sério. Devemos reparar as ofensas contra a Santíssima Mãe de Deus.
Como o pequeno Francisco, devemos procurar consolar o Coração Doloroso e
Imaculado de Maria.
Aceitemos todas as provações generosamente, ofereçamo-nos e
nos sacrifiquemos cumprindo fielmente o nosso dever de Estado, vendo as almas
através dos olhos de Jesus Cristo enquanto Ele os olhava de Sua Cruz, e os
olhos de Nossa Senhora, de pé ao pé da mesma cruz, stabat Mater.
Em conclusão,
o Superior Geral da FSSPX repetiu com força que a devoção ao Imaculado Coração
de Maria é desejada por Deus para o mundo de hoje. Não é uma devoção
superficial ou mecânica, mas profunda: seu coração deve ser nosso refúgio
íntimo. O prelado também anunciou que renovaria a consagração da Rússia logo
após a Missa, assim como o Arcebispo Lefebvre fez aqui em Fátima há trinta
anos. É claro, cabe ao Santo Padre e a todos os bispos do mundo em união com
ele fazer esta consagração. O ato de consagração da Fraternidade é uma maneira
de expressar seu desejo de responder ao pedido do Céu, enquanto plenamente
conscientes dos seus limites, com a viva esperança de que o Vigário de Cristo
consagre um dia o esse país.
A Cruzada do
Rosário chega ao fim, mas o espírito dela vive: nunca deixemos de implorar com
nossas orações fervorosas o triunfo do Imaculado Coração de Maria, que virá
quando Deus quiser. Mas temos certeza de que vai vir!
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