quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Ratzinger não podia "vender nem comprar".

Maurizio Blondet-  Setembro de 2015 12 28

Eu tenho que começar reconhecendo o meu erro. No artigo anterior eu informei que a eleição de Bergoglio foi "o resultado de reuniões secretas que cardeais e bispos, organizados por Carlo Maria Martini, realizaram por anos em St. Gallen, Suíça", como declarou em tom de vanglória um dos conspiradores, o Cardeal Dannnels. Eu então disse que tal conspiração modernista invalida a eleição de Bergoglio.

Um leitor, canonista, com razão, corrigiu-me: "... As convenções que acontecem entre os eleitores do conclave não produzem a nulidade da eleição. Ainda mais, se feita antes do conclave. Existem inúmeros precedentes, muitos no final da  Idade Média e também durante a Renascença, pelo menos os mais conhecidos. Também possíveis irregularidades processuais da eleição, das quais se ocupou Socci, poderiam ter qualquer relevância apenas se algum interessado (ou eleitor) tivesse protestado. Algo que podemos excluir positivamente já que não houve a recusa de prestar obediência por parte de nenhum cardeal. Isto, naturalmente, não torna os fatos mencionados como moralmente dignos, mas aí já é outra questão. 

Na sequência da assinatura.

Portanto estamos diante de um Papa que não podemos estimar – visto que foi eleito com estes truques e cumplicidade – mas é legítimo. Todavia um outro leitor, estimulado pelo mesmo artigo, me envia um blog com uma notícia digna de nota: 

Quando, em Fevereiro de 2013, o Papa Bento XVI renunciou de modo súbito e inexplicável, o IOR tinha sido excluído da rede SWIFT. Assim, todos os pagamentos do Vaticano se tornaram impossíveis e a Igreja foi tratada como um Estado-terrorista (secondum América) como o Irã. Era a ruína econômica, bem preparada por uma violenta campanha contra o IOR e que foi confirmada pela abertura de investigações criminais da justiça italiana (que nunca deixa de obedecer a certas ordens internacionais).

Poucos sabem o que é a SWIFT (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication): em teoria, é uma "clearing house" (câmara de compensação) mundial que une 10500 bancos espalhadps por 215 países. Na verdade, é o centro mais oculto e exclusivo do poder financeiro globalista-americano, o centro de resgate sobre o qual se apoia a hegemonia do dólar, o meio mais poderoso de espionagem econômica e política (em prejuízo especialmente de nós, europeus) e o meio mais temível com o qual a rede financeira global esmaga as pernas dos estados que não a obedecem.

O Banco Central do Irã, por exemplo, por pressão judaica, foi excluído da rede SWIFT em retaliação ao alegado programa nuclear. Isto significa que o Irã não pode mais vender seu petróleo em dólares, que seus cartões de crédito não valem no exterior, e que nenhuma transação financeira internacional pode ser conduzida por Teerã, exceto por dinheiro vivo e na clandestinidade, sob formas ilegais de acordo com a ordem internacional. Em 2014 o banco francês BNP Paribas foi condenado pela "justiça" a pagar (para os EUA) 8,8 milhões de dólares por ter ajudado Teerã a contornar o bloqueio da SWIFT. 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

O exemplo tem força

A correção deve começar por quem a defende. São Gregório Magno ensina que os sacerdotes e bispos são aqueles que sustentam os vasos sagrados. Primeiramente, os vasos materiais, a patena, o cálice e as âmbulas, usando-os na Santa Missa e apresentando a Deus a Vítima do Santo Sacrifício por meio desses vasos. Mas, de modo espiritual e mais importante, esses vasos sagrados são os fiéis que lhe são confiados e que são sustentados com a doutrina, a oração e os sacrifícios.

Hoje falta muito de doutrina, muito de oração, muito de exemplo. E mais mal fazem as más obras do que o bem feito pelas boas palavras. O que São João Batista pedia era que as pessoas reformassem o estilo de vida que tinham. Pois nele, antes, tudo era já reformado: seus vestidos, seu comer, seu aspecto, sua habitação.
 

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Tatuagens e Piercing







O número de jovens que usam tatuagens e piercing é enorme. Jovens dos mais diferentes níveis sociais, culturais e religiosos fazem questão de mostrar esses símbolos no seu corpo. É quase impossível ir a um lugar público e não encontrar alguém com uma tatuagem e/ou piercing em alguma parte do corpo. À primeira vista tem-se a impressão de tratar-se de mais uma moda inocente. Aí está o grave engano. Por trás desses desenhos e pequenos adornos encontra-se uma sutil cilada da atual onda esotérica.


 O que é a tatuagem? Qual a sua origem?


 Tatuar o corpo é marcá-lo com um desenho, de modo geral, definitivo. As origens da tatuagem se perdem na história. Alguns estudos apontam para a evidência dessa prática há 8.000 anos. Seus vestígios foram encontrados em sítios arqueológicos na França, na Itália, em Portugal e na Romênia; também no antigo Egito, na Mongólia, nas civilizações pré-colombianas e no Brasil. Destacam-se as ilhas polinésias, no Pacífico sul, de onde o capitão James Cook levou a palavra tattoo para a Inglaterra, e do inglês foi incorporada o vocabulário da maioria das línguas ocidentais.
Os motivos para alguém tatuar-se são os mais diferentes, destacando-se:


- meio de camuflar o corpo na caça;


- atravessar com segurança etapas difíceis da vida, como a puberdade;


- afastar os maus espíritos na hora da morte;


- ligação co o culto dos antepassados;


- demonstrar sua união a certos grupos e confrarias.


Nem sempre as pessoas têm conhecimento da motivação de certas modas, vão atrás da onda. Uns dizem “é arte, uma simples beleza decorativa, e nada mais” Por mais que alguém pense desse modo, a tatuagem ou piercing comunicam uma mensagem específica.


Em uma entrevista sobre tatuagens e piercing, feita com Anton La Vey, fundador da “Igreja de Satanás” dos Estados Unidos, o entrevistado afirma: “As tatuagens e o piercing são proibidos pela bíblia no livro de Levítico, e grande parte do mundo é regido por crenças religiosas bíblicas, até mesmo a própria África. Eu pretendo encorajar qualquer atitude que constitua uma sublevação contra o cristianismo, porque, nos últimos quinhentos anos, os missionários cristãos têm vindo destruir sistematicamente quase todas as culturas diversificadas do mundo, transformando-o num lugar muito menos interessante... Nem sequer os extraterrestres vindos do espaço seriam capazes de inventar uma arma mais arrasadora do que a religião cristã para utilizar contra os povos do Planeta Terra”.


Na revista Tatoo Gallery de agosto de 1994, na seção denominada Sagrado e Profano, temos um pequeno resumo do espírito da tatuagem:


Em quase todos os povos primitivos, a tatuagem estava associada ao culto dos deuses-demônios e era praticada durante ritos que lhes eram dedicados por feiticeiros ou magos. Nesse tipo de tatuagem, tinha muita importância o fluxo de sangue que brotava das feridas, o qual, segundo diziam, levava consigo, para fora do corpo, os espíritos malignos que nele tinham entrado”.


Em outro trecho também lemos:


As tatuagens que muitas mulheres da Polinésia fazem em volta dos lábios têm por objetivo impedir os demônios de entrar nos seus corpos pela abertura da boca. O próprio pigmento com que era feito o desenho (que habitualmente se obtinha misturando fumo negro com óleos de plantas “sagradas”) conservava os poderes benéficos da divindade do fogo que o tinham por objetivo agradar aos deuses a fim de obter a sua benevolência e de esconjurar a sua ira e terríveis consequências”.


Depois da leitura dessas explicações fica a impressão de que, de modo consciente ou não, quem pratica a tatuagem e o piercing, em certo sentido, brinca de mago ou bruxo moderno, ou seja, se envolve com um tipo de filosofia de vida. Também revela, segundo alguns estudiosos, uma busca de identidade, como se faltasse algo para a pessoa viver plenamente a vida. Os desenhos e a dor para marcar o corpo revelariam o estado de alma.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O Evangelho verde: Salvar almas ou salvar o planeta?




Hoje em dia, não é raro para um católico ouvir sobre a necessidade de cuidar das flores, árvores, pássaros e outras manifestações da criação de Deus. No entanto, aqueles que promovem essa mensagem na Igreja tendem a esquecer a necessidade de converter  inúmeras almas que precisam de salvação. Muitos defendem eloqüentemente  a necessidade de cuidar da irmã árvore, irmã flôr e mãe ave, mas raramente falam da necessidade das almas se arrependerem e serem salvas. Por quê? Simplesmente porque muitos já não acreditam que há algo a ser salvo.

O homem precisa salvação?
Realmente precisa se salvar o homem? Segundo as Escrituras, todo mundo nasce no pecado (Salmos 51: 5) e esta doutrina é conhecida como pecado original. Além disso, todos estão sujeitos à ira de Deus (Efésios 2: 3) por causa de seus pecados. A escritura diz ainda que o homem está sob o domínio de Satanás (Efésios 2: 2).
Tão mau como isso soa, as Escrituras não param por aí; e mais, deixa claro que o homem, depois da queda, está morto no pecado (Efésios 2: 1) e longe de Deus (Colossenses 1, 21). Se levarmos a sério a fé cristã, devemos dizer claramente que o homem tem necessidade urgente de salvação, como o Catecismo da Igreja Católica diz:
A doutrina do pecado original é, por assim dizer, “o reverso” da Boa Nova que Jesus é o Salvador de todos os homens, que todos precisam de salvação e que a salvação é oferecida a todos nós através de Cristo. (389)

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Maçonaria dá Ordem à União Europeia: Abram suas fronteiras para mais e mais imigração

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(Bruxelas) Em relação à imigração todo mundo tem algo a dizer. A diferença, porém, é que alguns podem fazê-lo na grande mídia de massa, outros, apenas na gama limitada de uma Internet sem fronteiras.

Agora, os maçons se manifestaram. Vinte e oito “Obediências” assinaram uma declaração oficial e lançam uma luz reveladora sobre um fenômeno que está paralizando a Europa; a abertura da imigração irregular e sem fronteiras.
Um fenômeno que faz  uma lacuna crescente entre as elites e as pessoas visíveis.

Lojas unidas de Portugal à Turquia, da Itália à Irlanda e Polônia
Entre os signatários estão o Grande Oriente de França, a Grande Loja da Áustria, Suíça, o Grande Oriente, a Grande Loja da França, o Grande Oriente da Bélgica, a Grande Loja da Bélgica, o Grande Oriente da Croácia, o Grande Oriente da Irlanda, a Grande Loja da Itália, o Grande Oriente de Luxemburgo, o Grande Oriente da Polônia, o Grande Oriente de Portugal, o Grande Oriente da Grécia, a Grande Loja das Mulheres da Turquia e outros. Eles pedem para os governos europeus para não só receber os omigrantes que se chegam agora, mas também, mais e mais no futuro. Os maçons, provando um impressionante consenso entre si da Turquia à Portugal, da Itália à Irlanda e Polónia. Além disso, eles estão fazendo também visível a convergência construtiva com as políticas oficiais da União Europeia e a maioria dos Estados membros da UE. É uma coincidência de intenções, que tem sido raramente expressadas oficialmente nesta medida entre a Maçonaria e os gestores políticos.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Depois de 2000 anos o divórcio é imposto na igreja. E o cisma parece iminente


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A “Newsweek” postou em sua capa Bergoglio e com o título: “o Papa é católico?”. Subtítulo: “Claro que sim. Mas não diria de acordo com o que você lê na imprensa”.

Na verdade, a pergunta é legítima, já que o Papa argentino vai rezar na mesquita e declara em entrevista a Scalfari: “Não há Deus católico”.

Dentro da igreja a preocupação é gigantesca depois de 8 de setembro.
Na verdade os dois Motu Proprio sobre a anulação do casamento, temos um ato oficial do Magistério de Bergoglio, onde, de acordo com opiniões credenciadas, sai do caminho, instituindo uma espécie de “divórcio Católico”.

Algo que significaria negar o comando de Cristo sobre a indissolubilidade do matrimônio e anulação de dois mil anos de ensinamento da Igreja.

Para entender a gravidade da questão basta dizer que a Igreja sofreu um grave cisma no século XVI, perdendo toda a Inglaterra, o cisma anglicano, só porque o papa não reconheceu um único divórcio, do rei Henrique VIII, com base num infundado
motivo de anulação do primeiro casamento.

Será que o Motu Proprio bergogliano poderia causar um novo cisma?

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Nolite errare: Deus non irridetur. Não vos enganeis: de Deus não se zomba.

Caros católicos, essa frase de São Paulo na Epístola da Missa de hoje deveria ser considerada com todo o cuidado pela nossa sociedade contemporânea e pelos homens, que pensam poder ocupar o lugar de Deus, para ditar o que é certo e o que é errado, sem se preocupar minimamente com Deus. Nossa sociedade zomba de Deus, de sua Revelação, de suas leis. Isso não será sem consequências porque de Deus não se zomba. E muitas dessas consequências dramáticas nós já vivemos. Como nos diz São Paulo hoje: “quem semeia na sua carne, colherá, da carne, a corrupção.”

Nossa sociedade já não reconhece verdadeiramente a existência de Deus. Ela não reconhece a Revelação divina, não adere a Deus tal como Ele se revelou. Ela não reconhece que Deus é um só em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Nossa sociedade não reconhece que a segunda pessoa da Santíssima Trindade, o Filho, se encarnou para nos salvar e que Ele morreu na cruz para nos perdoar os pecados. Ela não reconhece a Igreja fundada por NSJC, a Igreja Católica. Ela nos faz esquecer os novíssimos: a morte, o juízo, o inferno, o céu. Ao contrário, nossa sociedade favorece o indiferentismo religioso, como se todas as religiões fossem boas, colocando em pé de igualdade a religião que nos foi dada por Deus e aquelas que são obra das mãos dos homens ou do demônio. Nossa sociedade favorece o ateísmo prático, fazendo que os homens vivam submersos no mais profundo naturalismo, sem que se preocupem com as verdades eternas, com a obra de redenção operada por Nosso Senhor, com a prática da virtude, dos mandamentos, sem que se preocupem com o pecado e assim por diante. Nossa sociedade nos leva a pensar e agir como se nossa vida se resumisse unicamente a essa terra, em particular fazendo-nos acreditar que a nossa finalidade nesse mundo é aproveitar a vida, nos divertir. Nossa sociedade realmente se coloca no lugar de Deus, querendo estabelecer o que é a verdade, e invertendo, no mais das vezes, o que é o bem e o que é o mal. Nossa sociedade destruiu a família, pela introdução do divórcio. Ela ataca os mais fundamentais e evidentes princípios da lei natural e do bom senso ao favorecer o homossexualismo. Ela favorece o assassinato dos mais inocentes pelo aborto. Verdadeiramente, nossa sociedade parece zombar de Deus.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O Papa soluciona antes do Sínodo o problema dos divorciados




Já escrevi alertando que devemos estar vigilantes porque o Sínodo não era o que parecia, tinha objetivos de fundo que nos iam colar pela porta traseira. Eu nunca poderia pensar é que isso aconteceria antes do evento em si, e pela porta da frente.

Algumas semanas antes do início do Sínodo nos foi colocado, com noturnalidade e traiçoeiramente, um gol de primeira a todos os católicos. Por iniciativa direta do Papa foi resolvido de uma vez o problema da comunhão dos divorciados que voltaram a se “casar”, já não haverá mais dilemas, simplesmente porque não haverá mais divorciados ... veio a nulidade expressa para todos, o “divórcio Católico”.

Eu não vou entrar em toda a discussão neocatólica de saber se este término foi o que significava o outro, que se indícios, se causas, que, se de tal modo que, se isso ou aquilo ... tudo isso importa muito pouco no gistério da imprensa que se faz hoje, que é o que se destina fazer – diga-se de passagem - e do qual sofrem a maioria dos eclesiásticos. A realidade é que as anulações, que em si já era um scândalo real, tornaram-se um café para todos, que, na teoria e na prática, o matrimônio católico como nós conhecíamos foi quebrado diante de nossos narizes, justamente por quem deveria guardá-los.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A Renovação Carismática "Católica"

Suas origens
 
Tudo começou com a participação de alguns católicos em assembleias de pentecostistas protestantes e com a recepção do “batismo do Espírito” por obra dos pentecostistas.

LEIA A CONTINUAÇÃO
 
 
Em 13 de janeiro de 1967, “dia da oitava da Epifania, consagrado pela liturgia católica à celebração do batismo de Jesus por meio do Espírito Santo no Jordão, ... eles [os fundadores do pentecostismo] encontravam-se na casa de Miss Florence Dodge, uma presbiteriana que havia organizado um grupo de oração há algum tempo. O grupo reunia-se em sua casa com regularidade e ela habitualmente dirigia essas reuniões” (Le Retour de l’Esprit, p. 22, ed. du Cerf, Paris – livro dos Ranaghan, que figuraram entre os primeiros “pentecostistas católicos” e também entre os primeiros em escrever sobre o movimento carismático). Mais tarde, três professores de Pittsburg e a esposa de um deles assistiram uma primeira reunião carismática: “Deixou-nos uma impressão duradoura, diz um deles, de que ali operava o Espírito [?]” (Ibidem, p. 23).
 
Dois dos professores (Ralph Keifer e Patrick Bourgeois) assistem à reunião seguinte: “terminou – diz Ralph Keifer – quando Pat [Patrick Bourgeois] e eu pedimos que rezassem conosco a fim de recebermos o batismo do Espírito.
 
Eles se dividiram em vários grupos, porque rezavam por várias pessoas. Só me pediram que fizesse um ato de fé para que o poder do Espírito operasse em mim. Logo rezei em línguas”(Ib., p. 23). “Na semana seguinte – acrescentam os Ranaghan -, Ralph [Keifer] impôs as mãos aos outros dois [ou seja, ao outro professor de Pittsburg e à esposa de um deles] e também eles receberam o batismo do Espírito” (Ib., p. 24)O processo está a caminho: o iniciado torna-se iniciador e transmite o “influxo espiritual”. Todo o chamado pentecostismo ‘católico’ se encontra em germe nesses textos do livro dos Ranaghan. Prosseguindo sua leitura, vemos como a “corrente” passa de um dos promotores aos recém-chegados: “Um casal de noivos ... tinha ouvido falar do “batismo do Espírito Santo” e desejava recebê-lo. Aproximaram-se então de Ralph Keifer [um dos fundadores do pentecostismo “católico”] e pediram-lhe que rezassem com eles para que o Espírito Santo se fizesse plenamente em sua vida... Foram profundamente tocados pelo Espírito de Cristo. O Espírito manifestou-se muito rápido com o dom das línguas e aquele jovem e aquela senhorita louvaram a Deus” (Ib., p. 29). E tudo não acaba aqui: “Mas eles sabiam que, ao mesmo tempo, uma das jovens [membro do grupo pentecostista] ... tinha sido atraída para a capela e que ali tinha sentido a presença quase tangível do Espírito de Cristo. Saiu tremendo da capela e chamou os outros para que regressassem até ali. Os membros do grupo, sozinhos ou em dupla, dirigiram-se para lá e, enquanto estavam todos unidos em oração, o Espírito Santo se fez derramar sobre eles” (pp. 29-30). Salta à vista que essa espécie de “Espírito” sopra muito e “pneumatiza” todo aquele que se entrega a sua ação transbordante de favores carismáticos! Em poucas palavras: a corrente carismática passou do protestantismo herético e iniciático aos supostos católicos, provocando “efeitos maravilhosos” de ardor religioso que não podem ser explicados por uma causa sobrenatural, porque o Senhor não pode de maneira alguma participar de uma experiência feita por católicos desobedientes à Igreja, em um ambiente herético e com uma iniciação, um rito, abertamente acatólico.
 

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Perita em fertilidade fala sobre o perigo do atraso da maternidade






Una experta en fertilidad abre la polémica sobre el retraso en la maternidad por razones de trabajo
Dra. Geeta Nargund, especialista em ginecologia





Essa informação fala sobre fertilização in vitro apenas a partir de uma perspectiva econômica para seu interesse de cultural e social,servindo para mostrar a perfeição da Lei de Deus confirmada e proclamada pela Igreja contra as ilusões do mundo. A posição da Igreja é contrária à fertilização in vitro (pois envolve a destruição de embriões) e outros sistemas de reprodução artificial.
* * *
Uma das melhores especialistas em fertilidade da NHS, National Health System (Sistema Nacional de Saúde) fez uma severa advertência às mulheres: “Tentem ter filhos com no máximo 30 anos ou o risco é de não ter nenhum”, informa o Daily Mail.

 Em uma carta contundente à Secretária de Educação Nicky Morgan, a Dra. Geeta Nargund, especialista em ginecologia, também pediu para ensinar aos adolescentes o perigo de atrasar a maternidade, devido ao vertiginoso custo para o contribuinte que tem a fertilização in vitro de mulheres que superaram os trinta e quarenta anos.

 Dra. Nargund cita a angústia de um número crescente de mulheres sem filhos como a principal razão para que os períodos de fertilidade sejam incluídos no currículo nacional. Em sua controversa advertência – em que adverte que a Grã-Bretanha enfrenta uma "bomba-relógio  a respeito da fertilidade" - vai alimentar o debate sobre o que qual o melhor momento para começar uma família, já que também é visto um aumento no número de mulheres que adiam a maternidade para prosseguir a sua carreira.




Dra. Geeta Nargund aponta para dois aspectos do problema da falta de informação sobre a fertilidade: a frustração pessoal e custos econômicos.




 Nesta carta, a que teve acesso o The Mail on Sunday, Dra Nargund escreve: "Eu vi muitas vezes o choque e angústia nos rostos das mulheres quando elas perceberam que adiaram demais a formação de uma família. Para muitas esta notícia vem como uma verdadeira surpresa e uma sensação de devastação e culpa pode ser aterradora ... E muitas vezes o grito é: Por que ninguém me disse nada disso ".

 O problema de fertilidade é que ele é “um fardo para o NHS cara e em grande parte desnecessária”, diz ela, advertindo que os custos incorridos na fertilização in vitro "estão a aumentar." Já gastou centenas de milhões em FIV , pois, cada ciclo custa  5.000,00 Libras esterlinas (7.000,00 Euros).

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Cardeal Müller: Qualquer pessoa que permanece fiel à doutrina da Igreja é atacada publicamente e até caluniado como um adversário do Papa

 


Cardeal Gerhard Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, alertou para o perigo de um cisma como no fatídico ano de 1517 - Cisma Luterano -, de acordo com o "Die Tagespost" jornal.


Família Sínodo

(Die Tagespost / InfoCatólica) De acordo com o cardeal, na Alemanha se deve estar muito alerta com relação à separação entre a doutrina da fé e a prática religiosa e não se esqueçer da lição que nos dar a história da Igreja.

O cardeal convidou para ser fiel à mensagem do Evangelho e recordou que os mestres da fé não estão permitidos fazer as pessoas amolecerem diante de uma falsa certeza da salvação só para não causar escândalo:

    
Nós não podemos enganar as pessoas sobre a santidade do casamento, a sua indissolubilidade, a sua abertura para os filhos e a complementaridade fundamental entre os sexos. A pastoral não deve perder de vista a salvação eterna.”

As especulações sobre um novo conceito de Revelação no sentido de “realidade da vida” foram explicitamente rejeitada pelo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé:

    
Não se trata de adaptar a Revelação ao mundo, e, sim, de ganhar o mundo para Deus.”

O cardeal alemão fez estas declarações na apresentação da tradução alemã do livro "Stern oder Gott" (“Deus ou nada” «Dios o nada» na versão espanhola) do Cardeal Robert Sarah.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Festa da Natividade de Maria


8 de Setembro - Natividade de Maria Santíssima

Festejando solenemente o nascimento da Virgem Maria, a Igreja canta a aurora de Redenção, a aparição neste mundo daquela que devia ser a Mãe do Salvador. Recordando tudo o que anunciava este nascimento, a Igreja exulta e pede a Deus um  aumento das graças de paz, trazidas aos homens pelo mistério da Encarnação.

Mais antiga no Oriente do que no Ocidente, esta festa parece ter sido introduzida na liturgia romana no fim do século VII pelo Papa Sérgio I. A data de 8 de Setembro, fixada pelo Papa Sérgio, determinou, a de 8 de Dezembro para festa da Imaculada Conceição.

A Santíssima Virgem Maria nasceu 8 de setembro, nove meses depois da Imaculada Conceição, 8 de dezembro, quando ela foi concebida (sem o pecado original) do ventre de Sant’Anna.

A  Bíblia não fala sobre a concepção e nascimento de Maria. Mas existem documentos apócrifos do 2º século que apontam essa data de nascimento. Três deles podem ser encontrados na Enciclopédia Católica: Evangelho do Pseudo Mateus, Protoevangelho de Tiago e o Evangelho da Natividade de Maria. Estas tradições complementares não vão de encontro aos relatos da Bíblia.

Outra fonte que encontrei publicado na República Livre foi pelos escravos do Imaculado Coração de Maria.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Antonio Socci: A Igreja Católica não é o partido de Bergoglio



À corajosa manchete que saiu no “Libero”(“O Partido do Papa. A mudança política do Vaticano”) apenas uma ideia deveria ser acrescentada: o Partido de Bergoglio é uma coisa (que está fazendo mal, mas vai desaparecer com ele), a Igreja Católica é outra. No outro dia Matteo Salvini * observou, com razão, na polêmica que teve com monsenhor Galantino. Além disso, a entrevista muito cáustica com Giovanni Sartori - o rei dos analistas políticos - ajudou a esclarecer tudo:

    “Para mim, isso que o Vaticano  profere é um absurdo é um desastre. Eles não estão interessados ​​em toda realidade dos fatos e se concentram em coisas muito pequenas”. [Nota: Sartori também declarou: “Galantino? Para mim, ele é ... demente”.]


Sartori sempre tem rasgado a política italiana a pedaços, mas para o Partido de  Bergoglio ele diz: “Deixe-me fazer o trabalho de analista político - você atende às coisas referente a necessidade dos sacerdotes”.

O que seria esses “fatos reais” ligados à necessidades dos sacerdotes? Sartori é impiedoso:

    “Por dois anos” - diz ele – “aqueles na Igreja de Bergoglio não disseram uma palavra sobre o extermínio dos cristãos, o massacre de católicos na África e no resto do mundo, junto com a contínua perseguição dos curdos. Eles devem centrar-se sobre estas questões e deixar em paz as coisas que não são da sua competência”.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A contra-igreja, corpo místico de satanás

 




O Papa Pio XII ensinou: “o corpo místico de Cristo e a Igreja Católica Romana são uma e a mesma coisa”.

A carta encíclica Mystici Corporis Christi do mesmo Papa, imprimiu uma “nova consciência na Igreja e produziu em sua época um fervor e um estudo crescente da eclesiologia” é “ um documento de proporções verdadeiramente histórica”; no entanto, terminado o Concílio Vaticano II, a eclesiologia sofreu um processo de protestantização e politização, uma redefinição de Igreja, uma recreação (Boff), um processo de “nova eclesiologia” processo na qual a Teologia da Libertação vai ter um papel de destaque definindo a Igreja = “comunidade revolucionária”.

“A Igreja deve ser a comunidade revolucionária e quebrar as leis que destroem as pessoas”
(Teología negra de la liberación, James Cone, pág. 162).Do Corpo Místico de Cristo, digamos que, uma vez anulada pela Teologia da Libertação,toda dualidade de natureza e graça, uma vez absorvida a graça na história "total", da humanidade, esse Corpo (a Igreja) já não tem razão de ser: é cósmico e abrangente todos (Igreja, Carisma e Poder, Leonardo Boff, p 241.), a “recriada” igreja,  corpo político dos pobres”, significa uma  Igreja tomada de classe, que tem tomado consciência da necessidade da luta revolucionária como etapa em direção à libertação, e, que celebra esta libertação em sua liturgia "(Instrução sobre alguns aspectos da" Teologia da Libertação” (Instrucción sobre algunos aspectos de la «Teología de la liberación», X, 10) , X, 10).