Por: Durval Cardoso
Para melhor
entendermos o motivo da perseguição religiosa na Nicarágua, é sempre bom
compreender o contexto político de décadas passadas para que não fiquemos refém
do superficialismo dos jornais televisivos, fonte de desinformação oficial das
massas.
Durante uma parte
do século XX, a Nicarágua era governada pela família Somoza. Existia no país,
uma conjuntura social de pobreza, analfabetismo, desigualdade e corrupção,
excelente cenário para os revolucionários satânicos comunistas se apresentarem
como defensores do povo. Era o cenário ideal para instalar uma ditadura
anticristã em um país tradicionalmente católico (como toda a América Latina).
No início dos
anos de 1960, surge no país o principal grupo de oposição, o grupo guerrilheiro
FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional), inspirado nas ideias
revolucionárias do comunista Augusto César Sandino, morto pela Guarda Nacional
do país na década de 1930.
Nesse mesmo
início de década em que apareceu o FSLN, ocorreu também na Igreja Católica o
Concílio Vaticano II, conduzido por maçons e comunistas infiltrados no clero,
renegaram a doutrina tradicional da Igreja para transformá-la em um instrumento
de apoio para as causas revolucionárias, já que, essas causas
maçônicas-comunistas são condenadas pela Igreja, pois, na essência, o objetivo
é renegar Cristo e preparar para o reino do anticristo.
Assim sendo o
clero comunista passa a apoiar, através da herética Teologia de Libertação,
esses movimentos pelo continente latino americano. Sendo a Nicarágua católica,
esse clero corrupto, passou a utilizar também as CEBs (Comunidades Eclesiais de
Base) para corromper e cooptar o povo com ideais de cristãos revolucionários,
uma fusão do Evangelho de Cristo com as ideias ateias e materialista de Marx. A
única forma de enganar as pessoas era fazer uma leitura marxista do evangelho.
Um dos principais nomes desse claro apóstata é Ernesto Cardenal, que foi um
padre ministro da cultura do governo sandinista, chegou a blasfemar dizendo que
encontrou o marxismo não pela leitura de Marx, mas pela leitura do Evangelho.
Em 1965, o
atual ditador comunista Daniel Ortega também ingressa na guerrilha do FSLN.
Dois anos depois foi preso por assaltar o Bank of America (a carreira de
assaltos e pertença a grupos guerrilheiro similar com a de Dilma Rousseff).
Após ser solto foi para Cuba aprender guerrilha e em 1979 ele chega ao poder com
sua revolução armada.
Agora
entendemos melhor o que está acontecendo nesse país. Um ditador comunista
chegou ao poder e se consolidou nele. Agora está fazendo o que todo seguidor
dessa ideologia faz ao se consolidar no poder, perseguir Santa Igreja de Deus,
muitas vezes cuspindo-a fora após chegar ao poder com o apoio do próprio clero
que outrora o ajudou. Bem que isso poderia servir para nossos padres e bispos
do Brasil, que continua a apoiar um tal de Lula da Silva, que ameaça
publicamente calar a imprensa católica. Um filho das trevas que há décadas vem
tentando instalar no país essa ideologia comunista e aliado desse ditador
Daniel Ortega.
É sempre bom
denunciar que assim como na Nicarágua, nosso clero também se mostra aliado ao
principal nome comunista do Brasil. Se o Brasil foi governado pelo PT, sendo um
país historicamente católico, a culpa é exclusivamente ao clero da Teologia da
Libertação, Dom Paulo Evaristo Arns, o excomungado Leonardo Boff, Pedro
Casaldáliga, Frei Beto, Tomás Balduíno entre outros e o predecessor Dom Hélder
Câmara. Isso sem contar os que estão atualmente no covil da CNBB. Parece que os
bispos da CNBB continuarão omisso a tudo isso, mesmo sabendo que Lula
representa essa ameaça à nossa nação. Parece que nossos bispos não renunciaram
a essa ideologia satânica e fingem nada ver, porém os raros padres e bispos que
tem plena noção da crise que vivemos e lutam pela restauração da fé, aproveitem
para denunciar tudo isso de cima do telhado em alto e bom som enquanto é tempo
sem meias palavras e dando “nomes aos bois”. A perseguição da Igreja na
Nicarágua é só um retrato de um início das dores com um desfecho imprevisível.
E por falar em CNBB,
diante da perseguição contra a Igreja na Nicarágua emite uma nota de
pouquíssimas e vazias palavras ao presidente da Confederação de Bispos da
Nicarágua escritas pelo presidente da CNBB Dom Walmor de Oliveira Azevedo:
“Prezado irmão,
“Se um membro do corpo
sofre, todo o corpo sofre igualmente!” (1 Cor 12,26)
Nós, bispos do Brasil,
acompanhamos com tristeza e preocupação os acontecimentos que têm marcado a
vida da Igreja na Nicarágua. Sentimo-nos profundamente unidos aos irmãos bispos
e a todo o povo nicaraguense. Clamamos ao Bom Deus para que a paz e a justiça
sejam alcançadas.
Em oração e
fraternidade,
Percebe-se que é uma carta aberta sem dizer exatamente o que acontece
no país. O bispo Rolando Álvarez preso como um criminoso a mando do ditador
Ortega, fechamento de oito emissoras e rádios ligadas a Igreja, prisão de
outros sacerdotes e expulsão do país das religiosas Missionárias da Caridade de
Santa Teresa.
Emissoras de tvs católicas, onde estão vocês?? Continuem com sua
omissão criminosa, silenciando para tudo isso que acontece. O ditador comunista
Lula, amigo de Daniel Ortega, já lançou ameaças. Saibam que o silêncio cúmplice
de vocês, só ajudam no fortalecimento da audácia dos maus, que, tendo chance,
não hesitarão em calar o quase nada que vocês falam. Continuem com seus padres
agitadores de auditório, com carinhas de bonecas maquiadas, com seus programas
vazios cheio de sermões humanista, otimismo infantil, conselhos psicológicos e
de neurociência que parecem mais autoajuda. Não esqueçam das palavras do
Senhor: “Vós
sois o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, com o que se há de
temperar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos
homens.” (São Mateus 5:13)
Os bispos e padres do Brasil que fiquem atentos ao que pode vir
acontecer aqui, caso o ex presidiário volte com todo seu ódio e mostre o que
pode fazer. Mirem-se no exemplo da Nicarágua antes de deitarem para dormir tranquilo,
lógico que é uma referência aos poucos que ainda nutrem a fé.
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