segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Aos pés de buda

Fratres in Unum

Depois de figurar numa escola de samba em pleno carnaval e ser “homenageada” por beldades como Preta Gil, em plenos 300 anos de comemoração do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, ela mesma foi posta, num ato inter-religioso acontecido no último sábado, aos pés de Buda!

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Já o cartaz do evento é eloquente. Lado a lado, a Mãe Santíssima de Jesus Cristo e Buda. Igualados. Equiparados.
Abaixo, os dizeres do cartaz não permitem hermenêuticas alternativas: “VENHA REVERENCIÁ-LOS”.

Quem controla todos os meios de comunicação ?

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Tradução de Airton Vieira – Sempre se diz que a imprensa é o quarto poder, mas hoje em dia se poderia afirmar que é o poder príncipe, o meio mais eficaz e poderoso para obter o controle mental e social da humanidade.

A Sinagoga de Satanás controla praticamente todos os meios de comunicação e impõe os conteúdos assim como a publicidade, ainda que esta careça a mais elementar ética e moral. É muito doloroso comprovar que tanto os meios de comunicação supostamente católicos como os afins à Igreja incluem publicidades obscenas, notícias imorais etc.…Não hesitam em ajoelhar-se ante o demônio da impureza e render honrarias ao bezerro de ouro do poder global.

A IMPRENSA CANALHA

Utilizaremos a acertada e expressiva denominação de imprensa canalha, que, por ódio à fé e ao ocidente católico, manipulam as mentes e destroem as almas com todo tipo de mentiras e ‘malasartes’. A própria imprensa canalha, com astúcia preternatural, repetiu até a saciedade o termo até esvaziá-lo por completo de significado.

Gil de la Pisa, Doutor em Filosofia e ensaísta possui mais de 70 anos de valente militância contra os inimigos da Igreja e da pátria. Seu pensamento lúcido e politicamente incorreto desmascara os enganos da verdadeira imprensa canalha ao serviço da nova ordem mundial.

Qual é a difrença entre jornalismo e a imprensa canalha?

A resposta é simplíssima, a mudança de “culto”. O jornalismo é um “sacerdócio” a serviço da verdade, da beleza e do amor: a serviço de Deus!

A imprensa canalha é, igualmente um sacerdócio mas a serviço da mentira, de todo o repelente e monstruoso, e do ódio, ou seja a serviço de Satanás! Hoje em dia o que impera no Brasil e em todo o mundo, são os “mídia” canalhas. A degeneração da nação, a destruição da fé e da moral cristã em nossa pátria não é fruto casual mas causal. Durante lustros se tem semeado, regado, cultivado e mimado com esmero a semente e a canalha enquanto se tem triturado a alma nacional durante um quarto de século convertendo em realidade a promessa de um “ilustre” governante democrata em relação a nossa Pátria. Efetivamente a Espanha “já não reconhece nem a mãe que a pariu”. Os filhos de Satanás têm alcançado a meta sonhada. Alfonso Guerra sabia o que dizia.

domingo, 29 de outubro de 2017

Festa de Cristo Rei




<<Ecce homo>>. Neste homem

de mãos atadas, adoremos o

Senhor todo-poderoso,

Rei do Céu e da Terra>>.





















Último Domingo de Outubro - FESTA DE CRISTO REI


Instituindo a festa de Cristo Rei, o papa Pio XI quis proclamar solenemente a realeza social de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre o mundo. Rei das almas e das consciências, das inteligências e das vontades, Cristo é também o Rei das famílias e das cidades, dos povos e das nações, o Rei de todo o universo. Como Pio XI demonstrou na encíclica Quas Primas de 11 de Dezembro de 1925, o laicismo é a negação radical desta realeza de Cristo; organizando a vida como se Deus não existisse, leva a apostasia das massas e conduz as sociedades à ruína.

sábado, 28 de outubro de 2017

Revolução Luterana, 500 anos - Assim é que se comemora

Convoco à recitação do Rosário todos os católicos que ainda guardam a Santa Fé, ainda que não possam participar fisicamente, peço a recitação em suas casas, melhor ainda em família, colocando como a principal intenção, a conversão dos protestantes.

Reprodução do blog Fratres in Unum  


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Capítulo XVII – “SEDE MEUS (NÃO MAUS) IMITADORES” [Os Santos]





“Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.”
(Lc XVII, 10)

O tema nos lembra a pegadinha: você está no meio do rio para escapar ao incêndio e uma sucuri vem para devorá-lo. De um lado da margem há o incên­dio e de outro, uma onça pintada. Qual margem escolher?

Mais que um problema teológico, o protestantismo acabou inventando uma espécie de pegadinha aos seus membros; nada que um pouco de lógica e de bom senso não sejam suficientes para resolver o problema, contanto que se tenha retidão intelectual. Os santos sempre foram alvo de um falso dilema, como o acima. Fizeram com que se acreditasse que ou se adorava a Deus ou aos santos. Mal sabem os protestantes que a onça é pintada...

“Estote ergo vos perfecti, sicut et Pater vester cælestis perfectus est” (Mt V, 48). Deus nos quis e ainda nos quer santos (perfeitos). É o que de mais sublime se pode almejar em uma vida. E o tudo, comparado a isto é nada. Daí que se os santos não existissem, haveria uma meta, um objetivo, um porquê para existir. Com base nisso se tentará lançar luz à questão.

Consideremos um casal íntegro, e que possu­am filhos que por sua vez sigam os seus passos, sendo assim pessoas de bem. É sensato supor que estes filhos serão bem quistos e elogiados pelos demais. Os pais que por vê-los admirados e aplaudidos se sentissem por isso diminuídos ou humilhados, teriam por certo algum problema. Primeiro porque supõe-se que pais amem seus filhos, e o amor, o sabemos, não tem inveja ou busca os próprios interesses[1]; segundo, porque elogiar a um filho será, ponto passivo, elogiar quem o concebeu e educou. Daí as expressões: “fulano é bem criado” e “tal pai, tal filho”.

[Um pequeno registro. Foi dito: “aquêle que se exaltar será humilhado e o que se humilhar será exaltado.” (Mt XXIII, 12)]

É de senso comum no protestantismo que não devemos cultuar os santos tampouco pedir sua intercessão. Muito bem. Primeiramente há que perguntar aos que pensam estar defendendo a honra e a glória de Deus com tal gesto se acaso sabem o que significa cultuar e se há mais de uma forma de fazê-lo. Será prudente desconfiar de quem, especialmente entre os pastores, nunca ouviu falar em culto de latria, dulia e hiperdulia. E aos que já conhecem os termos, mas têm má vontade em entendê-los, desconfiar em dobro. Me limitarei em dizer que o primeiro se refere à adoração, só destinado a Deus, os outros à veneração ou respeito e reverência, que aos homens é permitido, inclusive, pela Bíblia, como se viu no capítulo referente às imagens. Logo, resta saber que tipo de culto os católicos prestam aos santos. A resposta será o segundo. Um simples dicionário nos dá ciência de que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, ou seja, de que a Deus se adora, venera e reverencia, enquanto que aos homens (quando merecem) apenas se venera e reverencia. Os católicos, por saber disto, seguem tranquilos em sua consciência há quase dois mil anos. Só não seguirá quem não souber distinguir entre gatos e lebres, terminando por dar ouvidos a quem não deveria.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Halloween e satanismo






Halloween significa “All hallow's eve”, “Véspera de todos os santos”, já que se refere à noite de 31 de Outubro, tem sua origem pagã. Essa celebração é atribuída ao povo que habitava na Inglaterra, os celtas, e tinha como objetivo principal celebrar os mortos. Acreditava-se que, na noite do dia 31 de Outubro, o deus da morte permitia aos mortos voltar à terra para criar um ambiente de terror. A invasão dos romanos (46 a.C) às ilhas britânicas resultou na mistura dos costumes da cultura com os usos e costumes da Europa. Essa influência foi diminuindo com a pregação do evangelho e quase desapareceu totalmente no final do século II do cristianismo.

Essa comemoração voltou aos poucos como uma festa para as crianças usarem fantasias de bruxas ou outros personagens maus. Para ganhar simpatia juntou-se o costume de distribuir doces. Por trás de algo aparentemente inofensivo, existe toda uma trama para o retorno de crenças pagãs.


Halloween e o aliciamento das crianças




Durval Cardoso.





Nesses tempos de apostasia, onde o homem se volta contra Nosso Senhor, muitos católicos relativistas e “mente aberta”,  outros, covardes, que sentem vergonha de dizer não e, para não serem criticados como antiquados, radicais e demais palavras usadas para coação mental, entregam seus filhos de mãos beijadas para Satanás nessas festas de Halloween, que, logicamente, se apresentam como algo bem ingênuo.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

AS SUTILEZAS DE DEUS OU A CONFEITARIA DIVINA

Por Airton Vieira*


Com o horário de verão e o clima, literalmente, esquentando, minha pressão que já não é das mais robustas, nestes tempos se vê ainda mais em baixa. Daí que sempre acabo, em minhas andanças, buscando instintivamente um lugar mais ameno para viver, para ter mais anima. Mas quando o lugar não é monoclimático, como atualmente é o caso, ao entrarmos nos períodos mais quentes o corpo já dá sinais de arrego.

Toda essa prolixidade para dizer em que estado amanheci nesta quente manhã de outubro para a Missa das 6:00 (com cara de 5:00). Mas não só. Há ainda um outro motivo, menos supérfluo, mais sublime, porque, claro, não dependerá de mim ou de minha (im)pressão.

Ao retornar do Santo Sacrifício, o qual iniciou com o Sacerdote anunciando a comemoração de Santa Margarida Maria de Alacoque, me fui a casa para o café. A senhora, que duas vezes na semana me auxilia com as tarefas domésticas, pergunta se gostaria de bolinhos para o desjejum. É que estávamos em três e, salvo algum milagre semelhante ao do Evangelho – guardadas as devidas proporções –, os pães que restavam não dariam sequer para acompanhar um segundo gole do recém feito café matinal. Assenti. E enquanto aguardávamos os bolinhos terminávamos com as sobras de pão que havia. Quando enfim chegaram, foram sendo da mesma forma gratamente digeridos.

Até que...

Ao levar o último à boca, percebo uma forma, a que associo à uma imagem já registrada no hipotálamo. Em milésimos de segundos as sinapses fizeram sua veloz turnê cerebral e de pronto aparece o doce rosto de meu Jesus com uma sua mão apontando ao seu doce Sagrado Coração. Entre este instante e o instante da viagem do quitute à boca não sobrou nada, e ao tempo em que o Sagrado Coração já habitava o pensamento, o bolinho já ia entre os dentes. Mas então vem o insight, e ponho-o de volta ao prato, obviamente não ao modo dos ruminantes (ainda não havia dado a primeira dentada ou estava apenas a caminho, ou algo assim). “Isto merece ser fotografado”, penso, e digo. Os presentes sorriem. Assim o faço. E torno a pensar, e dizer: “Interessante... um bolinho no formato do Sagrado Coração em dia de Santa Margarida Maria de Alacoque... (sei que nem todos os leitores teriam a obrigação de decifrar o enigma, por isso será de bom tom e caridade informar que a santa francesa em questão é a que está intimamente ligada à devoção do Sagrado Coração de Jesus. Creio que isto já sirva)! E então, com pensamento exposto e registro fotográfico feito, já posso terminar o que começara, reenviando o último e mais singular dos bolinhos à boca e dela ao estômago, que não por acaso mora nas cercanias do coração, mas – propositalmente – abaixo deste.

sábado, 21 de outubro de 2017

Capítulo XVI “O QUE ARDE, CURA. O QUE APERTA, SEGURA” [A Inquisição e as Cruzadas]





Um preâmbulo

Façam os protestantes – e tantos outros – o que mui raramente hoje se faz: bebam das fontes[1]! Se houver o mínimo de integridade não digo nem moral, mas intelectual, e verão que em dois mil anos de Cristianismo não houve, não há, tampouco haverá instituição mais atacada, combatida, caluniada, perseguida e odiada que a Igreja Católica. São milhares de páginas contendo altas – e baixas – teorias de conspiração e projetos arquitetados com o único fim de extirpar do mundo essa persona non grata, uma vez que: 1) Cristo crucificado, anunciado desde sempre pela Igreja, é “escândalo para os Judeus, loucura para os Gentios” (1 Cor I, 21), e que por isso 2) “... Se êles me perseguiram a mim, também vos hão de perseguir a vós, se êles guar­daram a minha palavra, também hão de guardar a vossa. Mas tudo isso vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquêle que me enviou.” (Jo XV, 20s).

Diante desta verdade não será mui difícil se entender estas duas reações da Igreja: a Inquisição e as Cruzadas. Aos de boa-fé, queiram nos acompanhar.

A inquisição

Como será mostrado abaixo, enquanto que nas Cruzadas a Igreja terá de se defender de um inimigo externo, aqui se tratará de um interno. Vimos no início deste trabalho[2] que as heresias são tumores que nascem no seio da Igreja, distorcendo a sã doutrina para criar assim um corpo estranho que por isso carecerá ser ou tratado, ou – em não sendo possível – expurgado, sob pena de adoecer todo o corpo. E não só. De forma mais ou menos daninha, as heresias acabam por adoecer também o corpo social, extrapolando os limites da própria Igreja, como é o caso das doenças infecciosas, que não se limitam ao corpo de quem as contraiu. Daí que se a Mãe Igreja não tratar ou mesmo eliminar a doença, ela certamente contagiará não somente os seus filhos, como ainda os filhos alheios, a começar pelos próprios rebeldes (leia-se: hereges). A Inquisição, neste sentido, será então justamente o meio utilizado para combater uma das piores heresias surgidas na Idade Média, a cátara/albigense (séculos XII a XIV), e que se estendeu até o século XIX no combate a outras diversas.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Bella Dodd: A "Nova Ordem Mundial" é o Comunismo

Bella Dodd-06.jpg         Introdução do Roma de sempreImportante artigo para desmascarar também os liberais  que tanto encantam católicos  pelo fato de combaterem o comunismo. Porém, esses mesmos liberais que denunciam o comunismo, inclusive citando o trabalho de Bella Dodd, escondem a natureza judaica do mesmo, deixando livre os cabeças. Liberalismo e comunismo são dois lados de uma mesma moeda.


Em 1954, Bella Dodd, uma desertora de alto nível do Partido Comunista dos EUA, nos advertiu que banqueiros judeus maçônicos estão por trás do comunismo, e esse culto satânico controla os EUA.

Liberais e socialistas são apenas vestimentas para esso poder sinistro que subverteu o Ocidente. Seu livro “Escola das Trevas” requer uma revisão.

Os objetivos do comunismo estão sendo constantemente avançados ... O indivíduo é incapaz de enfrentar face a face uma conspiração tão monstruosa, ele não pode acreditar que existe”. J.Edgar Hoover (1956)

Bella Dodd era líder do Partido Comunista da América (CPUSA) nas décadas de 1930 e 1940. Seu livro, “Escola das Trevas” (1954) revela que o comunismo era um engano perpetrado por financiadores “para controlar o homem comum” e para promover a tirania mundial. Naturalmente, este importante livro está fora de edição e não é mais encontrado em livrarias.

Bella Dodd nasceu Maria Asunta Isabella Visono na Itália por volta de 1904. Uma mulher brilhante e dedicada, formou-se no Hunter College e na NYU Law School. Ela assumiu a direção do New York State Teachers Union e foi membro do Conselho Nacional do CPUSA até 1949.

Dodd descreve o comunismo como “um estranho culto secreto” cujo objetivo é a destruição da civilização ocidental (ou seja, cristã). Milhões de idealistas ingênuos são enganados pelo discurso de ajudar os pobres, mas só se preocupam com o poder. Por exemplo, Dodd descobriu que não havia pesquisa social na sede do partido. “Somos um partido revolucionário, não um partido de reforma”, disse ela. (pag 163).


quarta-feira, 18 de outubro de 2017

UM BISPO FALA: ENTREVISTA A MONS. SCHNEIDER PELO PE. JAVIER OLIVERA RAVASI

 

Buenos Aires, 1º de Outubro de 2017


Tradução de Airton Vieira – Aproveitando a visita que Mons. Athanasius Schneider fez à Argentina, no marco do XX Encontro de Formação Católica organizado pelo Círculo de Formação San Bernardo de Claraval, tivemos a oportunidade de entrevistá-lo graças à generosidade de seus organizadores.

Queremos aproveitar também para agradecer de público, não só à Sra. Virginia Olivera de Gristelli e seu esposo, Jorge, como também aos jovens que, abnegada e sacrificadamente, organizaram um dos encontros católicos mais importantes de nosso país.

Quanto à entrevista, oferecemos aqui, o vídeo e a transcrição que, cremos, vale a pena dedicar um tempo para ouvi-la, a fim de,
Que no te la cuenten[1]

Pe. Javier Olivera Ravasi
*           *           *

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Rumo a um "novíssimo ordo missae"?




Na web www.maurizioblondet.it de 10 de setembro de 2017, leio que uma Comissão vaticana estaria preparando textos litúrgicos ad experimentum para a celebração de «missas ecumênicas».

Por exemplo, na Diocése de Turim, o grupo ecumenista «Spezzrare il pane» [Partir o pão, ndt], dirigido pelo senhor Fredo Oliviero, apoiado decididamente pelo bispo de Turim, mons. Cesare Nosiglia, começou a celebrar ecumenisticamente a missa junto aos valdenses, aos ortodoxos, aos anglicanos e aos luteranos.
Cada mês se reúnem e celebram, uma vez na «casa» de um e outra na de outro, todos juntos e todos na mesma mesa eucarística, oficiando segundo a liturgia da «casa» que lhes hospeda e tomando todos a comunhão. O essencial é a pertença comum ao «cristianismo» e não a especificidade católica, luterana, anglicana ou valdense.
Desde Turim, esta prática começa a difundir-se em outras Dioceses diferentes.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Os Bispos da Nigéria agradecem o "grande milagre" à Virgem de Fátima





Centenas de pessoas assistiram, de acordo com vários vídeos, como o sol dançou durante a procissão da Virgem por ocasião do centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima. Você pode ver as imagens abaixo.

O passado 13 de Outubro,  no marco do Congresso Nacional Mariano da Nigéria, numa celebração da Santa Missa que teve lugar na cidade de Benin para comemorar o centenário das aparições da Virgem Maria em Fátima e a consagração da Nigéria ao Imaculado Coração.

A Conferência Episcopal da Nigéria (CBCN) declarou 2017 como Ano Mariano  para a Igreja na Nigéria. A celebração comemora o centenário das aparições da Virgem aos três pastores de Fátima em 1917.

sábado, 14 de outubro de 2017

Capítulo XV – IDOLATRIAS PROTESTANTES [As imagens]





“É que Narciso acha feio o que não é espelho.”
(Caetano Veloso)

Resumindo

Peguemos um exemplo concreto para falar do tema. Em um vídeo postado há alguns anos assisti a uma cena de um culto neopentecostal em que um, como chamaríamos, “pastor da prosperidade” fazia sua defesa contra o que considerava idolatria na utilização de imagens e nas orações a elas dirigidas pelos católicos. O homem em questão é uma dessas espécies a quem podemos denominar bons de grito, figura apropriada a estes (fins dos) tempos tão conturbados, e barulhentos.

Dizia ele ao seu público que havia debatido com um padre em um programa televisivo sobre a questão das imagens. O padre, em dado momento o indagou se em suas viagens não levava na carteira como recordação a imagem de sua esposa. Já antevendo a argumentação do sacerdote, sua resposta foi positiva, mas – acrescentou em tom de burla –, nunca se ajoelhava diante dela para realizar algum pedido, e isto é o que fazia a grande diferença. E por aí foi a entusiasmada pregação...

A resolver questão tão simples primeiro será útil notar que quando pastores utilizam o “método do grito”, não fazem outra coisa que desviar a atenção do que de fato está em jogo: eis a tática de muitos sofistas modernos, tirada de manuais de marketing político e religioso (não raro, muito utilizada em governos populistas e demagogos[1]).

Os membros das igrejas protestantes ao se deixar levar ainda que de boa-fé por esses sofismas, não percebem quão gritantes contradições lhes são incutidas ao se tentar defender o indefensável. Os engodos são sempre os mesmos, trocam apenas de roupa. No vídeo em pauta[2], as contradições do pastor começam logo ao dizer que aceita a expressão “imagem”, o que leva à conclusão de que o problema afinal não são imagens, mas imagens católicas. Quando se acusa um católico de adorar imagens, pois Deus “as proibiu que se fizesse”, não se está fazendo outra coisa que declarar-se duplamente ignorante. Ou malicioso. Para compreender o tema bastará a formulação de duas simples perguntas: imagem é o mesmo que ídolo? E prostrar é o mesmo que adorar? Na primeira questão, o caso é se os substantivos são iguais, na segunda, os verbos. Teremos de aclarar o elementar se quisermos entender o fundamental. Não será difícil.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

A Revolução, George Soros e o ataque ao Ocidente

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Tradução: Airton Vieira

Às vezes lembro de meus anos na universidade, de quatro décadas atrás. Entre a universidade e a pós-graduação colaborei como assistente do escritor e filósofo conservador, Russell Kirk, em Mecosta, Michigan. Sendo um jovem do sul, o único significativo que faz lembrar o clima lá de cima era que tínhamos neve no solo—e muita—desde o dia de Ação de Graças até abril. Por isso, além de minhas tarefas de assistência ao Dr. Kirk, tinha muito tempo para ler (os Kirk não tinham televisão). E a biblioteca de Russell tinha mais de 30.000 livros. Tinha a abundância de um bibliófilo ao alcance da mão. Não só isso, ele era um dos “mestres” mais lidos que um estudante podia ter.


Então, mais além de sua vasta coleção de histórias e biografias, pude ler literatura excelente, incluindo alguns clássicos da espiritualidade católica.  Além de Jonathan Swift, Sir Walter Scott, e Robert Lewis Stevenson, estavam as obras de G. K. Chesterton, Hilaire Belloc, e os antigos, Vidas de Plutarco, Metamorfose de Ovid, Dante, e os escritos mais influentes do místico espanhol, São João da Cruz, esses que mudam a vida de alguém. Não os menciono para alardear, mas para dizer que meu ano com o Dr. Kirk foi mui frutífero de distintas maneiras, que só agora logro apreciar em sua totalidade.

Hoje em dia, quando reflito e escrevo ensaios, recordo cenas e citações de muitos desses clássicos que muitas vezes parecem encaixar e apoiar minha narrativa. Ao preparar este ensaio, recordei uma citação. É de Benjamin Disraeli, o grande primeiro ministro conservador britânico do século XIX, destacado de maneira proeminente na obra de Kirk, The Conservative Mind (A Mente Conservadora,1953). Surge de uma das novelas de Disraeli, Coningsby. Aqui está: “Já vê o senhor, meu estimado Coningsby, que o mundo está governado por personagens mui distintos de como os imaginam quem não estão detrás dos bastidores.”

Disraeli escreveu estas palavras há mais de 170 anos. Mas hoje, ao observar os restos decadentes de uma cultura que alguma vez se orgulhou de ser o “Ocidente cristão”, isto é, a civilização europeia que herdamos e nos modelou e temperou durante quase dos mil anos—enquanto contemplamos o ataque sem limites a este legado, parece que a decadência e decrepitude não chegou por acidente, nem por um ataque frontal. O grande triunfo da revolução Marxista tem sido, em troca, o subverter e influenciar para transformar a cultura do Ocidente desde dentro, quase clandestinamente.

Animalismo




Juan Manuel Prada - Animalismo

“Para os que consideramos que o respeito aos animais é uma obrigação humana irrenunciável, as reivindicações dos chamados ‘animalistas’ ou defensores dos direitos dos animais constituem uma constante interpelação. Segundo o movimento animalista, os animais não só merecem um trato ético e uma proteção legal, mas devem ser sujeitos de direitos. Talvez o primeiro animalista tenha sido o filósofo Jeremy Bentham, que escreveu em sua ‘Introdução aos princípios da moral e da legislação’ (1789): “Um cavalo ou um cachorro adulto é, para além de toda comparação, um animal mais racional e mais comunicativo que uma criança de um dia, ou de uma semana, ou até de um mês. Mas ainda que se supusesse que fosse de outra forma, que importaria? A questão não é se os animais podem raciocinar nem tampouco se podem falar, mas se podem sofrer”. E, em época muito mais recente, o australiano Peter Singer, em sua obra ‘Libertação animal’ (1975), postulou que a resistência a reconhecer direitos aos animais é comparável a fenômenos históricos tão reprováveis como a escravidão racial ou a discriminação sexual. Singer se opõe ao que denomina ‘especismo’; isto é, a que um ser vivo seja titular de direitos pelo mero fato de pertencer à espécie humana. Para Singer, deve-se tratar com igual consideração todos os seres capazes de sofrer; daí que, a seu juízo, a vida de um feto ou a de uma criança com problemas cerebrais não seja mais valiosa que a vida de um chimpanzé. Esta é a razão pela qual quase todos os animalistas são defensores mais ou menos entusiastas do aborto.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

O movimento separatista catalão encontra em George Soros um grande aliado



Para alcançar seus objetivos, o clã capitalista que prevalece na Catalunha não tem reserva moral ao apoiar-se em uma das facções do Poder Global do Dinheiro. Tudo é, dizem os seus membros, para alcançar a liberdade e contra um estado espanhol que alguns, narcotizados pelo ódio e propaganda, assimilam ao mal absoluto. A ideologia separatista catalã que nestes dias impulsiona um ataque a toda a Espanha encontrou em George Soros um grande aliado. O arquiteto globalista húngaro viu na questão do separatismo catalão um ótimo meio para continuar a operacionalizar sua função geopolítica.

Ele não está interessado na demanda por liberdade e justiça que exclamam as bases ideológicas da plataforma separatista, nem no benefício exclusivo dos membros do grupo crematístico que hoje possui o poder na Catalunha. Deve ser dito, tão pouco o preocupam, os não separatistas espanhóis em torno da Moncloa.

Moncloa – distrito de Madri onde fica o palácio da Moncloa, residência oficial do Primeiro Ministro Espanhol

Ele os considera elementos necessários porque possuem um sentido zero de Deus, de Pátria e de Justiça. Por cobiça e ambição, são maleáveis ​​e funcionais para o desenvolvimento do jogo doméstico espanhol e do jogo regional europeu desenvolvido por George Soros e seus companheiros de clã globalistas. Para que, de fato, 1% da humanidade possa realmente controlar o mundo, é essencial avançar rapidamente na erosão das soberanias nacionais e na diluição do poder dos povos através da divisão nacional, confronto horizontal entre os componentes de um mesmo povo e a perda do sentido integral da pessoa humana.

Dispõem no campo fático do país ecolhido, estratégias de distração e tensão que nem sempre têm o objetivo imediato de fragmentação territorial ou a aniquilação de um país. É imperativo mencionar que o poder mundial é segmentado em clãs que coincidem em princípios e objetivos, mas diferem uns dos outros na preferência de companheiros - aliados conjunturais- na velocidade no cumprimento dos planos, nos alcances temporais e na eficácia. É por tudo isso - e não pela filantropia - que George Soros aceitou há pouco tempo a causa da secessão proposta pela camarilha capitalista da Catalunha.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

12 de Outubro: Dia de Nossa Senhora Aparecida

Roma de Sempre



Em 1717, através de três pescadores, a Santíssima Virgem manifesta seu amor maternal para com a Terra de Santa Cruz. Numa pescaria que se mostrava fracassada, os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso rezaram para que a Virgem intercedesse por eles junto a Deus.

A pescaria parecia continuar sem resultado até que João Alves joga a rede e ao invés de peixe, traz o corpo da imagem da santa sem a cabeça. A rede é arremessada pela segunda vez e vem a cabeça da imagem.  A partir daí os pescadores pegaram tanto peixe que tiveram que interromper a pescaria para que suas embarcações não se rompessem com o peso. Eis o primeiro de milhares de milagres.

Espiritismo: um delírio que se pretende ciência

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Diria, talvez, alguém que estou exagerando, e que os espíritas não ensinam tal encarnações sucessivas?

Não há nenhum exagero. Eis uns versos publicados pelos vivos, mas ditados pelos mortos.
Os espíritas até publicaram um volume de versos pelos espíritos, intitulado: “ Parnaso de além-túmulo”, e aí encontramos versos, sonetos, de poetas mortos, que eles fizeram, voando pelo espaço, ou reencarnando-se em qualquer arara.

Eis um espécime curioso, feito poeta Augusto dos Anjos, intitulado: “Vozes de uma sombra”. Lá em cima, na lua, a própria sombra fala, canta e faz até versos! É para romper a monotonia da lua! Mas escutemos bem:

Donde venho? De era remotíssimas
Das substâncias elementaríssimas
Emergindo das cósmicas matérias.
Venho dos invisíveis protozoários,
Da confusão dos seres embrionários,
Das células primevas, das bactérias.

Venho da fonte eterna das origens,
No turbilhão de todas as vertigens,
Em mil transmutações, fundas e enormes;
Do silêncio da mônada invisível,
Do tetro e fundo abismo, negro e horrível,
Vitalizando corpos multiformes.

Sei que evolvi e sei que sou oriundo
Do trabalho telúrico do mundo,
Da Terra no vultoso e imenso abdômen;
Sofri, desde as intensas torpitudes
Das larvas microscópicas e rudes,
A infinita desgraça de ser homem.

Augusto dos Anjos.

Paremos aqui. É o bastante para provar que os espíritos, sem juízo neste mundo, não mudaram no outro.

O nosso grande poeta já foi larva microscópica, incluída no abdômen da terra... e foi evoluindo... até ser nômada invisível... depois protozoário, depois ovo de rã, depois sapo, rato, gato, cabra, boi, cavalo, macaco, e, enfim, homem. É ele mesmo que o conta... e porque não acreditá-lo? Ele não diz se, sendo macaco, já fazia versos.

E hoje? Que será ele? Em que animal ou pássaro se terá ele se reencarnado? Corvo, rouxinol, bem-te-vi, ou canário?

E estes pobres espíritas contam tais loucuras com uma serenidade, como se acreditassem.

sábado, 7 de outubro de 2017

Demônios (V) Por Cornélio A. Lápide



O demônio está em toda parte; vigia sem cessar para nos perder.


O demônio está no ar, nas águas, na terra, no inferno ...

Nossos perseguidores, disse Jeremias, tem sido mais rápidos que as águias: nos tem perseguidos nas montanhas; (Lamentação, 4: 19) Em um piscar de olhos eles estão onde eles querem; eles se movem mais rápido do que o pensamento; eles veem tudo sem serem vistos; Eles ouvem tudo sem serem ouvidos nem percebidos. O demônio está sempre à espreita, e davoltas sem parar ao nosso redor, buscando vítimas: (I Pedro 5: 9).

Estas idas e vindas, este círculo que se forma em torno de nós, indicam: 1 ° que o diabo é um vagabundo entregue à instabilidade, porque, ao abandonar Deus com o pecado, perdeu a estabilidade do espírito. Ele, que queria sentar-se no trono do Todo-Poderoso, foi condenado a andar sempre vagando, nunca se sentar, nem mesmo no inferno. Nunca descansará ou dormirá. 2º  Essas expressões também indicam a ira e o desejo insaciável de perder os que o anima. 3 ° Eles pintam suas artimanhas, suas astúcias e seus desvios. 4 ° Príncipe do mundo, ele corre sem cessar seu império. 5 Parece um caçador. 6 ° As voltas que ele dá são o emblema de sua sagacidade e suas explorações. 7 ° Força os homens culpados a completar o círculo de suas iniquidades, para cair no círculo da infeliz eternidade ...

Capítulo XIV – SEM PURGAR NÃO DÁ! [O Purgatório]



“A justiça divina pesa em balanças diferentes os pecados dos homens dissimulados e os dos sinceros.”
(Dante Alighieri)

Jesus na discussão com os fariseus chama hipócritas aos que sabem perceber as coisas mais ordinárias e não se atentam às fundamentais, que não esperam o filho crescer para proporcionar-lhe algum benefício material (p. ex.: uma vacina ou uma conta bancária) ao tempo em que negligenciam o espiritual (p. ex.: os Sacramentos, dos quais o Batismo é a porta de entrada[1]). Tais pessoas farão o mesmo com as verdades de fé definidas pela Igreja, que quanto mais desconhecem mais atacam. Tal é o caso do Purgatório.

Ao tratar este tema há que primeiro pôr à luz um sofisma a ele ligado, o tão falado: “não existe pecado, pecadinho ou pecadão”, pois se assim rezasse a doutrina cristã significaria dizer que Jesus, às portas da morte encontraria tempo para uma nova metáfora ao dizer a Pilatos: “... Tu não terias poder algum sôbre mim se não te fosse dado do alto. Por isso o que me entregou a ti, tem maior pecado[2]. Mas se por outro lado, Cristo também afirmou que “o que recebe um profeta na qualidade de profeta, rece­berá a recompensa de profeta; e o que recebe um justo na qualidade de justo, receberá a recompensa de justo” (Mt X, 41), como querer que a própria Justiça trate igual quem agiu de forma desigual, tanto ao bem quanto ao mal? Se parece coerente que um ladrão de galinha jamais deva pegar a mesma pena que um ladrão de banco, ou da pátria, como querer que Deus, a pura e incorrupta Justiça seja injusto tratando da mesma forma quem pecou distintamente? O sofisma acima leva a que todos os pecados bem como todas as virtudes sejam nivelados, o que atenta contra a justiça e o bom senso. Feitas estas considerações, entendamos o Purgatório.

Como o próprio nome diz, não por acaso, o Purgatório (do latim purgare) é o lugar destinado por Deus para purgar (extirpar, limpar, purificar) uma alma.

Do que, como, por que e para que?

Vimos no capítulo anterior que há duas espécies de pecado, o original e os atu­ais. Ambos fazem com que nossa alma seja manchada (maculada), sendo que o primeiro só se extirpa (purga) pelo Batismo. Os segundos, dependendo da gravidade, ou por uma confissão sincera e contrita feita diretamente a Deus (para os menos graves, chamados veniais), ou somente através da Confissão sacramental (para os mais graves, chamados mortais)[3], que o sacerdote, com a autoridade conferida pela Igreja e “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, retém (absolve)[4]. Ocorre que mesmo perdoado o pecador, apagado seu pecado diante de Deus, a mancha continua na alma carecendo ser limpa. Qual o melhor “produto” para esta limpeza? O sofrimento resignado e paciente, aquele em que sofremos não como masoquistas, mas penitentes, sabendo que o merecemos pelos peca­dos passados, presentes e futuros. Caso não soframos o bastante ou não soframos como deveríamos – isto é Deus quem o decide –, as manchas acompanharão o espírito quando este se separar do cor­po. Como no céu nada de impuro pode entrar, há que ter um lugar onde se possa purificá-lo. E por quê? por uma simples questão de justiça, o que será explicado a seguir.