domingo, 4 de setembro de 2022

Perseguição religiosa na Nicarágua

 


Por: Durval Cardoso


Para melhor entendermos o motivo da perseguição religiosa na Nicarágua, é sempre bom compreender o contexto político de décadas passadas para que não fiquemos refém do superficialismo dos jornais televisivos, fonte de desinformação oficial das massas.

Durante uma parte do século XX, a Nicarágua era governada pela família Somoza. Existia no país, uma conjuntura social de pobreza, analfabetismo, desigualdade e corrupção, excelente cenário para os revolucionários satânicos comunistas se apresentarem como defensores do povo. Era o cenário ideal para instalar uma ditadura anticristã em um país tradicionalmente católico (como toda a América Latina).

No início dos anos de 1960, surge no país o principal grupo de oposição, o grupo guerrilheiro FSLN (Frente Sandinista de Libertação Nacional), inspirado nas ideias revolucionárias do comunista Augusto César Sandino, morto pela Guarda Nacional do país na década de 1930.

Nesse mesmo início de década em que apareceu o FSLN, ocorreu também na Igreja Católica o Concílio Vaticano II, conduzido por maçons e comunistas infiltrados no clero, renegaram a doutrina tradicional da Igreja para transformá-la em um instrumento de apoio para as causas revolucionárias, já que, essas causas maçônicas-comunistas são condenadas pela Igreja, pois, na essência, o objetivo é renegar Cristo e preparar para o reino do anticristo.


Assim sendo o clero comunista passa a apoiar, através da herética Teologia de Libertação, esses movimentos pelo continente latino americano. Sendo a Nicarágua católica, esse clero corrupto, passou a utilizar também as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) para corromper e cooptar o povo com ideais de cristãos revolucionários, uma fusão do Evangelho de Cristo com as ideias ateias e materialista de Marx. A única forma de enganar as pessoas era fazer uma leitura marxista do evangelho. Um dos principais nomes desse claro apóstata é Ernesto Cardenal, que foi um padre ministro da cultura do governo sandinista, chegou a blasfemar dizendo que encontrou o marxismo não pela leitura de Marx, mas pela leitura do Evangelho.

Em 1965, o atual ditador comunista Daniel Ortega também ingressa na guerrilha do FSLN. Dois anos depois foi preso por assaltar o Bank of America (a carreira de assaltos e pertença a grupos guerrilheiro similar com a de Dilma Rousseff). Após ser solto foi para Cuba aprender guerrilha e em 1979 ele chega ao poder com sua revolução armada.

Agora entendemos melhor o que está acontecendo nesse país. Um ditador comunista chegou ao poder e se consolidou nele. Agora está fazendo o que todo seguidor dessa ideologia faz ao se consolidar no poder, perseguir Santa Igreja de Deus, muitas vezes cuspindo-a fora após chegar ao poder com o apoio do próprio clero que outrora o ajudou. Bem que isso poderia servir para nossos padres e bispos do Brasil, que continua a apoiar um tal de Lula da Silva, que ameaça publicamente calar a imprensa católica. Um filho das trevas que há décadas vem tentando instalar no país essa ideologia comunista e aliado desse ditador Daniel Ortega.

É sempre bom denunciar que assim como na Nicarágua, nosso clero também se mostra aliado ao principal nome comunista do Brasil. Se o Brasil foi governado pelo PT, sendo um país historicamente católico, a culpa é exclusivamente ao clero da Teologia da Libertação, Dom Paulo Evaristo Arns, o excomungado Leonardo Boff, Pedro Casaldáliga, Frei Beto, Tomás Balduíno entre outros e o predecessor Dom Hélder Câmara. Isso sem contar os que estão atualmente no covil da CNBB. Parece que os bispos da CNBB continuarão omisso a tudo isso, mesmo sabendo que Lula representa essa ameaça à nossa nação. Parece que nossos bispos não renunciaram a essa ideologia satânica e fingem nada ver, porém os raros padres e bispos que tem plena noção da crise que vivemos e lutam pela restauração da fé, aproveitem para denunciar tudo isso de cima do telhado em alto e bom som enquanto é tempo sem meias palavras e dando “nomes aos bois”. A perseguição da Igreja na Nicarágua é só um retrato de um início das dores com um desfecho imprevisível.

E por falar em CNBB, diante da perseguição contra a Igreja na Nicarágua emite uma nota de pouquíssimas e vazias palavras ao presidente da Confederação de Bispos da Nicarágua escritas pelo presidente da CNBB Dom Walmor de Oliveira Azevedo:

 Prezado irmão,

“Se um membro do corpo sofre, todo o corpo sofre igualmente!” (1 Cor 12,26)

Nós, bispos do Brasil, acompanhamos com tristeza e preocupação os acontecimentos que têm marcado a vida da Igreja na Nicarágua. Sentimo-nos profundamente unidos aos irmãos bispos e a todo o povo nicaraguense. Clamamos ao Bom Deus para que a paz e a justiça sejam alcançadas.

Em oração e fraternidade,

Percebe-se que é uma carta aberta sem dizer exatamente o que acontece no país. O bispo Rolando Álvarez preso como um criminoso a mando do ditador Ortega, fechamento de oito emissoras e rádios ligadas a Igreja, prisão de outros sacerdotes e expulsão do país das religiosas Missionárias da Caridade de Santa Teresa.

Emissoras de tvs católicas, onde estão vocês?? Continuem com sua omissão criminosa, silenciando para tudo isso que acontece. O ditador comunista Lula, amigo de Daniel Ortega, já lançou ameaças. Saibam que o silêncio cúmplice de vocês, só ajudam no fortalecimento da audácia dos maus, que, tendo chance, não hesitarão em calar o quase nada que vocês falam. Continuem com seus padres agitadores de auditório, com carinhas de bonecas maquiadas, com seus programas vazios cheio de sermões humanista, otimismo infantil, conselhos psicológicos e de neurociência que parecem mais autoajuda. Não esqueçam das palavras do Senhor: Vós sois o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, com o que se há de temperar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.” (São Mateus 5:13)

Os bispos e padres do Brasil que fiquem atentos ao que pode vir acontecer aqui, caso o ex presidiário volte com todo seu ódio e mostre o que pode fazer. Mirem-se no exemplo da Nicarágua antes de deitarem para dormir tranquilo, lógico que é uma referência aos poucos que ainda nutrem a fé.


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