sábado, 31 de março de 2018

Sábado de Aleluia: Jesus desce aos infernos





 Se muito importa conhecer a glória da sepultura de Jesus Cristo Nosso Senhor (Is 11,10), maior alcance para o povo cristão é saber os brilhantes triunfos que Ele alcançou com a derrota do demônio, e com a tomada dos infernos.

Após a morte de Cristo, Sua Alma desceu aos infernos, e lá ficou todo o tempo que Seu Corpo esteve no sepulcro. Este fato não deve estranhar a ninguém. A Divindade nunca se apartou da alma nem do corpo, não obstante a separação que houve entre alma e corpo.

 Sentido de “infernos”. Essa expressão designa os ocultos receptáculos em que são detidas as almas que não conseguiram a bem-aventurança do céu.

Neste sentido, ocorre em muitos lugares da Sagrada Escritura. Lê-se, por exemplo, numa epístola do Apóstolo: “ Ao nome de Jesus, deve se dobrar todo joelho, no céu, na terra, e nos infernos” (Fl 2,10). E nos Atos dos apóstolos atesta São Pedro que “Cristo Nosso Senhor ressuscitou, depois de vencer as dores dos infernos”(At 2,24).

sexta-feira, 30 de março de 2018

Sexta - Feira da Paixão: Foi crucificado, morto e sepultado.





Pela declaração de “não conhecer outra coisa senão a Jesus Cristo, e por sinal que Crucificado”(1 Cor 2,2), o Apóstolo apregoa a grande necessidade de conhecermos este Artigo e o zelo que os fiéis devem ter em meditarem, o mais possível, a Paixão de Nosso Senhor.

A primeira parte deste Artigo – da segunda falaremos depois – nos propõe a crer que Cristo Nosso Senhor foi crucificado, quando Pôncio Pilatos governava, em nome de Tibério César, a província da Judeia. Fora encarcerado, escarnecido, coberto de toda sorte de opróbrios e tormentos, e finalmente arvorado no madeiro da cruz.


I. Realidade de sofrimento. Ninguém deve supor que a parte inferior da Sua Alma ficasse talvez isenta das torturas. Uma vez que Cristo assumiu, realmente, a natureza humana, força é reconhecer que também na alma sentiu dores fortíssimas. Esta é a razão de ter dito: “Minha alma está triste a ponto de morrer”(Mat 26,38).

É certo que a natureza humana estava unida à Pessoa Divina, mas nem por isso deixou de sentir menos a amargura da Paixão. Era como se tal união não existisse; na Pessoa única de Cristo se conservava ambas propriedades de ambas naturezas. Por conseguinte, o que era passível e mortal, permaneceu passível e mortal; por sua vez, o que era impassível e imortal – como cremos ser a sua natureza divina – conservou essa sua propriedade.


quinta-feira, 29 de março de 2018

Lava-pés ou Mandato

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Quinta-Feira Santa


Esta cerimônia pode-se fazer, doravante, em todas as igrejas. A exemplo de Cristo, que lavou os pés dos Apóstolos, o celebrante lava os pés de doze homens, que são conduzidos processionalmente pelo diácono e/ou subdiácono até a capela-mor.


A página do Evangelho que se acabou de ler é das mais comovedoras. O discípulo amado conta-nos como Jesus, após ter dado aos discípulos o <<mandamento novo>> de se amarem uns aos outros, como Ele os havia amado, se prostra de joelhos diante de cada um e lhes lava os pés.

domingo, 25 de março de 2018

Domingo de Ramos


Os cordeiros, embranquecidos

ainda da água batismal, acorrem

à fonte da salvação, que a cruz

redentora faz brotar neste novo

paraíso que é a Igreja, rebanho

do Bom Pastor.



Domingo da Paixão


A liturgia deste domingo consta de duas partes distintas: uma, impregnada de alegria – a procissão dos ramos; outra, de tristeza – a missa e o canto da Paixão.



A BÍBLIA E A LITURGIA DESTE DIA


 A entrada solene de Jesus em Jerusalém é a realização da profecia de Zacarias (Zacarias 9,9), evocada no evangelho da bênção dos ramos. Ver também Isaías 62,11. As aclamações da multidão são tiradas do Salmo 117, 25-26; será bom reler, por inteiro, este cântico litúrgico para a procissão, que se dirigia ao Templo, na festa dos Tabernáculos. Esta entrada triunfal de Cristo, na Cidade Santa, lembra outras: a de Israel na terra prometida (Josué); da Arca da Aliança em Jerusalém, conquistada por Davi (I Crônicas 11, 4-9; 13; 15; 16 – Salmo 23, 7-12, que se liga a este acontecimento; e Salmo 131, composto para o seu aniversário), e ainda o regresso de Davi á Jerusalém (II Reis 19,10 a 20,3). Poderá ver-se aí uma prefiguração da Parusía (I Coríntios 15, 50-57; I Tessalonissenses 4,15-17), e ter-se-á em mente a apresentação de Jesus no Templo (Lucas 2,22-38). Haja também o cuidado de ler a sequência da narrativa: Jesus escorraça do Templo os vendilhões, e recebe a aclamação das crianças (Mateus 21,12-17).
Segundo o desejo da liturgia, ter-se-á a peito a meditação dos Salmos 21 e 68. Uma grande parte do primeiro serve de trato da missa deste dia.

25 de Março: dia da Anunciação


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25 de Março

OBS: Caso esta festa caia na Semana Santa, transfere-se para a segunda-feira que segue ao Domingo in albis (primeiro domingo após a Páscoa).

Festejamos hoje aquela em que o Verbo se fez carne, na qual o Filho de Deus se uniu para sempre à nossa humanidade para nos fazer partilhar da sua divindade. O Mistério da Encarnação valeu à Maria o seu mais belo título de glória, o de Mãe de Deus. Pela mesma razão passou também a ser mãe dos cristãos, porque somos de Cristo e participamos da sua vida. veneremos a Virgem Maria e invoquemo-la como mãe de Cristo e Mãe nossa. A festa da Anunciação é muito antiga. Encontra-se no Ocidente no século VII, e no Oriente no século V, como festa da Conceição de Jesus. Tendo sido fixada no dia 25 de Março, nove meses antes do Natal, faz partes das festas relacionadas com o nascimento do Salvador. A admirável narrativa de São Lucas, no Evangelho, fornece o tema central da missa e do ofício. Os cristãos nunca se cansarão de ouvir cantar e de meditar este diálogo repleto da manifestação dos grandes desígnios de Deus, em que a Santíssima Virgem tem parte tão excepcional, aparecendo ao mesmo tempo tão humilde e tão grandiosa.

O fato da Anunciação da Virgem Maria está relacionada em Lucas, 1:26-38. O evangelista nos diz que, no sexto mês após a concepção de São João Batista, o anjo Gabriel foi enviado por Deus à Virgem Maria, em Nazaré, uma pequena cidade nas montanhas da Galiléia. Maria era da casa de David, e foi casada com São José, da mesma família real. Ela, no entanto, ainda não estava na casa de seu marido, mas ainda estava na casa de sua mãe. E o anjo após ter tomado a figura e forma de homem, entrou na casa e disse-lhe: "Ave, cheia de graça (a quem foi dada a graça, favorecida), o Senhor é convosco". Maria ouvindo as palavras de saudação não falava; ela ficou incomodado no espírito, já que ela não sabia a causa de sua vinda, nem o significado da saudação. E o anjo continuou e disse: "Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus. Eis que tu conceberás no teu ventre, e dará à luz um filho; e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo; eo Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó. E seu reino não terá fim. "A Virgem entendeu que se tratava da questão da vinda do Redentor. Mas, por que ela deveria ser eleita entre as mulheres para a esplêndida dignidade de ser a mãe do Messias, depois de ter jurado a sua virgindade a Deus? (Santo Agostinho). Mas cheia de medo e espanto, ela disse: "Como se fará isso, porque eu não conheço homem?"

A Anunciação do anjo. Por santo Afonso de Ligório


Antigamente a Anunciação era considerada festa do Senhor, tendo o nome de Anunciação de Jesus Cristo. Começo da Redenção. Prevaleceu, entretanto, o uso de consagrar a festa à Santíssima Virgem. A prova mais antiga sobre o fato, temo-la no Sermão de São Proclo, Arcebispo de Constantinopla (morto em 446). A festa era muito estimada em Ravena, como se deduz as pregações de São Pedro Crisólogo (morto em 450). Encontramo-la na Espanha, pelo ano de 650, celebrada aos 18 de dezembro, porque não se celebravam festa na Quaresma. A partir do século VI fixou-se a sua data para 25 de março, como ainda é de uso em nossos dias festejá-la.


Maria, na Encarnação do Verbo, não podia humilhar-se mais do que se humilhou; Deus, pelo contrário, não podia exaltá-la mais do que exaltiu


“Quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado” (Mt 23,12). Esta é a palavra do Senhor; não pode falhar. Havia Deus determinado fazer-se homem para remir o homem decaído, e assim manifestar ao mundo sua bondade infinita. Entre todas observou uma, e foi a virgenzinha Maria, que muito mais era perfeita nas virtudes, tanto mais simples e humilde era no seu conceito: “Há um sem-número de virgens (a meu serviço) diz o Senhor -  mas uma só é minha pomba, a minha eleita” (Ct 6, 7-8). Por isso disse Deus, seja esta escolhida para minha Mãe.


sexta-feira, 23 de março de 2018

Todos os crentes rezam ao mesmo Deus?





O homem pode conhecer a existência de Deus e algumas de suas propriedades pelo mero uso da razão. Ao longo da história, o homem usou diferentes maneiras de alcançá-la; Agora, o grau e perfeição do conhecimento que eles passaram a ter de seu Criador não era o mesmo em todas as culturas. É por isso que Deus, movido pela sua bondade para com o homem, revelou-se, assim, desse modo poderíamos conhecê-Lo e amá-Lo melhor.
Se classificarmos os homens de acordo com seu relacionamento com Deus e simplificarmos muito, os dividiremos nos seguintes grupos:

  • ·        Há homens que rejeitam a existência de Deus; Estes são os ateus. Embora hoje aqueles que se confessam como ateus são mais ateus práticos do que teóricos; isto é, aqueles que eliminam Deus de suas vidas porque não querem que seja parte delas. Uma questão separada seria o caso do budismo. O budismo não é propriamente uma religião, mas uma filosofia e ética. Para o budista, não faz sentido perguntar sobre a existência de Deus.


  • ·         Há homens, especialmente em culturas mais antigas e menos desenvolvidas que a partir dos pontos de vista filosóficos e religiosos, eles descobrem a existência de seres supremos que são chamados de “deuses”; atribuindo a cada um propriedades ou faculdades diferentes de acordo com a área humana em que vão intervir. Isso aconteceu principalmente nas culturas grega e romana; embora também o vejamos em culturas egípcias, hebraicas pré-abramíticas, mesopotâmicas, japonesas (xintoísmos) ...

  • ·         Há outros que, valendo-se de diferentes religiões e culturas, passam a conhecer a existência de um único Ser supremo; mas quando um começa a aprofundar um pouco em suas crenças, ele descobre que o Ser Supremo não é o mesmo em todas as religiões monoteístas. Ou seja: islamismo, judaísmo e cristianismo.


segunda-feira, 19 de março de 2018

São José: esposo de Maria e pai virginal de Cristo

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!9 de Março



<<A Igreja celebrou com solenidade especial a festa de São José, porque é um dos maiores santos, Esposo da Virgem Maria, pai legal de Jesus Cristo, e porque foi declarado patrono da Igreja universal>>. A Liturgia da Missa descreve com rasgos eloquentes a missão que Deus Lhe confiou:

<<Ele é o homem justo que deste por marido da Virgem Mãe de Deus; o servo fiel e prudente que puseste à frente de sua Família, para que, agindo como um pai, cuidara do seu Filho único, concebido pelo Espírito Santo, Jesus Cristo, nosso Senhor.>>

Marido de Maria e pai virginal de Jesus Cristo. Aqui começa a grandeza de São José e, em virtude desses títulos, forma parte integrante do mistério da Encarnação.



Suarez sugeriu que há certos ministérios que tocam a ordem da união hipostática, e que nesta ordem está São José, ainda em seu ínfimo grau. Isto mesmo defenderam muitos teólogos depois de Suarez, alguns dos quais argumentam que São José intrinsecamente pertence a esta ordem. Mas é melhor e mais comum dizer que pertence unicamente extrínseca ,moral e mediatamente, forma na que - como defende o padre Lhamera - cooperou São José para a constituição da ordem hipostática, concluindo que <<São José  está dentro do decreto divino da Encarnação>>. Esta opinião argumenta José María Bover:

<<Em relação ao Filho de Deus, enquanto homem, era a verdadeira autoridade o poder paterno:  Jesus Cristo, enquanto homem, estava sujeito a José, a quem devia obediência. No que diz respeito à Mãe de Deus, a paternidade de José era como o complemento congênito da maternidade divina de Maria, cujo status foi elevado. Em relação a Deus Pai, foi uma participação misteriosa, a comunicação ou  extensão da paternidade divina.
Sob esta relação tripla, a paternidade inefável de São José se conectava à ordem da união hipostática.

E esta ordem suprema pertencia, consequentemente, a graça de José: não de ordem ministerial – como a de São João Batista ou dos apóstolos - mas a graça de ordem e caráter hipostático, como era a graça da Mãe de Deus, embora que em um grau inferior a dela.

São José


Confiante docilidade, no meio

da prova e das travas, com

que José obedece à voz do

anjo, que em sonhos lhe dita

as ordens de Deus!



19 de Março

Esposo de Nossa Senhora-Padroeiro da Igreja Universal




As principais fontes de informação sobre a vida de São José são os primeiros capítulos do nosso primeiro e terceiro Evangelhos; eles são, praticamente também, as únicas fontes confiáveis, pois liga a vida do santo patriarca, como em muitos outros pontos relacionados com a história do Salvador que foram deixados intocados pelos escritos canônicos. A literatura apócrifa é cheia de detalhes, mas a não admissão dessas obras no Canon dos livros sagrados lança uma forte suspeita sobre seu conteúdo; e, mesmo que  alguns dos fatos registrados por eles possam ser fundados em tradições de confiança, é na maioria dos casos quase impossível discernir e peneirar estas partículas de verdadeira história, das fantasias com as quais estão associados.

De qualquer forma, Belém, a cidade de Davi e seus descendentes, parece ter sido o local de nascimento de José. Quando, porém, a história do Evangelho começa, ou seja, alguns meses antes da Anunciação, José se estabeleceu em Nazaré. Por que e quando ele deixou sua terra natal para remeter-se para a Galileia não é determinado; alguns supõem – e a suposição não é de forma improvável - que as circunstâncias  então moderada da família e a necessidade de ganhar a vida pode ter influenciado a mudança de São José, na verdade era um tekton, como aprendemos de Mateus 13:55 e Marcos 6: 3. A palavra significa tanto mecânico em geral como carpinteiro em particular; São Justino confirma para o último significado (Diálogo com Trifão 88), e a tradição aceitou esta interpretação.


segunda-feira, 12 de março de 2018

A modernidade contra a mulher





Quando o politicamente correto se torna um muro que torna o pensamento livre impossível, alguém tem que dar um golpe e desafiar os falsos pilares que sustentam um discurso absurdo, contraditório e inibidor e - por que não dizer isso - castrando qualquer sinal de senso comum. E é claro que estamos nos referindo à exaltação da ideologia do gênero. Sabemos que entramos em terrenos espinhosos, mas alguém deve falar alto antes de secarem nossos cérebros.

Talvez este artigo comece com ímpeto, e o desejo de dizer tudo o que deve ser dito embotam as ideias que devem ser expressas com mais clareza. Há várias coisas que fazem o sangue ferver. Por um lado, estão impondo o “trans-humanismo”, alguns chamam de “pos-humanismo”, alertando - como Michel Foucoult apontou - que o homem é uma realidade “cultural” convocada a desaparecer. A tecnologia e o voluntarismo podem transformar os homens em mulheres e vice-versa e, portanto, é absurdo falar de “Homem” ou “Mulher” como uma realidade perene e imutável. Mas, por outro lado, queremos “ontologizar” a figura feminina como uma revolucionária perpétua e inalterável, no artifício festivo do dia da mulher trabalhadora, por obra e graça da ONU.

A pequena gangue tenta dominar as ideias através da falsa representação da linguagem. Esta celebração é engraçada como se a mulher nunca tivesse trabalhado desde o início da história da humanidade. É quase tão absurdo quanto comemorar o Dia do Trabalho, o Dia dos distúrbios dismórficos corporais. A questão é ter-nos autoconscientes como débeis incapazes de encarar a realidade. Obrigado ONU por nos esclarecer sobre nosso estado de estupidez. Mas essa doutrinação deve ser concluída. Em 1975, a ONU, dominada por diretrizes marxistas, caiu na armadilha de reforçar a ideia do proletariado como a única humanidade possível redimida. E ao homem -varão - acrescentou a mulher. Então todos nós vimos que o trabalhador fumante, masculino, que não pratica esportes e com colesterol se transformou em inimigo da civilização pós-moderna.

sábado, 10 de março de 2018

São Francisco de Sales escreve sobre ansiedade


A inquietação não é uma simples tentação, mas uma fonte da qual e pela qual surgem muitas tentações; Dizemos então algo sobre isso. A tristeza não é outra coisa senão a dor do espírito por causa do mal que está em nós contra a nossa vontade: Seja externo como pobreza, doença, desprezo, seja interior, como ignorância, secura, desgosto, tentação. Então, quando a alma sente que sofre de algum mal não estando com vontade de tê-lo, aqui está a tristeza, e imediatamente vontade de libertar-se disso e possuir os meios para jogá-lo fora. Até aí, está certo, porque todos nós, é claro, desejamos o bem e fugimos do que acreditamos ser mal.


Se a alma busca, pelo amor de Deus, os meios para se livrar do mal, ela vai procurar com paciência, gentileza, humildade e tranquilidade e esperar por sua libertação pela bondade e providência de Deus  de sua indústria e diligência. Se busca pela sua libertação pelo amor próprio, ficará inquieto e se desesperará na busca dos meios como se esse bem dependesse mais de si do que de Deus. Eu não digo que assim o pense, mas sim que vai funcionar como se pensasse assim.

Se você não encontrar imediatamente o que você quer, cairá em ansiedade e impaciência, que, longe de eliminar o mal presente faz ele piorar, e a alma será mergulhada em angústia e tristeza e em uma falta de esperança e forças tais , que parece que seu mal não tem remédio. Aqui, então, a tristeza, que em primeiro lugar era justa, engendra inquietação e isso produz um aumento da tristeza, o que é ruim acima de todas as medidas.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Santa Mônica: a criação do ideal da mãe cristã


Em tempos em que a mulher se permite ser um mero objeto de cobiça e prazer, publicamos nesse período de festejos de dia das mães ou internacional da mulher, o exemplo de Santa Mônica como exemplo do que Deus espera de uma verdadeira mãe, ainda mais nesse período tenebroso da história, onde as mulheres entregam seus filhos nas mãos de babás ou depositam em escolas laicas e vão para fora de casa ingressar nas universidades e para o mercado de trabalho, , e rejeitam seu papel natural de Rainha do Lar e formadora de futuros cidadãos.



Mônica "entra" na História através da obra Confissões, de seu segundo filho, Santo Agostinho (Aurelius Augustinus, 13.11.354 d.C.), escrita aproximadamente no ano de 397. Ela teria nascido no ano de 331 d. C., embora existam controvérsias quanto a essa data (A Igreja aceita a data de 331) (Liturgia das Horas - Ofício das Leituras, 1982: 1.534.

Segundo Agostinho, Mônica foi criada por uma dada, termo que designava uma escrava incumbida de vigiar as crianças filhas de seus senhores. “ Mônica enaltecia a vigilância de uma velha escrava, que já tomara meu avô materno às costas, sendo ainda menino, como é costume serem trazidas as crianças pelas raparigas mais crescidas” (Confissões, p. 223).
A velha escrava cuidou também de sua educação; Agostinho conta-nos um caso em que sua mãe, ainda criança, foi severamente repreendida pela dada, pois começou a demonstrar gosto pelo vinho ("de facto, a escrava que costumava acompanhá-la até junto do tonel, litigando um dia com sua jovem senhora, estando sós, lançou-lhe em rosto a intemperança, chamando-lhe com atroz insulto: Bêbada!") (Confissões, p. 224).

quarta-feira, 7 de março de 2018

Moda Feminina





Há um belo livro de 120 páginas, que contêm três escritos de Don Dolindo Ruotolo, Don Giuseppe Tomaselli e Don Enzo Boninsegna, intitulado Pudore… se ci sei batte un colpo, [Pudor... Se estiver aí, dá um golpe] . Eu recomendo ler e ofereço algumas reflexões aos leitores.


O segundo escrito é do Pe. Giuseppe Tomaselli, datado de 1966 e intitulado Moda feminina.

O 9º Mandamento

O Autor começa imediatamente citando Jesus, que ensinou: “Aquele que olha para uma mulher para desejá-la já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt., V, 28). Ele então comenta: “Todos os olhos lançados sobre você com maldade são pecados cometidos. Tais pecados são imputáveis ​​a quem te olha, mas acima de tudo e, acima de tudo, são imputáveis ​​a você, se você é a causa voluntária, oh mulher”(p 41).

Educação para a decência

Em relação à educação para a decência, Don Tomaselli lembra que “ser muito tolerante com uma filha e, de fato, conceder-lhe a liberdade de se vestir desonestamente, significa favorecer sua sensualidade, ajudando-a a perder o senso natural de modéstia, que é a salvaguarda da pureza”(p. 45).

A praia é um lugar favorito para Satanás

Um dos “lugares favoritos de Satanás é a praia no período de verão. Aqui, a imoralidade é prolongada porque o mal, por sua enorme difusão, não aparece mais como um mal, mas parece normal, algo legal e legalizado”(p.47), e, no entanto, não pode ser considerado um vestido indecente em si, torna-se legal porque é comum a muitas pessoas.

Sodoma e Gomorra

A justiça divina causou que o fogo e o enxofre caíssem do céu e destruíram as cidades corrompidas de Sodoma e Gomorra (Gen. XIX, 27-29). Deve chover nas praias fogo e enxofre para incinerar aqueles que, vestidos imodestamente, passam horas e dias no pecado e no escândalo”.

Atenção a shows ruins

Os pais também não devem permitir que seus filhos assistam shows indecentes na televisão, no cinema e, hoje, no smartphone.

terça-feira, 6 de março de 2018

A verdade sobre o Dia Internacional da Mulher

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O que dizer quando a propaganda comunista soviético é consagrada no Ocidente?


Os Illuminati (maçônicos) banqueiros judeus que criaram o comunismo também subverteram o Ocidente. Ao controlar o crédito, eles controlam os negócios, o governo, a cultura e os meios de comunicação.

Esse culto satânico nos submete à mesma engenharia social que a URSS. Nós temos o comunismo de fato e nem o sabemos.

O Dia Internacional da Mulher (8 de março) é uma ferramenta de propaganda comunista de longa data. O que  dizer quando um feriado oficial soviético é consagrado em nossa cultura cotidiana? Claramente, o comunismo não está morto; Ele se transformou em outras formas como o feminismo.

Isso confirma a famosa afirmação de Norman Dodd de que o presidente da Fundação Ford, Rowan Gaither, lhe disse, em 1954, que a agenda era a “engenharia social” da vida dos EUA para que “pudesse ser confortavelmente fundida com a União Soviética” como parte do controle dos banqueiros sobre o governo mundial.

Todos os anos, os meios supostamente capitalistas, ecoam os antigos brometos soviéticos sobre a opressão das mulheres e a edição da violência doméstica.

sexta-feira, 2 de março de 2018

A moda e o decoro cristã


Há um belo livro de 120 páginas, que contêm três escritos de Don Dolindo Ruotolo, Don Giuseppe Tomaselli e Don Enzo Boninsegna, intitulado Pudore… se ci sei batte un colpo, [Pudor... Se estiver aí, dá um golpe] . Eu recomendo ler e ofereço algumas reflexões aos leitores.


Don Dolindo Ruotolo

O primeiro escrito pertence a Don Dolindo Ruotolo, data de 1939 e intitulado La moda e il decoro Cristiana (A Moda e o Decoro Cristã).


Ostentar o corpo

Com razão, o autor, já em 1939, advertiu que “os vestidos muitas vezes mostram a preocupação de exibir a carne e, em alguns casos, tendem a se despir mais do que vestir” (p.8).
Portanto, o autor colocou em combate contra vestidos muito apertado, transparente, curto, baixo corte, mostrando muito corpo.


As táticas do comunismo na Espanha (1936-39)

Em 1939, a Guerra Civil Espanhola acabava de terminar, em que havia milhares de mártires, que haviam sacrificado a vida para dar testemunho da Fé. Bem, o comunismo, ilustra Don Dolindo, usou na Espanha a tática de usar a imodéstia e impureza como cabeça arrasadora para derrubar o cristianismo: “historicamente está comprovado que o bolchevismo espanhol, antes de começar seu trabalho de descristianização e destruição, recrutou as mulheres mais insolentes para preparar, com a corrupção, o caminho ao comunismo”(p.10).

Assim dirige a maçonaria a engenharia social: o exemplo da ofensiva da eutanásia na França

Así dirige la masonería la ingeniería social: el ejemplo de la ofensiva de la eutanasia en Francia
Jean Luis Tourane é maçom, ativista pró-eutanásia e preside a comissão para o Fim da Vida


Javier Lozano / ReL    1 março de 2018

Tradução de Airton Vieira – Em 2016 a França aprovava uma lei que legalizava o deixar de alimentar e hidratar doentes se eles mesmos – ou um representante seu no caso de incapacidade – o pedir. Os coletivos pró-vida mostraram sua grande preocupação por esta normativa que abria a porta a um precedente enquanto que os grupos pró-eutanásia ficaram por sua vez defraudados com uma lei que consideravam muito curta.

Não se passaram nem dois anos desde então e o lobby pró-eutanásia voltaram com força tentando acelerar a agenda desde a própria Assembleia Nacional, para assim pressionar a um presidente Macron a que legisle sobre este assunto.

Ofensiva a favor da eutanásia

De fato, a maior pressão provém de pessoas do próprio partido do presidente assim como das lojas maçônicas. Nesta mesma quarta foi apresentado um manifesto a favor da eutanásia e de uma legislação favorável que impulsionado pelo deputado Jean-Louis Touraine e que foi apoiado por uma quarta parte dos deputados franceses, um total de 156 dos que 132 eram do partido governante.

Tourane, atualmente deputado do En Marche junto com o presidente Macrom
Touraine é professor de Medicina em Lyon e um veterano político do Partido Socialista, onde foi deputado de 2007 a 2016 e que vendo o potencial de Macron passou a suas fileiras sendo agora parlamentar por este partido.

quinta-feira, 1 de março de 2018

Bernardo Küster: CNBB financiou instituições contrárias ao ensinamento da Igreja


REDAÇÃO CENTRAL, 28 Fev. 18 / 12:00 pm (ACI).- Uma situação “preocupante”, assim Bernardo Pires Küster definiu à ACI Digital as recentes denúncias de que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) teria usado recursos do Fundo Nacional da Solidariedade (FNS) para financiar instituições que apoiam iniciativas condenadas pelo magistério da Igreja como, por exemplo, o aborto.

O caso veio a público em 19 de fevereiro, quando o site ‘Paraclitus’ divulgou uma nota intitulada ‘Coleta da Campanha da Fraternidade financiou MST e ONGS abortistas’.
Nesta denúncia, indicam que entre as instituições que receberam dinheiro do FNS estão a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), que defende a legalização do aborto, a Fundação Grupo Esquel Brasil e o Movimento dos Sem-Terra (MST).

Em seguida, no dia 21 de fevereiro, a CNBB publicou uma nota de esclarecimento, na qual afirma que “não financiou projeto algum de ‘ONGs abortistas’, nem de ‘grupos terroristas’, com recursos do Fundo Nacional de Solidariedade”.